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Magnífica Máquina Maldita se apresenta no Teatro Cacilda Becker
Magnífica Máquina Maldita. / Thiago Facina
A Funarte recebe em um dos seus espaços culturais, o Teatro Cacilda Becker, no Catete – Rio de Janeiro (RJ), a banda carioca Magnífica Máquina Maldita, para um show de sessão única, no dia 6 de dezembro, sábado. O grupo carioca traz um repertório autoral, com sua mistura característica de estilos como rock, baião, samba, e música eletrônica, interpretado ao vivo. “É uma experiência sonora que une tradição e vanguarda, brasilidade e experimentação” resume o coletivo. O projeto conta com apoio do Programa Funarte Aberta. Os ingressos têm preços populares.
Composta por oito artistas, com um trio de sopros e eletrônica, a banda apresenta faixas de seu álbum de estreia, tais como Carranca, Profecia e Pra aquele que espera o bloco passar, além de canções inéditas. A apresentação conta com as participações especiais do cantor e compositor Filipe Sousa, a cantora Maria Accioly e a bailarina Flora Bulcão – que encarna a personagem-título da obra Carranca. Neste, que é o último show do ano da banda, ela traz um conjunto de obras mais longo, incluindo músicas nunca executadas nos palcos, e trechos sonoros – interlúdios –, que combinam texto e improvisos, com sons de “sampler” – sampleador, equipamento que armazena sons.
A banda - A formação atual da Magnífica Máquina Maldita conta com voz, teclados, cavaco, guitarra, baixo, bateria, eletrônica ao vivo e um naipe de sopros. Seus(suas) componentes são estudantes universitários e ex-alunos(as) do Instituto Villa-Lobos, da UNIRIO. O octeto conta com equipe técnica própria. Incluindo esta; o coletivo reúne pessoas de diferentes origens; classes sociais; orientações e identidades de gênero; etnias; e formações de estudo. “Isso também contribui para a mescla de estilos que marca o repertório; e reflete uma diversidade sonora, típica da música brasileira contemporânea”, destaca a banda.
Diferencial - “O grupo tem como diferencial a originalidade do repertório, marcada por fusões entre raízes tradicionais e experimentação – uma música que vive, como diz o compositor e instrumentista Eduardo Seabra, “entre a vanguarda e a velha guarda": na mesma canção, dialogam pandeiros e guitarras, trompetes e sampleadores, em canções autorais, do rock ao frevo, da música eletroacústica ao ijexá. As letras abordam narrativas poéticas, questionamentos filosóficos e temas atuais – como preservação do meio ambiente, defesa da democracia, tolerância religiosa e cultura popular. São muitas vezes inspiradas em formas da poesia popular como o cordel e a embolada.
Trajetória - Inicialmente uma extensão do trabalho do carioca Eduardo Seabra, a Magnífica Máquina Maldita lançou seu primeiro disco em 2022. Ele se destacou por suas letras e temáticas e por sonoridades, marcadas pela fusão de elementos eletrônicos – “samplers”, sequenciadores, baterias eletrônicas e guitarras de rock –, com itens típicos da cultura popular – como cavaco, alfaias de maracatu e metais de frevo. O projeto foi divulgado em veículos de mídia, como Tenho Mais Discos Que Amigos!, Correio da Manhã, Rádio Roquette Pinto e Rádio Nacional. Seu primeiro álbum foi considerado um dos dez melhores daquele ano, pelo blog Noiseless Music. A banda se reestruturou sob a forma de octeto, para 2024, ano em que lotou a Audio Rebel, na Capital Fluminense. Em 2025, se apresentou no Centro Cultural Justiça Federal (TRF2), no Teatro Municipal Domingos Oliveira (Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro) e no planetário da cidade (Prefeitura do Rio). Atualmente, em meio à gravação de novo álbum, a banda estreia músicas inéditas a cada show.
Serviço
Magnífica Máquina Maldita ao vivo
6 de dezembro, sábado, às 19h
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: R$ 50; meia-entrada: R$ 25 | Vendas pelo Sympla e bilheteria local
Teatro Cacilda Becker
Rua do Catete, 338 - Catete, Rio de Janeiro (RJ) – Próximo à estação do Metrô Largo do Machado
Mais informações: Instagram - @magnificamaquinamaldita