Programação de 21/11 a 27/11
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Programação
Foto: 13º Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH / Denise dos Santos
BELO HORIZONTE
ARTES INTEGRADAS
13ª edição do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte – FAN BH - ROTAS
Data: 17 a 21 de novembro
De mãos dadas com a cidade desde 1995, o FAN BH celebra 30 anos em sua 13ª edição com o pensamento “Tempo Espiralar e a Cidade em Movimento”. A proposta conceitual do FAN BH 2025 que se estende até 2026 conjuga três conceitos/pilares estruturantes — Rotas, Raízes e Espiralar — como chaves de leitura para a cidade de Belo Horizonte e para a própria trajetória do festival: “Espiralar” indica o movimento de retorno e projeção, a constante dobra entre o que já foi e o que ainda pode ser nos conectando novamente e sempre às nossas raízes simbólicas e territoriais. “Rotas”, por sua vez, designa os caminhos de deslocamento, encontro e reterritorialização dos saberes e corpos negros na cidade. A programação se consolida de forma a refletir o impacto do Festival na agenda cultural e das artes negras, que após reunião pública realizada em outubro, segue os atos comemorativos que articulam performances, mostras, encontros formativos, debates, celebrações e ocupações artísticas pela cidade: Rotas, em novembro; e em 2026, acontece os atos Raízes, em março; e Espiralar, em maio.
Gratuito - retirada de ingressos pelo Sympla
Programação de 18 a 21 de novembro
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68 - Centro, Belo Horizonte.
TEATRO
Espetáculo Ligação Perdida - Vinci Teatro Inventivo
De 21 a 25 de novembro, às 20h30
Em cena, a atriz Cíntia Badaró dá corpo e voz a Maria da Luz, mulher internada em um hospital psiquiátrico que se torna refém de um sistema de violência e silenciamento. Ao seu redor, o público é envolvido por uma instalação sonora esférica imersiva com 35 canais, que recria ambientes, vozes e paisagens através do som. A plateia se posiciona em formato circular – uma mandala inspirada nas pesquisas de Nise da Silveira sobre as imagens do inconsciente – e passa a integrar o espaço do delírio e da lembrança de Maria, em uma travessia entre realidade e ficção, sanidade e loucura.
Com dramaturgia e orientação cênica de Raquel Castro, o espetáculo se estrutura como um thriller psicológico com tintas de documentário e poesia sonora, evocando a atmosfera de instituições como o Hospital Colônia de Barbacena. A experiência combina teatro, cinema e tecnologia, articulando trilha e dramaturgia sonora criadas por Vinicius Alves, pesquisador de tecnologias imersivas e artista sonoro com mais de 15 anos de atuação em montagens nacionais e internacionais.
A temporada marca a transição do projeto “Ligação Perdida – Experiência Audiodramática” (lançado em 2022) para o formato presencial, expandindo a pesquisa sobre narrativas imersivas e interativas. “O público agora entra fisicamente na cena — sentindo o som, o espaço e o corpo vibrar. A peça propõe uma experiência estética singular — onde o teatro se reinventa em diálogo com o som e o espaço, conduzindo o espectador por um percurso sensorial que transforma a escuta em ato de presença", explica a Companhia. A trilha musical do espetáculo é formada por canções da discografia de Milton Nascimento.
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68. Centro. Belo Horizonte. MG.
Sessões com acessibilidade em Libras no dia 22/11 (sábado)
Ingressos: antecipados no Sympla, (R$10,00 inteira e R$5,00 meia)
Classificação indicativa: 16 anos
Espetáculo "Mineral Ibsen” - Teatro da Fumaça e Sobrilá Cia de Teatro
De 22 a 25 de novembro de 2025, sábado a terça-feira, sempre às 19h
Trazendo à cena Serra de Dentro, comunidade que se encontra em volta de uma mesa de café para discutir que rumos seguir, “Mineral Ibsen” é resultado de uma pesquisa que contou com etapas práticas e teóricas, levando os artistas a se aprofundarem nos métodos desenvolvidos por Augusto Boal a fim de explorarem, em comunidades diretamente atingidas pela mineração, maneiras de abordar, através do teatro, os conflitos que acompanhavam este contexto. “Logo na primeira leitura de Um Inimigo do Povo percebemos como aquele texto, extremamente político, traduzia bem um tema que é muito caro a nós: a relação entre a economia e a vida humana”, explica João Santos, integrante do Teatro da Fumaça e um dos autores da dramaturgia, assinada coletivamente. “Poderíamos falar de aquecimento global, de guerras e de pandemias. Mas somos dois grupos mineiros, e percebemos ali a oportunidade de falarmos sobre um tema que é, ao mesmo tempo, tão antigo e tão radicalmente urgente: nossa relação complexa com a mineração”, complementa.
O processo de criação começou ainda em 2024, quando o Teatro da Fumaça promoveu uma série de seminários abertos ao público. Esta etapa de pesquisa contou com a colaboração de Marcos Alexandre, professor titular da Faculdade de Letras (UFMG), que esmiuçou o clássico de Ibsen, do advogado Pedro Henrique Arruda, que contextualizou a atual situação jurídica dos atingidos pelos rompimentos em Brumadinho e Bento Rodrigues, da Cacica Ãngohó Pataxó, que deu seu depoimento sobre como o conflito com mineradoras afeta o cotidiano dos povos originários em Minas Gerais, e de Dimir Viana, que introduziu a metodologia do Teatro do Oprimido. Os seminários deram origem a uma série em vídeo, disponível ao público no canal do YouTube do Teatro da Fumaça.
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68. Centro. Belo Horizonte.
Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos.
Duração: 80 minutos.
Ingressos: R$30,00 (inteira) | R$15,00 (meia) disponíveis pelo Sympla ou na bilheteria dos teatros, 1h antes de cada sessão.
RIO DE JANEIRO
ARTES INTEGRADAS
Espetáculo
“DeNegrir”
19 a 30 de novembro
Entrada gratuita
Em cartaz em três espaços cariocas, a montagem tem como foco revelar o racismo estrutural na linguagem do dia-a-dia. O grupo realizador, o DeBonde, diz que busca, na peça, transformar dança, teatro, poesia e videografismo em poesia e cura. Pretende mostrar como expressões do vocabulário cotidiano – como “denegrir”, “criado mudo” e “fazer nas coxas” – carregam conotações racistas, há séculos, que ainda impactam o viver das pessoas negras: essa é a provocadora proposta da peça. Ela convida a refletir sobre a expressão verbal como ferramenta de opressão – mas também de resistência. A obra reúne dança, teatro, poesia, videografismo e o recurso da linguagem de sinais. A história dos povos africanos espalhados pelo mundo é a base da criação e celebra a memória, os saberes e as técnicas dos(as) ancestrais negros(as)
Classificação Etária: 16 anos
Programação
Dia 19 de novembro, quarta-feira
Horários: 10h30 e 13h30
Local: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ)
Avenida Maracanã, 229 – Maracanã – Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22 de novembro, sábado, às 17h
Local: Areninha Cultural Herbert Vianna
Rua Evanildo Alves, s/nº - Maré, Rio de Janeiro (RJ)
Dias: 28, 29 e 30 de novembro, de sexta-feira a domingo
Horários: sexta e sábado às 19h e domingo às 18h
Local: Teatro Cacilda Becker - Espaço cultural da Funarte
Rua do Catete, 338, Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo ao Metrô Largo do Machado
Convites na bilheteria, no dia da apresentação
Dança-teatro – Música – Poesia – Folguedos populares
“Caravana África Diversa”
Temporada no Rio de Janeiro
22 a 27 de novembro de 2025
Atividades gratuitas
O projeto recebe artistas, grupos e pesquisadores da África e da América Latina em espaços culturais e áreas de quilombos urbanos, com patrocínio da Petrobras/Ministério da Cultura e apoio da Funarte. Inclui cortejo de grupos de folguedos populares; espetáculos em dois espaços da fundação. performance de “afro-butoh”; roda de histórias e cantos; oficina de uma tradição de axé; vivência, com um coletivo brasileiro e um africano; e apresentação de um grupo musical do Congo; e debate. “Elaboramos a programação com base na diáspora africana [a trajetória dos povos do continente espalhados pelo mundo], entendida por meio de um olhar direcionado às identidades culturais das nações”, dizem os curadores, a brasileira Daniele Ramalho (Brasil – RJ) e o africano, de Burkina Faso, Hassane Kouyaté.
Nos espaços da Funarte
O Teatro Cacilda Becker, no dia 26, quarta-feira, recebe a performance de dança-teatro de “afro-butoh” Masemba, com Benjamin Abras (Brasil – MG). Já no Teatro Dulcina, dia 27, quinta, ocorre a maratona multiartística Contos e Música – com contadores de histórias ancestrais e sobre a ancestralidade – de países como África, Brasil e Cuba; além de show musical do Fulu Miziki, do Congo – “orquestra” ativista ecológica, afrofuturista, punk, que usa instrumentos feitos de objetos jogados no lixo.
Outros locais
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Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (Cnfcp) – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – Rua do Catete, 179 – Catete - RJ
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Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Espaço cultural da Funarte
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Teatro Dulcina – Rua Alcindo Guanabara, 17 – Espaço cultural da Funarte
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BiblioMaison – Avenida Presidente Antônio Carlos, 58, 11º andar – Centro
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Museu de Arte do Rio (MAR) – Praça Mauá, 5 - Saúde, Rio de Janeiro (RJ)
Agenda dos espaços da Funarte
Dia 26 de novembro, quarta-feira – 19h – Teatro Cacilda Becker
Dança-teatro
Espetáculo de “Afro-Butoh”
“Masemba”
Com Benjamin Abras (Brasil – MG)
Duração: 1h
Endereço acima
O “afro-butoh” pode ser definido como uma forma contemporânea do estilo butô japonês, com traços africanos. Considerado forte influenciador no estilo, Benjamin Abras – Belo Horizonte (MG) –, que vive na Europa, apresenta o solo – fruto de seus mergulhos em várias tradições, especialmente em experiências com a capoeira e sua pesquisa sobre o “transe da presença” – no qual ele reverencia os ancestrais africanos e sua herança espiritual, e a “experiência do corpo como lugar da encruzilhada” e da “força da transformação” – conforme define. Parte da elaboração de Masemba é a pintura corporal. Isso resulta de uma vivência do autor com o povo Omo, que vive próximo do Níger. A palavra “masemba” tem um jogo de significados: ao pé da letra, é o plural de “semba”, “mar” – significa “vários mares”.
Benjamin Abras atua com uma linguagem contemporânea interdisciplinar. Poeta, diretor de dança-teatro, dramaturgo e ensaísta, há oito anos não se apresenta no Brasil. Antes de ir para o exterior, participou de trabalhos com o diretor João das Neves e com o coreógrafo Rui Moreira – este, hoje, diretor do Centro de Dança da Funarte. Iniciado em religiões de matriz africana, Abras cria performances, instalações, objetos, desenhos e pinturas que refletem suas experiências nas tradições do candomblé e da capoeira Angola. Usa simbolismos e movimentos dos rituais como atuação política. Seu foco é: que se consiga reescrever a história apagada e que as pessoas libertem seus corpos de padrões impostos, centralizados na cultura europeia tradicional.
Dia 27 de novembro, quinta-feira 19h – Teatro Dulcina
Contação de histórias – Música – Folguedo popular
“Contos e Música”
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Contação de histórias– com Hassane Kouyaté (Burkina Faso - África), Coralia Rodríguez (Cuba), Daniele Ramalho e Boniface O’fogo (Camarões - África)
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Folia-de-Reis Penitentes do Santa Marta (RJ)
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Show musical do Fulu Mizik – coletivo do Congo - África
Duração: 2h
Endereço acima
A Fulu Miziki, do Congo pela primeira vez, mostra sua música no Brasil. Desde 1999, a “orquestra eco-punk-afrofuturista” experimental usa instrumentos feitos de objetos descartados. Trabalha para desenvolver um gênero baseado no “som de tudo o que é jogado no lixo”. É dirigida por Pisco Crane, compositor, arranjador, tecladista e lutier (artesão de Instrumentos) e tem como voz principal Lady Aicha. Faz residências artísticas pelo mundo. “Busca inspirar a consciência ecológica, a capacidade de resistência, a criatividade e a agitação nas pistas de dança”. Já o espetáculo com os contadores de histórias mostra narrativas ancestrais e histórias de importância cultural de várias origens. Também se apresenta a Folia-de-Reis Penitentes do Santa Marta.
Mais sobre a Caravana África Diversa
A iniciativa – Desde sua criação do projeto, em 2011, a Caravana África Diversa percorre o Rio de Janeiro, reunindo intervenções artísticas e promovendo a união de saberes ancestrais e a troca de informações sobre o assunto. Seu objetivo é ser uma força aliada na luta pelo reconhecimento da importância da matriz africana para a formação cultural brasileira e para a divulgação da cultura brasileira no exterior. Os artistas que estiveram na edição francesa da Caravana também participam da Caravana no Rio. Os curadores – A carioca Daniele Ramalho (Brasil – RJ), que idealizou o projeto, é gestora cultural. Mestra em Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), analisa, em seu estudo, as políticas públicas cujo objetivo é valorizar o patrimônio cultural dos locais do Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana, no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro – oficializado em 2025. A análise é feita por meio dos documentos oficiais do registro da área como Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco. Já Hassane Kouyaté, natural de Burkina Faso – curador convidado desta edição, é ator e griô – guardião e contador de histórias de tradições africanas, historicamente transmitidas de forma oral.
Idealização: Geral Projetos Culturais | Curadoria: Daniele Ramalho (Brasil) e Hassane Kouyaté (Burkina Faso) | Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura – Governo Federal | Apoio: Fundação Nacional de Artes - Funarte | Mais informações: www.africadiversa.com.br | Instagram: @caravana.africadiversa | Para a imprensa: Mônica Riani - (21) 99698-5575 e George Patiño - (21) 98758-7282
Teatro, Performance – Artes visuais – Dança – Vídeo – Narração poética
“Laura”
Temporada comemorativa dos dez anos do espetáculo, com rodas de conversa
6 a 28 de novembro de 2025
Horários: quintas e sextas-feiras, às 19h30
O solo biográfico surgiu a partir de uma experiência dolorosa do autor-intérprete, Fabrício Moser: o assassinato de sua avó materna, em 1982, no Rio Grande do Sul. “A partir de fotografias, depoimentos, sons, vídeos, documentos e objetos, o artista reconstrói pedaços da vida de Laura, com memórias íntimas e coletivas. Articula as linguagens de teatro, performance, artes visuais, dança, vídeo e narração e relembra sua avó – não para uma biografia linear, mas para um espaço de escuta e invenção, em que lembranças e silêncios ganham corpo e voz. A montagem, de forte dimensão poética e afetiva, transforma ausência em presença; tragédia em encontro; e uma história silenciada em um ato compartilhado”, diz a sinopse.
Rodas de conversa com o público: abordando a obra e sua temática, as rodas ocorrem às quintas-feiras, logo após as sessões, com pessoas convidadas, de diferentes áreas profissionais e do conhecimento.
Sobre o Artista
Fabrício Moser (1981 – MS) é ator, diretor, professor e pesquisador, doutor pela USP, mestre pela UNIRIO e bacharel em Artes Cênicas pela UFSM. Trabalha especialmente com teatro autobiográfico, documental e com acessibilidade. Com Laura, Aquilo que acontece entre Nascer e Morrer (2019) e com o duo Sobre Desvios (2012), circulou pelo Brasil e por outros países – Argentina, Uruguai, Portugal e Espanha. É professor de pós-graduação, no país e fora dele. Coordena cursos de artes aplicadas à saúde e à educação; e desenvolve pesquisas sobre teatro, neurodiversidade, processos criativos e acessibilidade. Participou de festivais, júris, e de programas de fomento e formação, em instituições de cultura, nacionais e internacionais.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia-entrada) | Vendas pelo site sympla.com.br (com taxa da plataforma) e na bilheteria
Duração: 1h
Programação das rodas de Conversa – por datas
6/11 – Ana Paula Brasil e Nathália Mello
13/11 – Gabriela Lírio e Gabriel Morais
20/11 – Cadu Cinelli e Cassiana Lima Cardoso
27/11 – Francisco Taunay e Rafael Cal
Local: Sala Murilo Miranda – Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco 179, 8º andar, Centro – Rio de Janeiro (RJ) | Em frente ao Metrô Largo do Machado
Lotação: 60 lugares
Teatro – Artes visuais
“João Bethencourt – Um homem de teatro”
Exposição, leituras dramatizadas e festa
12 de novembro a 10 de dezembro
Entrada gratuita
Projeto, que celebra os 101 anos de nascimento de João Bethencourt (1924 – 2006), um dos maiores comediógrafos da história do teatro brasileiro, diretor, tradutor, produtor e escritor, reúne uma exposição, um ciclo de leituras dramatizadas de comédias do autor e uma festa-homenagem. A iniciativa foi concebida por Tania Brandão e Christina Bethencourt – filha do artista e também diretora –, que, ao lado de Silvia Monte, coordena e produz a programação.
O homenageado*
João Bethencourt, húngaro naturalizado brasileiro, amava a cena e o Brasil. Considerado um autêntico “homem de teatro’, destacou-se como autor, diretor, tradutor e professor. Mestre em Teatro pela Universidade de Yale (EUA), dedicou-se à comédia de costumes. Utilizou o humor com densidade e forte alcance crítico sobre os valores da sociedade brasileira. Sua carreira, iniciada em 1957, resultou em mais de cinquenta peças. Obteve grande sucesso popular e internacional. Entre as mais notáveis estão O Dia em que Raptaram o Papa, texto brasileiro mais encenado no exterior, e a tradução e direção do grande sucesso A Gaiola das Loucas. Foi, ainda, um influente professor de Direção Teatral na UNIRIO, formando gerações. Seu legado inclui roteiros para TV e cinema, ensaios e um romance.
Programa
Exposição
“João Bethencourt Vida e Obra”
Abertura: 12/11, às 17h
Visitação: de quarta-feira a domingo, das 13h às 19h
Local: Foyer do Teatro Glauce Rocha.
Leituras Dramatizadas de Comédias de João Bethencourt
12/11 a 3/12, quartas-feiras, das 18h30 às 20h30
Local: Teatro Glauce Rocha - Sala principal
Agenda
12/11 - “O colar da rainha”, direção de Silvia Monte;
19/11 - “Tem um psicanalista na nossa cama”, direção de Paula Sandroni;
26/11- “Bonifácio Bilhões”, direção de Antonio Gilberto;
03/12 - “A ovelha rebelde”, direção Cristina Bethencourt
Festa Teatral em Homenagem a João Bethencourt
10/12/2025, às 18h30
Com microfone aberto para a comemoração teatral dos 101 anos do artista
Local: Sala Murilo Miranda
Teatro Glauce Rocha – 8º. Andar
Classificações indicativas das atividades
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Exposição e Festa teatral – Livre
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Leituras – 14 anos
Ingressos: grátis, com retirada na bilheteria, na data de cada atividade
Endereço: Av. Rio Branco, 179, Centro. Rio de Janeiro (RJ) – Em frente ao Metrô Carioca
Concepção: Christina Bethencourt | Tania Brandão | Produção: Christina Bethencourt | Tania Brandão | Silvia Monte | Realização: Dino Promoções Artísticas | Scriptorium | Terceira Margem Produções Culturais | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações: sydneymichelettejunior@gmail.com
Dança – Teatro – Circo – Música
“Oficina de Iluminação Cênica Ponto de Encontro de Fazedores de Arte”
Ministrante: João Gioia – artista iluminador especialista
29 de setembro a 22 de dezembro de 2025, às segundas-feiras
Horário: 14h às 17h
Inscrições abertas
No curso, o artista e técnico João Gioia tem como proposta criar uma experiência teórico-prática, que vai além da técnica: explora a luz como ferramenta criativa e expressiva em teatro, circo, dança, música e outras linguagens; e integra teoria, prática e acessibilidade. Há chance de participação semipresencial, online, ao vivo. Com mais de 20 anos no ramo, Gioia foi indicado a diversos prêmios. Une experiência prática, inovação e pesquisa, com uma formação sólida. “Destinada a artistas, técnicos, educadores e estudantes de artes cênicas outras linguagens, tanto iniciantes, a partir de 16 anos, quanto profissionais experientes, a Oficina de Iluminação Cênica Ponto de Encontro de Fazedores de Arte proporciona um mergulho na arte e técnica da iluminação de espetáculos”, resume a ementa.
Sobre João Gioia
Carioca, o iluminador, ator, professor e artista de teatro João Gioia é Bacharel em Artes Cênicas e em Docência. Trabalhou na iluminação do espetáculo As Comadres, dirigido por Ariane Mnouchkine, colaborando com Hugo Mercier Bosseny, com temporada em Paris (FR), na sede do Théâtre du Soleil – espetáculo indicado no Prêmio Melhor Desenho de Luz – Musical, do Broadway World Awards (2019), entre outros. Foi também indicado ao Prêmio Shell 2024 – Melhor Iluminação, por Sidarta. Foi professor de iluminação na Escola Spectaculu – direção artística de Gringo Cardia, Marisa Orth e Vik Muniz. Trabalhou como assistente de renomados iluminadores brasileiros, como Aurélio de Simoni, Paulo Cesar Medeiros, Renato Machado e Tomás Ribas e em companhias teatrais reconhecidas.
Público-alvo: Maiores de 16 anos, artistas, estudantes e profissionais interessados em iluminação cênica
Investimento: R$ 400 por mês – desconto de 10% para pacote de três meses
Local: Centro Técnico de Artes (CTA) – Fundação Nacional de Artes – Funarte
Endereço: Rua do lavradio, 54, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Calendário
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Setembro – 29/9 – aula inaugural
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Outubro – 4 encontros – dias 6, 13, 20 e 27
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Novembro – 4 encontros – dias 3, 10, 17 e 24
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Dezembro – 4 encontros – dias 1, 8, 15 + Formatura
Dança – Teatro – Circo – Música
Oficinas
Projeto “Te espero lá no Cacilda”
Teatro e circo, dança contemporânea e percepção do movimento
Até dia 27 de novembro de 2025
Toda segunda-feira
Para pessoas com e sem deficiências, físicas ou intelectuais, as oficinas de dança e teatro incluem técnicas de música e circo. Está previsto no projeto, ainda, um espetáculo no teatro, no final do ano, com os participantes apresentando o resultado das pesquisas artísticas desenvolvidas.
Oficina de Teatro e Circo
Horário: das 13h30 às 15h
Coordenação: Rubens Gripp | Ministração: Angélica Gomes | Colaboração: estagiários da Angel Vianna Escola e Faculdade
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Com a Pulsar Cia. de Dança
Horário: das 15h30 às 17h.
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Coordenação Musical: Thelma Alvarez
Ministrantes parceiros: bailarinos Lilian Lima e Sergio Menezes.
Número de vagas: 15 em cada curso
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Oficina de Teatro e Circo
Coordenado por Rubens Gripp, fundador da oficina e do grupo Teatro Novo, o workshop é realizado pela professora Angélica Gomes. A proposta é desenvolver e apresentar o trabalho de um coletivo de teatro de atores/atrizes e produtores(as) de cultura com deficiências que, em sua maioria, ou tem síndrome de Down ou autismo, e/ou são cadeirantes. “É uma oficina que busca o desenvolvimento artístico e de criação, por meio das singularidades de cada um. O projeto também sensibiliza o público sobre o potencial de criação das pessoas com deficiência e o que podem desenvolver em teatro. Isso gera uma mudança de olhar sobre os atores e produtores com deficiência e o fazer artístico: quebra ideias preconceituosas de que “pouco eles poderiam fazer” ou de que “nada haveria de se aprender com eles” diz a sinopse.
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Coordenada pela bailarina, coreógrafa Maria Teresa Taquechel y Saiz, diretora da Pulsar Cia. de Dança – que também atua como oficineira – o trabalho articula conteúdos sobre a percepção do movimento e da dança contemporânea com estímulo à pesquisa corporal e ao desenvolvimento dos processos criativos. O foco é “ampliar a consciência sobre as relações internas do corpo; o meio em que está inserido; e a expressão de cada pessoa”. Busca-se, ainda, “enriquecer o repertorio corporal de cada participante e promover a troca/conexão com o espaço e as pessoas ao redor”. Concebido pela Pulsar Cia. de Dança, o projeto tem como coordenadora musical Thelma Alvares, professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também oficineira, ela desenvolve uma pesquisa musical com os(as) participantes, em se integram dança e música.
Os(as) ministrantes
Pesquisadora do movimento, Maria Teresa Taquechel y Saiz é mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e formada em Dança Contemporânea pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, da qual é membro associado e onde lecionou e coordenou a Pós-graduação em Corpo, Educação e Diferenças. Tem formação em Recuperação Motora e Terapia Através da Dança e no Método Feldenkrais. É diretora, coreógrafa e bailarina da Pulsar Companhia de Dança, desde sua fundação, em 2000 – em nome da qual recebeu o prêmio Ordem do Mérito Cultural 2004. A professora tem como foco: dança contemporânea, acessibilidade, conscientização através do movimento e criação coletiva.
Angélica Gomes é atriz, palhaça, trapezista, bailarina brincante e educadora, o grupo Teatro de Anônimo desde sua fundação. É formada pela Escola Nacional de Circo (Funarte) onde se especializou em números aéreos e pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna É licenciada em dança pela Faculdade de Dança Angel Vianna (2011). Com vasta experiência teatral e circense, em 2023, Maria Angélica idealizou e protagonizou o espetáculo infantil Dando Ouvidos, entre outros. Sua carreira é marcada pelo compromisso com a arte e a educação. Ministra oficinas de circo e teatro para crianças e famílias, como a Circo em Família, (2020), que buscou uma experiência criativa e divertida nas residências.
Thelma Alvares – Professora titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), no curso de Licenciatura em Música e no Bacharelado em Musicoterapia, dedica-se, por meio da educação musical e da promoção da diversidade e da arte, a derrubar preconceitos e a construir novas percepções e oportunidades para a inserção social de grupos desfavorecidos. Fez estágio de pós-doutorado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz. Bacharel em Musicoterapia – Conservatório Brasileiro de Música (CBM) – e doutora em Educação Musical/Musicoterapia (Universidade de Miami), escreveu livros interdisciplinares sobre estes temas. Entre suas várias especializações, está Saúde Mental (UFRJ). É mestra em Terapias Expressivas (Lesley College). Foi coordenadora do Curso de Especialização em Terapia das Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Lilian Lima - Bailarina, professora e pesquisadora em dança, é licenciada na área pela Angel Vianna. Estudou no Centro de Formação Artística de Rio das Ostras (RJ). Foi bailarina na Cia. de Dança Baía Formosa, na Catarse Cia. de Dança e Arte, na Cia. Gente e no Grupo Performance. Trabalhou como professora de dança em escolas e empresas de artes. Desde 2020, promove o projeto Corpo Livre, que disponibiliza aulas de Consciência Corporal. Realiza um trabalho voluntário de aulas dessa disciplina no Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB), desde 2023. É uma das idealizadoras do Coletivo de arte, pesquisa, educação e saúde Rememoriar.
Sergio Menezes - Professor, bailarino e coreógrafo e produtor de danças urbanas desde 2013, foi intérprete-criador da Cia. DançaRio. Já foi dançarino e coreógrafo em trabalhos para empresas de marcas conhecidas. É membro da Comissão Artística de Dança Show no Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ). É considerado pioneiro na profissionalização da K-performance no Brasil. Produziu e idealizou vários eventos reconhecidos de K-pop e cultura Coreana. Foi jurado em vários festivais ligados a esse gênero. É graduado em Marketing e pós-graduado em Neurociência do Desenvolvimento, com MBA em Comunicação e Marketing.
Parcerias: Programa de Estágios do Curso de Licenciatura em Dança da Angel Vianna Escola e Faculdade
Projeto Musidança – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB – UFRJ).
Inscrições gratuitas: realizadas em entrevistas, marcada pelo Whatsapp (21) 999735534
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do catete, 338 - Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo à Estação do Metrô Largo do MachadoApoio: Programa Funarte Aberta
Leia mais aqui, na Seção Notícias do site da Funarte
CIRCO
Espetáculo
“Desencontros: bar e lanches”
Peça de circo contemporâneo, com elementos de teatro
13 a 23 de novembro, de quinta-feira a domingo
Horários: de quinta a sábado, às 19h | Domingos - 17h
Diz a sinopse: “A cena traz dois personagens ‘exaltados”, que se sentam em uma mesa de bar típica. Entre copos e garrafas, eles se atam, e desatam; passeiam; e se empilham no tempo. Da calada da noite ao raiar do dia são atravessados pela infinidade de acrobacias que um botequim de uma esquina carioca é capaz de conter”
Ingressos: R$ 40; meia-entrada: R$ 20 | Vendas pelo site Sympla, neste link:
Local: Teatro Dulcina
Endereço Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo à Estação Cinelândia do Metrô
Elenco: Lucas Machado e Luisa Miranda (Bu) | Direção e dramaturgia: Fábio Freitas | Direção de acrobacia: Alexandre Jaspion Direção musical: Vinícius Mousinho Cenografia e cenotécnica: Dodô Giovanetti Figurino e costura: Marina Moura Iluminação: Ricardo Rocha | Produção executiva: Bia Souto Maior Assistente de produção: Vino Soares Operação de luz: Marcello Freitas (Gugu) Operação de som: Raelli AzuosIntérprete de libras: Mali Glass Fotografia: Moskow Realização: Cia. Lé com Cré | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações – E-mail: companhialecomcre@gmail.com | Whats.: – (21)986010166
DANÇA
Espetáculo
Ásara
Solo, com Margot
20 a 23 de novembro de 2025, de quinta-feira a domingo
Horários: quinta a sábado às 19h; domingo, às 18h
Para a peça de dança, Margot se baseou em representações simbólicas de aves brasileiras. Nela, explora questões como fragilidade, finitude e medo, a partir de movimentos e dramaturgia que evocam os pássaros e de mitos e lendas sobre eles. Com uma linguagem que transita entre imagens corporais abstratas e movimentações erráticas, a coreografia explora como ficções podem se tornar estratégias de permanência. O espetáculo tem origem na experiência de Margot com ataques de pânico, para questionar a perecibilidade do corpo e da existência humanos; e como as pessoas podem superar as marcas das violências sofridas na vida. Na cena, uma baixa luminosidade e sons de instrumentais dissonantes se mesclam. “A obra flerta com o terror daquilo que transita entre o humano e o inumano”, diz a sinopse.
Quem é Margot
Margot, ou Mariah de Castro Arco e Flexa, atua na dança desde os 16 anos de idade. Artista carioca, com identidade e expressão de gênero não-binárias, de 23 anos, desenvolve uma carreira marcada pelo acúmulo de prêmios em batalhas de voguing e de danças urbanas em geral. Chegou às seletivas nacionais do maior evento de batalha de estilo misto do Brasil, e um dos maiores do mundo: a Redbull Dance Your Style, em 2023 e 2025. Atua para o ressurgimento, no Rio de Janeiro, da cena de “waacking’ a – um dos grandes estilos do “soul train” –, seguindo a tendência de São Paulo. Passou por grupos como a Companhia Gente, a Companhia Híbrida, a Improvável Produções e a francesa Malka.
Classificação Indicativa: 16 anos
Ingressos: Valor: R$ 30 | Meia-entrada: R$ 15 | Vendas pelo site Sympla, neste link, e na bilheteria
Duração: 45 minutos
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338 - Catete, Rio de Janeiro (RJ)
Direção e performance: Margot | Trilha sonora: Gian Saru | Fotografia e Filmagem: Aniram e Matheus de Moura | Desenho de Luz: Leonardo Laureano | Ass. de produção e imprensa: Matheus de Moura | Apoio: Programa Funarte Aberta 2025 – Ocupação dos Espaços Culturais da Funarte no Rio de Janeiro
Mais informações: Matheus de Moura – matheusjorvieria@gmail.com – e Mariah de Castro mariaharcoeflexa@gmail.com | Whats. – 21 996942938
TEATRO
Espetáculo do gênero “suspense contemporâneo”
“O Som que Vem de Dentro”
8 de novembro a 14 de dezembro de 2025, de quinta-feira a domingo
Horários: quinta a sábado, às 19h; domingo, às 18h
Versão brasileira de um espetáculo que é sucesso na Broadway e em todo o mundo tece uma trama de suspense e mistério e aborda temas com a luta contra o câncer e o suicídio. É a primeira montagem no Brasil da peça do estadunidense Adam Rapp – indicada a seis prêmios Tony, em 2020. Trazendo momentos de tensão intensos e cheia de nuances, a história gira em torno da relação de Bella Lee Baird – professora de Literatura na Universidade de Yale, que se vê diante de um câncer em estágio avançado –, e Christopher Dunn, jovem escritor com um espírito inquieto e desajustado. São dois jovens em luta contra seus “destinos”. “A cada palavra e gesto, as cenas expõem dores e as esperanças desses dois personagens, em luta constante contra suas realidades.
O autor – Um dos mais aplaudidos autores estadunidenses da atualidade, Adam Rapp (1968) é autor de romances e textos para teatro, além de roteirista, músico e diretor de cinema. Sua peça O Inverno da Luz Vermelha foi finalista do Prêmio Pulitzer (2006) – na montagem brasileira teve Marjorie Estiano como protagonista e direção de Monique Gardenberg. O último trabalho do autor foi The Outsiders a new musical, em cartaz na Broadway, atualmente, e vencedor do Tony – Melhor Musical 2024, com indicação para Adam para Melhor Autor de Musical do ano. A maioria dos textos teatrais de Rapp apresenta elencos reduzidos e são ambientadas em espaços pequenos. Muitos personagens são americanos da classe trabalhadora.
O diretor – Com 25 anos de carreira, João Fonseca é diretor de teatro, cinema e televisão. De Santos (SP), iniciou como ator em São Paulo, no Centro de Pesquisas Teatrais, de Antunes Filho. Em 1993, se muda para o Rio de Janeiro. Estreia como diretor em 97, na Companhia Os Fodidos Privilegiados, dirigida por Antônio Abujamra. Participou de mais 70 montagens, de todos os gêneros, com vários prêmios/indicações de melhor diretor, entre os quais o Shell, o Bibi Ferreira e o Cesgranrio. Dirigiu grandes sucessos dos palcos e da TV brasileiros, entre eles os musicais: Tim Maia – Vale Tudo, de Nelson Motta (2011) e Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical, de Aloísio de Abreu (2013); as montagens teatrais Minha Mãe É Uma Peça (2006) – que depois se tornou filme –, e Maria do Caritó (2010) – seu segundo Prêmio Shell.
Os Artistas
Gláucia Rodrigues foi indicada a prêmios de melhor atriz, como o Shell, o Mambembe (coadjuvante) e o Cultura Inglesa. Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO e bailarina formada pela Escola de Danças Maria Olenewa, estreou no teatro dirigida por Antunes Filho, em Macunaíma – que foi a nove países de três continentes – e O Eterno Retorno – indo à Alemanha, à França a Portugal, à Inglaterra e à Suíça. Dirigida por Claudio Torres Gonzaga, interpretou Shakespeare e Bernard Shaw. Fez Molière, dirigida por João Bethencourt, Jaqueline Laurence, José Henrique Moreira e Claudio Torres Gonzaga, de 1996 a 2007; com direção de Sidnei Cruz, Joe Orton, entre outros autores e diretores reconhecidos. Fez, na TV aberta, Pantanal e diversas outras novelas e seriados. Em cinema, atuou em vários sucessos.
Formado em Atuação Cênica pela UNIRIO, André Celant recentemente atuou em A Comunidade do Arco-Íris, de Caio Fernando Abreu, dirigido por Suzana Saldanha e Gilberto Gawronski. Fez Alzira Power, de Antônio Bivar – direção João Fonseca; Sangue Como Groselha, dirigido por Ricardo Santos; e Gabriela – o Musical e Evoé – o Musical, ambos com direção de João Fonseca e Nello Marrese; além de Quase, dirigido por Vanessa Garcia; e Othello, O Mouro de Veneza (Shakespeare) – direção Carlos Fracho. Integrou o coletivo Prática de Montação. Foi assistente de direção no projeto Grau Zero – texto de Diogo Liberano, direção de Marcéu Pierrot; em Ensaio Sobre a Perda – de Herton Gustavo Gratto, direção de João Fonseca; e, com o mesmo diretor, A Pedra Escura, de Alberto Conejero.
Cia. Limite 151 – O diretor Marcelo de Barreto, o músico Wagner Campos e os atores Cris D’Amato, Gláucia Rodrigues e Edmundo Lippi. Fundaram a Cia. Limite 151 em 1991. Desde então, ela buscou construir um repertório o mais diversificado possível, sempre tendo como critério a escolha de textos que lhes possibilitassem, sobretudo, o prazer de estar em cena. Assim é que, em seus 34 anos de atividade contínua, o grupo encenou 21 espetáculos, de autores como Nelson Rodrigues, Shakespeare, Tennessee Williams; Geoffrey Chaucer, Molière, Zola e Tchékhov. Entre os trabalhos do grupo estão: Dom Quixote de La Mancha – Miguel de Cervantes; Frankenstein – Mary Shelley; A Moratória – Jorge Andrade; e o musical Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil – Wagner Campos.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 60 | R$ 30 | Vendas: pelo site Sympla, aqui neste link (com taxa da plataforma) e na bilheteria
Duração: 80 min
Importante
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Não há trocas de ingressos nem devolução de valores de compra – tenha certeza do dia da sessão para a qual fez a compra.
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É proibida a entrada na sala de espetáculos após o início da apresentação
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco, 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) | Em frente ao Metrô Carioca
Espetáculo
“Quarto de Empregada”
1 a 30 de novembro
Horários: sábados às 19h30h e domingos às 18h30h.
O texto, de Roberto Freire, retrata uma noite de espera e desilusão: Suely, uma jovem grávida, aguarda Argemiro, seu namorado, que diz ser militar de carreira, com quem planeja viver. Sua colega de quarto, Rosa, idosa marcada pelas durezas da vida, percebe a farsa e tenta ajudar Suely, convencida de que Argemiro jamais aparecerá. A obra desvenda a dura realidade dessas duas mulheres, expondo verdades dolorosas e sonhos despedaçados dentro de um ambiente sem espaço, com atmosfera claustrofóbica onde moram: o “quarto de empregada” da casa dos seus patrões. A direção é de Lourenço Marques.
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 50 | Meia-entrada: R$ 25 | Vendas na bilheteria ou pela internet, neste link
Local: Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Endereço: Av. Rio Branco, 179, 8º andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ) Próximo à Estação do Metrô
Adaptação: Elizia Gomes | Codireção: Luma Louzada | Produção: Esther Brollo \ Elenco: Elizia Gomes, Leticia Catalá, Luma Louzada, Sônia Corrêa, Esther Brollo e Duda Rocha | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações: Whats.: 21 97961-4932 | E-mail: lourencogustav@gmail.com
MÚSICA
Espetáculo
“Oyáladê – Força Feminina”
Com a Banda Oyáladê | Participação especial: Mulheres ao Vento
7 a 9 de novembro, de sexta-feira a domingo
Horários: Sexta-feira e sábado, às 19h | domingo, às 18h
O show do dia 7 é gratuito e as outras datas têm preços populares
No show, a Banda Oyáladê, formada por mulheres negras, traz um repertório que vai do jongo ao afoxé. Com apoio do Programa Funarte Aberta, a apresentação de sexta-feira, dia 7, é gratuita e as demais têm preços populares. “No espetáculo, a Banda Oyáladê convida o público a uma verdadeira imersão nos ritmos e histórias que atravessam a cultura afro-brasileira, unindo música, espiritualidade e resistência. No palco, a potência percussiva e vocal do grupo se manifesta por meio de músicas autorais e releituras que transitam pelo samba, o coco, e outros ritmos de matriz africana”.
Classificação etária: Livre.
Ingressos: Dia 7 entrada gratuita, com retirada pelo site www.sympla.com.br e na bilheteria / Dias 8 e 9 R$40 (inteira) R$20 (meia entrada), com retirada pelo Sympla e na bilheteria
Duração: 90 minutos.
Acessibilidade: Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) - dia 7/11, sexta-feira
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338, Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo ao Metrô Largo do Machado
Apresentação de samba
“Bira da Vila De Vinte Em Vinte”
8 de outubro a 26 de novembro de 2025
Horários: quartas-feiras, às 19h
No Show, o cantor, compositor e produtor cultural Bira da Vila passeia pela história do samba por meio das obras mais emblemáticas dos mestres do estilo. “Percorre os principais marcos do gênero, do século XIX até hoje, em um mapeamento cronológico, que emociona e educa”, diz a sinopse. A viagem musical começa em 1875, com Joaquim Antônio da Silva Callado e Chiquinha Gonzaga, com o choro e o maxixe; passa para o início do Século XX, na famosa casa de Tia Ciata, no Rio de Janeiro, a “Pequena África”; e por nomes como Donga, Sinhô e João da Baiana; e em mais uma geração, com Pixinguinha, Paulo da Portela, Ari Barroso e Ismael Silva. “É uma verdadeira aula viva sobre memória e ancestralidade, celebrando os grandes compositores da nossa história”, conclui o texto.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 80. Meia-entrada: R$ 40 | Vendas: site www.sympla.com.br (breve) e na bilheteria
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Realização: BV Produções | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações: Whats.: (21) 96461 9015 ou (21) 96597 0610 | E-mail: bvproducoesbx@gmail.comSÃO PAULO
ARTES INTEGRADAS
Oficina Corpo Brincante - com Silvia de Paula
22 de novembro (sábado)
Das 14h30 às 18h
Inspirada na máxima de Fábio Broto — “jogo como vivo e vivo como jogo” —, Silvia propõe um espaço de experimentação poética em que o corpo é instrumento de comunicação, presença e escuta. O encontro explora o brincar como ferramenta de aprendizagem e potência criadora, promovendo conexões entre arte, pedagogia e vida cotidiana.
“Corpo Brincante nasce do desejo de resgatar o jogo como um campo de liberdade e invenção. Ao brincar, nos reconhecemos vivos, criativos e abertos ao outro”, explica Silvia, que há anos desenvolve práticas corporais e teatrais voltadas à formação de educadores e artistas.
Galeria Flávio de Carvalho - Complexo Cultural Funarte SP
Investimento: R$ 50,00 / 1 vaga social gratuita
Inscrições: https://forms.gle/1Ed4QtENnG8Yft4j7
Mais informações: Instagram - @sil.depaula
TEATRO
Espetáculo “Barrela” - Coletivo da Ponte
22, 23 e 30 de novembro e 13 e 14 de dezembro de 2025
Sábados às 19h e Domingo às 16h
A trama se passa durante uma única noite, em que seis detentos, dividindo a mesma cela, são despertados pelos gritos de um deles, assombrado pelo fantasma da ex-mulher. A partir desse momento, os prisioneiros se veem presos em um intenso jogo de gato e rato, marcado por ameaças, humilhações e promessas de morte — até que o café seja novamente servido e o sol anuncie um novo dia.
Sala Arquimedes Ribeiro – Complexo Cultural Funarte SP
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia) Pelo Sympla
A bilheteria abre 1h antes do espetáculo
Classificação: 16 anos
Duração: 60 minutos
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