Programação de 10/10 a 16/10
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Programação
Funarte MG - Espetáculo “Ser Mulher” / foto: Lentes Produtora
RIO DE JANEIRO
ARTES INTEGRADAS
Circo – Dança
Oficina
“Laboratório Criativo Dança Malabar: Manipulação de Objetos”
Datas: 1 a 29 de outubro de 2025, quartas-feiras
Horários: das 14h às 17h
No curso artístico imersivo, inserido no campo do “circo contemporâneo”, é explorada a fusão entre o malabarismo e a dança e combinadas técnicas tradicionais de manipulação de objetos circenses – tais como claves, bolas e aros – com itens do cotidiano – cadeiras, chapéus e outros. Conduzida pela artista, diretora e educadora Lisete Farias, a ação tem como objetivo “acentuar a expressividade e a linguagem corporal” e proporcionar “uma experiência imersiva, propícia para a criação e para a expansão de horizontes artísticos, em um ambiente lúdico”, diz a realizadora. “O processo aproveita várias possibilidades de movimentos, estimulando a quebra da verticalidade da técnica tradicional do malabarismo, com ferramentas para incentivar os(as) participantes a se tornarem intérpretes e autores”, conclui.
Público-alvo: artistas emergentes de circo, dança, teatro, música e qualquer “entusiasta do movimento e da expressão corporal”.
Classificação indicativa: 16 anos
É possível inscrever-se para o ciclo completo ou para sessões avulsas
Ciclo completo – número de sessões: cinco
Duração: ciclo completo: 15 h | Uma sessão: 3h
Certificados entregues ao final do curso
Valores
Ciclo completo: R$ 120 | Sessão avulsa: R$ 30 |
Cinco vagas adicionais gratuitas serão disponibilizadas para pessoas autodeclaradas negras, ou com deficiência, ou indígena
Inscrições por formulário online, aqui, neste link
Local: Teatro Dulcina – Sala de Ensaios
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo à estação do Metrô Cinelândia
Contatos: Instagram: @lisetefarias e @escenacirco | Whats. (82) 98803982 | E.mail: lisetefariascircusart@gmail.com
Dança – Teatro – Circo – Música
“Oficina de Iluminação Cênica Ponto de Encontro de Fazedores de Arte”
Ministrante: João Gioia – artista iluminador especialista
29 de setembro a 22 de dezembro de 2025, às segundas-feiras
Horário: 14h às 17h
Inscrições abertas
No curso, o artista e técnico João Gioia tem como proposta criar uma experiência teórico-prática, que vai além da técnica: explora a luz como ferramenta criativa e expressiva em teatro, circo, dança, música e outras linguagens; e integra teoria, prática e acessibilidade. Há chance de participação semipresencial, online, ao vivo. Com mais de 20 anos no ramo, Gioia foi indicado a diversos prêmios. Une experiência prática, inovação e pesquisa, com uma formação sólida. “Destinada a artistas, técnicos, educadores e estudantes de artes cênicas outras linguagens, tanto iniciantes, a partir de 16 anos, quanto profissionais experientes, a Oficina de Iluminação Cênica Ponto de Encontro de Fazedores de Arte proporciona um mergulho na arte e técnica da iluminação de espetáculos”, resume a ementa.
Sobre João Gioia
Carioca, o iluminador, ator, professor e artista de teatro João Gioia é Bacharel em Artes Cênicas e em Docência. Trabalhou na iluminação do espetáculo As Comadres, dirigido por Ariane Mnouchkine, colaborando com Hugo Mercier Bosseny, com temporada em Paris (FR), na sede do Théâtre du Soleil – espetáculo indicado no Prêmio Melhor Desenho de Luz – Musical, do Broadway World Awards (2019), entre outros. Foi também indicado ao Prêmio Shell 2024 – Melhor Iluminação, por Sidarta. Foi professor de iluminação na Escola Spectaculu – direção artística de Gringo Cardia, Marisa Orth e Vik Muniz. Trabalhou como assistente de renomados iluminadores brasileiros, como Aurélio de Simoni, Paulo Cesar Medeiros, Renato Machado e Tomás Ribas e em companhias teatrais reconhecidas.
Público-alvo: Maiores de 16 anos, artistas, estudantes e profissionais interessados em iluminação cênica
Investimento: R$ 400 por mês – desconto de 10% para pacote de três meses
Local: Centro Técnico de Artes (CTA) – Fundação Nacional de Artes – Funarte
Endereço: Rua do lavradio, 54, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Calendário
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Setembro – 29/9 – aula inaugural
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Outubro – 4 encontros – dias 6, 13, 20 e 27
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Novembro – 4 encontros – dias 3, 10, 17 e 24
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Dezembro – 4 encontros – dias 1, 8, 15 + Formatura
Mais informações e inscrições a partir da página neste link
Realização: Ponte das Artes Produções | Apoio: Programa Funarte Aberta
Teatro – Música
Espetáculo de teatro musical infantil – para a toda a família
“De Toda Cor”
4 a 26 de outubro, sábados e domingos, às 15h
A peça é um convite ao público para a entrada em um mundo mágico, onde os lápis de cor ganham vida, em uma história sobre igualdade racial, empatia e aceitação de diferenças. Ela traz um conflito entre os personagens: de início, eles rejeitam a presença do lápis bege – considerado “fora do padrão”. Mas o enredo mostra como as diferenças enriquecem o mundo e como cada cor tem um papel único e especial. Com músicas cativantes e paródias de canções tradicionais infantis, a obra desperta a imaginação. Promove reflexões importantes, com uma proposta de leveza e diversão, em universo de brincadeira, cheio de movimento, visualidade e música, com trilha sonora original e linguagem interativa. O foco é aproximar os(as) pequenos(as) da experiência teatral e incentivar seu contato com as artes desde cedo.
O diretor, Bruno Seixas - Com mais de 20 anos de experiência, entre atuação e direção, Bruno Seixas tem no currículo mais de 40 espetáculos e 15 filmes. Em seu currículo, constam os prêmios Melhor Ator no Cinefest, e Melhor Documentário, no Rio Webfest, este com Ciclos. No ano anterior, no mesmo festival, foi indicado em duas categorias de melhor ator, pela série América. Dirigiu recentemente vários espetáculos, com textos de grandes autores.
A diretora de produção, Luiza Outão – “Atuante na área de teatro para a infância e juventude, ela segue uma proposta: colaborar na criação de obras que dialoguem com valores humanos, educativos e culturais. Seu trabalho tem-se destacado por projetos que buscam “unir qualidade artística, pedagogia e democratização do acesso à cultura”, informa o release.
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco, 179 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$50 | Meia-entrada: R$25 Vendas: no site Sympla, neste link, e na bilheteria
Duração: 1 hora
Texto e direção: Bruno Seixas | Figurinos: Débora Pinheiro | Cenário: Rafael Vasquez | Elenco: Bea Monteiro, Carol Miranda, Cassio Alves, Eduardo Matos, Emelly Nicole, Maria Clara Pavão, Vitória Viana, Thais Carnaúba e Vitor Guilherme | Direção de Produção: Luiza Outão | Mídias Sociais: Bea Monteiro e Maria Clara Pavão | Mais informações: Instagram: @detodacor.peca | E-mail: producao.detodacor@gmail.com | Whats.: (21) 971624878
Teatro – Circo – Performance - Cinema
Espetáculo
“Tudo que eu (não) vivi – um anticirco-teatro documental”
8 a 12 de outubro de 2025, de quarta-feira a domingo
Horários: 8 a 12 de outubro, de quarta-feira a domingo às 19h
Sessões extras: 9 a 11 de outubro – quinta a sábado, às 15h
A peça traz histórias de migrantes das regiões Norte e Nordeste do Brasil, em uma mensagem figurada sobre o sentido da vida e a realidade do país, a partir da vivência no circo. Assis sonha em ser poeta no Rio de Janeiro; Juliano, busca se formar em medicina e concretizar suas utopias; Zé Palmares, cujo objetivo é mudar sua história; e a moça, Maria; que “às vezes não tem nome, apenas apelidos”; e que ficou só. "São histórias reinventadas, como um convite à reflexão sobre as precariedades da vida e os modos de ressignificação e produções de vivências, que, mesmo atravessadas por violências, se reinventam e dão espaço para existências diversas, que promovam uma política do bem-viver no Brasil”, comenta o diretor Wellington Júnior. As cenas mesclam técnicas de teatro, circo e performance e cinema”.
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$30 | Meia-entrada: R$15 | Lista amiga: R$10 | Vendas no site Sympla, neste link, e na bilheteria
Duração: 70 Min
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338, Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo ao Metrô Largo do Machado
Idealização: Jean Fontes | Dramaturgia: Priscilla Raibott e Jean Fontes | Direção: Wellington Júnior | Atuação: Jean Fontes, Gabriel Ribeiro, Letícia Queiroz e Ruan Viana | Orientador de corporalidade (dança afro): Cleiton Sobreira | Figurino e cenografia: Yan Calixto | Assistente de cenário e figurino: Daniel Furtado | Trilha sonora: Michel Nascimento e Alysson Alves | Mixagem: Michel Nascimento | Desenho da luz: Kaylan Werneck e Wellington Júnior | Fotografias: Rafael Moura | Programação visual: Gueu Ramos | Social Media: João França | Assessoria de imprensa: Angélica Zago | Produção: O Cirquinho | Apoio: Programa Funarte Aberta | Mais informações: Whats.: (21) 97901 2546 | E-mail: jean.vitor37@gmail.com
Dança – Teatro – Circo – Música
Oficinas
Projeto “Te Espero lá no Cacilda”
Teatro e circo, dança contemporânea e percepção do movimento
Até dia 27 de novembro de 2025
Toda segunda-feira
Para pessoas com e sem deficiências, físicas ou intelectuais, as oficinas de dança e teatro incluem técnicas de música e circo. Está previsto no projeto, ainda, um espetáculo no teatro, no final do ano, com os participantes apresentando o resultado das pesquisas artísticas desenvolvidas.
Oficina de Teatro e Circo
Horário: das 13h30 às 15h
Coordenação: Rubens Gripp | Ministração: Angélica Gomes | Colaboração: estagiários da Angel Vianna Escola e Faculdade
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Com a Pulsar Cia. de Dança
Horário: das 15h30 às 17h.
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Coordenação Musical: Thelma Alvarez
Ministrantes parceiros: bailarinos Lilian Lima e Sergio Menezes.
Número de vagas: 15 em cada curso
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Oficina de Teatro e Circo
Coordenado por Rubens Gripp, fundador da oficina e do grupo Teatro Novo, o workshop é realizado pela professora Angélica Gomes. A proposta é desenvolver e apresentar o trabalho de um coletivo de teatro de atores/atrizes e produtores(as) de cultura com deficiências que, em sua maioria, ou tem síndrome de Down ou autismo, e/ou são cadeirantes. “É uma oficina que busca o desenvolvimento artístico e de criação, por meio das singularidades de cada um. O projeto também sensibiliza o público sobre o potencial de criação das pessoas com deficiência e o que podem desenvolver em teatro. Isso gera uma mudança de olhar sobre os atores e produtores com deficiência e o fazer artístico: quebra ideias preconceituosas de que “pouco eles poderiam fazer” ou de que “nada haveria de se aprender com eles” diz a sinopse.
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Coordenada pela bailarina, coreógrafa Maria Teresa Taquechel y Saiz, diretora da Pulsar Cia. de Dança – que também atua como oficineira – o trabalho articula conteúdos sobre a percepção do movimento e da dança contemporânea com estímulo à pesquisa corporal e ao desenvolvimento dos processos criativos. O foco é “ampliar a consciência sobre as relações internas do corpo; o meio em que está inserido; e a expressão de cada pessoa”. Busca-se, ainda, “enriquecer o repertorio corporal de cada participante e promover a troca/conexão com o espaço e as pessoas ao redor”. Concebido pela Pulsar Cia. de Dança, o projeto tem como coordenadora musical Thelma Alvares, professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também oficineira, ela desenvolve uma pesquisa musical com os(as) participantes, em se integram dança e música.
Os(as) ministrantes
Pesquisadora do movimento, Maria Teresa Taquechel y Saiz é mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e formada em Dança Contemporânea pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, da qual é membro associado e onde lecionou e coordenou a Pós-graduação em Corpo, Educação e Diferenças. Tem formação em Recuperação Motora e Terapia Através da Dança e no Método Feldenkrais. É diretora, coreógrafa e bailarina da Pulsar Companhia de Dança, desde sua fundação, em 2000 – em nome da qual recebeu o prêmio Ordem do Mérito Cultural 2004. A professora tem como foco: dança contemporânea, acessibilidade, conscientização através do movimento e criação coletiva.
Angélica Gomes é atriz, palhaça, trapezista, bailarina brincante e educadora, o grupo Teatro de Anônimo desde sua fundação. É formada pela Escola Nacional de Circo (Funarte) onde se especializou em números aéreos e pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna É licenciada em dança pela Faculdade de Dança Angel Vianna (2011). Com vasta experiência teatral e circense, em 2023, Maria Angélica idealizou e protagonizou o espetáculo infantil Dando Ouvidos, entre outros. Sua carreira é marcada pelo compromisso com a arte e a educação. Ministra oficinas de circo e teatro para crianças e famílias, como a Circo em Família, (2020), que buscou uma experiência criativa e divertida nas residências.
Thelma Alvares – Professora titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), no curso de Licenciatura em Música e no Bacharelado em Musicoterapia, dedica-se, por meio da educação musical e da promoção da diversidade e da arte, a derrubar preconceitos e a construir novas percepções e oportunidades para a inserção social de grupos desfavorecidos. Fez estágio de pós-doutorado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz. Bacharel em Musicoterapia – Conservatório Brasileiro de Música (CBM) – e doutora em Educação Musical/Musicoterapia (Universidade de Miami), escreveu livros interdisciplinares sobre estes temas. Entre suas várias especializações, está Saúde Mental (UFRJ). É mestra em Terapias Expressivas (Lesley College). Foi coordenadora do Curso de Especialização em Terapia das Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Lilian Lima - Bailarina, professora e pesquisadora em dança, é licenciada na área pela Angel Vianna. Estudou no Centro de Formação Artística de Rio das Ostras (RJ). Foi bailarina na Cia. de Dança Baía Formosa, na Catarse Cia. de Dança e Arte, na Cia. Gente e no Grupo Performance. Trabalhou como professora de dança em escolas e empresas de artes. Desde 2020, promove o projeto Corpo Livre, que disponibiliza aulas de Consciência Corporal. Realiza um trabalho voluntário de aulas dessa disciplina no Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB), desde 2023. É uma das idealizadoras do Coletivo de arte, pesquisa, educação e saúde Rememoriar.
Sergio Menezes - Professor, bailarino e coreógrafo e produtor de danças urbanas desde 2013, foi intérprete-criador da Cia. DançaRio. Já foi dançarino e coreógrafo em trabalhos para empresas de marcas conhecidas. É membro da Comissão Artística de Dança Show no Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ). É considerado pioneiro na profissionalização da K-performance no Brasil. Produziu e idealizou vários eventos reconhecidos de K-pop e cultura Coreana. Foi jurado em vários festivais ligados a esse gênero. É graduado em Marketing e pós-graduado em Neurociência do Desenvolvimento, com MBA em Comunicação e Marketing.
Parcerias: Programa de Estágios do Curso de Licenciatura em Dança da Angel Vianna Escola e Faculdade
Projeto Musidança – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB – UFRJ).
Inscrições gratuitas: realizadas em entrevistas, marcada pelo Whatsapp (21) 999735534
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do catete, 338 - Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo à Estação do Metrô Largo do MachadoDANÇA
Espetáculo
“Prosas Ordinárias”
Curta temporada | Ingressos a preços populares
16 a 19 de outubro de 2025, de quinta-feira a domingo
Horários: de quinta a sábado, às 19h30 | Domingo, às 18h30
A apresentação parte de diálogos corporais com objetos simples do cotidiano: panos usados. Nesta mais recente montagem do Grupo Prosa, as quatro mulheres interagem com 97 panos. Eles têm vários tamanhos, pesos, cores, texturas, manchas, remendos, nós e buracos. “As intérpretes se convidam a criar diálogos corporais com os trapos”, diz o coletivo. “Nas cenas, uma coleção de imagens e cenas convida o público a refletir sobre a condição humana e as relações interpessoais neste mundo apressado e utilitarista. O trabalho contribui com a ampliação do olhar poético para o que é comum, simples, cotidiano. Os panos, recolhidos por meses com amigos e familiares, ganham camadas afetivas e simbólicas: cada um carrega um traço de intimidade, um fragmento de casa, uma memória”, comenta o Grupo Prosa.
Classificação Indicativa: Livre
Ingressos: R$ 40 | Meia-entrada: R$ 20 vendas no pelo site www.sympla.com.br , aqui, neste link, e na bilheteria
Duração: 45 minutos
Local: Teatro Cacilda Becker
Rua do Catete, 338 – Catete – Rio de Janeiro (RJ) – Próximo ao Metrô Largo do Machado
Sobre o coletivo:
ele é formado por artistas que pesquisam, criam e compartilham a dança, dos palcos às ruas. Entre os trabalhos desenvolvidos pelo grupo, surgido em 2022, estão Dos trapos coração – no mesmo ano –, Pequenas danças de estar junto (2023) e Suspensus (idem). O elenco atual é composto por Amanda Pontes, Carolina Azambuja, Lorena Pimentel e Maria Paula Ramalho, com direção de Tamara Rothstein.
Desenho e operação de luz: Sara Fagundes | Operação de Som: Gheise Vasconcelos
Mais informações: Instagram: @grupoprosa_ | E-mail: grupoprosa.arte@gmail.com
| Whats. (21) 99316 1007
TEATRO
Espetáculo
“Trilogia Grande Sertão: Veredas”
3 a 10 de outubro, de sexta-feira a domingo
Horários: sextas e sábados, às 19h | Domingos às 18h
A série Trilogia Grande Sertão: Veredas, reúne recortes da obra de Guimarães Rosa, com adaptação e atuação de Gilson de Barros. O diretor é o aplaudido Amir Haddad. Riobaldo, um dos espetáculos da Trilogia, foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro 2023 (RJ) em Melhor Dramaturgia e Melhor Ator e ganhou o Selo de Qualidade O Teatro Me Representa 2024 – Melhor Espetáculo e Melhor Ator. No mesmo ano, a iniciativa recebeu indicação para o Prêmio Arcanjo – Especial Melhor Projeto e o Selo de Qualidade para No meio do Redemunho, nas mesmas categorias. O trabalho conta, ainda, com O Julgamento de Zé Bebelo.
Agenda
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Sextas-feiras, dias 3, 10 e 17: Riobaldo – “Recorte dos amores na obra de Guimarães Rosa (Riobaldo e Diadorim)”
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Sábados, dias 4, 11 e 18: No Meio do Redemunho – “Extrato da dialética bem/mal, Deus/diabo na obra”
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Domingos, dias 5, 12 e 19: O Julgamento de Zé Bebelo – Panorama do sistema de jagunços no sertão mineiro
Sinopses
“Trilogia Grande Sertão: Veredas” – Três recortes teatralizados do romance de mesmo nome, de João Guimarães Rosa
Riobaldo – Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor pelo primeiro: o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o “amor purificador” por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico [com o diabo] * e o converteu em ‘homem de bem’.
No meio do Redemunho – Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um personagem indeterminado (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens de sua vida e reflete sobre a dialética “bem/mal, Deus/diabo”. Na juventude, por amor a Diadorim, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto demoníaco – semelhante ao do personagem Fausto *. Durante a narrativa, o protagonista se vale de diversas histórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.
O Julgamento de Zé Bebelo – A peça retrata um dos momentos mais emblemáticos de Grande Sertão: Veredas, no qual um chefe jagunço, ao ser derrotado, exige um julgamento justo, desafiando as tradições violentas do sertão.
*Relativo ao personagem de A Trágica História do Doutor Fausto (Marlowe) e Fausto (Goethe), símbolo universal da busca insaciável por realização mundana e do pacto com “demônios”.
Sobre Amir Haddad – O diretor e ator brasileiro, é cofundador do Teatro Oficina – São Paulo (SP) –, posteriormente rebatizado como Uzyna Uzona. Lá dirigiu produções notáveis e recebeu reconhecimento pela sua habilidade na direção. Fundou grupos teatrais influentes, tais como A Comunidade e Grupo Tá na Rua. Participou de muitos projetos, incluindo encenações de Shakespeare e colaborações em shows. Hoje, o encenador continua ativo, liderando o Tá Na Rua e dirigindo, ou supervisionando, montagens com artistas prestigiados.
Sobre Gilson de Barros – “Ator, gestor e dramaturgo, com formação em Artes Cênicas pela UNIRIO, colaborou com diretores como Augusto Boal, Luiz Mendonça, Mário de Oliveira, Domingos Oliveira e Amir Haddad. Com mais de 25 peças no currículo, trabalhou em Bolo de Carne, de Pedro Emanuel – direção Yuri Cruschevsky; Murro em Ponta de Faca – texto e direção de Augusto Boal; e A Tempestade – Shakespeare –, dirigida por Paulo Reis, entre outras. Recebeu indicação ao Prêmio Shell 2023 – Melhor Dramaturgia e Melhor Ator; e os prêmios Melhor Ator no Festival Inter-regional de Teatro Amador (Finta), em 1982, e Melhor Ator no Festival de Teatro do (Sated/RJ) – 1980.
Classificação etária: 16 anos
Ingressos: R$ 80 | Meia – entrada: R$ 40
Promoção para os três espetáculos: R$ 153 | Meia-entrada: R$ 76,50
Venda no site Sympla, neste link (com taxas da plataforma), e na bilheteria
Duração: 1 h
A compra de ingressos para os três espetáculos tem desconto de mais de 35 por cento.
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) | Em frente ao Metrô Carioca
Capacidade: 120 lugares
Espetáculo
“Limítrofe”
3 a 26 de outubro, de quinta-feira a domingo
Horários: quinta, sexta e sábado às 19h | Domingo às 18h
A obra aborda a saúde mental, com humor e drama. Estão previstas também rodas de conversa com especialistas no tema. A "dramédia" – peça com elementos de drama e comédia ao mesmo tempo – tem como tema central o universo das patologias psíquicas. De forma poética, sugere um convite ao público para a reflexão sobre julgamentos apressados quanto ao sofrimento alheio e o modo como a sociedade lida com ele. Traz três personagens, que se encontram por acaso, no telhado de um prédio alto, cada um com seu desespero e na intenção de tirar a própria vida. O encontro entre uma bailarina, um ator de TV e um escritor, com suas dores e conflitos internos, desencadeia uma série de discussões filosóficas e existenciais, que terminam de forma inesperada.
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: R$ 60 | Meia-entrada: R$ 30 | Vendas no site Sympla – clique aqui neste link e na bilheteria | Dez por cento de todos os ingressos serão distribuídos para ONGs, estudantes da rede pública e profissionais da saúde.
Duração: 75 minutos
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Texto: Oscar Calixto | Direção Daniel Dias da Silva e Anderson Cunha | Elenco: Malu Falangola, Raphael Najan e Oscar Calixto | Realização: Baco Produções Artísticas e Babik Produções | Coprodução: B&C Produções Artísticas | Apoio: Programa Funarte Aberta | Mais informações: Instagram: @espetaculolimitrofe | Baco Produções Artísticas: @bacoproducoesartisticas | Babik Produções Artísticas: @babikproducoesartisticas | B&C Produções Artísticas: @bcproducoesartisticas | Para a imprensa: Marrom Glacê Comunicação | Tel.: 21 997455237 – 21 991362225 | E-mail: contato@marromglaceassessoria.com.br
MÚSICA
Apresentação de samba
“Bira da Vila De Vinte Em Vinte”
8 de outubro a 26 de novembro de 2025
Horários: quartas-feiras, às 19h
No Show, o cantor, compositor e produtor cultural Bira da Vila passeia pela história do samba por meio das obras mais emblemáticas dos mestres do estilo. “Percorre os principais marcos do gênero, do século XIX até hoje, em um mapeamento cronológico, que emociona e educa”, diz a sinopse. A viagem musical começa em 1875, com Joaquim Antônio da Silva Callado e Chiquinha Gonzaga, com o choro e o maxixe; passa para o início do Século XX, na famosa casa de Tia Ciata, no Rio de Janeiro, a “Pequena África”; e por nomes como Donga, Sinhô e João da Baiana; e em mais uma geração, com Pixinguinha, Paulo da Portela, Ari Barroso e Ismael Silva. “É uma verdadeira aula viva sobre memória e ancestralidade, celebrando os grandes compositores da nossa história”, conclui o texto.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 80. Meia-entrada: R$ 40 | Vendas: site www.sympla.com.br (breve) e na bilheteria
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
SÃO PAULO
ARTES INTEGRADAS
“Só os Insetos são perfeitos”
De 04 a 19 de outubro de 2025
Sábados e domingos às 15h
O espetáculo combina poesia autoral, trilhas musicais, canto lírico e sons orgânicos de insetos para narrar o diálogo entre Joanica, uma joaninha viajante, e uma larva curiosa. Juntas, elas observam — com humor e espanto — o modo como os humanos ameaçam a própria sobrevivência ao devastar a natureza.
A inspiração central vem do livro infantil “Joanica”, no qual Lídia apresenta uma fauna microscópica que questiona a superioridade e hegemonia humana. Esse universo lúdico é enriquecido por referências científicas sobre a resiliência evolutiva dos insetos, presentes em todos os continentes, exceto a Antártica, e anteriores aos dinossauros —, pelo serviço ecológico das joaninhas no controle de pragas e pelos efeitos do desequilíbrio ambiental causado pelas ações humanas.
Centro de Convivência Waly Salomão - Complexo Cultural Funarte SP
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 pelo Sympla
A bilheteria abre 1h antes do espetáculo
Alunos de escola pública com acompanhante têm gratuidade no ingresso com o cupom “ESCOLA”
Duração 50 minutos
Classificação Livre
Oficina
Oficina de fotografia “A Arte Como Espelho – Selfies com Propósito: Autoestima e Inclusão Digital”
11 e 12, 18 e 19, 25 e 26 de outubro
Sábados e domingos das 14h às 16:30
Segundo a educadora, o projeto nasceu do desejo de valorizar pessoas com 60 anos ou mais, transformando o autorretrato em uma ferramenta de expressão, autoestima e inclusão no universo digital.
Além da instrução técnica inicial, Rita Barros conduz cada participante a enxergar a fotografia como uma linguagem crítica, poética e transformadora. A proposta busca desenvolver, junto com os participantes, um processo criativo que resgata identidades, fortalece a autoconfiança e amplia a presença digital de uma geração muitas vezes invisibilizada.
Sala Arquimedes Ribeiro – Complexo Cultural Funarte SP
Investimento: R$ 95,00
Inscrições e informações: Rita Barros - formullafotoestudio@gmail.com
Classificação: 60 anos ou mais
Duração: 150 minutos
TEATRO
OCUPA GARÇA
03,04 e 05 de outubro de 2025 - Espetáculo Muita Água
10,11 e 12 de outubro de 2025 - Espetáculo Devora
Sexta, sábado e domingo às 20h
O espetáculo “Muita Água” tematiza as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024. Criada em Porto Alegre durante a tragédia das inundações, a obra é inédita em São Paulo e estreia nesta curta temporada na Funarte SP. Em forma de dança-teatro, “Muita Água” é uma eco-performance que busca a conscientização socioambiental, tendo como cenário um estado engolido pela água barrenta — água que levou consigo histórias de vida que jamais serão recuperadas.
Já a peça “Devora”, idealizada por Fefê Marques, aborda aspectos dos transtornos alimentares, trazendo o corpo feminino ao centro da discussão. A reconhecida urgência de desconstruir e repensar o sujeito feminino e sua relação com a corporeidade foi o que mobilizou esta autobiografia ficcional sobre as consequências de uma abordagem mecanicista no imaginário das mulheres contemporâneas.
Sala Renée Gumiel – Complexo Cultural Funarte SP
Ingressos: Muita Água - Modalidades: R$20 / R$30 / R$40 / R$50
Vendas pelo Sympla e bilheteria local
“O Auto de Aparecida - Onde as Águas Contam Histórias”
De 12 a 19 de outubro de 2025
Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 18h
A montagem, que conta com apoio do Programa Funarte Aberta, é concebida e dirigida por Muriel Vittorea e traz à cena um encontro entre fé, mito e teatro, conduzido pela poética das águas do rio Paraíba do Sul - lugar de nascimento da devoção católica à Nossa Senhora Aparecida. “Mais que revisitar uma lenda, o espetáculo busca recriar um território cênico no qual religiosidade, festa, música e imaginação se entrelaçam", afirma o diretor.
A peça traz influência da tradição dos autos populares com inspiração em obras de mestres da dramaturgia brasileira, a exemplo do paraibano Ariano Suassuna (1927-2014), reverenciando o legado de “O Auto da Compadecida” por meio de um diálogo criativo. O Grupo Trapo reinventa, a partir da matriz popular, uma narrativa que une personagens cômicos, devocionais e humanos em histórias que refletem o Brasil profundo.
Sala Carlos Miranda – Complexo Cultural Funarte SP
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada) - vendas pelo Sympla
Classificação: 14 anos
BELO HORIZONTE
ARTES INTEGRADAS
13ª JUNTA – Feira de Arte Contemporânea
4, 5, 11 e 12 de outubro
Das 10 às 20h
Desde sua criação em 2016, a JUNTA se consolidou como uma das principais plataformas de exibição e comercialização de arte contemporânea em Minas Gerais, reunindo centenas de artistas locais, nacionais e internacionais ao longo de suas 12 edições. A feira aposta em formatos inovadores para aproximar o público das artes visuais e fomentar o hábito do colecionismo a preços mais acessíveis. “A JUNTA nasceu como alternativa para artistas independentes que não acessam o circuito tradicional. A cada edição, reforçamos esse compromisso de abrir espaço, valorizar a diversidade e formar novos públicos para a arte contemporânea”, destaca Comum, idealizador e curador do projeto.
Em 2025, o público poderá conhecer e adquirir obras de mais de 60 artistas, selecionados por uma curadoria que reúne Comum e Thiago Alvim – idealizadores do projeto –, além da curadora convidada Juliana Flores, e do curador assistente Filipe Thales Bernardo. Segundo os idealizadores, “a expografia dinâmica, marca registrada da JUNTA, garante um espaço fluido, onde as obras mudam de lugar e de destaque ao longo dos dias conforme são comercializadas, criando uma experiência sempre em movimento”.
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68 - Centro. Belo Horizonte (MG)
Entrada gratuita
Oficinas
Ateliê Aberto com Academia TransLiterária
Período: Outubro e Novembro de 2025.
Duração das oficinas: 3 horas.
Segundo os realizadores, os encontros visam trazer para o público participante, a possibilidade de agir e construir juntamente com os integrantes do Coletivo, em um processo de formação coletiva e de trocas de saberes. “São oficinas abertas nas quais os participantes também tornam-se agente de construção e troca ativa, promovendo a convivência e criação conjunta".
Os integrantes da TransLiterária trabalham entre linguagens diversas; artes plásticas, figurino, montação, artesanato, teatro, performance, musicalidade, meditação, yoga, espiritualidade, literatura, e dramaturgia.
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68. Centro
Entrada mediante inscrição neste link do formulário.
DANÇA
Espetáculo “Ser Mulher”
11/10 - sábado
Horário: 19h
O espetáculo amplia o olhar para a beleza feminina em sua diversidade e pluralidade, exaltando diferentes formas de existência. “Com uma linguagem da dança contemporânea, traduzida em movimentos simples e cotidianos, mas carregados de simbologia e intensidade, a montagem reafirma a potência de ser mulher em múltiplas dimensões”.
O espetáculo traz ainda elementos da dança Vogue, marcada pela exaltação do feminino – presente tanto na figura da mulher quanto, principalmente, na comunidade LGBTQIA+ – valorizando técnicas e movimentos que enaltecem a beleza, a força, a sensualidade, a diversidade, a identidade e a resiliência.
Complexo Cultural Funarte MG - Rua Januária, 68 - Centro, Belo Horizonte
Classificação: Livre
Ingressos pelo Sympla
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