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Fundação Cultural Palmares participa da II edição do Encontro Nacional de Tradicionais de Matriz Africana e Terreiros
A Fundação Cultural Palmares participou nesta sexta-feira (22), da II° edição do Encontro Nacional de Tradicionais de Matriz Africana e Terreiros, cujo objetivo foi saudar a cultura de matriz africana, a ancestralidade e os saberes dos povos originários, sobretudo, no que diz respeito à religiosidade e ao acesso a direitos constitucionais. Esse ano, o evento discutiu o tema “Do acesso aos direitos à efetivação de políticas públicas”.
O Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Terreiros é um evento significativo, que reúne líderes, representantes e membros de diferentes comunidades afro-religiosas em todo o país, para discutir questões relevantes a essas comunidades, como preservação cultural, direitos humanos, lutas contra a discriminação e intolerância religiosa, além de promover a troca de experiências e fortalecer os laços entre os participantes.
Durante o encontro, são realizadas palestras, mesas redondas, oficinas e atividades culturais que visam enriquecer o conhecimento dos participantes e promover a valorização das tradições e práticas das religiões de matriz africana, servindo como espaço para reivindicações políticas e articulações em prol dos direitos das comunidades afro-religiosas.
É importante destacar que o evento desempenha um papel fundamental na promoção da diversidade cultural e na luta contra o preconceito e a discriminação religiosa, contribuindo assim, para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa com as diferentes manifestações de fé e cultura.
O presidente João Jorge Santos Rodrigues ressaltou que a ocasião é extremamente importante para debater pautas sobre a conscientização do acesso aos direitos e a efetivação de políticas públicas.
“A Fundação Cultural Palmares (FCP), junto ao Ministério da Cultura (MINC), e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) estão juntos pela luta dos direitos e reconhecimento dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Terreiros. É um importante avanço”, disse.
João Jorge Rodrigues ainda enfatizou que a FCP, se coloca em defesa dos direitos sociais, como instrumento legitimo de luta, pois, de acordo com ele, a unidade tecida entorno de um projeto político para o país, deve envolver a população negra, que luta para manter viva, a sua ancestralidade e sua existência.