Programação de 05/12 a 11/12
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Programação
Foto: Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet / Espetáculo “Um leão na sala de aula” - Companhia de Teatro Gatelupa (Divulgação)
BELO HORIZONTE
DANÇA
Festival Rede in Dança - Rede Sola de Dança
Direção: Priscila Patta
Data: 2 a 7 de dezembro de 2025
A programação inclui nomes como Wagner Schwartz, Gaya de Medeiros, Rosa Antuña, entre outros solos nacionais e internacionais, além de mostras artísticas, workshops, encontros formativos e atividades de integração entre artistas e público. “O RID reafirma a importância das danças solo como expressão potente de subjetividades e territórios, valorizando tanto a produção independente quanto o intercâmbio entre artistas do Brasil e de outros países, com destaque para as danças da diáspora africana, que refletem história, religião, resistência e criatividade em suas formas tradicionais e contemporâneas", afirma a produção.
O bailarino de Cabo Verde, Djam Neguin, apresenta no festival o espetáculo “Noya”. “É uma grande alegria vir diretamente de Cabo Verde para esse festival, essas conexões atlânticas que se fazem através dos afetos da dança, que a dança pode proporcionar para a gente. Vou partilhar um bocadinho a apresentação e, na oficina, as minhas metodologias de pesquisa a partir de um corpo mídia, que tenho pesquisado. As potências digitais e tecnológicas em relação com o corpo”, observa Djam, artista multidisciplinar da nova geração de performers cabo-verdianos.
Com o tema “Movendo para coexistir”, o Festival propõe uma retrospectiva dos melhores momentos, encontros e experiências que marcaram os 10 anos da Rede Sola de Dança, reafirmando seu papel como espaço de criação, colaboração e reflexão sobre o corpo e suas poéticas contemporâneas.
Local: Funarte MG, Belo Horizonte-MG
Programação completa: www.redesoladedanca.com.br
Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia-entrada), R$ 5 (meia social)
Vendas pelo Sympla
Instagram: @redeindanca
TEATRO
Espetáculo “Emaranhado”
05, 06 e 07 de dezembro
Sexta e sábado, às 19h; domingo, às 18h
Inspirada em arquétipos mitológicos, a peça investiga as diferentes faces do amor e suas contradições. Em cena, duas mulheres habitam um espaço abstrato — simultaneamente refúgio e arena de disputas — onde confrontam seus próprios labirintos internos, cada uma aprisionada em mitos pessoais que moldam, ferem e atravessam suas trajetórias.
Uma delas vê o amor romântico transformar-se em cativeiro, um submundo íntimo no qual atua como rainha e prisioneira. A outra encontra-se acorrentada pelo amor familiar, compelida a carregar um legado de dor como herdeira de uma linhagem marcada por feridas ancestrais. Entre elas, uma entidade silenciosa materializa esses tormentos, revelando que, embora distintas, suas prisões possuem a mesma essência.
Ingressos pelo Sympla
Duração: 80 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68. Centro. Belo Horizonte.
RIO DE JANEIRO
ARTES INTEGRADAS
Teatro – Artes visuais
“João Bethencourt – Um homem de teatro”
Exposição, leituras dramatizadas e festa
12 de novembro a 10 de dezembro de 2025
Entrada gratuita
Projeto, que celebra os 101 anos de nascimento de João Bethencourt (1924 – 2006), um dos maiores comediógrafos da história do teatro brasileiro, diretor, tradutor, produtor e escritor, reúne uma exposição, um ciclo de leituras dramatizadas de comédias do autor e uma festa-homenagem. A iniciativa foi concebida por Tania Brandão e Christina Bethencourt – filha do artista e também diretora –, que, ao lado de Silvia Monte, coordena e produz a programação.
O homenageado*
João Bethencourt, húngaro naturalizado brasileiro, amava a cena e o Brasil. Considerado um autêntico “homem de teatro’, destacou-se como autor, diretor, tradutor e professor. Mestre em Teatro pela Universidade de Yale (EUA), dedicou-se à comédia de costumes. Utilizou o humor com densidade e forte alcance crítico sobre os valores da sociedade brasileira. Sua carreira, iniciada em 1957, resultou em mais de cinquenta peças. Obteve grande sucesso popular e internacional. Entre as mais notáveis estão O Dia em que Raptaram o Papa, texto brasileiro mais encenado no exterior, e a tradução e direção do grande sucesso A Gaiola das Loucas. Foi, ainda, um influente professor de Direção Teatral na UNIRIO, formando gerações. Seu legado inclui roteiros para TV e cinema, ensaios e um romance.
Programa
Exposição
“João Bethencourt Vida e Obra”
Abertura: 12/11, às 17h
Visitação: de quarta-feira a domingo, das 13h às 19h
Local: Foyer do Teatro Glauce Rocha.
Leituras Dramatizadas de Comédias de João Bethencourt
12/11 a 3/12, quartas-feiras, das 18h30 às 20h30
Local: Teatro Glauce Rocha - Sala principal
Agenda
12/11 - “O colar da rainha”, direção de Silvia Monte;
19/11 - “Tem um psicanalista na nossa cama”, direção de Paula Sandroni;
26/11- “Bonifácio Bilhões”, direção de Antonio Gilberto;
03/12 - “A ovelha rebelde”, direção Cristina Bethencourt
Festa Teatral em Homenagem a João Bethencourt
10/12/2025, às 18h30
Com microfone aberto para a comemoração teatral dos 101 anos do artista
Local: Sala Murilo Miranda
Teatro Glauce Rocha – 8º. Andar
Classificações indicativas das atividades
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Exposição e Festa teatral – Livre
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Leituras – 14 anos
Ingressos: grátis, com retirada na bilheteria, na data de cada atividade
Endereço: Av. Rio Branco, 179, Centro. Rio de Janeiro (RJ) – Em frente ao Metrô Carioca
Concepção: Christina Bethencourt | Tania Brandão | Produção: Christina Bethencourt | Tania Brandão | Silvia Monte | Realização: Dino Promoções Artísticas | Scriptorium | Terceira Margem Produções Culturais | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações: sydneymichelettejunior@gmail.com
Dança – Teatro – Circo – Música
“Oficina de Iluminação Cênica Ponto de Encontro de Fazedores de Arte”
Ministrante: João Gioia – artista iluminador especialista
29 de setembro a 22 de dezembro de 2025, às segundas-feiras
Horário: 14h às 17h
Inscrições abertas
No curso, o artista e técnico João Gioia tem como proposta criar uma experiência teórico-prática, que vai além da técnica: explora a luz como ferramenta criativa e expressiva em teatro, circo, dança, música e outras linguagens; e integra teoria, prática e acessibilidade. Há chance de participação semipresencial, online, ao vivo. Com mais de 20 anos no ramo, Gioia foi indicado a diversos prêmios. Une experiência prática, inovação e pesquisa, com uma formação sólida. “Destinada a artistas, técnicos, educadores e estudantes de artes cênicas outras linguagens, tanto iniciantes, a partir de 16 anos, quanto profissionais experientes, a Oficina de Iluminação Cênica Ponto de Encontro de Fazedores de Arte proporciona um mergulho na arte e técnica da iluminação de espetáculos”, resume a ementa.
Sobre João Gioia
Carioca, o iluminador, ator, professor e artista de teatro João Gioia é Bacharel em Artes Cênicas e em Docência. Trabalhou na iluminação do espetáculo As Comadres, dirigido por Ariane Mnouchkine, colaborando com Hugo Mercier Bosseny, com temporada em Paris (FR), na sede do Théâtre du Soleil – espetáculo indicado no Prêmio Melhor Desenho de Luz – Musical, do Broadway World Awards (2019), entre outros. Foi também indicado ao Prêmio Shell 2024 – Melhor Iluminação, por Sidarta. Foi professor de iluminação na Escola Spectaculu – direção artística de Gringo Cardia, Marisa Orth e Vik Muniz. Trabalhou como assistente de renomados iluminadores brasileiros, como Aurélio de Simoni, Paulo Cesar Medeiros, Renato Machado e Tomás Ribas e em companhias teatrais reconhecidas.
Público-alvo: Maiores de 16 anos, artistas, estudantes e profissionais interessados em iluminação cênica
Investimento: R$ 400 por mês – desconto de 10% para pacote de três meses
Local: Centro Técnico de Artes (CTA) – Fundação Nacional de Artes – Funarte
Endereço: Rua do lavradio, 54, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Calendário
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Setembro – 29/9 – aula inaugural
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Outubro – 4 encontros – dias 6, 13, 20 e 27
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Novembro – 4 encontros – dias 3, 10, 17 e 24
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Dezembro – 4 encontros – dias 1, 8, 15 + Formatura
Mais informações e inscrições a partir da página neste link
Realização: Ponte das Artes Produções | Apoio: Programa Funarte Aberta
Dança contemporânea – Música experimental – Performance
“Redômara”
Espetáculo multilinguagem
De 12, a 14 de dezembro de 2025 – sexta-feira a domingo
Horários: sexta e sábado às 19h e domingo às 18h
Na apresentação Herika RK e O. buscam a integração entre som, movimento e natureza. Têm como inspiração e tema o Aterro do Flamengo – Zona Sul do Rio de Janeiro. Conectam música, dança e paisagem. Seu objetivo é ocupar espaços, urbanos, naturais ou cênicos, com suas pesquisas artísticas, nas quais estudam como o som e o movimento alimentam um ao outro. A peça resulta disso.
Herika trabalha o corpo, com ideias como “transmutação”*; com a da formação das coisas e sua deformação; e a de “vibração” – também nas pessoas e nos seus corpos; utiliza o movimento das plantas e a forma como interagem com os objetos de cena; e une dança contemporânea, butô** e performance. O. atua com música eletroacústica. Usa modulações de sinais elétricos; guitarra; pedais de efeito; sintetizador; vários objetos e materiais; e difusão acusmática.***
* Transformação de uma coisa em outra
** Um estilo de teatro-dança tradicional japonês
** Método no qual o som é espalhado por diversos alto-falantes, distribuídos nos espaços, de forma calculada.
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 40; meia-entrada: 20 | Vendas no site Sympla, aqui, neste link, ou na bilheteria
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Concepção, direção e performance: Herika Reis Kohlrausch e O. | Figurino: Herika Reis Kohlrausch e O. | Desenho de luz: Jon Thomaz | Mídias sociais: Maria Carolina Rodrigues | Fotografia: Lucas Vaz | Design gráfico: Pedro Gutman | Operação de som: Thalle Rosa | Apoio: Syndycato | Agradecimentos: Lucas Vaz, Maia Gama, Kaká Boamorte, Giselda Fernandes, Hoana Bonito, Escola Angel Vianna, Administração e Equipe do Teatro Dulcina | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações – Sobre o projeto: | Rede social: instagram.com/redomara | E-mail: redomara.contato@gmail.com
Dança – Teatro – Circo – Música
Oficinas
Projeto “Te espero lá no Cacilda”
Teatro e circo, dança contemporânea e percepção do movimento
Até 15 de dezembro de 2025
Toda segunda-feira
Para pessoas com e sem deficiências, físicas ou intelectuais, as oficinas de dança e teatro incluem técnicas de música e circo. Está previsto no projeto, ainda, um espetáculo no teatro, no final do ano, com os participantes apresentando o resultado das pesquisas artísticas desenvolvidas.
“Oficina de Teatro e Circo”
Horário: das 13h30 às 15h
Coordenação: Rubens Gripp | Ministração: Angélica Gomes | Colaboração: estagiários da Angel Vianna Escola e Faculdade
“Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento”
Com a Pulsar Cia. de Dança
Horário: das 15h30 às 17h.
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Coordenação Musical: Thelma Alvarez
Ministrantes parceiros: bailarinos Lilian Lima e Sergio Menezes.
Número de vagas: 15 em cada curso
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
“Oficina de Teatro e Circo”
Coordenado por Rubens Gripp, fundador da oficina e do grupo Teatro Novo, o workshop é realizado pela professora Angélica Gomes. A proposta é desenvolver e apresentar o trabalho de um coletivo de teatro de atores/atrizes e produtores(as) de cultura com deficiências que, em sua maioria, ou tem síndrome de Down ou autismo, e/ou são cadeirantes. “É uma oficina que busca o desenvolvimento artístico e de criação, por meio das singularidades de cada um. O projeto também sensibiliza o público sobre o potencial de criação das pessoas com deficiência e o que podem desenvolver em teatro. Isso gera uma mudança de olhar sobre os atores e produtores com deficiência e o fazer artístico: quebra ideias preconceituosas de que “pouco eles poderiam fazer” ou de que “nada haveria de se aprender com eles” diz a sinopse.
“Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento”
Coordenada pela bailarina, coreógrafa Maria Teresa Taquechel y Saiz, diretora da Pulsar Cia. de Dança – que também atua como oficineira – o trabalho articula conteúdos sobre a percepção do movimento e da dança contemporânea com estímulo à pesquisa corporal e ao desenvolvimento dos processos criativos. O foco é “ampliar a consciência sobre as relações internas do corpo; o meio em que está inserido; e a expressão de cada pessoa”. Busca-se, ainda, “enriquecer o repertorio corporal de cada participante e promover a troca/conexão com o espaço e as pessoas ao redor”. Concebido pela Pulsar Cia. de Dança, o projeto tem como coordenadora musical Thelma Alvares, professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também oficineira, ela desenvolve uma pesquisa musical com os(as) participantes, em se integram dança e música.
Os(as) ministrantes
Pesquisadora do movimento, Maria Teresa Taquechel y Saiz é mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e formada em Dança Contemporânea pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, da qual é membro associado e onde lecionou e coordenou a Pós-graduação em Corpo, Educação e Diferenças. Tem formação em Recuperação Motora e Terapia Através da Dança e no Método Feldenkrais. É diretora, coreógrafa e bailarina da Pulsar Companhia de Dança, desde sua fundação, em 2000 – em nome da qual recebeu o prêmio Ordem do Mérito Cultural 2004. A professora tem como foco: dança contemporânea, acessibilidade, conscientização através do movimento e criação coletiva.
Angélica Gomes é atriz, palhaça, trapezista, bailarina brincante e educadora, o grupo Teatro de Anônimo desde sua fundação. É formada pela Escola Nacional de Circo (Funarte) onde se especializou em números aéreos e pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna É licenciada em dança pela Faculdade de Dança Angel Vianna (2011). Com vasta experiência teatral e circense, em 2023, Maria Angélica idealizou e protagonizou o espetáculo infantil Dando Ouvidos, entre outros. Sua carreira é marcada pelo compromisso com a arte e a educação. Ministra oficinas de circo e teatro para crianças e famílias, como a Circo em Família, (2020), que buscou uma experiência criativa e divertida nas residências.
Thelma Alvares – Professora titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), no curso de Licenciatura em Música e no Bacharelado em Musicoterapia, dedica-se, por meio da educação musical e da promoção da diversidade e da arte, a derrubar preconceitos e a construir novas percepções e oportunidades para a inserção social de grupos desfavorecidos. Fez estágio de pós-doutorado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz. Bacharel em Musicoterapia – Conservatório Brasileiro de Música (CBM) – e doutora em Educação Musical/Musicoterapia (Universidade de Miami), escreveu livros interdisciplinares sobre estes temas. Entre suas várias especializações, está Saúde Mental (UFRJ). É mestra em Terapias Expressivas (Lesley College). Foi coordenadora do Curso de Especialização em Terapia das Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Lilian Lima - Bailarina, professora e pesquisadora em dança, é licenciada na área pela Angel Vianna. Estudou no Centro de Formação Artística de Rio das Ostras (RJ). Foi bailarina na Cia. de Dança Baía Formosa, na Catarse Cia. de Dança e Arte, na Cia. Gente e no Grupo Performance. Trabalhou como professora de dança em escolas e empresas de artes. Desde 2020, promove o projeto Corpo Livre, que disponibiliza aulas de Consciência Corporal. Realiza um trabalho voluntário de aulas dessa disciplina no Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB), desde 2023. É uma das idealizadoras do Coletivo de arte, pesquisa, educação e saúde Rememoriar.
Sergio Menezes - Professor, bailarino e coreógrafo e produtor de danças urbanas desde 2013, foi intérprete-criador da Cia. DançaRio. Já foi dançarino e coreógrafo em trabalhos para empresas de marcas conhecidas. É membro da Comissão Artística de Dança Show no Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ). É considerado pioneiro na profissionalização da K-performance no Brasil. Produziu e idealizou vários eventos reconhecidos de K-pop e cultura Coreana. Foi jurado em vários festivais ligados a esse gênero. É graduado em Marketing e pós-graduado em Neurociência do Desenvolvimento, com MBA em Comunicação e Marketing.
Parcerias: Programa de Estágios do Curso de Licenciatura em Dança da Angel Vianna Escola e Faculdade
Projeto Musidança – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB – UFRJ).
Inscrições gratuitas: realizadas em entrevistas, marcada pelo Whatsapp (21) 999735534
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do catete, 338 - Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo à Estação do Metrô Largo do MachadoApoio: Programa Funarte Aberta
TEATRO
Show de “stand-up”
Comédia Sem Lei
Com vários artistas
10 a 18 de dezembro de 2025 (alteração de temporada), quartas e quintas-feiras, às 19h
Em seu quarto ano em cartaz, o show, que reúne artistas talentosos de “stand-up” do Rio de Janeiro, se destaca por uma curadoria que inclui artistas de várias gerações, interagindo diretamente com o público. Criado e apresentado por Marcio Mello, o projeto conta com apoio do Programa Funarte Aberta. Desde seu início, em 2022, a montagem já soma 110 apresentações, realizadas por mais de 150 comediantes, com público total superior a 8 mil pessoas. Foi o número 3 em vendas do Rio Retro Comedy Club – 2023 e 2024 – e sucesso nas principais casas de comédia do Rio de Janeiro, com uma média de 60% de lotação. Incentiva a cena independente e inovadora. Está consolidado como uma referência no cenário do humor carioca. Para a temporada no Teatro Dulcina, foram selecionados grandes nomes, que se juntam a artistas em ascenção, mantendo alta qualidade, equidade e diversidade do projeto, em uma edição de fim de ano especial. O realizador, o comediante carioca Marcio Mello, é ator e roteirista; atua no humor independente; e estimula sua produção e difusão, dirigindo espetáculos, criando personagens e coordenando vários projetos.
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$35 – meia-entrada: R$17,50 | Vendas pelo site Sympla.com.br, aqui, neste link, e na bilheteria
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 Centro – Próximo ao Metrô Cinelândia
Idealização e realização: Marcio Mello | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações – Redes sociais: @comediasemlei e @omarciomello | E-mail: marciomello8@gmail.com | Whats.: (21) 965783802
Espetáculo de humor
“De São Gonçalo Pro Mundo”
Com Will Silva
Única apresentação
Dia 10 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 19h
O espetáculo, no gênero “stand-up”, mistura humor e crítica social, marca nova fase na carreira de Will Silva. “As histórias sobre seu nome peculiar; as vivências em município de origem; os desencontros amorosos do artista provocam gargalhadas, mas também fazem pensar. É uma performance afiada, autêntica e repleta de identidade. Um convite ao riso e à reflexão, transitando, com leveza, entre momentos cômicos e descontraídos e a crítica social pertinente, na medida certa É um show de conteúdo e com atitude – a cara de Will Silva”, diz a produção.
Sobre Will Silva – Nascido em 1989, São Gonçalo (RJ), cidade onde foi criado, o comediante começou sua trajetória no estilo “comédia em pé” em 2019. Desde então, tem se destacado na cena de humor carioca. “Com um estilo único, ele aborda temas sensíveis, tais como pobreza, racismo, violência urbana e relacionamentos fracassados, a partir de experiências pessoais e observações do dia a dia – tudo isso embalado pelo olhar ácido e divertido de quem cresceu em uma das cidades mais emblemáticas da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro”, informa o release.
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 80 minutos
Ingressos: R$ 50 | Meia-entrada: R$ 25 | Lista amiga: R$ 20 | Vendas no site Sympla, neste link, e na bilheteria
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco, 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) – Em frente à Estação do Metrô Carioca
Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações – Produção - email: isavegasproducao@gmail.com - Isa Vegasz | Tel. Whats.: (21) 979683136
Espetáculo
“O Som que Vem de Dentro”
Gênero “suspense contemporâneo”
8 de novembro a 14 de dezembro de 2025, de quinta-feira a domingo
Horários: quinta a sábado, às 19h; domingo, às 18h
Versão brasileira de um espetáculo que é sucesso na Broadway e em todo o mundo tece uma trama de suspense e mistério e aborda temas com a luta contra o câncer e o suicídio. É a primeira montagem no Brasil da peça do estadunidense Adam Rapp – indicada a seis prêmios Tony, em 2020. Trazendo momentos de tensão intensos e cheia de nuances, a história gira em torno da relação de Bella Lee Baird – professora de Literatura na Universidade de Yale, que se vê diante de um câncer em estágio avançado –, e Christopher Dunn, jovem escritor com um espírito inquieto e desajustado. São dois jovens em luta contra seus “destinos”. “A cada palavra e gesto, as cenas expõem dores e as esperanças desses dois personagens, em luta constante contra suas realidades.
O autor – Um dos mais aplaudidos autores estadunidenses da atualidade, Adam Rapp (1968) é autor de romances e textos para teatro, além de roteirista, músico e diretor de cinema. Sua peça O Inverno da Luz Vermelha foi finalista do Prêmio Pulitzer (2006) – na montagem brasileira teve Marjorie Estiano como protagonista e direção de Monique Gardenberg. O último trabalho do autor foi The Outsiders a new musical, em cartaz na Broadway, atualmente, e vencedor do Tony – Melhor Musical 2024, com indicação para Adam para Melhor Autor de Musical do ano. A maioria dos textos teatrais de Rapp apresenta elencos reduzidos e são ambientadas em espaços pequenos. Muitos personagens são americanos da classe trabalhadora.
O diretor – Com 25 anos de carreira, João Fonseca é diretor de teatro, cinema e televisão. De Santos (SP), iniciou como ator em São Paulo, no Centro de Pesquisas Teatrais, de Antunes Filho. Em 1993, se muda para o Rio de Janeiro. Estreia como diretor em 97, na Companhia Os Fodidos Privilegiados, dirigida por Antônio Abujamra. Participou de mais 70 montagens, de todos os gêneros, com vários prêmios/indicações de melhor diretor, entre os quais o Shell, o Bibi Ferreira e o Cesgranrio. Dirigiu grandes sucessos dos palcos e da TV brasileiros, entre eles os musicais: Tim Maia – Vale Tudo, de Nelson Motta (2011) e Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical, de Aloísio de Abreu (2013); as montagens teatrais Minha Mãe É Uma Peça (2006) – que depois se tornou filme –, e Maria do Caritó (2010) – seu segundo Prêmio Shell.
Artistas
Gláucia Rodrigues foi indicada a prêmios de melhor atriz, como o Shell, o Mambembe (coadjuvante) e o Cultura Inglesa. Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO e bailarina formada pela Escola de Danças Maria Olenewa, estreou no teatro dirigida por Antunes Filho, em Macunaíma – que foi a nove países de três continentes – e O Eterno Retorno – indo à Alemanha, à França a Portugal, à Inglaterra e à Suíça. Dirigida por Claudio Torres Gonzaga, interpretou Shakespeare e Bernard Shaw. Fez Molière, dirigida por João Bethencourt, Jaqueline Laurence, José Henrique Moreira e Claudio Torres Gonzaga, de 1996 a 2007; com direção de Sidnei Cruz, Joe Orton, entre outros autores e diretores reconhecidos. Fez, na TV aberta, Pantanal e diversas outras novelas e seriados. Em cinema, atuou em vários sucessos.
Formado em Atuação Cênica pela UNIRIO, André Celant recentemente atuou em A Comunidade do Arco-Íris, de Caio Fernando Abreu, dirigido por Suzana Saldanha e Gilberto Gawronski. Fez Alzira Power, de Antônio Bivar – direção João Fonseca; Sangue Como Groselha, dirigido por Ricardo Santos; e Gabriela – o Musical e Evoé – o Musical, ambos com direção de João Fonseca e Nello Marrese; além de Quase, dirigido por Vanessa Garcia; e Othello, O Mouro de Veneza (Shakespeare) – direção Carlos Fracho. Integrou o coletivo Prática de Montação. Foi assistente de direção no projeto Grau Zero – texto de Diogo Liberano, direção de Marcéu Pierrot; em Ensaio Sobre a Perda – de Herton Gustavo Gratto, direção de João Fonseca; e, com o mesmo diretor, A Pedra Escura, de Alberto Conejero.
Cia. Limite 151 – O diretor Marcelo de Barreto, o músico Wagner Campos e os atores Cris D’Amato, Gláucia Rodrigues e Edmundo Lippi. Fundaram a Cia. Limite 151 em 1991. Desde então, ela buscou construir um repertório o mais diversificado possível, sempre tendo como critério a escolha de textos que lhes possibilitassem, sobretudo, o prazer de estar em cena. Assim é que, em seus 34 anos de atividade contínua, o grupo encenou 21 espetáculos, de autores como Nelson Rodrigues, Shakespeare, Tennessee Williams; Geoffrey Chaucer, Molière, Zola e Tchékhov. Entre os trabalhos do grupo estão: Dom Quixote de La Mancha – Miguel de Cervantes; Frankenstein – Mary Shelley; A Moratória – Jorge Andrade; e o musical Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil – Wagner Campos.
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 60 | R$ 30 | Vendas: pelo site Sympla, aqui neste link (com taxa da plataforma) e na bilheteria
Duração: 80 min
Importante
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Não há trocas de ingressos nem devolução de valores de compra – tenha certeza do dia da sessão para a qual fez a compra.
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É proibida a entrada na sala de espetáculos após o início da apresentação
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco, 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) | Em frente ao Metrô Carioca
Montagem teatral e oficina
“Buraquinhos ou O Vento é Inimigo do Picumã”
Data: 12 a 21 de dezembro de 2025
Horários: sextas e sábados às 19h e domingos às 18h
Ingresso gratuito
Em cartaz no Teatro Dulcina, o espetáculo mostra um menino, que corre sem parar, para fugir de tiros – mas balas como essas nunca erram os alvos: jovens negros. Morador da periferia de São Paulo, o garoto é “enquadrado” por um policial, e começa a correr. Não para mais e termina por realizar uma verdadeira “maratona” pelo mundo, perseguido pelo agente, que o atinge, com 111 tiros – “Buraquinhos” se abrem”, diz a sinopse. O vento espanta o “picumã” – palavra pejorativa para o cabelo das pessoas negras, que significa “teias de aranha enegrecidas por fuligem”. É uma peça de teatro negro, de narrativa épica* que transforma a brutalidade do dia a dia em realismo fantástico. A premiada montagem fez sucesso por sete anos na capital paulista. Também ocorre uma oficina gratuita de dramaturgia, no mesmo local.
*definição dada ao estilo semelhante aos das antigas histórias heróicas
Classificação indicativa: 14 anos
Ingresso: gratuito, com retirada 1h antes de cada sessão, na bilheteria – sujeito a lotação
Duração: 90 minutos
Oficina de dramaturgia
“A escrita entre o voo e o abismo”
Ministrante: Jhonny Salaberg
Data: 17 e 18 de dezembro, quarta e quinta-feira, das 10h às 13h
Participação gratuita – Inscrições por meio deste link a partir do dia 9/12
Capacidade: 15 participantes – seleção por ordem de inscrição
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338, Catete – Rio de Janeiro (RJ) – Próximo à estação do Metrô Largo do Machado
Elenco: Ailton Barros, Filipe Celestino e Jhonny Salaberg | Músicos em cena: Erica Navarro e Giovani Di Ganzá | Preparação corporal: Tarina Quelho | Direção Musical: Giovani Di Ganzá | Cenografia e Figurino: Eliseu Weide | Desenho de luz: Daniele Meirelles | Operação de luz: Nayka Alexandre Eacjs | Identidade visual: Murilo Thaveira | Fotos: Alessandra Nohvais, João Silva, Juliana Vieira e Noelia Nájera | Cenotecnia: Douglas Vendramini | Assessoria de Imprensa: Monteiro Assessoria | Produção: Jack Santos – Corpo Rastreado | Apoio: Programa Funarte Aberta
Mais informações – Rede social: instagram/@buraquinhos | Para a imprensa – e-mail: contato.monteiroassessoria@gmail.com | Para o público: jack@corporastreado.com
MÚSICA
“Magnífica Máquina Maldita ao vivo”
Apresentação do octeto de música popular contemporânea – com recursos experimentais
6 de dezembro de 2025, sábado, às 19h
Sessão única – Ingressos a preços populares
A banda carioca Magnífica Máquina Maldita traz repertório autoral, com sua mistura característica de estilos – como rock, baião, samba, e música eletrônica – ao vivo. “É uma experiência sonora, que une tradição e vanguarda, brasilidade e experimentação” resume o grupo. Reunindo oito artistas, com um trio de sopros e eletrônica, o coletivo apresenta faixas de seu álbum de estreia, além de canções inéditas. O show conta com as participações especiais do cantor e compositor Filipe Sousa, da cantora Maria Accioly e da bailarina Flora Bulcão. Neste que é o último show do ano do grupo, ele traz um conjunto de obras mais longo, incluindo músicas nunca executadas nos palcos, e trechos sonoros, que combinam texto e improvisos, com sons de “sampler”, ou sampleador – equipamento que armazena sons.
A banda
A formação atual da Magnífica Máquina Maldita conta com voz, teclados, cavaco, guitarra, baixo, bateria, eletrônica ao vivo e um naipe de sopros. Seus(suas) componentes são estudantes universitários e ex-alunos(as) do Instituto Villa-Lobos, da UNIRIO. O octeto conta com equipe técnica própria. Incluindo esta; o coletivo reúne pessoas de diferentes origens; classes sociais; orientações e identidades de gênero; etnias; e formações de estudo. “Isso também contribui para a mescla de estilos que marca o repertório; e reflete uma diversidade sonora, típica da música brasileira contemporânea”, destaca a banda.
Classificação indicativa: Livre
Ingresso: R$ 50; meia-entrada: R$ 25 | Compra de ingressos antecipados no site Sympla, aqui, neste link | Vendas na bilheteria, no dia do espetáculo, sujeitas a lotação
Duração: 1h30min
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338 - Catete, Rio de Janeiro (RJ) – Próximo à estação do Metrô Largo do Machado
Formação da Banda: Eduardo Seabra: voz, cavaco, teclado, violão; Lourenço Matheus: baixo elétrico; Duda: guitarra; Lívia Felix: bateria; André Luiz Rodrigues: sampler, sintetizadores, percussão; Lia Buarque: flauta, flautim; Xandão Viana: sax tenor, soprano, flauta e pife; Nova: trompete | Participações Especiais: Flora Bulcão: dança; Filipe Sousa: voz; Maria Accioly: voz | Equipe Técnica: Operação de som: Roberta Corrêa; Montagem de som: José Arthur Fernandes; Operação de luz: Lara Aline; Montagem de luz: Wellington Fox, Kadu Moura; Cenografia: André Wonder; Montagem cenográfica: Daniel Vanesson Pereira; Captação: Ester Marak; Fotos de estúdio: Thiago Facina ; Design gráfico e produção: Antonia Yunes
Mais informações: Clique nos links: Bandcamp: https://bit.ly/3CbV8jj | Spotify: https://spoti.fi/3CAVLUY | Instagram: https://bit.ly/3DGG78b | YouTube: https://bit.ly/3ymZi5S | E-mails: magnificamaquinamaldita@gmail.com e mr.eduardoseabra@gmail.com | Whats.: (21) 98469 7712
“Turnê Sextante”
Estilo: popular, com fusão de gêneros
Com o Grupo Sextante
Dias 3, 4 e 11 de dezembro de 2025
Em uma união de jazz, rock, bossa nova, ciranda caiçara e influências latino-americanas, os shows, com músicas autorais, contam com participação especial da cantora Manu Cavalaro. “Os shows destacam composições e arranjos do Sextante, que dialogam com a diversidade cultural brasileira, abrilhantados pela voz da intérprete, uma das mais marcantes da cena musical contemporânea popular brasileira”. As apresentações reforçam a proposta do coletivo, que é “democratizar o acesso à música instrumental, aproximando sons globais de referências locais e convidando o público a uma experiência sensível e plural”. A temporada compõe o ciclo de circulação do grupo.
A banda
Criado em 2022, a Sextante reúne músicos considerados com sólida trajetória e forte diálogo com a cena instrumental brasileira, em especial a produção cultural da Costa Verde fluminense. A formação atual conta com Jérôme Charlemán (saxofones, composição, arranjos e direção), Rhandal Oliveira (composição, violão e arranjos), Jonathan Andreoli (percussão), Franco Lorenzon (baixo), Rogel Junior (teclado) e Henrique Rosseto (bateria). Em 2023, o grupo foi vencedor do Prêmio Rádio MEC 100 anos, nas categorias Melhor Composição e Melhor Intérprete, por Artemis – cujo gênero é uma fusão do jazz com a “ciranda de Paraty” – o que consolidou o coletivo no cenário brasileiro instrumental contemporâneo.
Agenda
3/12/2025 – quarta-feira, às 19h — Rio de Janeiro
Teatro Glauce Rocha – Espaço Cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Avenida Rio Branco, 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ) – em frente à estação de Metrô Carioca4/12/2025 – quinta-feira – Horário divulgado nas mídias do projeto – Rio de Janeiro
Local: Centro da Música Carioca Artur da TávolaEndereço: Rua Conde de Bonfim, 824, Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
11/12/2025 – quinta-feira – Horário divulgado nas mídias do projeto – Paraty
Casa da Cultura de ParatyRua Dona Geralda, 194 - Centro Histórico, Paraty (RJ)
Grupo Sextante – formação: Jérôme Charlemán (sax tenor e soprano, composição, arranjos e direção), Rhandal Oliveira (composição, violão e arranjos), Jonathan Andreoli (percussão), Franco Lorenzon (baixo), Rogel Junior (teclado) e Henrique Rosseto (bateria)
Coordenação: Jérôme Charlemán | Produção: Brisa de Souza | Apoio: Programa Funarte Aberta – Realização com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura – Governo Federal – Ministério da Cultura/Governo do Estado do Rio de Janeiro – Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).
SÃO PAULO
ARTES INTEGRADAS
Apresentação projeto INSURGENTE – Identidades e Narrativas da Gente do Sul
05 de dezembro (Sexta-feira)
Das 14h às 17h
O INSURGENTE promove ações artísticas, educativas e comunitárias nos países do Sul Global, fortalecendo redes culturais e ampliando a cooperação internacional por meio da arte, da educação e da mobilização social. Em 2025, o projeto realizou ações no Brasil, Colômbia e Cuba, mapeando territórios, artistas, saberes tradicionais e iniciativas comunitárias.
Na Funarte SP, o público terá acesso aos conteúdos e aprendizados produzidos durante uma imersão de 16 dias em doze cidades cubanas — incluindo Havana, Matanzas, Jovellanos, Trinidad e Isla de la Juventud — com atividades que envolveram oficinas de hip-hop, audiovisual, debates sobre ancestralidade, clima, decolonialidade e práticas comunitárias.
Complexo Cultural Funarte SP
Gratuito - aberto ao público
ARTES VISUAIS
Exposição “Impermanências” - Vilma KanoDe 06 de dezembro a 25 de janeiro de 2026
Abertura: 06 de novembro às 15h
Recesso: de 22 de dezembro a 06 de janeiro de 2025
Visitação: Quarta a domingo das 14h às 19h
Embora parte de suas memórias afetivas esteja ligada ao câncer, Vilma Kano desloca essa experiência para além da metáfora pessoal, ampliando sua pesquisa para questões filosóficas e técnicas sobre o espaço e o movimento. As obras apresentam jogos visuais que permitem múltiplas leituras, convidando o público a entrar em contato com a impermanência como força criadora.
“Seu trabalho revela uma artista em constante reconstrução, experimentando novos suportes como o têxtil e expandindo seu repertório formal. Cada peça se torna um território de interpretações possíveis, onde biografia, sombra, luz e transformação se entrelaçam. Assim, ‘Impermanências’ propõe ao visitante uma experiência sensível sobre aquilo que se desfaz, se recompõe e ganha novos significados a cada olhar", explica o curador.
Galeria Mario Schenberg - Complexo Cultural Funarte SP
Classificação Livre
TEATRO
Espetáculo “Um leão na sala de aula” - Companhia de Teatro Gatelupa
06 e 07 de dezembro
Sábados às 16h e domingos às 15h
A peça marca a estreia da Companhia de Teatro Gatelupa, que nasce do encontro entre os artistas Gustavo Muller e Evandro Soldatelli — unidos por um desejo em comum: criar um espetáculo teatral voltado para crianças. Entre várias ideias, os dois atores, que também assinam a direção do espetáculo, encontraram nas memórias de infância o material que buscavam para a construção da dramaturgia.
Em cena Gustavo e Evandro abrem caixas que revelam memórias, algumas vividas, outras inventadas. Um leão em fuga, um inseto-herói que usa óculos, a triste história de um carrinho de bombeiros e um avental bordado, um monstro que mora em um buraco na parede, fotos antigas, lembranças alegres e outras nem tanto. Desse relicário surgem brincadeiras de infância, relações de amizade, confrontos com medos, viagens pelo imaginário, situações de bullying e outras experiências.
Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia)
Ingressos pelo Sympla e bilheteria local
Classificação Livre
Duração: 50 minutos
Espetáculo “Homem de papel” - Cia. Lazzari
De 27 de novembro a 14 de dezembro 2025
De quinta a sábado às 20h / domingo às 19h
Sob direção de Victor Lazzari e produção de Jessica Oehlerick, “Homens de Papel” retrata um grupo de catadores que tenta sobreviver à margem da cidade. São homens e mulheres esmagados pela miséria, pela exploração e pela falta de esperança. Quando decidem se rebelar contra o atravessador que os explora, suas vozes se erguem como um grito coletivo por dignidade.
De acordo com a produção, “o texto de Plínio Marcos é um retrato cru e visceral da desigualdade social no Brasil representado em um teatro de resistência que rasga o silêncio e denuncia um sistema que transforma pessoas em sobras. Entre a brutalidade e a ternura, a peça revela o que ainda resta de humano quando tudo parece ter sido arrancado”.
Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – Vila Buarque, São Paulo
Ingressos: Ingressos: R$ 40 (meia) | R$ 80 (inteira) - Vendas pelo Sympla
A bilheteria abre 1h antes do espetáculo
Classificação: 16 anos
Duração: 90 minutos
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