Governo anuncia a retomada de 14 mil obras paralisadas por falta de investimento

Governo anuncia retomadas de obras paralisadas por falta de investimento

Durante solenidade no município de Maruim, a 35Km de Aracaju (SE), na última quarta-feira (15), o presidente Lula anunciou a retomada de 14 mil obras de infraestrutura, saúde e educação que estavam paralisadas no Brasil por falta de investimento, nos últimos seis anos. O evento marcou o início da duplicação da BR-101 no trecho sergipano, viabilizado por recursos articulados por meio da PEC da Transição.

“Daqui, da cidade de Maruim, eu estou anunciando que mais de 14 mil obras que ficaram paralisadas durante os últimos seis anos vão voltar a funcionar, porque o Brasil precisa crescer e gerar renda, gerar consumo, gerar educação e gerar melhoria da qualidade de vida das pessoas”, declarou Lula.

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, R$ 43 milhões já estão empenhados e outros R$ 111 milhões serão investidos nos próximos dias, de um total de R$ 180 milhões destinados para a duplicação da BR-101.

O ministro Renan Filho, dos Transportes, esclareceu que o trecho sergipano da BR-101 é uma das obras que serão realizadas em 2023. Segundo ele, mais de 100 obras da mesma proporção serão retomadas em todas as regiões. O ministro também informou que existem 453 contratos no DNIT que estavam paralisados ou recebendo menos recursos do que o necessário e serão retomados agora - com R$ 22 bilhões já garantidos no Ministério.

No evento, o presidente Lula ainda ressaltou a importância dessa retomada de obras para impulsionar a geração de empregos e fazer com que o Brasil volte a crescer. " O Brasil está voltando a funcionar. A roda gigante começou a funcionar e ela não vai parar mais. A gente vai andar pelo Brasil inteiro anunciando obras, sejam obras de infraestrutura, estrada, ferrovia, de urbanização de favela, de saneamento básico, de construção de casas do Minha Casa Minha Vida, seja obra de reconstrução de muitas escolas e muitas creches”, disse.