Prêmio Celso Furtado homenageia Milton Santos e incentiva projetos regionais

Fomentar, discutir e divulgar estratégias que contribuam para o desenvolvimento regional em todo o país. Estes são desafios da 4ª edição do Prêmio Celso Furtado, promovido pelo Ministério da Integração Nacional. A iniciativa, realizada desde 2010, pretende impulsionar a elaboração e a execução de projetos e estudos que estimulem o crescimento de municípios e de regiões, levando em conta as potencialidades e a realidade local.

 

A edição deste ano homenageia o geógrafo brasileiro Milton Santos.  As inscrições poderão ser realizadas até o dia 31 de julho de 2017. O prêmio para o primeiro colocado será de R$ 15 mil e de R$ 10 mil para o segundo.

 

O prêmio inova nesta edição com a inclusão de categorias específicas para as regiões Amazônica, Semiárido e Centro-Oeste (faixa de fronteira), áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Superintendência do Desenvolvimento Nordeste (Sudene) e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

 

A proposta reforça a valorização dos recursos e as especificidades culturais, sociais, econômicas e ambientais das localidades, com o objetivo de criar condições reais para redução de desigualdades.

 

O número de participantes no pêmio cresce a cada edição. Na primeira, realizada em 2010, foram 500 inscritos. Em 2012 o número cresceu para 700 e na última edição, em 2014, foram mais de 800 trabalhos. Os brasileiros Celso Furtado, Rômulo de Almeida e Armando Dias Mendes foram os homenageados nas outras séries, pela atuação marcante na condução do processo de reconhecimento político, social e econômico da questão regional brasileira e de inserção do tema na agenda de governo e no centro do debate nacional.

 

Milton Santos foi um geógrafo brasileiro considerado por muitos como o maior pensador da história da Geografia no Brasil e um dos maiores do mundo. Conquistou, em 1994, o Prêmio Vutrin Lud, o Nobel de Geografia, sendo o único brasileiro e o primeiro geógrafo fora do mundo Anglo-Saxão a vencer o prêmio. Recebeu também o prêmio Jabuti em 1997 para o melhor livro de ciências humanas - A Natureza do Espaço. Foi professor da Universidade de São Paulo e lecionou, ainda, em inúmeros países, com destaque para a França. Com mais de 40 livros publicados em diversos países, faleceu em 2001, aos 75 anos.

 

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Fonte: Ascom/Consea, com informações do Ministério da Integração Nacional