Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro
CODEARQ:
BR RJAGCRJNome da Instituição:
Arquivo Geral da Cidade do Rio de JaneiroEndereço:
Rua Amoroso Lima, nº 15 - Cidade Nova
Cidade:
Rio de JaneiroEstado:
RJCEP:
20211-120Telefone:
(21) 2273-3141 / 2503-3097E-mail:
arquivog@pcrj.rj.gov.brAno de Criação:
1979Vinculação Administrativa:
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro / Casa Civil
Missão Institucional:
Compete a gestão e a preservação da documentação de valor permanente produzida na esfera do Poder Executivo Municipal. Funções: organizar, gerir, preservar e democratizar o acesso público aos acervos documentais que têm valor probatório e histórico reconhecidos, produzidos no âmbito da Prefeitura da cidade. Essas funções são também desempenhadas pelo AGCRJ, em relação às diversas coleções particulares que estão sob sua custódia. Cabe, igualmente, ao AGCRJ registrar, de diversas formas, as manifestações culturais, políticas e sociais, oficiais e não-oficiais, realizadas na cidade, de reconhecida relevância para a sua memória e para a sua história, contribuindo para divulgá-las e preservá-las.
Caracterização do acervo:
Documentação Escrita
A documentação textual, sob gestão da Subgerência de Documentação Escrita, compreende dois tipos de registros: os documentos manuscritos e os documentos impressos. As datas-limite dessa documentação são 1565 e 1985. A maior parte da documentação escrita é proveniente da Câmara Municipal, do Senado da Câmara, da Ilustríssima Câmara, do Conselho Municipal de Intendência e da Prefeitura Municipal, constituindo-se predominantemente de documentos oficiais e administrativos, que tratam da montagem e do funcionamento dos órgãos de governo da Cidade. É importante destacar que desses documentos emergem inúmeras informações sobre o cotidiano carioca, desde o traçado das ruas até os valores e preços, estabelecidos pela municipalidade, para os diversos serviços artesanais e o comércio A Documentação Escrita inclui entre as espécies documentais sob a sua guarda as atas das sessões da Câmara Municipal, os relatórios das repartições públicas municipais, os autos de almotaçaria, as correições de ouvidores, os termos de posses e os juramentos de autoridades etc. Porém, como a Câmara Municipal desempenhou um papel de destaque na luta pela Independência do Brasil, de seus anais constam as deliberações tomadas nas agitadas sessões daquela época, como a que concedeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil ao então príncipe regente, D. Pedro, em abril de 1822.
No período colonial, a cidade do Rio de Janeiro conquistou o direito de exigir que qualquer ato emanado da Coroa ou de outras instâncias do poder metropolitano ou do governo colonial, para ser reconhecido como legítimo pela municipalidade, precisaria ser registrado nos livros da Câmara Municipal. Portanto, no acervo do AGCRJ, de caráter basicamente local, encontram-se também documentos de abrangência nacional, como atos do governo geral e dos vice-reis da Colônia e do governo real, após a instalação da corte portuguesa na cidade, em 1808.
Portanto, ao lado destes documentos, fazem, ainda, parte do acervo os atos emanados do governo geral e do governo da capitania, no período colonial; do governo provincial e do governo monárquico, inclusive do regencial e do governo do Município Neutro, no período imperial; da Intendência Municipal, da Prefeitura do Distrito Federal, do Governo do Estado da Guanabara e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, no período republicano Documentação Especial Os documentos da Subgerência de Documentação Especial são constituídos por três tipos distintos: iconográfico, cartográfico e audiovisual. Esses documentos são provenientes dos órgãos da administração pública e das coleções particulares, entre as quais se destacam as de Alberto Lima, Ferreira Neves, Lucílio de Albuquerque, José Oliveira Reis, Pires de Almeida e de antigos governantes do Rio de Janeiro, como Antônio de Chagas Freitas, Francisco Pereira Passos, Israel Klabin, Júlio de Coutinho e Marcos Tamoio.
O acervo da Subgerência de Documentação Especial registra, de forma significativa, as transformações urbanas, os costumes, as festas populares, os eventos oficiais, as obras e os serviços públicos, em duas espécies documentais: as tradicionais, como mapas, gravuras, plantas, desenhos etc. e as modernas, como fotografias, fitas magnéticas, discos, filmes, microfilmes, CDs, CD-Roms. Acervo Bibliográfico e Hemerográfico Os acervos bibliográfico e hemerográfico, sob a gestão do Serviço de Biblioteca, são formados por cerca de 12.000 títulos de livros e por mil títulos de periódicos, além de folhetos, teses, monografias e de impressos e de recortes de jornais de coleções particulares, relativos à cidade e à sua história administrativa, urbanística, social, econômica, política e cultural.
A maioria do acervo bibliográfico é constituída por publicações oficiais, isto é, atos impressos emanados do governo municipal, entre os quais se destacam os Anais da Câmara Municipal (1892-1936), os Boletins da Ilustríssima Câmara Municipal (1863-1889), os Boletins da Intendência Municipal (1890-1909), os Boletins da Prefeitura do Distrito Federal (1910-1948), Diários Oficiais do Distrito Federal (1938-1959), a Legislação do Estado da Guanabara (1960-1974), Boletim Oficial do Estado da Guanabara (1964-1974), a Legislação do Município do Rio de Janeiro (1975-1988) e as Mensagens dos Prefeitos.
Porém, este acervo inclui ainda anuários, censos e relatórios referentes ao século XIX e ao início do século XX, as séries da Coleção Brasiliana e da Coleção Documentos Brasileiros, havendo também títulos sobre Arquivologia, História da Cidade do Rio de Janeiro e outras obras de referência.
O acervo hemerográfico é constituído por poucos conjuntos seqüenciais de periódicos, entre os quais se destacam: os Anais do Conselho Municipal, o Almanak Laemmert, a Revista da Semana, a Revista do Arquivo do Distrito Federal, a revista Kosmos, a Revista Municipal de Engenharia, e as revistas O Cruzeiro, Para Todos, Renascença e Rio Illustrado.
Entre as obras raras destacam-se: Pequeno Panorama ou Descrição dos Principais Edifícios da Cidade do Rio de Janeiro (1861), de Moreira de Azevedo; Guia do Estrangeiro no Rio de Janeiro (1873), de Félix Ferreira; Mémoire de Monsieur Du Gay-Trouin (1741); Histoire d'un voyage fait en la terre du Brésil, de Jean de Léry (1585).
Entre as coleções de recortes de jornais sobressaem: artigos da Revista da Semana, Lux Jornal, coleção Pires de Almeida, coleção Vieira Fazenda e coletânea do Arquivo do Distrito Federal e do Arquivo Municipal. Coleções Particulares Ao longo de sua trajetória, o AGCRJ recebeu a doação de vários conjuntos documentais particulares, doados por personalidades da vida da cidade, como prefeitos, governadores, escritores, funcionários públicos, engenheiros e professores.
Nas coleções particulares são destaques especiais: a coleção Imprensa Alternativa, doada pelo Instituto Rio Arte, que contém entre outros periódicos: O Pasquim, O Movimento, Opinião, Mulherio, Nós Mulheres, Versus, etc., as coleções Ferreira da Rosa, José de Oliveira Reis, Lucílio de Albuquerque, Mario da Veiga Cabral e Saldanha Marinho
Dia e horário de atendimento:
De segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h30
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Reprodução fotográfica e digital