IEC participa da 8ª Jornada Científica ANRS/MIE e 29º Seminário Técnico-científico Brasil-França

A diretora do Instituto Evandro Chagas (IEC/SVSA/MS), Lívia Caricio, a chefe da Seção de Arbovirologia do IEC, Lívia Casseb, e o assessor técnico-especializado, Kelvin Souza, participam essa semana da 8ª Jornada Científica ANRS/MIE e 29º Seminário Técnico-científico Brasil-França. O evento acontece de 09 a 11 de outubro, em Brasília, e é promovido pelo Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DATHI/SVSA/MS), pela ANRS - Maladies Infectieuses Émergentes (Agência Nacional de Pesquisa sobre VIH/AIDS, Hepatites Virais, Tuberculose e Doenças Infecciosas Emergentes) e Embaixada da França no Brasil.

Na foto, da esquerda pra direita: Kelvin Souza, Assessor Técnico Especializado Comunicação Social, Lívia Carício, diretora do IEC, Lívia Casseb, chefe da Seção de Arbovirologia do IEC.

O acontecimento celebra os 33 anos da cooperação franco-brasileira na área da saúde, com foco no controle da transmissão e tratamento do HIV/AIDS. Hoje, a cooperação Brasil-França abrange ainda iniciativas em relação à tuberculose, hepatites virais, ISTs e doenças em vias de eliminação.

No discurso de abertura, o diretor da ANRS - Maladies Infectieuses Émergentes, Yazdan Yazdanpanah, mencionou como a cooperação com o Brasil tem crescido ao longo dos anos e se ampliou para outras doenças e países e para a região de fronteira com a Guiana Francesa.

Sophie Jacquel, conselheira adjunta de cooperação e ação cultural da Embaixada da França no Brasil, abordou o compromisso histórico do governo francês com o investimento em pesquisas e medicamentos para tratamento dessas doenças.

A oficial técnica em Malária e Doenças infecciosas Negligenciadas da OPAS/OMS, Sheila Rodovalho, destacou os sucessos alcançados pela cooperação e o seu crescimento na proposta da eliminação de doenças socialmente determinadas e afetadas pelas mudanças climáticas.

Diretora do IEC, Lívia Caricio, mencionou os atuais esforços do Ministério da Saúde para promover políticas de saúde pública regionalizadas no Brasil.

Evento celebra os 33 anos da cooperação franco-brasileira na área da saúde, com foco no controle da transmissão e tratamento do HIV/AIDS.

Participação do IEC - A participação do Instituto Evandro Chagas no evento se deve ao movimento da ANRS - Maladies Infectieuses Émergentes e Embaixada da França no Brasil de ampliar a cooperação Brasil-França para outras doenças e áreas do conhecimento. O diretor do Departamento de Estratégia e Parcerias da ANRS - Maladies infectieuses émergentes, Eric D’Ortenzio, parabenizou o IEC pela participação no evento e declarou que a parceria com o Instituto é a pedra fundamental na ampliação da cooperação para os estudos de arbovírus.

Lívia Casseb demonstrou a diversidade e o histórico de 70 anos dos estudos do IEC com arbovírus e outras zoonoses.

Em sua apresentação, a pesquisadora, Lívia Casseb, demonstrou a diversidade e o histórico de 70 anos dos estudos do IEC com arbovírus e outras zoonoses e destacou as peculiaridades sociais, culturais e ambientais da região Amazônica. A pesquisadora adiantou que nos dias 14 e 15 de março de 2024, o IEC promoverá em Belém, juntamente com a ANRS e a Embaixada da França no Brasil, o “Workshop técnico-científico de cooperação Brasil-França para estudos com arbovírus”.

Já a diretora do IEC, Lívia Caricio, mencionou os atuais esforços do Ministério da Saúde para promover políticas de saúde pública regionalizadas no Brasil. Ela também colocou à disposição a capacidade técnica do Instituto para o desenvolvimento de estudos em cooperação internacional como já é tradição na instituição.

A ANRS - Maladies Infectieuses Émergentes é uma agência autônoma do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) que lidera, avalia, coordena e financia pesquisas sobre HIV/AIDS, hepatites virais, infecções sexualmente transmissíveis, tuberculose e doenças infecciosas emergentes e reemergentes. A agência prepara a resposta aos desafios científicos colocados pelas doenças emergentes e pela sua implantação em tempos de crise.