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CGEE realiza workshop sobre Diplomacia Científica rumo à COP30, com participação do diretor do LNCC
Entre os dias 6 e 8 de agosto, foi realizado o workshop “Introdução à Diplomacia Científica para o Desenvolvimento Sustentável: prioridades regionais da América Latina rumo à COP30”, reunindo especialistas, autoridades e representantes de instituições nacionais e internacionais em um importante esforço para fortalecer a cooperação científica na América Latina. O evento foi organizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Instituto Interamericano para Pesquisas sobre Mudanças Globais (IAI).
Com foco no enfrentamento dos grandes desafios globais — como as mudanças climáticas e a redução das desigualdades —, o workshop teve uma programação intensa, com painéis e debates sobre conceitos, instrumentos e experiências em diplomacia científica, promovendo a articulação entre ciência, política externa e desenvolvimento sustentável.
O evento contou com a participação de representantes de instituições de destaque, como CNPq, MRE, AAAS, NAS, GESDA, UNFCCC, além do próprio MCTI, IAI e CGEE. A diversidade dos participantes reflete o esforço conjunto em construir redes de cooperação científica sólidas e atuantes na região.

- Foto divulgação
Durante as discussões, o diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Fábio Borges de Oliveira, destacou o papel da ciência computacional nas agendas globais e o trabalho desenvolvido pelo LNCC na área da diplomacia científica, com foco em tecnologias emergentes, inteligência artificial e supercomputação:
“A diplomacia científica é uma ferramenta poderosa para conectar o conhecimento produzido em nossas instituições com decisões políticas que impactam diretamente a sociedade. No LNCC, temos atuado fortemente na interface entre ciência e política, com ênfase em áreas estratégicas como inteligência artificial e supercomputação.Todas as tecnologias emergentes utilizam computação em algum momento. Da mesma forma, todas as futuras ondas tecnológicas inevitavelmente envolverão a inteligência artificial. Por isso, é fundamental que a América Latina esteja preparada para se posicionar de forma ativa e colaborativa nessa agenda, especialmente diante dos compromissos que se aproximam com a COP30.”
Já o presidente do CGEE, Fernando Rizzo, destacou a trajetória da instituição no campo da diplomacia científica e a importância de articular ciência, inovação e política externa como eixos estruturantes para o desenvolvimento sustentável da região.
O workshop teve como principal propósito aproximar gestores públicos, pesquisadores e representantes de organismos internacionais das práticas concretas da diplomacia científica, criando um espaço de aprendizado colaborativo, troca de experiências e articulação estratégica para a América Latina. A iniciativa também reforça o compromisso do Brasil com a construção de uma agenda científica integrada e preparada para os desafios da COP30, que acontecerá em Belém (PA), em 2025.
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