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Servidores e colaboradores do IEC participam do Exercício Guardião Cibernético 7.0
O Instituto Evandro Chagas (IEC/SVSA/MS) participou do Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC 7.0), realizado entre os dias 15 e 19 de setembro em Brasília (DF) e no Comando Militar do Norte (CMN), principal “hub” ou centro de comando do Exército Brasileiro de Belém (PA). Considerado o maior exercício de defesa cibernética do hemisfério Sul, o evento reuniu mais de 160 instituições civis e militares, além de órgãos governamentais, agências reguladoras, empresas de infraestrutura crítica e representantes do setor privado.
O EGC 7.0 teve como objetivo fortalecer a resiliência cibernética nacional por meio de simulações virtuais e construtivas que testaram respostas a ataques digitais cada vez mais sofisticados. Em Belém, as atividades foram voltadas especialmente para a preparação da cidade como sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), reforçando a proteção de sistemas digitais estratégicos na Amazônia.
Pelo IEC, participaram a chefe do Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (SETIC), Cássia Kahwage; a chefe da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (SEARB), Lívia Casseb; o analista em biossegurança, Fernando Molento, que integrou as atividades em Brasília (DF); e o servidor da Seção de Comunicação e Memória Institucional (SECMI), Fábio Bastos; além dos técnicos terceirizados, Wander Luiz da Silva e Gleidson Luciano do Monte.
Para Fernando Molento, a presença do IEC foi estratégica sobretudo no eixo temático de Biossegurança e Bioproteção, por envolver diretamente a proteção das infraestruturas críticas nacionais definidas pelo Decreto nº 11.200/2022, que inclui os laboratórios de alta contenção (NB3/NBA3). “O IEC atuou como jogador ativo no exercício, contando com minha representação em Brasília e com a equipe técnica posicionada no hub Belém jogando simultaneamente, fortalecendo a integração entre a defesa cibernética e a segurança laboratorial. Essa participação permitiu exercitar, de forma prática, fluxos de resposta a incidentes, a articulação interinstitucional e a proteção de dados e processos científicos estratégicos, reforçando a relevância do Instituto como referência nacional em biossegurança de alta contenção e defesa da saúde pública. Além disso, foi mais uma ação de fortalecimento e preparo frente à COP30”, destacou.

- Exercício buscou fortalecer a resiliência cibernética nacional por meio de simulações virtuais e construtivas (Foto: SD Phablo Ruan)
Segundo a chefe do SETIC, Cássia Kahwage, a participação no evento foi fundamental por possibilitar uma ampla troca de conhecimentos em segurança cibernética. “Em edições anteriores do evento, eles elegeram outros setores prioritários de defesa cibernética, mas agora, pela primeira vez, incluíram as áreas de infraestrutura, como foi o caso da Cosanpa, na área de distribuição de água; e do Instituto, na área da saúde”, afirmou.

- Iniciativa possibilitou uma ampla troca de conhecimentos em segurança cibernética (Foto: SD Phablo Ruan)
Já o técnico Wander Luiz avaliou sua participação como uma experiência única de aprendizado. “Tive a oportunidade de participar do treinamento Guardião Cibernético 7 Hub Belém, iniciando nas áreas de análise e tratativa de incidentes e, posteriormente, compondo o Blue Team de Belém, atuando na sala virtual para análise e mitigação de incidentes em ambientes simulados. Foi uma experiência muito enriquecedora, que permitiu ampliar meus conhecimentos em cibersegurança e compreender melhor o processo de resposta a incidentes”, completou.
