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PARASITOSES INTESTINAIS
IEC realiza ação de vigilância de parasitoses intestinais em escola pública de Soure, no Marajó
O Instituto Evandro Chagas (IEC), instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação vinculada à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS), foi acionado pela Secretaria Municipal de Saúde de Soure, na Ilha do Marajó, para realizar uma ação de vigilância e educação em saúde nas escolas públicas do município, no período de 30 de março a 17 de abril de 2025. O objetivo foi fortalecer o diagnóstico, o tratamento e a prevenção de parasitoses intestinais entre os estudantes da rede pública.
A ação contou com a participação de uma pesquisadora e de técnicos do Laboratório de Parasitoses Intestinais, Esquistossomose e Outros Helmintos da Seção de Parasitologia (LAPIEH/SEPAR), do IEC. Segundo a coordenadora do laboratório, a pesquisadora Joyce Nogueira, o trabalho focou na promoção da saúde entre alunos de 2 a 14 anos, seus responsáveis, professores e demais profissionais das escolas envolvidas, priorizando populações em situação de vulnerabilidade social e epidemiológica. "A abordagem integrada que utilizamos busca fortalecer as ações de vigilância em saúde, o controle de doenças tropicais negligenciadas e a promoção do ambiente escolar como espaço de cuidado e prevenção. A ação está alinha ainda ao direcionador estratégico da OPAS/OMS de fortalecimento dos sistemas de saúde resilientes e integrados, com enfoque na atenção primária e abordagem intersetorial” explica a pesquisadora.
Durante a atividade, foram coletadas cerca de 250 amostras de fezes. O material foi examinado por meio dos métodos Kato-Katz e Hoffman, para a identificação microscópica dos parasitos intestinais presentes. O diagnóstico foi realizado no local da ação, os laudos foram emitidos de forma imediata e os casos positivos foram encaminhados para serem tratados pelas autoridades de saúde locais. “Este esforço reforça o compromisso com uma saúde pública inclusiva, equitativa e baseada em evidências, em benefício das populações amazônicas”, finalizou a pesquisadora.
