APÊNDICE
1. NOTA TÉCNICA
Material apresentado em junho de 2022 no âmbito do projeto Resgate Barão do Rio Branco, com apoio da UNESCO, sob coordenação geral de João Carlos Nara Jr.
Produzido pela equipe do Projeto: 914BRZ3025 - RESGATE BARÃO DO RIO BRANCO (10302)
Equipe de pesquisa responsável:
Coordenação: JUCIENE RICARTE CARDOSO. Consultora UNESCO/PROJETO RESGATE.
LETÍCIA FERREIRA: catalogação das capitanias: RIO DE JANEIRO – CASTRO ALMEIDA RIO GRANDE NO NORTE, RIO GRANDE DO SUL, RIO NEGRO ,SANTA CATARINA, SÃO PAULO, SÃO PAULO – MENDES GOUVEIA, SERGIPE, DOCUMENTOS EM CÓDICES DO ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO ACERCA DA TEMÁTICA ESCRAVIDÃO NEGRA e ÍNDICE IDEOGRÁFICO
JOSINALDO SOUSA DE QUEIROZ: catalogação das capitanias: ALAGOAS
BAHIA,BAHIA – CASTRO ALMEIDA BAHIA – LUÍSA DA FONSECA CEARÁ
ESPÍRITO SANTO,GOIÁS, MARANHÃO e ÍNDICE ETNONÍMICO
KARINA FABIANA DA SILVA: catalogação das capitanias: MATO GROSSO MINAS GERAIS PARÁ PARAÍBA PERNAMBUCO PIAUÍ , RIO DA PRATA RIO DE JANEIRO e INDICE TOPONÍMICO
2. METODOLOGIA
O recorte temático “CATÁLOGO GERAL DOS MANUSCRITOS E CÓDICES REFERENTES À ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL foi produzido Cronologicamente e por unidades de trabalho, que não são exatamente correspondentes às regiões geográficas atuais, pois as antigas capitanias da América Portuguesa foram agrupadas por aproximações históricas de formação e/ou administração.
O recortes temáticos/catálogo com centenas de verbetes e índices de todas as antigas capitanias brasileiras inseridas em regiões, que tornará possível, de forma objetiva, a ampliação da divulgação das fontes facilitando e agilizando a consulta e a pesquisa contínua de estudiosos das Ciências Humanas e Sociais do Brasil e do exterior no montante dos milhares de verbetes e milhões de imagens documentais proporcionado pelo Projeto Resgate Barão do Rio Branco.
Depois dos catálogos das antigas capitanias levantados e lidos, foram selecionados os verbetes dos milhares de documentos organizados pelo “Projeto Resgate”. Foram selecionados 136.506 mil verbetes/documentos entre os anos de 1581-1843. Muitos dos documentos oficiais que foram lidos e arrolados são tipos documentais a saber: cartas, relatórios, requerimentos, cartas régias, alvarás, provisões, consultas, relatos de viagens, entre outros que foram geridos pela burocracia administrativa portuguesa e que lidavam com as questões indígenas e da escravidão no Brasil Colonial. A partir de leituras minuciosas sob a minha orientação a equipe técnica passou a selecionar, com êxito, os verbetes que faziam alusão aos documentos coloniais que tratam ESCRAVIDÃO NEGRA no Brasil.
No processo da leitura do conjunto documental, foram utilizados descritores temáticos, vinculados, em diversos casos, a subdescritores que expressavam conteúdo específicos extraídos dos verbetes já publicados pelo Projeto Resgate. Dessa maneira, a primeira atividade foi identificar quais os melhores descritores e subdescritores para o trabalho, ação que foi realizada por meio de leitura, observação e perscrutação, por parte de cada pesquisador técnico, da íntegra dos catálogos a que ficou responsável.
Após uma análise da pertinência de cada palavra-chave, ela poderia ser ou não inclusa de forma universal no trabalho da equipe. Desse modo, após selecionadas novas palavras- chaves, os pesquisadores partiram para a segunda leitura dos catálogos, tendo como base as palavras-chaves antigas e as novas. Finalmente, foram realizadas as leituras finais dos catálogos, a partir da utilização da ferramenta “Localizar” do Word. Concluída esse trabalho, iniciou-se a produção dos catálogos que servirão de produtos a este projeto, que foram sendo produzidos cronologicamente, por unidades de trabalho e por temática, não são exatamente correspondentes às regiões geográficas atuais, pois as capitanias foram agrupadas por aproximações históricas de formação e/ou administração.
Um outro fator complexo foi a elaboração dos índices, Toponímico, Ideográfico e Etnonímico criados para facilitar processo de pesquisa dos investigadores do campo da história e outras ciências como a Antropologia. Cabe dizer que foi criada, artificialmente e dentro das normas arquivísticas, uma enumeração disposta ao lado esquerdo de cada verbete para facilitar a localização dos tipos documentais, possibilitando dos referidos índices, respeitando o princípio da organicidade do fundo arquivístico, neste caso, específico do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, Portugal, em que a documentação avulsa, em códice e catálogos/verbetes foram digitalizados e disponibilizados no âmbito do Projeto Resgate Barão do Rio Branco.