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Amapá abre 775 novos postos formais de trabalho em abril
Nos últimos 12 meses, o Brasil gerou mais de 1,6 milhão de empregos com carteira assinada - Foto: Secom / PR
Em abril, o Amapá registrou o segundo melhor saldo no ano na geração de empregos com carteira assinada. O estado fechou o mês com 775 novos postos formais, resultado de 3.881 admissões e 3.106 desligamentos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 28 de maio, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado do ano, entre janeiro e abril de 2025, o Amapá tem saldo de 2.617 novos empregos formais. Nos últimos 12 meses, o estado abriu 8,3 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.
Em abril, o desempenho positivo foi registrado em quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas avaliados no Amapá. O melhor resultado foi no setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 443 vagas, metade delas no ramo de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, que marcou 269 novos postos. Na sequência aparecem os setores do Comércio (+249), Indústria (+123) e Agropecuária (+2). Apenas o setor da Construção registrou queda em abril (-42).
As novas vagas com carteira assinada geradas em abril no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+453). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (+733) com as vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: +409.
MUNICÍPIOS – A capital amapaense foi o município que registrou o melhor saldo em abril, com 442 novos postos. Macapá tem hoje um estoque de 80,7 mil empregos formais. Na sequência aparecem Santana (+277), Laranjal do Jari (+22), Porto Grande (+19) e Mazagão (+18).

- Um resumo dos dados do Novo Caged em abril de 2025, com dados nacionais, por estados e regiões
NACIONAL – O Brasil gerou 257.528 vagas com carteira assinada em abril de 2025. O resultado representa o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O saldo foi positivo nas 27 Unidades da Federação e nos quatro setores avaliados. De janeiro a abril, o país gerou 922.362 vagas formais. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2024 a abril de 2025), o saldo chega a 1,6 milhão de postos de emprego.
48 MILHÕES – Os dados de abril são resultantes de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos. Com as 257 mil vagas do mês, o país superou pela primeira vez na história o marco de 48 milhões de vínculos com carteira assinada no país.
SERVIÇOS À FRENTE – O grande gerador de vagas no mês foi o setor de serviços, com criação de 136.109 vagas formais, crescimento de 0,58%, principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que geraram 52.446 vagas em abril. O setor do Comércio gerou 48.040 postos (0,45%), a indústria 35.068 vagas (0,39%), a Construção 34.295 (1,16%) e a Agropecuária 4.025 (0,22%).
SALÁRIO – Também os salários tiveram crescimento, com o valor médio real de admissão chegando a R$ 2.251,81 em abril, aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em comparação com o valor de março (R$ 2.235,85). Se comparado com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62 (+0,28%).
ACUMULADO – Assim como em abril, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no primeiro quadrimestre de 2025. O setor de Serviços gerou no ano 504.571 vagas (+2,19%). Em seguida veio a Indústria, com 190.477 postos de trabalho (+2,13%). O terceiro maior gerador no ano foi o setor da Construção, com 135.202 postos (+4,73%). A Agropecuária gerou 55.605 (+3,09) e o Comércio 36.523 (+0,35%).