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PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Conferências nacionais terão reforço na comunicação com a sociedade
- Foto: SNPS/SGPR
As 15 conferências nacionais programadas para este ano terão uma comunicação integrada, envolvendo as Assessorias de Participação Social e Diversidade (Aspads) e as Assessorias de Comunicação dos ministérios. Além disso, contarão com o apoio das secretarias-executivas e das comissões organizadoras das conferências.
A estratégia foi debatida em reunião entre a Secretaria de Comunicação Institucional da SECOM/PR e a Secretaria Nacional de Participação Social (SNPS) da Secretaria-Geral. O objetivo é garantir ampla divulgação e a disseminação das informações para os participantes e a população em geral, contando com a rede de comunicação do governo federal. Em maio, será realizada a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A última programada para 2025 é a Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em dezembro.
O secretário de Comunicação Institucional, Paulo Brito, disse que serão disponibilizados vídeos institucionais, sistema de rádio, rádio web, e materiais específicos, que falem de forma fácil e acessível as informações sobre cada uma das conferências. As mensagens devem ser direcionadas a partir de um olhar minucioso para os temas em debate, considerando as diversas áreas e entregas do governo.
“A gente tem que segmentar a comunicação para ter eficiência na ponta e a gente precisa de vocês para fazer com que as informações do governo sejam acessíveis, cheguem na ponta e também nas pessoas que estão participando dessas conferências", afirmou.
Brito avalia ser necessária uma discussão prévia com os organizadores das conferências para direcionar as ações de comunicação. “A gente entende a importância das conferências e queremos estar junto de vocês no planejamento de comunicação, na estruturação e na execução da comunicação de cada conferência”, ressaltou.
O gerente-executivo de Planejamento, Reportagem e Edição da TV Brasil, Marcio Motta, explicou como os organizadores das conferências e os assessores dos ministérios podem contribuir com a produção de reportagens. Ele ressaltou que a TV se faz com boas histórias e deu a receita para construir boas pautas a partir do que cada conferência oferece. E citou os ingredientes para fazer as informações interessantes para as pessoas: Boas fontes, bons personagens e boas histórias. Ainda falou da importância do contato das autoridades e de nomes de referência para cada assunto.
“A gente precisa contar com vocês, contar com quem está à frente das conferências. A gente tem que estar sempre voltado para o nosso objetivo maior, que é o interesse público e a comunicação pública”, afirmou.
O secretário nacional de Participação Social, Renato Simões, disse que o trabalho de comunicação das conferências nacionais deve começar desde a primeira etapa, as conferências municipais. No processo participativo, estão as conferências municipais, estaduais, temáticas e livres, culminando nas nacionais. Segundo ele, os organizadores devem garantir as ações de comunicação nos regimentos internos das conferências.
Simões apontou como ferramenta importante na construção das conferências, a plataforma do governo federal Brasil Participativo dentro da estratégia de organização digital dos processos das conferências.
A coordenadora-geral de Participação Digital, Dannytha Câmara, explicou o funcionamento da Plataforma Brasil Participativo utilizada para divulgação, mobilização e centralização das informações das conferências. Segundo ela, o uso é decidido pelos órgãos responsáveis. Entre as possibilidades estão colocar informações de contato, disponibilização de documentos, histórico das etapas das conferências