Programação de 25/07 a 31/07
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Programação
Funarte MG / espetáculo “O Sexo do Vento” - foto: Juliana Hilal
RIO DE JANEIRO
ARTES INTEGRADAS/GESTÃO CULTURAL
Teatro – Performance – Música – Artes integradas
‘Projeto Retomada – Teatros Negros’
Curso de formação
Participação gratuita – inscrições encerradas
Atividades abertas ao público
10 de junho a 31 de julho de 2025
Horários: terças, quartas e quintas-feiras, das 9h às 13h15
A atividade é direcionada a artistas negros(as) da cena fluminense, nas áreas de teatro, performance, canto, artes integradas, corpo, oralidade e gestão cultural. As inscrições estão encerradas, mas há atividades abertas ao público. A ação reúne oficinas teóricas e práticas, que incorporam conceitos relacionados à diáspora africana. Inclui teatro; canto e aprimoramento da voz; trabalhos de corpo; “história dos teatros negros”; gestão de carreira e direção de arte. “Entre os professores estão nomes reconhecidos da cena artística e na acadêmica negra nacional e internacional, como Leda Maria Martins, Aza Njeri, Carmen Luz, Eliane Dias, Gustavo Melo, Hilton Cobra, Rafa Correya, Rubens Oliveira, Sidney Santiago Kuanza, Valéria Monã, entre outros”, informa a produção.
Público-alvo: profissionais da cultura negros(as)
Classificação indicativa: Livre
Direção Geral: Sol Miranda | supervisão: Hilton Cobra | Metodologia: Gizelly de Paula | Gestão de produção: Isabela Santilli | Produção: Angelo Fernandes| Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa | Realização: Firjan SESI
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338, Catete, Rio de Janeiro – Próximo ao Metrô Largo do Machado
ARTES INTEGRADAS
Teatro – Dança – Música
Apresentação
“Medeia Carimbó”
25 de julho a 17 de agosto, de sexta-feira a domingo
Horário: 19h30
O espetáculo teatral com dança e música revisita a tragédia grega Medeia, a partir do humor. O enredo traz uma atriz paraense, que não consegue forças para abrir um pote de comida e se alimentar antes de um ensaio. Esse problema aparentemente banal, é suficiente para que essa mulher mergulhe na própria dor e perceba os paralelos entre sua história e a tragédia da personagem que vive no teatro, Medeia: ambas estão isoladas, raivosas e distantes de suas terras. Por meio de um coro de vizinhas – semelhante aos das tragédias clássicas – que espiona a cozinha da atriz, o público acompanha a busca da personagem por uma saída bem-humorada, musical e dançante – diferente da história original.
Classificação Indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 30 | Meia-entrada: R$ | Vendas pelo site sympla.com.br e na bilheteria
Duração: 1 hora
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338, Catete, Rio de Janeiro – Próximo ao Metrô Largo do Machado
Direção artística: Cátia Costa | Idealização, dramaturgia e direção de produção: Ana Schaefer | Elenco: Ana Rosa, Ana Schaefer, Bárbara Vento, Lívia Prado, Luiza Manhães e Mônica Poty | Figurino, cenografia e iluminação: Lara Aline | Composição musical e direção musical: Aline Castro | Interlocução artística: Natasha Corbelino | Contação de história: Ana Rosa | Relatos adaptados: Bárbara Vento | Letras das músicas: Ana Schaefer, Bárbara Vento e Aline Castro | Assistente de direção: Lívia Prado | Produção Executiva e social mídia: Ana Cláudia Rezende | Identidade visual: Gio Vaz | Registros fotográficos: Guará Siqueira | Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues
Dança – Teatro – Circo – Música
Oficinas
Projeto “Te Espero lá no Cacilda”
Teatro e circo, dança contemporânea e percepção do movimento
Toda segunda-feira
Para pessoas com e sem deficiências, físicas ou intelectuais, as oficinas de dança e teatro incluem técnicas de música e circo. Está previsto no projeto, ainda, um espetáculo no teatro, no final do ano, com os participantes apresentando o resultado das pesquisas artísticas desenvolvidas.
Oficina de Teatro e Circo
Horário: das 13h30 às 15h
Coordenação: Rubens Gripp | Ministração: Angélica Gomes | Colaboração: estagiários da Angel Vianna Escola e Faculdade
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Com a Pulsar Cia. de Dança
Horário: das 15h30 às 17h.
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Coordenação Musical: Thelma Alvarez
Ministrantes parceiros: bailarinos Lilian Lima e Sergio Menezes.
Número de vagas: 15 em cada curso
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Oficina de Teatro e Circo
Coordenado por Rubens Gripp, fundador da oficina e do grupo Teatro Novo, o workshop é realizado pela professora Angélica Gomes. A proposta é desenvolver e apresentar o trabalho de um coletivo de teatro de atores/atrizes e produtores(as) de cultura com deficiências que, em sua maioria, ou tem síndrome de Down ou autismo, e/ou são cadeirantes. “É uma oficina que busca o desenvolvimento artístico e de criação, por meio das singularidades de cada um. O projeto também sensibiliza o público sobre o potencial de criação das pessoas com deficiência e o que podem desenvolver no teatro. Isso gera uma mudança de olhar sobre os atores e produtores com deficiência e o fazer artístico: quebra ideias preconceituosas de que “pouco eles poderiam fazer” ou de que “nada haveria de se aprender com eles” diz a sinopse.
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Coordenada pela bailarina, coreógrafa Maria Teresa Taquechel y Saiz, diretora da Pulsar Cia. de Dança – que também atua como oficineira – o trabalho articula conteúdos sobre a percepção do movimento e da dança contemporânea com estímulo à pesquisa corporal e ao desenvolvimento dos processos criativos. O foco é “ampliar a consciência sobre as relações internas do corpo; o meio em que está inserido; e a expressão de cada pessoa”. Busca-se, ainda, “enriquecer o repertório corporal de cada participante e promover a troca/conexão com o espaço e as pessoas ao redor”. Concebido pela Pulsar Cia. de Dança, o projeto tem como coordenadora musical Thelma Alvares, professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também oficineira, ela desenvolve uma pesquisa musical com os(as) participantes, em que se integram dança e música.
Os(as) ministrantes
Pesquisadora do movimento, Maria Teresa Taquechel y Saiz é mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e formada em Dança Contemporânea pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, da qual é membro associado e onde lecionou e coordenou a Pós-graduação em Corpo, Educação e Diferenças. Tem formação em Recuperação Motora e Terapia Através da Dança e no Método Feldenkrais. É diretora, coreógrafa e bailarina da Pulsar Companhia de Dança, desde sua fundação, em 2000 – em nome da qual recebeu o prêmio Ordem do Mérito Cultural 2004. A professora tem como foco: dança contemporânea, acessibilidade, conscientização através do movimento e criação coletiva.
Angélica Gomes é atriz, palhaça, trapezista, bailarina brincante e educadora, o grupo Teatro de Anônimo desde sua fundação. É formada pela Escola Nacional de Circo (Funarte) onde se especializou em números aéreos e pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna É licenciada em dança pela Faculdade de Dança Angel Vianna (2011). Com vasta experiência teatral e circense, em 2023, Maria Angélica idealizou e protagonizou o espetáculo infantil Dando Ouvidos, entre outros. Sua carreira é marcada pelo compromisso com a arte e a educação. Ministra oficinas de circo e teatro para crianças e famílias, como a Circo em Família (2020), que buscou uma experiência criativa e divertida nas residências.
Thelma Alvares – Professora titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), no curso de Licenciatura em Música e no Bacharelado em Musicoterapia, dedica-se, por meio da educação musical e da promoção da diversidade e da arte, a derrubar preconceitos e a construir novas percepções e oportunidades para a inserção social de grupos desfavorecidos. Fez estágio de pós-doutorado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz. Bacharel em Musicoterapia – Conservatório Brasileiro de Música (CBM) – e doutora em Educação Musical/Musicoterapia (Universidade de Miami), escreveu livros interdisciplinares sobre estes temas. Entre suas várias especializações, está Saúde Mental (UFRJ). É mestra em Terapias Expressivas (Lesley College). Foi coordenadora do Curso de Especialização em Terapia das Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Lilian Lima - Bailarina, professora e pesquisadora em dança, é licenciada na área pela Angel Vianna. Estudou no Centro de Formação Artística de Rio das Ostras (RJ). Foi bailarina na Cia. de Dança Baía Formosa, na Catarse Cia. de Dança e Arte, na Cia. Gente e no Grupo Performance. Trabalhou como professora de dança em escolas e empresas de artes. Desde 2020, promove o projeto Corpo Livre, que disponibiliza aulas de Consciência Corporal. Realiza um trabalho voluntário de aulas dessa disciplina no Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB), desde 2023. É uma das idealizadoras do Coletivo de arte, pesquisa, educação e saúde Rememoriar.
Sergio Menezes - Professor, bailarino, coreógrafo e produtor de danças urbanas desde 2013, foi intérprete-criador da Cia. DançaRio. Já foi dançarino e coreógrafo em trabalhos para empresas de marcas conhecidas. É membro da Comissão Artística de Dança Show no Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ). É considerado pioneiro na profissionalização da K-performance no Brasil. Produziu e idealizou vários eventos reconhecidos de K-pop e cultura Coreana. Foi jurado em vários festivais ligados a esse gênero. É graduado em Marketing e pós-graduado em Neurociência do Desenvolvimento, com MBA em Comunicação e Marketing.
Parcerias: Programa de Estágios do Curso de Licenciatura em Dança da Angel Vianna Escola e Faculdade
Projeto Musidança – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB – UFRJ).
Inscrições gratuitas: realizadas em entrevistas, marcada pelo Whatsapp (21) 999735534
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do catete, 338 - Catete (RJ)TEATRO
Projeto “Grupo Cerco 15 anos – Circulação e Intercâmbios Brasil”
Espetáculo
"Arena Selvagem"
30 e 31 de julho, quarta e quinta – feira, às 19h30
Premiado coletivo teatral do Rio Grande do Sul, o Grupo Cerco estreia a montagem na Capital Fluminense, em uma turnê por várias cidades. “O que é ser selvagem? Na obra, o público é convidado a entrar em uma arena, onde as pessoas encontram-se com seus aspectos animais É uma investigação do comportamento humano, sob a lente da animalidade e sua natureza instintiva”, instiga a sinopse. Com apoio do Programa Funarte Aberta, o projeto inclui a oficina Dinâmica dos animais na linguagem cênica, com Inês Marocco e Manoela Wunderlich. Ela aborda um dos recursos usados em Arena Selvagem, a partir da técnica de Jacques Lecoq. As cenas da peça traçam um paralelo entre a cidade e a selva. Relaciona-o aos contrastes entre opressão e liberdade, instinto e sobrevivência.
Prêmios: Cenym de melhores espetáculo, direção, grupo de teatro, elenco e adereços; o Prêmio Braskem Em Cena – Melhor Espetáculo (júris oficial e popular); e o Açorianos – Melhor Direção – além de indicações a outras premiações.
Classificação indicativa: 16 anos
Retirada de ingressos gratuitos pelo site Sympla | no link Arena Selvagem no Rio de Janeiro, aqui
Duração: 75 minutos
Acessibilidade: Intérprete de Libras na sessão do dia 31 de julho, quinta-feira
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338, Catete – Rio de Janeiro (RJ)
Espaço Cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Oficina
“Dinâmica dos animais na linguagem cênica”
29 de julho, terça-feira, das 14h às 18h
Participação gratuita
Com Inês Marocco e Manoela Wunderlich.
Inscrições limitadas no formulário, neste link
Endereço: Rua Joaquim Silva, 56, sala 301 – Lapa – Rio de Janeiro (RJ)
O workshop aborda um dos recursos utilizados na construção de Arena Selvagem, a partir da técnica de Jacques Lecoq (1921-1999) – cuja base é a expressão corporal do(a) artista. A atividade também traz ao público do espetáculo a oportunidade de vivenciar parte do seu processo de criação. As inscrições são limitadas, com acesso por formulário, neste link: (mais informações abaixo).
O projeto Grupo Cerco 15 anos – Circulação e Intercâmbios Brasil
Financiamento: SEDAC PNAB RS Edital Artes cênicas 26-33/2024 – Pró-cultura | Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Cultura | Apoio: Programa Funarte Aberta
O projeto começou sua circulação por Minas Gerais, seguindo para o Rio de Janeiro e depois São Paulo. Inclui, ainda, o espetáculo infantil Puli-Pulá, além de oficinas do grupo, realizadas em cada cidade. Em outubro haverá, na Capital Gaúcha, um ciclo de oficinas abertas à comunidade, ministradas por artistas de companhias visitadas pelo Cerco, tais como o Grupo Galpão (Belo Horizonte) Lume Teatro (Campinas), e Grupo Moitará (Rio de Janeiro).
Criação coletiva: Grupo Cerco – Livremente inspirado em textos de Carlos Carvalho, Franz Kafka, Carlos Drummond de Andrade e do grupo | Dramaturgia: Celso Zanini, Elisa Heidrich e Marina Kerber | Direção: Inês Marocco | Assistência de direção: Kalisy Cabeda e Manoela Wunderlich | Elenco: Anildo Böes, Ilubomsè, Elisa Heidrich, Kalisy Cabeda, Manoela Wunderlich, Marina Kerber, Martina Fröhlich e Philipe Philippsen | Trilha sonora original: Celso Zanini, Martina Fröhlich e Philipe Philippsen | Iluminação: Bruna Casali | Figurino: Daniel Lion | Confecção de máscaras: Diego Steffani | Cenografia: Rodrigo Shalako | Programação visual: Marina Kerber | Assessoria de imprensa: Bebê Baumgarten | Tradução para LIBRAS: Ângela Russo | Produção e Gestão: Liga Produção Cultural/Dux | Produção executiva: Fernanda do Carmo | No Rio de Janeiro: | Produção local: Marcia Nunes e Flavia Menezes | Produção de estrada: Francisco Dittrich | Assessoria de imprensa local: Catharina Rocha e Paula Catunda | Interpretação para Libras: Para Todos
Espetáculo
‘Incidente – tudo pode acontecer’
31 de julho a 17 de agosto, quinta-feira a domingo
Horários: de quinta a sábado, às 19h | Domingo, às 18h
Ingressos a preços populares
A peça aborda a desumanização no cotidiano áspero e repetitivo das grandes cidades, em meio à crescente automatização da vida. Celebra os 20 anos do Grupo ALERTA – Pesquisa Dramática. Narra a história de uma mulher, Joany. Seu dia a dia é atravessado por fatos que se repetem, na rua, no trabalho e em todo lugar, como em um desenrolar em espiral, cada vez mais sufocante. “São recortes de drama, tragédia e momentos curiosos, com temas como: caos urbano, violência, racismo, crise climática, notícias falsas e o controle da vida pela internet”, resume o autor e diretor, Afonso Henrique Soares, fundador do coletivo. A linguagem tem uma mistura de dança e teatro. “Com ênfase na fisicalidade*, a peça envolve, ainda um intenso jogo de luz, sons e músicas”, comenta o artista.
*Em circo, teatro e dança, o conceito de “fisicalidade” se refere à valorização e utilização da presença e do corpo do artista, à expressão corporal e à relação entre corpo e movimento.
Benfeitoria com ingressos gratuitos: interessados(as) em colaborar com benfeitoria para a produção recebem um ou mais ingressos gratuitos – informações neste link.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 30 | Meia-entrada: R$ 15 | Vendas pelo site Sympla, neste link, ou na bilheteria
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro – Rio de Janeiro (RJ) – Próximo ao Metrô Cinelândia
Texto, direção geral, cenário, concepção sonora e seleção de trilha: Afonso Henrique Soares | Direção de movimento e coreografias: Fernanda Nicolini | Elenco: Soraia Arnoni; Cristina Froment; Claudio Bastos; Rafael Schmitt; Cecília Terrana e Afonso Henrique Soares | Participações especiais em áudio: Deborah Bapt; Janaína Russeff e Aline Alesièe | Figurinos: Fernanda Nicolini | Iluminação e operação de luz: Mônica Ann Diniz | Costureiro: Carlos Aleixo | Suporte técnico sonoro e operação de som: Waleska Arêas | Assessoria de imprensa: Luciana Guerra Malta | Fotografias e filmagens: Vanessa Ataliba | Produção executiva: Cristina Froment
Espetáculo
“Relatos de Professores”
2 a 31 de julho, quartas e quintas-feiras
Horários: 19h
O enredo traz quatro professores, recolhidos em um manicômio, que vão à sala de psiquiatria, na qual passarão por uma sessão de análise investigativa. “Nela serão tiradas conclusões sobre fatos narrados pelos educadores, provocando no público uma tensão entre a comédia e o drama”, diz a sinopse.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 40 | Meia-entrada R$ 20 | Vendas no site sympla.com.br e na bilheteria
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) – Em frente à Estação Carioca do Metrô
Texto: Adriano Moura | Direção: José Sisneiro & Edilson Souza | Elenco: Edilson Souza, Jon Sandes, Caren Vieira, Felipe Coutinho e Ricardo Ribeiro | Desenho de Luz: José Sisneiro | Cenografia: José Sisneiro e Rafael Sánchez | Figurinos: Rafael Sánchez | Artes Graficas: Carlos Eduardo Gonçalves | Produção e realização: Grupo Realce
Espetáculo
“Solidão de Caio F.”
De 5 a 27 de julho, de sexta-feira a domingo
Horários: sextas-feiras e sábados, às 19h | domingos às 18h
Depois de duas temporadas, com elogios de crítica e de público, celebrando a obra do escritor, jornalista, e dramaturgo gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996), a peça leva a uma reflexão sobre a busca pelo amor verdadeiro nas grandes cidades, a solidão e a morte. A ideia é levar ao palco a atmosfera poética do “sentir-se só”, presente nos muitos contos, romances, novelas literárias e roteiros teatrais do homenageado”. O espetáculo une dois contos do artista sobre o tema: O Sanga e Dama da Noite, além de cartas escritas entre 1987 e 1990. Na trama, o escritor, desdobra-se em dois personagens, em um mesmo ambiente, que não se encontram, por pertencerem a contos diferentes. “Este monólogo-tributo foi escrito durante a pandemia de covid [2020 - 2023], quando a palavra do escritor parecia ‘gritar’’, diz o release.
O ator Hilton Vasconcellos tem formação a partir de estudos com Renato Borghi e Grupo Os Satyros, em São Paulo, e Camila Amado, no Rio de Janeiro. Cursou oficinas teatrais com Ana Kfouri e Miwa Yanagizawa; e uma residência artística com a Companhia dos Atores, na Capital Fluminense. Atuou em Antígona – Grupo Satyros, direção Rodolfo Garcia Vasquez (2001) –; Homens de Caio F., com direção de Delson Antunes (RJ – 2012/2013), entre outros trabalhos, tais como a participação no IX Festival de Monólogos – Teatro e Dança/Solos Brasileiros (2019), em Fortaleza (CE), em Dama da Noite; a montagem O Segredo de Areia, direção de Delson Antunes (2022); e o curta-metragem Grindr, direção de Alexandre Mello e supervisão dramatúrgica de Júlia Spadaccini (2023).
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 60 | Meia-entrada: R$ 30 | Vendas no site www.sympla.com.br e na bilheteria (horário de funcionamento: de quarta-feira a domingo, das 14h às 19h)
Duração: 55 minutos
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco, 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) – Em frente à Estação Carioca do Metrô
Lotação: 204 lugares
Texto: Hilton Vasconcellos, a partir da obra de Caio Fernando Abreu | Direção, iluminação e trilha sonora: Alexandre Mello | Assistência de direção: Tiago Abreu | Preparação corporal e coreografia: Filipe Peccini | Atores: Hilton Vasconcellos e Rick Yates | Produção: Ateliê Alexandre Mello | Figurinos: Ticiana Passos | Cenário: Pedro César Lima | Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação) | Fotógrafo: Felipe O’Neill | Programação Visual: Patrícia Heuser | Cenotécnico: Renato Darin | Eletricista: Boyjorge | Apoio: Programa Funarte Aberta e Usina D’Arte Produções Artísticas
SÃO PAULO
ARTES VISUAIS
Exposição “Banzo: Notas sobre a saudade”
De 12 de julho a 10 de agosto de 2025
Visitação de quarta à domingo das 14h às 19h
As obras transitam entre a memória, o presente e lembranças não vividas, nas quais o artista revisita arquivos pessoais e coletivos, sons e imagens que evocam o sentimento de perda e o desejo de retorno. A exposição investiga ainda o banzo como uma experiência ancestral e contemporânea, traduzindo em arte uma emoção coletiva herdada de um passado escravocrata, ainda presente na estrutura social brasileira.
Galeria Mário Schenberg - Complexo Cultural Funarte SP
Entrada Franca
Classificação Livre
TEATRO
Espetáculo “Penúltimo Sinal”
De 19 de julho a 03 de agosto de 2025
Sábados e domingos às 16h
O espetáculo “O Penúltimo Sinal” aborda, através do humor e da fantasia, a importância da educação e a força do trabalho coletivo como ação política. Inspirada na vivência de professores da rede pública de São Paulo e no Movimento Estudantil Secundarista, é protagonizada por jovens do ensino médio que se mobilizam em defesa do direito à educação a partir de reflexões sobre os rumos da educação no país.
Sala Renée Gumiel – Complexo Cultural Funarte
Ingressos na bilheteria local: R$ 40,00 (inteira) / R$20,00 (meia)
[As sessões do dia 19 e 20/07 serão gratuitas]
Classificação: Livre
Espetáculo “Relatos de Viagem”
27 de julho - domingo
19h
Pratos exóticos, lugares inusitados e situações das mais diversas compõem a dramaturgia — ora ensaiada, ora improvisada — do espetáculo. Com direção de Tininha Araújo e figurino de Hermes Inocêncio, Van Furlanetti narra, de forma cômica, o melhor de suas experiências em 47 países e 14 estados brasileiros, em um mix de stand-up comedy e esquetes teatrais.
Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Espaço Cultural Funarte - Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) / R$ 40,00 (meia) - Sympla ou bilheteria local
Classificação 12 anos
CIRCO
“Pingo - Circo para bebês”
25 e 26 de julho de 2025
Sexta e sábado das 14h às 14h45
O espetáculo ilustra o desenvolvimento da criança desde o ventre materno, por meio de uma combinação de malabarismo, equilibrismo, pantomima, teatro de sombras e formas animadas.
Sala Carlos Miranda - Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos
Entrada Gratuita
Classificação Livre
BELO HORIZONTE
ARTES VISUAIS
Exposição “Paisagens Mineradas: marcas no corpo-território”
De 5 de julho a 8 de agosto
A itinerância, que já impactou mais de 30 mil pessoas, traz a BH as artistas Beá Meira, Coletivo ASA - Associação de Senhoras Artesãs de Ouro Preto, Isis Medeiros, Julia Pontés, Murapyjawa Assurini (representando o Coletivo Kujÿ Ete Marytykwa'awa), Keyla Sobral, Lis Haddad, Luana Vitra, Mari de Sá, Shirley Krenak, Silvia Noronha e a curadora, que também apresenta uma obra, Isadora Canela. Visando a acessibilidade do público, a mostra conta com equipe educativa e audioguia.
A coordenadora da exposição, Marina Kilikian, comenta que “trazer essa exposição para Belo Horizonte é um ato simbólico tanto quanto foi em Ouro Preto. Passamos da antiga capital de Minas, formada pela mineração, para a nova capital, que tem um ideal moderno, de ‘progresso’, mas ainda sofre com a mineração em seu molde mais arcaico, que vem tentando destruir a Serra do Curral”. “A mostra convida os moradores de BH a repensarem o futuro da cidade e do estado”, completa.
Entre pinturas, gravuras, videoarte, instalações e fotografias, “Paisagens Mineradas” traz à luz a memória dos que perderam a vida e dialoga com um amanhã possível: as obras retratam devastação, mas também a capacidade de regeneração. O texto de apresentação da mostra diz que a mesma é “um convite à imaginação de um solo fértil. Nessa lama vermelho-sangue, semeamos a vida.”
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68. Centro. Belo Horizonte. MG.
Entrada gratuita
ARTES INTEGRADAS
5ª Parada @bsurda
Data: 23 a 25 de julho e 27 de julho
Oficinas: 23 a 25/07, de 17h às 20h
Festa: 27 de julho, de 14h às 21h
A programação contará com a presença de mais de 30 artistas e mais de 10 projetos em ações que representam a força da diversidade. “O evento é uma celebração da existência de pessoas orgulhosas, livres, criativas e cheias de esperança. Serão oficinas de drag e vogue, gravação de um Podcast e uma grande festa; o começo das comemorações dos 16 anos da maior festa LGBTQIA+ de Minas Gerais", informa a organização do Festival.
Confira programação completa pelo instagram no perfil @bsurda
TEATRO
Espetáculo “O Sexo do Vento”, de Dude São Thiago
25 e 26 de julho de 2025 - sexta e sábado
20h
O título foi inspirado pela música “Invento”, do gaúcho Vitor Ramil, que fala da potência de movimento trazida pelos ventos e está presente no repertório. Dude conta que “é uma provocação para a ambiguidade do mundo – afinal, qual seria o sexo do vento?”. Para compor a narrativa do espetáculo, Dude costura canções como O que será (à flor da pele), de Chico Buarque; Cais e Conversando no Bar, de Milton Nascimento; O Charme do Mundo e Grávida, de Marina Lima; Magrelinha, de Luiz Melodia, dentre muitas outras. Destaque também para Cabaré, de João Bosco e Aldir Blanc, que ganhou um videoclipe com direção de Emerson de Lucca Brandt, disponível no canal YouTube de Dude.
Com uma encenação concebida a partir de quatro cenas - Denúncia, Fe(me)nino, Milagre e Invenção, a proposta do espetáculo é contar “a história de como contamos nossas histórias”, afirma o artista, que estará no palco acompanhado por uma banda formada pelos músicos Iuri Salvagnini (piano), Billy Magno (sopros) e Adriano Busko (percussão).
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68. Centro
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 60,00 (R$ 30,00, meia entrada) via Sympla