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Funarte reverencia legado de Guilherme Reis
Guilherme Reis / Agência Brasília
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) reverencia o legado de Guilherme Reis (1954-2025), ator, diretor, roteirista e gestor cultural, idealizador e curador do Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, que este ano completou 30 anos de atividades consagrando-se como o maior festival de artes cênicas do Centro-Oeste e um dos mais relevantes do país, patrimônio do teatro brasileiro.
Nascido em Goiânia (GO), Guilherme vivia em Brasília desde a década de 1960, onde tornou-se artista, atuando no teatro e no cinema. Participou de inúmeras montagens como “Os Saltimbancos”, “A Vida É Sonho”, “Pequenos Burgueses e Um Grito Parado no Ar”, e dirigiu espetáculos como “A Revolução dos Bichos” (1980) e “Reta do fim do fim", que recebeu o Prêmio Villanueva de Melhor Espetáculo Estrangeiro de 1997 em Cuba, e também o musical “Dentro da Caixinha (2016)”.
Sua inegável contribuição às artes também alcança a gestão, tendo um papel inovador e notável na formulação e aplicação das leis de cultura. Além do Cena Contemporânea, Guilherme Reis realizou o Festival Planeta Circo e diversas outras ações culturais em Brasília. Entre 2015 e 2018, foi secretário de Cultura do Distrito Federal, criando em sua gestão a Lei Orgânica da Cultura do DF e coordenando reformas de importantes espaços culturais da cidade, como o Espaço Cultural Renato Russo e o Centro de Dança do DF.
A Funarte se solidariza com familiares, amigos, colegas e toda a classe artística, testemunha de sua vida dedicada ao fazer artístico e sua difusão em todo o país. Celebramos o seu legado e sua incontornável contribuição ao teatro, às artes e à gestão cultural no Brasil.