Conselheiros do Consea discursam durante Fórum Interconselhos 2017

“O Brasil, há algum tempo, comemorou a saída do mapa mundial da fome. Tínhamos cumprido um dos Objetivos do Milênio", lamenta o conselheiro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Carlos Alencastro, sobre a possibilidade do país voltar ao patamar da extrema pobreza. "Se quisermos fazer justiça social, temos de olhar os investimentos dos países ditos desenvolvidos. Isso nos ajudaria a atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, completa.

A fala foi durante o Fórum Interconselhos 2017, realizado na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília. O encontro reuniu representantes de diversos conselhos nacionais de políticas públicas, comissões e entidades  de classe, que apresentaram sua contribuição para elaboração e monitoramento do Plano Plurianual 2016-2019 (PPA). O plano é o conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizá-los.

O PPA reforça a opção por um modelo de desenvolvimento com inclusão social e redução das desigualdades. Desta forma, o foco central do encontro foi debater, em meio a segmentos diferentes, metas e objetivos a serem cumpridos por meio da integração sociedade civil e governo. 

O conselheiro Marcos Rochinski discursou na parte final do fórum, na tarde desta quarta-feira (8). Ele apresentou metas sugeridas e trabalhadas pelo Consea nos últimos anos no contexto das políticas públicas para alimentação saudável e citou o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) como base que viabiliza o órgão a apresentar medidas.

"O segredo da longevidade do Consea é amplitude da nossa representação – 2 terços da sociedade civil – entre produtores, como é o meu caso, agricultores, até povos e comunidades tradicionais e outras entidades renomadas, no aspecto do debate sobre alimentação e nutrição", destacou Rochinski.

Estagiário Nathan Victor, com supervisão de Beatriz Evaristo

Fonte: Ascom/Consea