Ministro Márcio Macêdo participa de lançamento de projeto de reciclagem em Belém e recebe comenda

O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, cumpriu agenda, nesta quarta-feira, 23, em Belém (PA), onde foi homenageado pela Universidade da Amazônia (Unama). Ele recebeu a Comenda Unama 50 anos, em reconhecimento ao seu trabalho institucional em prol da democracia participativa, da sustentabilidade e do fortalecimento das políticas públicas de base comunitária no país.

Além da comenda, o ministro participou do lançamento oficial do projeto Ser Recicla. A iniciativa, promovida pela Unama, integra o calendário do Projeto Ser COP30 — uma série de ações de ensino, pesquisa, extensão e mobilização voltadas ao debate climático e à justiça ambiental na Amazônia. O projeto Ser Recicla vai implementar ferramentas de coleta seletiva e educação ambiental em todas as instituições de ensino superior do grupo, em diferentes regiões do Brasil.

O ministro alertou em seu discurso para o chamado que o mundo está fazendo no atual momento histórico. “O mundo está chamando, a todos, a uma reflexão, mas nem é para compreender mais, agora é para agir. Nós já decidimos muitas coisas importantes em outras COPs. Essa COP do Brasil tem que implementar algumas coisas no mundo inteiro para que a gente possa dar essa virada que o mundo necessita nessa questão tão importante que é a sustentabilidade”, afirmou Macêdo.

Márcio Macêdo também pediu que as 62 instituições do grupo educacional entregassem o material reciclável coletado diretamente nas cooperativas de catadores. “Às vezes, eles não têm condição de buscar na universidade, fica muito caro. Então, se possível, deixe lá nas cooperativas. É muito importante isso para a gente valorizar o trabalho das pessoas e poder salvar vidas com aquilo que elas sabem fazer e que elas trabalham para levar dignidade às suas famílias”, solicitou o ministro.

A reitora da Universidade, professora doutora Betânia Fidalgo Arroyo, explicou os impactos do projeto Ser Recicla na comunidade acadêmica. Para ela, o projeto é uma ação concreta, com impacto direto na forma como os estudantes e toda a comunidade acadêmica lidam com o meio ambiente: “Na Amazônia, esse tipo de consciência precisa estar ainda mais presente no nosso cotidiano, por sua biodiversidade e complexidade social, a Amazônia exige soluções inovadoras e mobilização popular para a preservação ambiental”.

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