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Comunicação e saúde pública em pauta no IEC
A palestra “Comunicação aplicada à Saúde”, ministrada pela médica e pesquisadora da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (SEARB/IEC), Socorro Azevedo, é uma iniciativa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/IEC) do Instituto Evandro Chagas (IEC). O evento ocorreu no dia 14 de abril, no auditório da SEARB, reunindo 65 bolsistas participantes do Programa.
Durante a apresentação, a médica abordou diversos aspectos da comunicação de forma global, incluindo a comunicação verbal, não verbal, social e no contexto da saúde, abordando a divulgação científica que deve ser voltada para públicos diversos (cientistas, discentes e população em geral), além de contextualizar como as plataformas digitais podem ser utilizadas para divulgação de conhecimento. Os participantes também conheceram ferramentas, inclusive de inteligência artificial (IA), que podem auxiliar na construção e produção de artigos científicos, projetos de pesquisa, busca de referências bibliográficas, produção de conteúdos de divulgação do conhecimento em plataformas digitais, bem como discutiram sobre o desafio e importância de adaptar a linguagem científica para torná-la simples, clara e acessível ao público em geral.

- Participantes debateram sobre o desafio e importância de adaptar a linguagem científica para torná-la simples, clara e acessível ao público em geral.
“Falamos dos elementos envolvidos na comunicação, da empatia, da transformação da linguagem técnica em algo compreensível e útil para a população. É essencial que cientistas e profissionais de saúde reconheçam seu papel como comunicadores”, destacou a pesquisadora. Socorro também citou exemplos de como a comunicação pode impactar diretamente a saúde pública. Um dos casos mencionados foi o do médico Drauzio Varella, que utiliza a mídia para disseminar informações confiáveis de forma acessível, influenciando positivamente a rotina de cuidados de muitas pessoas. Em contraponto, relembrou os efeitos da desinformação durante a pandemia de COVID-19, evidenciando os riscos de uma comunicação baseada em sensacionalismo. Segundo a pesquisadora, comunicar ciência de forma clara e ética é uma responsabilidade de todos os profissionais da saúde.