Programação de 05/09 a 11/09
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Programação
Funarte SP - Espetáculo “Não Beba a Água do Poço” / Crédito: Divulgação
RIO DE JANEIRO
TEATRO
Espetáculo “A História do Jardim Zoológico”
Com o Grupo Realce (RJ)
3 a 25 de setembro, quartas e quintas-feiras, às 19h
Pelo texto, que marcou a estreia do dramaturgo Edward Albee (EUA) em 1959, o autor ganhou o Prêmio Obie de Melhor Peça, no ano seguinte – depois, por outras obras, foi contemplado três vezes com o Pulitzer. A peça narra um diálogo conflituoso entre dois homens de realidades diferentes: Jerry, solitário e entediado, e Peter, bem-sucedido, aparentemente feliz no casamento e com sua família. Esse contato marcará para sempre a realidade das duas pessoas. O encontro foi em um banco de jardim, no Central Park, em Nova Iorque. Vindo de um passeio no Jardim Zoológico, Jerry aborda Peter, que interrompe sua leitura e começa uma conversa casual. Aparentemente inofensiva, a trama expõe as dores dos personagens e revela um ponto comum entre eles.
O autor e sua obra - Edward Albee (1928-2016), escreveu mais de 30 peças, entre elas Quem tem medo de Virgínia Woolf – adaptada para o cinema nos Estados Unidos e sucesso no Brasil e no mundo, em várias montagens. O Prêmio Obie, do jornal Village Voice, conquistado por A História do Zoológico, é considerado distinção importante para produções teatrais “off-Broadway” (para espaços com menos de cem lugares) em Nova York. Foi um reconhecimento significativo para a estreia de Albee como dramaturgo, ajudando a consolidar sua a reputação e a da obra no panorama cênico.
O Grupo Realce – Com base em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o coletivo foi fundado em 2021, de modo independente. Além de História do Jardim Zoológico, a companhia montou peças como: Relatos de Professores, ANA e O Que é a Vida e outras. Seu intuito é fazer montagens autorais e dar voz a autores ainda não reconhecidos, além de montar clássicos. Realizou várias apresentações, em diversas unidades da Federação, como SP, MG, ES, PE que receberam excelentes críticas e diversos prêmios – mais de 25 deles pelo espetáculo Relatos de Professores; e, pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro uma Moção de Congratulações e Aplausos, em 2024, por difundir a arte e a cultura da Zona Oeste, no estado e no Brasil. Depois de uma turnê pelo país, planeja para breve se apresentar no exterior.
Classificação Indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 40 | Meia-entrada: R$ 20 | Vendas pelo site sympla.com.br e na bilheteria
Duração: 55 minutos
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338 - Catete, Rio de Janeiro (RJ) | Próximo ao Metrô Largo do Machado
Texto: Edward Albee | Direção: Cláudio Torres Gonzaga | Elenco: Jon Sandes e Felipe Coutinho | Figurino: Patricia Muniz | Ass de Figurino: Fernanda Vieira | Idealização do Cenário: Felipe Coutinho, Jon Sandes e Cláudio Torres Gonzaga | Desenho de Luz: Cláudio Torres Gonzaga, Felipe Coutinho e Jon Sandes. | Artes Gráficas: Carlos Eduardo Gonçalves | Realização e Produção Geral: Grupo Realce
Mais informações: e-mail - gruporealcerj@gmail.com – Whats.: (21) 98842140
Espetáculo
“Improvisa Comigo Esta Noite"
13 a de agosto a 10 de setembro, quartas-feiras, às 19h30
Com cinco cenas inéditas, geralmente de comédia, o solo é criado na hora da apresentação, com participação espontânea do público. Enquanto coautor, ele pode contribuir com a dramaturgia de várias formas. “Participa quem quiser, todo mundo em suas poltronas, e ninguém é chamado ao palco. Não há ‘cena de plateia’, mas sim ‘com plateia’”, diz o ator, Claudio Amado. O espetáculo estreou em 2023, na Colômbia, no Festival Internacional de Improvisação de Cundinamarca (Cundimpro). Celebra os 20 anos de atividades da realizadora, a Companhia Teatro do Nada – fundada por Claudio e uma das pioneiras do “teatro de improviso” no Brasil. O projeto participou da Mostra Impro Grand Prix 2024, em que ganhou os prêmios Melhor Improvisador e Melhor Espetáculo.
Sobre Claudio Amado – Ator e diretor, ganhou o Troféu Oscarito – Melhor Ator, no Prêmio Estadual de Esquetes de Humor – 2º Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro (2009). Participou de quase 40 espetáculos de improvisação, no Brasil e em outros países, como Chile, Colômbia e Costa Rica. Escreveu e publicou dois livros sobre improvisação teatral. Em 2017, criou uma empresa de consultoria que utiliza o conceito de “Improvisação Aplicada” para treinamentos corporativos e para o desenvolvimento humano em geral. Fundou a Cia. Teatro do Nada.
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 40 | Meia-entrada: R$20 – para idosos, estudantes, classe teatral, professores da rede pública ou particular de ensino, pessoas com deficiência, público lgbtqiapn+ e indígenas
Venda na bilheteria e pelo site Sympla, aqui neste link (com taxa da plataforma)
Duração: 60 minutosLocal: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco 179, – Centro – Rio de Janeiro (RJ) – Próximo à Estação do Metrô CariocaCapacidade: 50 lugares
Direção e atuação: Claudio Amado | Trilha sonora: Taiyo Omura | Iluminação: Pedro Garcia | Produção Executiva: Juliana Calafange | Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues/Aquela Que Divulga
DANÇA
Espetáculo “Se Meu Corpo Fosse” e oficina “Mover o Chão”
5 e 6 de setembro de 2025, sexta-feira e sábado, às 19h
Espetáculo - "Se Meu Corpo Fosse"
Preço popular
O projeto inclui apresentações e uma oficina gratuita. “A obra é uma potente narrativa que celebra a dança, a memória e as vivências das pessoas da Baixada Fluminense”, dizem a produção. Com concepção, coreografia e direção de Bruno Alarcon, o projeto é fruto do edital Fluxos Fluminenses, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC-RJ), viabilizado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) 2025, do Ministério da Cultura/Governo Federal e com apoio do Programa Funarte Aberta. Já o workshop “Mover o Chão”, é realizado por Bruno Alarcon e Luiz Fernando Picanço.
Sobre Bruno Alarcon – Ator e bacharel em Dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – 2022, tem uma trajetória consolidada, que mescla a atuação em teatro e em dança. É reconhecido por sua pesquisa acadêmica e, principalmente, por seu trabalho como coreógrafo e dançarino, nas linguagens contemporâneas. Assina a direção de videodanças premiadas, tais como Pipa, Saída 124 F e Vestígios que Ficam por Lá. “Seu desempenho na coreografia destaca que nosso corpo é resistência, é memória, é celebração!", comenta a produção.
Ingressos: R$ 20 | Meia-entrada: R$ 10 | Vendas na bilheteria
Oficina - “Mover o Chão”
Participação gratuita
Com Bruno Alarcon e Luiz Fernando Picanço
6 de setembro, sábado
Horários: às 16h e às 18h
Classificação indicativa: Livre
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do Catete, 338 - Catete, Rio de Janeiro (RJ) | Próximo ao Metrô Largo do Machado
Mais informações: rede social @semeucorpofosse
ARTES INTEGRADAS
Poesia – Música
“Festival Tagarela – Ocupação Teatro Glauce Rocha – Funarte”
6 de setembro, sábado
Sessões: 16h e 18h
Entrada gratuita
Chamado de "o maior 'slam' – competição de poesias performáticas – do mundo" pelos(as) realizadores(as), o Tagarela foi contemplado em 1º lugar pelo edital Fomenta Secec - RJ, o Festival. Nesta edição apresenta agenda diversa, gratuita e acessível, direcionada para diferentes públicos. Entre as ações deste ano destacam-se performances, debates e interferências urbanas – como a Travessias dos Tagarelas, em barcas e trens; e as oficinas Cartografia da Palavra e Palavra Projétil, voltadas a adolescentes e educadores.
O que é “slam” – mais do que uma disputa, o “slam” valoriza a oralidade, a musicalidade da palavra e a performance do narrador, como um espaço democrático de expressão poética. Surgiu nos anos 1980, nos EUA, criado por Marc Smith, para aproximar a poesia das pessoas e popularizá-la, por meio da performance. Hoje está em centenas de comunidades do mundo.
O Tagarela – “O festival nasceu com o objetivo de potencializar [...] o uso da palavra nas ruas, reafirmando a ideia original do ‘slam’* de democratizar a poesia como forma de comunicação popular. Aqui, a competição é apenas um meio – o foco é a experimentação da palavra e sua potência emancipatória”, diz o curador Paulo Azevedo. Criado em setembro de 2013, no Centro do Rio de Janeiro o Slam Tagarela foi a primeira comunidade de “slam poetry” do Rio de Janeiro.
A oficina “Palavra Projétil” – conduzida por Paulo Azevedo com assistência do MC e arte-educador Slow DaBF. Realizado em Nova Iguaçu (RJ), com educadores e interessados em artes, o workshop investiga a potência da palavra como movimento, capaz de sensibilizar, dançar e até tombar. Dessa experiência nasce a performance “Gritos e Griots”, apresentada em duas sessões no palco do Glauce Rocha – uma travessia simbólica da Baixada Fluminense ao coração da Capital.
Classificação indicativa: Livre
Acessibilidade: intérpretes de Libras e formação de plateia
Local: Teatro Glauce Rocha
Endereço: Av. Rio Branco, 179 – Centro (RJ) – em frente ao Metrô Carioca
Realização: Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Política Nacional Aldir Blanc. Apoio: Programa Funarte Aberta | Curadoria, docência e direção artística: Paulo Azevedo | Mestre de cerimônia: Slow DaBF | Performers: Romec e alunos da oficina “Palavra Projétil” (Nova Iguaçu) | DJ: Tiago Malta | Direção técnica e programação visual: Filipe Itagiba | Assistente técnico: Hugo Abrahão | Coordenação de produção e produção executiva: Flávia Menezes | Assistente de produção: Pamela Gomes | Acessibilidade e formação de público: Davi Vasconcelos e Maych Ramilgton | Idealização Paulo Azevedo . Cofundação: Slow DaBF, Tom Grito e Max Medeiros.
Mais informações nas redes sociais: @pauloazevedo_fundacaopaz e @cia.gente
Teatro – Circo
Espetáculo com recursos de teatro de animação
“Os Mendigos e o Pato do Imperador”
5 a 28 de setembro
Horários: Sexta-feira a domingo | Sextas e sábados às 19h30 | Domingos às 18h30
Ingressos a preços populares para colaboradores do projeto e gratuitos para instituições sociais
Na montagem, a trupe Os Trágicos da Cidade conta a história de quatro artistas mambembes que, pela fome, cometem o “crime” de comer o pato de estimação de um autoritário imperador. Com seis atores, o espetáculo traz humor e poesia, em práticas circenses, de circo-teatro e de teatro de animação. Com referências da farsa medieval e da commedia dell’arte, há personagens-tipo e exageros. A peça exalta o teatro como ferramenta de liberdade e de poesia e destaca a hipocrisia social. “Surge como uma fábula teatral, que gera reflexão sobre o verdadeiro sentido da palavra ‘liberdade’, neste momento, em que o termo ‘liberdade de expressão’ vem sendo distorcido, para sustentar discursos extremistas e intolerantes. A obra surgiu da necessidade de discutir, por meio da arte, essas questões atuais urgentes”, diz o grupo.
Sobre Os Trágicos da Cidade – É uma trupe de artistas/brincantes que compartilham o amor pelo ofício teatral. Nasceu na Faculdade de Teatro da Fundação Cesgranrio, o exercício sobre a obra de Shakespeare Ser ou Não Ser Hamlet. O nome surgiu de uma frase da peça. Oficialmente formado em 2022, participou da homenagem ao Dia do Ator, no Rio de Janeiro, organizada pelo Santuário do Cristo Redentor, no Corcovado. Em pouco tempo, apresentou-se nos teatros Cesgranrio, na Sala Baden Powell e em Niterói, no Theatro Municipal João Caetano. Atuou no festival Teatro para Todos, em Teresópolis, na Mostra de Espetáculos da 13ª edição do Festival de Teatro Universitário (Festu); e no18º Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória (ES).
Ingressos: a partir de R$ 25 – consulte política abaixo | Venda online, no link: linktr.ee/ostragicosdacidade ou no site sympla.com.br | Venda presencial na bilheteria
Autoclassificação Indicativa: 12 anos – Conteúdo sem violência; apresentação de nudez sugerida (por sombra) não erotizada, e de consumo moderado ou insinuado de drogas lícitas *
Local: Sala Murilo Miranda – Teatro Glauce Rocha
Endereço: Avenida Rio Branco, nº 179, 8º Andar – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Política de ingressos a preços populares
Opções
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Gratuitos: Política independente de democratização de acesso ao teatro: cota percentual de ingressos para projetos e instituições sociais. Consultar disponibilidade e agendar com a produção pelo e-mail: ostragicosdacidade@gmail.com.
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Meia-Entrada: R$ 25 – Para estudantes, idosos, professores e demais categorias previstas em lei
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Ingresso padrão (sem descontos): R$ 50 – Valor padrão
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Ingresso Colaborador: R$ 70 – Para quem deseja contribuir um pouco mais e fortalecer o trabalho e pesquisa do coletivo
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Super Colaborador: R$ 100 – Para quem quer dar um passo extra no apoio ao projeto do grupo, colaborando para garantir que ele possa continuar pesquisando e criando novas obras
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Colaborador Livre (PIX): valor livre, a partir de R$ 50 – Você escolhe a quantia que deseja contribuir, a transfere, via PIX, e envia o comprovante para ostragiocosdacidade@gmail.com | A produção retornará com a confirmação de compra.
Direção Convidada: Andrea Cevidanes | Texto: Rodrigo Paouto | Direção Musical: Danni Marinho | Direção de Arte: Milena Paiva | Iluminação e Operação de Luz: Amanda Barroso | Elenco: Alê Becker, André Caldas, Dani Saboia, Gustavo Guimarães, Milena Paiva, Monica Ferreira e Thiago Emanuel | Produção: Gustavo Guimarães e Thiago Emanuel | Maquiagem: Dani Saboia | Máscaras e bonecos: Milena Paiva | Assessoria de Imprensa: Matheus Vieira | Apoio: Programa Funarte Aberta – Fundação Nacional de Artes – Funarte – Ministério da Cultura - Governo Federal; Centro Municipal de Artes Calouste Gulbenkian; Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro; Marar Estúdio de Criação; Tem Conteúdo & Produções Artísticas; Damiane Nachtigal Advocacia e Consultoria; Centro de Atividades Sociais e Artísticas (C.A.S.A.); Cia. Teatro Porão; Aqui tem crocheteira | Realização: Os Trágicos da Cidade
*Critérios estabelecidos conforme o Guia Prático de Classificação Indicativa de Audiovisual – 4º Edição, 2021 – Ministério da Justiça e Segurança Pública
Dança – Teatro – Circo – Música
Oficinas
Projeto “Te Espero lá no Cacilda”
Teatro e circo, dança contemporânea e percepção do movimento
Até dia 27 de novembro de 2025
Toda segunda-feira
Para pessoas com e sem deficiências, físicas ou intelectuais, as oficinas de dança e teatro incluem técnicas de música e circo. Está previsto no projeto, ainda, um espetáculo no teatro, no final do ano, com os participantes apresentando o resultado das pesquisas artísticas desenvolvidas.
Oficina de Teatro e Circo
Horário: das 13h30 às 15h
Coordenação: Rubens Gripp | Ministração: Angélica Gomes | Colaboração: estagiários da Angel Vianna Escola e Faculdade
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Com a Pulsar Cia. de Dança
Horário: das 15h30 às 17h.
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Coordenação Musical: Thelma Alvarez
Ministrantes parceiros: bailarinos Lilian Lima e Sergio Menezes.
Número de vagas: 15 em cada curso
Coordenação Geral e Direção: Maria Teresa Taquechel y Saiz
Oficina de Teatro e Circo
Coordenado por Rubens Gripp, fundador da oficina e do grupo Teatro Novo, o workshop é realizado pela professora Angélica Gomes. A proposta é desenvolver e apresentar o trabalho de um coletivo de teatro de atores/atrizes e produtores(as) de cultura com deficiências que, em sua maioria, ou tem síndrome de Down ou autismo, e/ou são cadeirantes. “É uma oficina que busca o desenvolvimento artístico e de criação, por meio das singularidades de cada um. O projeto também sensibiliza o público sobre o potencial de criação das pessoas com deficiência e o que podem desenvolver em teatro. Isso gera uma mudança de olhar sobre os atores e produtores com deficiência e o fazer artístico: quebra ideias preconceituosas de que “pouco eles poderiam fazer” ou de que “nada haveria de se aprender com eles” diz a sinopse.
Oficina de Dança Contemporânea e Percepção do Movimento
Coordenada pela bailarina, coreógrafa Maria Teresa Taquechel y Saiz, diretora da Pulsar Cia. de Dança – que também atua como oficineira – o trabalho articula conteúdos sobre a percepção do movimento e da dança contemporânea com estímulo à pesquisa corporal e ao desenvolvimento dos processos criativos. O foco é “ampliar a consciência sobre as relações internas do corpo; o meio em que está inserido; e a expressão de cada pessoa”. Busca-se, ainda, “enriquecer o repertorio corporal de cada participante e promover a troca/conexão com o espaço e as pessoas ao redor”. Concebido pela Pulsar Cia. de Dança, o projeto tem como coordenadora musical Thelma Alvares, professora da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também oficineira, ela desenvolve uma pesquisa musical com os(as) participantes, em se integram dança e música.
Os(as) ministrantes
Pesquisadora do movimento, Maria Teresa Taquechel y Saiz é mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e formada em Dança Contemporânea pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, da qual é membro associado e onde lecionou e coordenou a Pós-graduação em Corpo, Educação e Diferenças. Tem formação em Recuperação Motora e Terapia Através da Dança e no Método Feldenkrais. É diretora, coreógrafa e bailarina da Pulsar Companhia de Dança, desde sua fundação, em 2000 – em nome da qual recebeu o prêmio Ordem do Mérito Cultural 2004. A professora tem como foco: dança contemporânea, acessibilidade, conscientização através do movimento e criação coletiva.
Angélica Gomes é atriz, palhaça, trapezista, bailarina brincante e educadora, o grupo Teatro de Anônimo desde sua fundação. É formada pela Escola Nacional de Circo (Funarte) onde se especializou em números aéreos e pela Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna É licenciada em dança pela Faculdade de Dança Angel Vianna (2011). Com vasta experiência teatral e circense, em 2023, Maria Angélica idealizou e protagonizou o espetáculo infantil Dando Ouvidos, entre outros. Sua carreira é marcada pelo compromisso com a arte e a educação. Ministra oficinas de circo e teatro para crianças e famílias, como a Circo em Família, (2020), que buscou uma experiência criativa e divertida nas residências.
Thelma Alvares – Professora titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), no curso de Licenciatura em Música e no Bacharelado em Musicoterapia, dedica-se, por meio da educação musical e da promoção da diversidade e da arte, a derrubar preconceitos e a construir novas percepções e oportunidades para a inserção social de grupos desfavorecidos. Fez estágio de pós-doutorado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz. Bacharel em Musicoterapia – Conservatório Brasileiro de Música (CBM) – e doutora em Educação Musical/Musicoterapia (Universidade de Miami), escreveu livros interdisciplinares sobre estes temas. Entre suas várias especializações, está Saúde Mental (UFRJ). É mestra em Terapias Expressivas (Lesley College). Foi coordenadora do Curso de Especialização em Terapia das Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Lilian Lima - Bailarina, professora e pesquisadora em dança, é licenciada na área pela Angel Vianna. Estudou no Centro de Formação Artística de Rio das Ostras (RJ). Foi bailarina na Cia. de Dança Baía Formosa, na Catarse Cia. de Dança e Arte, na Cia. Gente e no Grupo Performance. Trabalhou como professora de dança em escolas e empresas de artes. Desde 2020, promove o projeto Corpo Livre, que disponibiliza aulas de Consciência Corporal. Realiza um trabalho voluntário de aulas dessa disciplina no Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB), desde 2023. É uma das idealizadoras do Coletivo de arte, pesquisa, educação e saúde Rememoriar.
Sergio Menezes - Professor, bailarino e coreógrafo e produtor de danças urbanas desde 2013, foi intérprete-criador da Cia. DançaRio. Já foi dançarino e coreógrafo em trabalhos para empresas de marcas conhecidas. É membro da Comissão Artística de Dança Show no Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ). É considerado pioneiro na profissionalização da K-performance no Brasil. Produziu e idealizou vários eventos reconhecidos de K-pop e cultura Coreana. Foi jurado em vários festivais ligados a esse gênero. É graduado em Marketing e pós-graduado em Neurociência do Desenvolvimento, com MBA em Comunicação e Marketing.
Parcerias: Programa de Estágios do Curso de Licenciatura em Dança da Angel Vianna Escola e Faculdade
Projeto Musidança – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB – UFRJ).
Inscrições gratuitas: realizadas em entrevistas, marcada pelo Whatsapp (21) 999735534
Local: Teatro Cacilda Becker
Endereço: Rua do catete, 338 - Catete – Rio de Janeiro (RJ) | Próximo à Estação do Metrô Largo do MachadoSÃO PAULO
ARTES VISUAIS
Exposição “Latina Demais para Ser Minimalista”
De 06 a 21 de setembro de 2025
Visitação: de quarta a domingo, das 14h às 19h
Responsável por toda a concepção criativa da mostra — desde a pesquisa estética e temática até a curadoria dos núcleos que a compõem —, a artista é guiada por valores sociais, afetivos, espirituais e culturais, com forte base em vivências e na ancestralidade do território nordestino e latino-americano. Sua arte carrega a herança familiar do bordado, da pintura, do desenho e da costura, evidenciando sua paixão pelas artes manuais. “A exposição é fruto de um trabalho sensível e autoral, com o objetivo de fortalecer, valorizar e perpetuar a cultura popular brasileira para as próximas gerações", afirma Lid Mendes.
Galeria Mario Schenberg – Complexo Cultural Funarte SP
Entrada gratuita
Classificação Livre
TEATRO
“Ensaio para Dois Perdidos”
5, 6 e 7 de setembro de 2025
Sexta e sábado às 19h e domingo às 18
A partir do jogo cênico e do futebol praticado nas mais diversas quadras pelo Brasil, nasceu a apresentação, inspirada no clássico de Plínio Marcos, Dois Perdidos numa Noite Suja (1966), que faz uma circulação gratuita por diversos espaços culturais de São Paulo.
O grupo lança um novo olhar sobre a cultura contemporânea das periferias. “Como o futebol é um elemento muito presente na quebrada, entendemos que unir esse esporte e o teatro era uma boa maneira de chamar a atenção de pessoas de várias faixas etárias, gêneros e classes sociais. Ao mesmo tempo, o trabalho explora a metalinguagem, constituindo-se como um constante ensaio", afirma a produção.
Sala Augusto Boal – Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Entrada Gratuita
A bilheteria abre 1h antes do espetáculo
Classificação: 14 anos
Duração: 120 minutos
Espetáculo “Não Beba a Água do Poço”
De 05 de setembro a 27 de setembro de 2025
Sextas e sábados às 20h
Com adaptação de Alladin Rizzo e Bárbara Berne, inspirada em “A Palavra Progresso na Boca da Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa”, de Matéi Visniec, a montagem desloca o contexto de guerra do texto original para as catástrofes que marcam o cenário brasileiro: rompimentos de barragens, enchentes, lama que engole casas, destrói comunidades inteiras, apaga vidas e soterra sonhos.
Com direção de Bruna Varga e assistência de Giulia Lira, o espetáculo é fruto de um processo colaborativo do QUEIMA Coletivo, formado por artistas em formação na Escola de Teatro Macunaíma. A peça propõe um rito cênico sobre ausências, justiça e permanência, trazendo as experiências de dor e luta para o palco, "num chamado para que a memória permaneça como direito, e a cena, como espaço de reparação simbólica", afirma a produção.
Sala Carlos Miranda – Complexo Cultural Funarte SP
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15 (meia)
A bilheteria abre 1h antes do espetáculo Sympla
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
BELO HORIZONTE
ARTES VISUAIS
NUH! Festival de Arte Gráfica 2025
Data: 06 e 07 de setembro, de 11h às 20h
A feira de artes gráficas e publicações continua sendo um dos grandes destaques do festival. Na edição de 2025, a feira vai reunir o trabalho de 135 expositores, entre editoras independentes, publicadores e artistas de 10 estados brasileiros e Distrito Federal. Foram selecionados projetos nas mais diversas linguagens, como fotografia, ilustração, gravura, serigrafia, graffiti, zines, colagem, carimbos, papelaria, literatura, tipografia, stencil, entre outras.
Para compor a programação de 2025, o NUH! também convidou o grafiteiro e artista visual Fhero, que apresenta a exposição “Expo 97”. A mostra conta com 17 obras, frutos de uma narrativa autoral, que convida os espectadores a adentrarem por um período nas memórias deste artista que decidiu muito cedo, ainda na década de 1990, que o graffiti seria a sua forma de se relacionar com o mundo.
A novidade desta edição será uma apresentação musical, inédita na programação do NUH!. No domingo, dia 07/09, o festival recebe um pocket show com Thiago Elniño, que se apresenta na área externa da Funarte MG. Thiago Elniño é rapper, pedagogo e educador popular natural da cidade de Volta Redonda (RJ). É envolvido com a música desde os 15 anos de idade e tem 3 discos lançados. Seu trabalho é reconhecido como referência ao tratar com profundidade de temas ligados às lutas do povo preto, suas culturas e espiritualidade.
Local: Funarte MG - Rua Januária, 68. Centro. Belo Horizonte - MG.
Entrada Gratuita
Classificação Livre
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