Galeria dos Pesquisadores
Criadores de instrumento de pesquisa (1913-1954)
Pesquisadores particulares (1893-1982)
Fundadores do Projeto Resgate (1982-1997)
Gestores do Projeto Resgate (2011-)
Pesquisadores do Projeto Resgate (1997-2015)
Pesquisadores contratados como consultores da UNESCO (2015-)
PESQUISADORES DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS (1836-1861)
José Antônio Pimenta Bueno, Marquês de São Vicente (1803-1878) 1836 a 1838 - Mato Grosso
Ingressou no serviço público da província de São Paulo aos vinte e um anos de idade. Após formar-se na Academia Jurídica de São Paulo, foi nomeado para a magistratura da província. Foi a desembargador da Relação do Maranhão em 1844 e da Corte em agosto de 1847, antes de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Em 1833 foi eleito conselheiro da província de São Paulo e, dois anos depois, nomeado presidente da de Mato Grosso. Em outubro de 1843 foi indicado Encarregado de Negócios do Brasil no Paraguai; chegou a Assunção em 18 de agosto de 1844 e entregou credenciais ao Presidente Carlos Antonio López em 19 de agosto do mesmo ano. Mais tarde viria a ser consultor da Secretaria dos Negócios Estrangeiros e plenipotenciário para a negociação de acordos com Argentina e Reino Unido. Eleito deputado, tornou-se em 29 de janeiro de 1848 ministro dos Negócios Estrangeiros, acumulando interinamente também a pasta da Justiça, que chefiou até 30 de maio. Em 8 de março, deixou os Negócios Estrangeiros (ver gabinetes Alves Branco e Macaé). Na altura de 1849, Pimenta Bueno abandonou as fileiras do Partido Liberal e passou a alinhar-se com o Partido Conservador. Em 1850, foi nomeado presidente da província do Rio Grande do Sul. Três anos mais tarde, foi escolhido senador do Império por D. Pedro II. Conselheiro de Estado em 1859, foi feito visconde de São Vicente em 1867 e marquês em 1872. Em 29 de setembro de 1870, formou o gabinete ministerial que chefiou até 7 de março de 1871.Paulino José Soares de Souza, Visconde do Uruguai (1807-1866) 1850 – Lisboa e Paris
Foi um magistrado e político brasileiro nascido na França. Não confundir com seu filho homônimo, Paulino de Sousa, que também seguiu a carreira política, sendo conhecido como Conselheiro Paulino. De pai brasileiro, fez os primeiros estudos no Maranhão e cursou até o quarto ano de Direito em Coimbra. Preso em Portugal por motivos políticos, ao sair da cadeia retornou ao Brasil e concluiu seu curso em 1831, na Faculdade de Direito de São Paulo. Iniciou a vida pública na magistratura, sendo juiz de fora na cidade de São Paulo e, depois, ouvidor da comarca. Chegou a desembargador da relação da Corte, em 1852, aposentando-se como ministro do Supremo Tribunal de Justiça, em 1857. Em 1836 fora eleito deputado pelo Rio de Janeiro, sendo no mesmo ano nomeado presidente da província. Em maio de 1840 recebeu a pasta da Justiça, caindo com o ministério um mês depois, por força da proclamação da maioridade de D. Pedro II. No ano seguinte, retornou à pasta da Justiça, na qual permaneceu até 1843. No cargo, promoveu a reforma do Código do Processo Criminal e enfrentou a revolta dos liberais em São Paulo e Minas Gerais. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros de 1843 a 1844 e de 1849 a 1853 (ver gabinetes Olinda de 1848 e Monte Alegre e Itaboraí de 1852), tendo tratado da extinção do tráfico de escravos e da guerra contra Oribe e Rosas, também conhecida como guerra do Prata. Foi senador do Império em 1849, na bancada do Partido Conservador e conselheiro de Estado em 1853. Recebeu o título de visconde de Uruguai no ano seguinte, acrescido com as honras de grandeza.Duarte [Barão] da Ponte Ribeiro (1795-1878) 1853 – Brasil com a Guiana Francesa
Foi um médico, diplomata e cartógrafo luso-brasileiro. Nascido em Portugal, filho do cirurgião José da Costa Quiroga da Ponte Ribeiro e de Ana Ribeiro, veio para o Brasil em 1807. Em 1811, aos 16 anos, é formado cirurgião pela Escola de Medicina da Bahia. Logo após a independência do Brasil, causa que apoiou, foi nomeado cônsul-geral na Espanha, onde foi encarregado do reconhecimento da independência. Serviu depois como diplomata em Lisboa, México, Peru, Bolívia e em Buenos Aires até a Guerra contra Rosas, onde teve participação importante. Entre 1836 e 1841, tornou-se o acreditado do Império junto à Confederação Peru-Bolívia, com que negociou projeto de tratado de comércio, oportunidade na qual empregou a tese do Uti possidetis de facto. Embora o tratado tenha sido rejeitado pela Assembleia Geral, a doutrina tornou-se princípio nas negociações de limites do Brasil[5], ao ser adotada como diretriz pelo barão do Rio Branco. Foi agraciado comendador da Imperial Ordem de Cristo, em 1841, e grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Ademas, era parte do Conselho Imperial e fidalgo cavaleiro da Casa Imperial. Também era sócio do IHGB desde 1838.Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) 1852-1861 – França e Holanda
Joaquim Caetano da Silva (Jaguarão, 2 de setembro de 1810 — Niterói, 28 de fevereiro de 1873) foi um diplomata e professor brasileiro, patrono na Academia Brasileira de Letras era filho de Antônio José da Silva e Ana Maria Floresbina. Ainda adolescente vai estudar em França, formando-se em medicina pela Faculdade de Montpellier em 1837. Em 1838 retornou ao Brasil, lecionando no Colégio Pedro II as matérias de retórica, português e grego, sendo mais tarde reitor desta instituição. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em 14 de novembro de 1851 foi nomeado pelo imperador Pedro II do Brasil encarregado dos negócios brasileiros na Holanda, onde foi em 1854 o cônsul-geral. Durante sua estada diplomática conduziu em Haia as negociações para a delimitação das fronteiras com o Suriname (1853), que somente em 1906 teriam uma solução definitiva. Em 1861 publicou em francês o tratado "L’Oyapock et l’Amazone", defendendo as posições brasileiras em face da questão limítrofe com a Guiana Francesa, na região chamada "Contestado do Amapá". Dirigiu de 1869 a 1873 o Arquivo Nacional e foi escolhido para o patronato da cadeira 19 do Silogeu Brasileiro, por seu primeiro ocupante, Alcindo Guanabara.PESQUISADORES FINANCIADOS PELO ESTADO (1839-1912)
Antônio Menezes Vasconcelos de Drummond (1794-1865) – Portugal
Um dos políticos que se destacam no processo que culmina com a Proclamação da Independência do Brasil, atuando nas províncias de Pernambuco e da Bahia. É um dos fundadores, em 1823, do jornal O Tamoyo, alinhado aos Andradas. Foge do país na época do fechamento da Constituinte. Instala-se em Paris, onde mantém contatos próximos com outro exilado, José Joaquim da Rocha, e com José Bonifácio. Conquista uma posição rara, entre os sul-americanos do tempo, na vida cultural francesa. Publica periodicamente no jornal La France Chrétienne, além de figurar entre os membros fixos do Journal de Voyages. É nesse último que publica, em três partes, o diário da “Viagem mineralógica” de Martim Francisco Ribeiro de Andrada e José Bonifácio por São Paulo, além de excertos de outros textos deste último. Em 1829, entra para a carreira diplomática.Francisco Adolf de Varnhagen (1816-1878) 1842 – Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Alemanha, Suécia, Noruega e Rússia
Foi um militar, diplomata e historiador brasileiro, um renovador da metodologia de pesquisa histórica e autor de vários estudos, onde se destaca a primeira grande obra de síntese sobre a história do Brasil: História Geral do Brasil, publicada em dois volumes entre 1854 e 1857, que apesar de ultrapassada em muitos aspectos permanece até hoje como um marco referencial incontornável. Sua contribuição seminal e monumental lhe valeu o apelido de "Heródoto brasileiro". Também deixou relevante trabalho na historiografia e crítica da literatura.Foi o sétimo filho da portuguesa Maria Flávia de Sá Magalhães e de Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen, um engenheiro militar alemão contratado pela Coroa para construir os altos fornos da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, na região de Sorocaba, na então Capitania de São Paulo. Fez seus primeiros estudos de Letras no Rio de Janeiro, e em 1823 seu pai, já em Portugal, o chamou para juntar-se à família. Em Lisboa, a partir de 1825 estudou matemática no Real Colégio Militar da Luz, Diplomática na Torre do Tombo, na Academia de Marinha, e terminou seu preparo como engenheiro militar em 1839, na Real Academia de Fortificação, Artilharia e Desenho. Iniciou a carreira militar à época das Guerras Liberais, como voluntário nas tropas de D. Pedro IV de Portugal que lutavam contra D. Miguel I de Portugal, obtendo a patente de 2º tenente de artilharia. Seu engajamento na política portuguesa dificultaria seu reconhecimento oficial como brasileiro nato.Antônio Gonçalves Dias (1823 - 1864) 1851 e 1863 – Portugal
Foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como "indianismo", é famoso por ter escrito o poema "Canção do Exílio", o curto poema épico I-Juca-Pirama e muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos, além de seu segundo mais conhecido poema chamado: Canções de Exílio que viriam a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Foi um ávido pesquisador das línguas indígenas e do folclore brasileiro. É o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras. Nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá (a 14 léguas de Caxias, hoje pertencente à cidade emancipada com nome de Aldeias Altas). Morreu aos 41 anos em um naufrágio do navio Ville Bologna, próximo à região do baixo de Atins, na baía de Cumã, município de Guimarães. Advogado de formação, é mais conhecido como poeta e etnógrafo, sendo relevante também para o teatro brasileiro, tendo escrito quatro peças. Teve também atuação importante como jornalista. Nesta área, encontra-se colaboração da sua autoria na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865). Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça, e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que faleceu em 1837. Iniciou seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835, quando foi matriculado em uma escola particular. João Francisco Lisboa (1812-1863) 1856 – Portugal
Foi um político, historiador, jornalista e escritor brasileiro, a quem a Academia Brasileira de Letras conferiu o patronato da cadeira 18. Primogênito de João Francisco de Melo Lisboa e Gerardes Rita Gonçalves Nina, fazendo os primeiros estudos em São Luís, interrompidos dos onze aos catorze anos, tempo em que vive na cidade natal. Com a morte do pai, segue novamente para a capital maranhense (1827), onde trabalha no comércio. Em 1829 dedica-se novamente ao estudo, sendo aluno do afamado professor Francisco Sotero dos Reis, de quem mais tarde se desentende, e torna-se adversário. Jean Magrou, Monumento em homenagem a João Lisboa em São Luís do Maranhão|São Luís (1918), localizado na Praça João Lisboa. Exerceu o jornalismo na cidade, então agitada por profundos movimentos revolucionários, e intensa vida cultural e ideológica – tempo em que ocorrem duas revoltas marcantes, a Setembrada (em 1831) e a Balaiada (de 1838 a 1841). Fundou em 1832 o jornal “O Brasileiro”, continuando a pregação interrompida com o fechamento de “Farol Maranhense”, de José Cândido de Morais. Em seguida reedita o “Farol”, que dirige por dois anos. Entre 1834-1836 dirige o “Eco do Norte”, que foi retirado de circulação, assim como o “Farol”.João Ribeiro de Almeida (1829-1908) 1874 - Paraguai
Segundo barão de Ribeiro de Almeida, foi um médico e militar brasileiro. Filho de Bernardino de Souza Reis e Almeida e Anna Maria de Freitas e Almeida, formou-se em Letras pelo colégio Pedro II e depois em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1851. Ainda estudante, em 1850, participou da campanha de combate à epidemia de febre amarela. Em 1852 entrou para a marinha, no corpo de saúde, tendo participado da Guerra do Paraguai. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.Benjamin Franklin de Ramiz Galvão (1846-1938) 1873 – Alemanha, Suíça, Itália, França, Inglaterra e Portugal
Foi médico, professor, filólogo, biógrafo e orador, nasceu em Rio Pardo, RS, em 16 de junho de 1846, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9 de março de 1938. Filho de João Galvão e de D. Maria Joana Ramiz Galvão, veio aos seis anos para o Rio de Janeiro. Após os estudos primários no Colégio Amante da Instrução, fez gratuitamente, com o apoio do Imperador, toda a instrução secundária no Colégio Pedro II, bacharelando-se em Letras, em 1861. Aos 19 anos escrevia o seu primeiro livro, O púlpito no Brasil, publicado em 1867. Formou-se em Medicina, em 1868. Trabalhou inicialmente como cirurgião no Hospital Militar da Ponta da Armação, abraçando depois o magistério. Helenista emérito, foi professor de Grego no Colégio Pedro II e de Química orgânica, Zoologia e Botânica na Escola de Medicina do Rio de Janeiro. Não foi somente um mestre que honrou aquelas cátedras, mas um educador cuja longa existência decorreu a serviço do ensino. Gozou da amizade de D. Pedro II desde os anos escolares. De 1882 a 1889, foi preceptor dos príncipes imperiais, netos de D. Pedro II e filhos do Conde d’Eu e da Princesa Isabel. Teve assim ocasião de conviver com o Imperador, que o chamou ao exercício de cargos honrosos. Realmente, Ramiz Galvão teve, tanto no Império como na República, ocasião de ocupar vários cargos importantes, graças à sua capacidade de trabalho, valor intelectual e profunda cultura. Por decreto do governo imperial de 18 de junho de 1888, recebeu o título de Barão de Ramiz (com grandeza). Dirigiu a Biblioteca Nacional e, por duas vezes, foi diretor-geral da Instrução Pública do Distrito Federal. Foi também o primeiro reitor da Universidade do Brasil. Nos doze anos em que dirigiu a Biblioteca Nacional, organizou a exposição camoniana de 1880 e a de História do Brasil, no ano seguinte, com os respectivos e preciosos catálogos. Também promoveu a publicação dos Anais daquela repartição. Organizou o Asilo Gonçalves de Araújo, instituição destinada a educar crianças pobres, conforme vontade expressa do seu doador, e foi seu diretor desde 1899 até 1931. A presença de Ramiz Galvão na história da Filologia ficou marcada com o seu Vocabulário etimológico, ortográfico e prosódico das palavras portuguesas derivadas da língua grega, publicado em 1909, suscitando polêmicas vivazes. A mais extremada delas foi com Cândido de Figueiredo, que produziu 22 páginas de críticas, formando quase um capítulo do seu livro Vícios da linguagem médica, também de 1909. Em resposta, Ramiz Galvão deu a lume os Reparos à crítica, em 1910, reunindo artigos então publicados no Jornal do Comércio. Foi Ramiz Galvão que, em 1904, alvitrou o nome de Silogeu Brasileiro para o edifício construído na Praia da Lapa e onde o governo se propôs a reunir várias instituições culturais, inclusive o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a Academia Brasileira de Letras. Só entrou para a Academia em 1928, aos 82 anos. Já havia concorrido em 1912 à vaga do Barão do Rio Branco, quando perdeu para Lauro Müller, motivando isso o afastamento de José Veríssimo das atividades acadêmicas, inconformado com o resultado do pleito. Fez parte da Comissão do Dicionário (1928), da Comissão de Gramática (1929) e foi presidente (1934) da Academia. Foi sócio grande benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do qual foi orador perpétuo; membro honorário da Academia Nacional de Medicina e de diversas associações científicas e literárias. Segundo ocupante da cadeira 32, foi eleito em 12 de abril de 1928, na sucessão de Carlos de Laet, e recebido pelo acadêmico Fernando Magalhães em 23 de junho de 1928.Antônio Henriques Leal (1828-1885) 1875 – Portugal (1828-1885) 1875 – Portugal
Nasceu no povoado de Candimbas próximo à Vila de Itapecuru, hoje município de Cantanhede, MA, em 24 de julho de 1828 e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1885. Filho de Alexandre Henriques Leal e Ana Rosa de Carvalho Reis. Proveniente de uma família bastante influente no Maranhão, donos de muitas propriedades rurais, concluiu os estudos em São Luís e posteriormente formou-se médico na cidade do Rio de Janeiro. Depois de formado no Rio de Janeiro, Henriques Leal retornou para sua província natal para exercer a profissão, São Luís naquela época era a quarta maior cidade brasileira, sendo excedida apenas por Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Em São Luís pertenceu ao Instituto Literário Maranhense e mais tarde do Gabinete Português de Leitura, que fez seu sócio honorário, do Ateneu Maranhense e da Associação Tipográfica Maranhense. No Rio de Janeiro tornou-se sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e, em Portugal foi sócio da Sociedade Médica de Lisboa. Na política exerceu um mandato de vereador em São Luís e foi presidente da Câmara Legislativa na legislatura de 1865/1866 e na seguinte de 2866/1867, foi ainda eleitor para à Assembleia Provincial onde também atingiu a chefia. Há registros de que em 1855 o presidente da Província nomeou-o para o cargo de auxiliar da Junta de Higiene Pública, entretanto não exerceu o cargo por mais de um mês, porque no Rio de Janeiro tornou-se regente do Colégio Pedro II e diretor do internato dessa instituição.Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo (1837-1918)
Nasceu em Pindamonhangaba, São Paulo, em 1837 e faleceu em Minas Gerais, em 1918. Fez o curso de Humanidades e formou-se em Direito, em 1858. Foi lente catedrático de História Universal no Imperial Colégio Pedro II (1861-1864), presidente das províncias de São Paulo (1864-1865), Ceará (1866), Rio Grande do Sul (1867-1868) e Bahia (1878), inspetor interino da Instrução Pública Primária e Secundária da Corte (1873-1878), presidente da Companhia de Estradas de Ferro São Paulo e Rio de Janeiro (1873-1878), diretor do Banco do Brasil (1869-1874 e 1876-1878), deputado por São Paulo (1867-1868), ministro do Império e interino da Guerra (1880-1881), professor de História Universal e Geografia do Colégio Militar (1889) e de Mitologia da Escola Nacional de Belas Artes (1896). Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Academia Brasileira de Letras.
José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867-1934) 1880 – Portugal
Foi jornalista, professor, político, contista, poeta, orador, romancista, teatrólogo, ensaísta e memorialista, nasceu no Recife, PE, em 4 de setembro de 1867, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 9 de junho de 1934. Em 1896 e 1897, compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira de Letras. É o fundador da cadeira n. 22, que tem como patrono José Bonifácio, o Moço. Era filho do dr. José Joaquim de Campos de Medeiros e Albuquerque. Depois de aprender as primeiras letras com sua mãe, cursou o Colégio Pedro II. Em 1880, acompanhou o pai em viagem para a Europa. Em Lisboa, foi matriculado na Escola Acadêmica, e ali permaneceu até 1884. De volta ao Rio de Janeiro, fez um curso de História Natural com Emílio Goeldi e foi aluno particular de Sílvio Romero. Trabalhou inicialmente como professor primário adjunto, entrando em contato com os escritores e poetas da época, como Paula Ney e Pardal Mallet. Estreou na literatura em 1889 com os livros de poesia Pecados e Canções da decadência, em que revelou conhecimento da estética simbolista, como testemunha a sua “Proclamação decadente”. Em 1888 colaborou no jornal Novidades, ao lado de Alcindo Guanabara. Embora tivesse entusiasmo pela ideia abolicionista, não tomou parte na propaganda. Fazia parte do grupo republicano, e, nas vésperas da proclamação da República, foi a São Paulo em missão junto a Glicério e Campos Sales. Com a vitória da República, foi nomeado, pelo ministro Aristides Lobo, secretário do Ministério do Interior e, em 1892, por Benjamin Constant, vice-diretor do Ginásio Nacional. Foi professor da Escola de Belas Artes (desde 1890), vogal e presidente do Conservatório Dramático (1890-1892) e professor das escolas de 2. Grau (1890-1897). É o autor da letra do Hino da República.
José Higino Duarte Pereira (1847-1901) 1885 – Holanda
Cursou Direito e se formou pela Faculdade de Direito, de Recife (1867). Na mesma instituição fez Doutorado, concluído em 1876, e ingressou como professor titular em 1884. Em Santa Catarina, foi Promotor Público em Desterro/SC (atual Florianópolis), nomeado em 26 de agosto de 1868, e Deputado na Assembleia Legislativa Provincial, participando da 18ª Legislatura (1870-1871), eleito pelo Partido Republicano, com 151 votos. De volta à terra natal, assumiu as funções de: Juiz substituto de Pernambuco (em 1871 e 1876); Secretário do Presidente (de 16 de abril a 28 de dezembro de 1878); Auxiliar do Diretor do Arquivo Público (a partir de 31 de dezembro de 1879); e comissionado no Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano. Pesquisador e historiador especialista nas línguas alemã e holandesa (e seus diversos dialetos), viajou para os países baixos em 1886 para estudar os arquivos de Haia, documentos do período da invasão holandesa no nordeste brasileiro, datados entre 1624 e 1654. Tradutor responsável de várias edições de livros alemães traduzidos para o português, entre eles, o “Tratado de Direito Penal de Franz Von Liszt”. Era membro da Academia Pernambucana de Letras. Em 1891 se aposentou, quando era professor e Senador por Pernambuco, participando da elaboração da Constituição Republicana de 1891 (1890-1891). Durante o governo do Marechal Floriano Peixoto, foi Ministro da Instrução Pública, de 23 de novembro de 1891 a 10 de fevereiro de 1892, Ministro da Justiça e dos Negócios Interiores, que exercia interinamente em 1892, e Ministro do Supremo Tribunal Federal, empossado em 4 de junho de 1892. Aposentou-se em 7 de junho de 1897.
Manuel de Oliveira Lima (1867-1928)
Foi um escritor, crítico literário, diplomata, historiador e jornalista brasileiro. Representou o Brasil em diversos países e foi professor-visitante na Universidade Harvard. Membro-fundador da Academia Brasileira de Letras. Apaixonado por livros, colecionou-os ao longo de sua vida e montou o terceiro maior acervo sobre o Brasil, perdendo somente para a Biblioteca Nacional do Brasil e para a biblioteca da Universidade de São Paulo. A Biblioteca Oliveira Lima, situada na Universidade Católica de Washington, Estados Unidos, tem 58 mil livros além de correspondência trocada com intelectuais, mais de seiscentos quadros e incontáveis álbuns de recortes com notícias de jornais. Faz parte da coleção ainda um dos três bustos de dom Pedro I esculpido por Marc Ferrez (tio do fotógrafo homônimo), o único dos três feito em bronze. Apaixonado pela história pátria, Oliveira Lima conhecia profundamente as necessidades da historiografia brasileira e o que se deveria fazer para solucionar os problemas que impediam o acesso às fontes históricas existentes fora do Brasil. Em 1913 pronunciou uma conferência sobre o papel do IHGB na historiografia do país. Nesta conferência traçou as normas de uma orientação moderna, visando auxiliar o estudioso em história, fornecendo-lhe métodos, programas, revelando quais arquivos possuíam documentos sobre o Brasil, e incentivando as pesquisas. Opina que a revista do IHGB deveria publicar a documentação encontrada, para que, sociabilizada, pudesse servir aos estudiosos em seus trabalhos.
Norival Soares de Freitas (1883-1969)
Em 1907, quando tinha apenas 24 anos, recebeu do barão do Rio Branco, presidente do Instituto, por indicação do primeiro-secretário Max Fleiuss, a importante missão de pesquisar nos arquivos de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, documentos interessantes à história do Brasil. Desempenhou magnificamente a incumbência, como ficou comprovado pelo relatório que, ao retornar, apresentou e foi considerado, pelos historiadores mais conceituados, trabalho criterioso e de muita valia, relatório que, vem publicado no tomo 70, vol. 116, 1907, da R. IHGB. Em virtude da tarefa bem cumprida, vários sócios, à frente Gastão Ruch e José Luiz Alves, propuseram o jovem pesquisador para Sócio Correspondente, sendo eleito em Assembleia Geral reunida em 5 de outubro de 1908. Em 22 de dezembro de 1931, foi transferido para a categoria de honorário. Em 1910, foi designado pelo barão do Rio Branco, embora fosse sócio correspondente, que pelo Estatuto, não podia ocupar cargo de Diretoria, substituto eventual do secretário Gastão Ruch. De 1921 a 1931, novamente fez parte da Diretoria, embora continuasse na mesma condição social, ocupando com eficiência o cargo de tesoureiro. Por duas vezes, escreveu reclamando de seu nome figurar no cadastro de sócios, na categoria de correspondente e, posteriormente de honorário, já que ocupava cargos exclusivos de beneméritos e efetivos. Por tal motivo, considerava-se (e com razão um deles). Apesar de lhe ser feita justiça em 4 de dezembro de 1936 com elevação, à categoria de efetivo, parece haver-se desgastado com a instituição pois não mais frequentou suas sessões.
Manuel Cícero Peregrino da Silva (1866-1956)
Então diretor da Biblioteca Nacional do Brasil e filiado ao IHGB, seguiu para a Europa e depois Estados Unidos para pesquisar documentos relativos ao Brasil e estudar métodos de organização bibliotecária. Sua pesquisa foi financiada pelo governo brasileiro e um de seus objetivos seria examinar os catálogos de manuscritos das bibliotecas e arquivos elaborando uma relação dos documentos que se referissem ao Brasil. Fez seus estudos secundários no Ginásio Pernambucano (atual Colégio Estadual de Pernambuco) e os estudos superiores na Faculdade de Direito do Recife, colando grau em 1885. Nessa mesma faculdade recebeu, em 1895, o título de doutor em Direito. Dentre os inúmeros cargos que exerceu destacam-se: Bibliotecário, subsecretário e secretário do Curso Anexo, da Faculdade de Direito do Recife; Diretor geral da Biblioteca Nacional (1900 — 1924), onde fundou o Curso de Biblioteconomia, em 1912 (hoje Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro — a UNIRIO). O curso foi o primeiro do gênero na América Latina e o terceiro a ser criado no mundo; Professor de Direito Romano da Faculdade de Ciências Jurídicas Sociais do Rio de Janeiro e reitor dessa mesma faculdade; Prefeito interino do então Distrito Federal (1918 — 1919); Reitor da Universidade do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro — a UFRJ (foi o seu 4º reitor, com gestão entre 1926 e 1930); Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1938 — 1939); Editor dos Anais da Biblioteca Nacional; Autor dos livros A Justiça Penal entre os Romanos (1895), Catálogo Geral da Biblioteca de Direito do Recife (1896), Pernambuco e a Confederação do Equador, entre outros; Sócio fundador do Instituto Histórico de Petrópolis; Em 1937 foi designado por Getúlio Vargas, junto a Gilberto Freyre e Camilo de Oliveira, para representar o Brasil no Congresso de História Portuguesa em Lisboa, com o propósito de averiguar os documentos e arquivos relativos ao Brasil na capital portuguesa; Membro de diversas instituições nacionais e internacionais de ciências.
Pedro Souto Maior (1857-1925)
CRIADORES DE INSTRUMENTOS DE PESQUISA (1913-1954)
Eduardo de Castro Almeida 1913
Luísa da Fonseca 1950
Alfredo Mendes Gouveia 1954
PESQUISADORES PARTICULARES (1893-1982)
João Capistrano Honório de Abreu (1853-1927) 1885, Portugal
Nasceu na cidade de Maranguape, Ceará, em 23 de outubro de 1853. Fez seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas. Em 1869, viajou para Recife, onde cursou humanidades, retornando ao Ceará dois anos depois. Em Fortaleza, foi um dos fundadores da Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875. Neste último ano, viajou para o Rio de Janeiro e aí se fixou em um sobrado situado no bairro de Botafogo; hoje está Rua leva seu nome por homenagem póstuma, tornando-se empregado da Editora Garnier. Foi aprovado em concurso público para bibliotecário da Biblioteca Nacional durante a gestão de Ramiz Galvão. Em 1879, foi nomeado oficial da Biblioteca Nacional. Lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, nomeado por concurso em que apresentou tese sobre O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI. Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do «bom selvagem». Morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, em 13 de agosto de 1927.
Guilherme Chambly [Barão] de Studart (1856-1938) 1885, Inglaterra, França, Holanda, Itália e Portugal
Filho de John William Studart, comerciante e primeiro vice-cônsul britânico no Ceará, e de Leonísia de Castro Barbosa Studart. Pelo lado paterno, era sobrinho de José Smith de Vasconcelos, primeiro barão de Vasconcelos. Pelo lado materno, era bisneto de Joaquim José Barbosa e de João Facundo de Castro Meneses. Fez os primeiros estudos no Ateneu Cearense, transferindo-se, posteriormente, para o Ginásio Bahiano. Matriculou-se, em 1872, na Faculdade de Medicina da Bahia, onde formou-se em 1877. Exerceu, durante muitos anos, a atividade médica, principalmente no Hospital de Caridade de Fortaleza. Participou ativamente do movimento abolicionista no Ceará, como um dos membros da Sociedade Cearense Libertadora. Discordando dos meios defendidos por esta, desliga-se para fundar, ao lado de Meton de Alencar, o Centro Abolicionista 25 de Dezembro, em 1883. Católico militante, dedicou-se à caridade e à filantropia. Como reconhecimento, o então bispo do Ceará, D. Joaquim Vieira, solicitou a outorga do título de barão da Santa Sé, concedido, em 1900, pelo Papa Leão XIII. Participou da fundação do círculo de intelectuais católicos de Fortaleza e do círculo dos operários católicos de Fortaleza.
José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco (1845-1912) 1893, Portugal, Espanha, França, Holanda, Itália e Vaticano
Foi um advogado, diplomata, geógrafo, professor, jornalista e historiador brasileiro. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, o Barão do Rio Branco ingressou nos estudos jurídicos ainda em 1862, na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a instituição pernambucana. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil. Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1911. Iniciou-se nas letras em 1863, nas páginas da revista Popular, com uma biografia sobre Luís Barroso Pereira, comandante da fragata Imperatriz. Posteriormente, em 1866, na revista l'Illustration, desenhou e escreveu sobre a guerra do Paraguai, defendendo o ponto de vista do Brasil. Em 1868, substituiu por três meses Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de coreografia e história do Brasil, no Colégio Pedro II.Afonso d’Escragnolle Taunay (1876-1958) 1920, Espanha
Foi um biógrafo, historiador, ensaísta, lexicógrafo, tradutor, romancista, heráldico e professor brasileiro. Ocupou a cadeira n.º 1 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 7 de novembro de 1929. A Família Taunay, no Brasil, remonta a Nicolas-Antoine Taunay (1755-1830), pintor francês neoclássico, integrante da, assim chamada, Missão Artística Francesa que veio ao Brasil, como pensionista do reino, acompanhando a expedição que trazia a Princesa Leopoldina, em 1816. A chegada da missão ao Rio de Janeiro possibilitou a estruturação e a fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, ainda em 1816, que viria a se tornar, em 1826, a Academia Imperial de Belas Artes (AIBA). Em 1821, recebeu o título de Barão de Taunay de D. João VI, porém descontente com a nomeação de Henrique José da Silva para diretor da Escola Real, retornou para Paris, indicando seu filho, Félix-Emile Taunay, para substituí-lo como professor de pintura de paisagem.
Alberto do Rego Rangel (1871-1945) - França

Formou-se em Engenharia pela Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1899. No ano seguinte, com a patente de alferes, comandou uma brigada de artilharia durante a Revolta da Armada. Depois de atuar em projetos de engenharia no Maranhão e Pará, deixou o Exército (que criticou no panfleto Fora de forma, de 1900) e mudou-se para o Amazonas, onde foi diretor geral de Terras e Colonização e mais tarde secretário do governo, durante a gestão de Antônio Constantino Nery. Enquanto trabalhava para o governo do Amazonas escreveu seu primeiro livro, a coletânea de contos Inferno verde. A obra só foi publicada em 1908, com prefácio de Euclides da Cunha, de quem se tornara amigo na Escola Militar. Entrou para o serviço diplomático e viajou para a França, Inglaterra, Espanha e Portugal. Nesse período, pesquisou os documentos que serviriam de base para seus livros de temas históricos e biográficos, além de continuar escrevendo contos. No início da II Guerra Mundial, deixou seu cargo no consulado brasileiro em Paris e voltou para o Rio de Janeiro.
Publicado nos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, volumes 54 (1938) e 55 (1939), Rio de Janeiro: M.E.S. Serviço Gráfico.
http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_1933_00055.pdf
http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_1932_00054.pdf
Tobias do Rego Monteiro (1866-1952) - França
Nasceu em Natal, Estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil, a 29 de julho de 1866 e faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, a 4 de agosto de 1952. Foi jornalista, entrou para política, e uniu tudo isso no seu produtivo trabalho como historiador. Abolicionista em Natal, mudou para o Rio de Janeiro onde estudaria medicina, curso que não concluiu tragado pelo jornalismo e pela política. Colaborou em quase todos os jornais cariocas escrevendo sobre política. Foi oficial de gabinete de Ruy Barbosa, então Ministro da Fazenda, experiência que lhe rendeu o livro Funcionários e doutores (1916). Senador da República pelo Rio Grande do Norte e secretário particular do presidente Campos Sales, a quem acompanhou em viagem à Europa, e lhe rendeu o livro O Sr. Campos Sales na Europa: notas de um jornalista (1900). Até que virou historiador. José Murilo de Carvalho registra: “Solteirão e rico, dispunha de tempo para as longas pesquisas em arquivos e na Biblioteca Nacional, onde Josué Montello o conheceu, miúdo, falando baixo, pisando macio, tomando notas nos fundos da sala, em mesa que dá para a Rua México”.
http://www.senado.gov.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=2255&li=32&lcab=1921-1923&lf=32
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/bndigital0003.pdf
https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/MONTEIRO,%20Tobias.pdf
Alberto Lamego (1870 - 1951) - França, Bélgica e Portugal
O colecionador Alberto Frederico de Morais Lamego cursou, durante três anos, a Faculdade de Direito de Recife, mas foi em São Paulo que se bacharelou em Ciências Jurídicas e Sociais em 1892. Instalou-se na cidade de Campos de Goitacazes (RJ), onde constituiu família, advogou, exerceu cargos federais e colaborou em jornais. Em 1906, partiu em viagem para a Europa onde viveu durante catorze anos na França, Bélgica e Portugal. Frequentou arquivos na Europa, onde fez cópias de documentos relativos à história do Brasil. Em leilões e livrarias, adquiriu obras raras que deram origem à sua coleção brasiliana. Ao retornar da Europa, instalou-se em sua casa Solar dos Airizes, na planície Goitacá. Entre suas publicações destacam-se: A Terra Goitacá a luz de documentos inéditos (Paris, 1913), Autobiografia e inéditos de Cláudio Manuel da Costa (Paris, 1919), Verdadeira notícia do aparecimento da milagrosa imagem de N. S. da Conceição que se venera na cidade de Cabo Frio (Paris, 1919), A Academia Brasílica dos Renascidos, sua fundação e trabalhos inéditos (Paris, 1923), Mentiras históricas, Verdadeira notícia da fundação da Matriz de São Salvador e de seus párocos de 1652 a 1925 . Foi membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e da Academia Fluminense de Letras.
Jerônimo de Avelar Figueira de Melo (1879-1947) - Áustria e Santa Sé
Luís Camilo de Oliveira Neto (1904-1953)
Nasceu em Itabira do Mato Dentro (MG) no dia 9 de setembro de 1904, filho de João Camilo de Oliveira Torres e de Rosa Assis de Oliveira Drummond. Seu irmão, João Camilo de Oliveira Torres, foi importante historiador. Formou-se em química industrial na Escola de Engenharia de Belo Horizonte em 1924 e aí se tornou professor de química inorgânica. Em 1933, durante a interventora de Gustavo Capanema, trabalhou como perito químico na Secretaria do Interior e Justiça de Minas Gerais. Passou então a dedicar-se ao estudo da história do Brasil, organizando e dirigindo a biblioteca da secretaria e iniciando suas pesquisas no Arquivo Público Mineiro. Em 1934, ano em que Capanema foi nomeado ministro da Educação, transferiu-se para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, passou a servir no Ministério da Educação e foi nomeado diretor da Casa de Rui Barbosa, onde elaborou o plano de publicação das obras completas do patrono da instituição. Em 1936 foi nomeado membro do Conselho Nacional de Educação por Gustavo Capanema. Em 13 de julho de 1937 foi designado por Afonso Pena Júnior, então reitor da Universidade do Distrito Federal, junto com Gilberto Freire, representante da Universidade no Congresso de História da Expansão Portuguesa no Mundo. Aproveitou essa viagem para dar início as suas pesquisas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Histórico Colonial e Biblioteca Nacional de Lisboa. Luiz Camillo de Oliveira Netto (1904-1953) foi historiador, documentalista, professor, político e empresário. Participou da elaboração e divulgação do Manifesto dos Mineiros, que exigia a volta do Estado democrático e seria peça essencial no desmonte do governo do Estado Novo e na queda de Getúlio Vargas do poder. A Biblioteca de Luiz Camillo de Oliveira Netto foi doada para a UFMG na década de 1960. Na década de 1970, em acordo entre a Universidade, o Museu da Inconfidência e a Casa dos Contos, parte do acervo foi desmembrado e enviado para centros de estudos mineiros nessas duas instituições na cidade de Ouro Preto.
Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985)
Pedro Calmon nasceu no interior da Bahia na cidade de Amargosa, filho de Pedro Calmon Freire de Bittencourt e Maria Romana Moniz de Aragão Calmon de Bittencourt. Sua origem vem de casamentos de famílias importantes, como era o costume da época, dos Nogueira da Gama, descendentes do Marquês de Baependi com famílias importantes da Bahia. Em 1920 ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, que cursou por dois anos. Em 1922 transferiu-se para o Rio de Janeiro, para secretariar a Comissão Promotora dos Congressos do Centenário da Independência, continuando seus estudos na Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, diplomando-se em 1924. Foi secretário particular do Ministro da Agricultura no governo Artur Bernardes, habilitando-se, em 1925, no concurso de provas para conservador do Museu Histórico Nacional, onde realizou ampla reforma administrativa, criando também a cadeira de História da Civilização Brasileira, para a qual escreveu um livro com o mesmo título. Em 1926 estreou na tribuna do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) como orador, na comemoração do terceiro centenário de emancipação da Bahia do domínio holandês, sendo eleito sócio efetivo em 1931, orador oficial de 1938 a 1968 e presidente a partir de 1968, tornando-se sócio grande-benemérito. De 1927 a 1930, tendo ingressado na política como deputado estadual pela Bahia, em 1935 foi eleito deputado federal, voltando em 1950 como ministro da Educação e Saúde (1950 — 1951) no governo do presidente Eurico Gaspar Dutra. O seu primeiro trabalho jurídico data de 1926 – Direito de Propriedade, inicialmente destinado a tese de doutorado. Em 1933, publicou os livros sobre D. Pedro I, Gomes Carneiro e Marques de Abrantes; em 1935 publicou o 1° tomo da História Social do Brasil - obras que o habilitaram a candidatar-se para a Academia Brasileira de Letras, sendo premiado pela Academia em 1929 pela obra O Romance de Belchior – romance histórico.
José Honório Rodrigues (1913-1987)

Professor, historiador e ensaísta, no Brasil, começou a trabalhar no Instituto Nacional do Livro, passando a diretor da Divisão de Obras Raras e Publicações da Biblioteca Nacional (1946-1958) e diretor interino da mesma Biblioteca em várias ocasiões. Dentre as obras brasileiras consultadas, foi de grande valia o livro do historiador brasileiro José Honório Rodrigues, intitulado “A Pesquisa Histórica no Brasil ”, uma obra clássica sobre a história da pesquisa histórica no Brasil, no qual elencou os pesquisadores que desde o século XIX se aventuraram pelos arquivos europeus à cata da documentação relativa ao Brasil. O livro de Jose Honório Rodrigues é referência sobre a pesquisa histórica brasileira pela seriedade e abrangência de seu estudo.
A Pesquisa Histórica no Brasil
https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/468/1/GF%2020%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf
Guilherme Auler (1914 - 1965) - Portugal
Padre Arnaldo Bruxel SJ (1909-1985) - Itália
Nascido em Arroio do Meio, RS, aos treze de julho de 1909 e falecido em São Leopoldo, RS aos 23 de março de 1985. Padeceu de câncer na língua, manifestado em 1958 o que o impediu de frequentar, nos seus últimos anos, o Instituto Histórico. Depois da morte do argentino Padre Furlong, foi considerado o melhor conhecedor das antigas Missões do Paraguai. Lecionou no Colégio Catarinense de Florianópolis e no Colégio São José de Pareci Novo, RS. Não publicou muito. Sua grande tarefa foi a organização do acervo documental sobre as Missões. Em 1944, microfilmou toda a coleção “De Angelis”, em situação precária, com cuja leitura e transcrição literal se ocupou até 1950. A partir de 1950 percorreu, durante dois anos, arquivos europeus em Roma, Lisboa, Coimbra e Évora. Também pesquisou arquivos latino-americanos em Assunção do Paraguai e em Buenos Aires na Argentina; deixou-nos 250 mil páginas de documentos, atualmente preservada na filmoteca do Instituto Anchietano de Pesquisa.
Jaime Cortesão (1884 - 1960) - Portugal e Santa Sé
Jaime Zuzarte Cortesão foi um médico, político, professor, escritor e historiador português. Filho do filólogo António Augusto Cortesão, foi irmão do historiador Armando Cortesão e pai da renomeada ecologista Maria Judith Zuzarte Cortesão e da poetisa Maria da Saudade Cortesão, esposa do poeta modernista Murilo Mendes. Estudou no Porto, em Coimbra e em Lisboa, vindo a formar-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1909, sendo iniciado na Maçonaria nesse ano, na loja Redenção, com o nome simbólico de Guyau.[2] Leccionou no Porto de 1911 a 1915, quando foi eleito deputado por aquela cidade. Em plena Primeira Guerra Mundial defendeu a participação do país no conflito, tendo participado como voluntário do Corpo Expedicionário Português, no posto de capitão-médico, tendo publicado as memórias dessa experiência.
Ernesto Cruz (1898 - 1976) - Portugal e Espanha
Nasceu em Belém a 20 de novembro de 1898 e morreu no dia 3 de fevereiro de 1976. Folclorista, contista e historiador; foi diretor da Biblioteca e Arquivo Público, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, membro do Conselho Estadual Genealógicos de São Paulo. Colaborou em muitos jornais e revistas.
General Francisco de Paula Cidade (1883 - 1968) - Itália
Nasceu em 22 de dezembro de 1883 em Porto Alegre. Sentou praça em 17 de junho de 1902 e em 1905 servia na infantaria. Aspirou o oficialato em 2 de janeiro de 1909 e tornar-se-ia segundo tenente em 5 de junho de 1912. Foi promovido a primeiro tenente em 27 de março de 1918, capitão em 12 de outubro de 1922 e major em 17 de dezembro de 1931. Tornar-se-ia ainda tenente-coronel em 2 de outubro de 1934, coronel em 25 de dezembro de 1937 e general de brigada em 29 de dezembro de 1942. Foi agraciado como oficial da Ordem do Mérito Militar, comendador da Ordem do Condor dos Andes no Chile, medalha de ouro de bons serviços militares e medalha de prata do cinquentenário da Proclamação da República. Também atuou como comandante da Oitava Região Militar, no Pará. Foi um dos fundadores do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Prolífico escritor, publicou várias obras que discutiam a carreira militar, bem como colaborou com a revista Defesa Nacional.
José Antônio Gonçalves de Mello Neto (1916 - 2002) - Espanha e Holanda
É considerado o maior estudioso da presença flamenga no Brasil. Formado em Direito e ex-discípulo de Gilberto Freyre, chegou a estudar holandês para melhor manusear os documentos escritos nessa língua, tendo realizado pesquisas na Holanda, Portugal, França e outros países.. Historiador, escreveu mais de 30 livros e presidiu o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano Publicou, em 1947, quando tinha apenas 31 anos, um livro seminal sobre a invasão holandesa em Pernambuco, Tempo dos Flamengos, referência obrigatória sobre o tema. Mais tarde, fez um alentado estudo sobre a principal colônia de judeus na América do Sul, que ficava no Recife nos tempos de Maurício de Nassau. Motivo: os holandeses, que não eram católicos, não tinham inquisição. Seu nome integra o panteão dos grandes vultos de Pernambuco.
FUNDADORES DO PROJETO RESGATE (1982-1997)
Funcionária e técnica consultora em documentação da Fundação Casa de Rui Barbosa e depois na Fundação Biblioteca Nacional (1979-2011), onde coordenou os PLANOS NACIONAIS DE MICROFILMAGEM DE PERIÓDICOS BRASILEIROS E DE RECUPERAÇÃO DE OBRAS RARAS. Coordenou a partir de 1990 o PROJETO RESGATE BARÃO DO RIO BRANCO, de recuperação da documentação manuscrita sobre o Brasil no exterior, no Gabinete do Ministério da Cultura. Sócia titular do IHGB e do IHGRJ, onde é vice-presidente. Correspondente de diversos Institutos Históricos estaduais e municipais, e de Academias de História, do exterior. Membro do Real Gabinete Português de Leitura /RJ e do Colégio Brasileiro de Genealogia/RJ. Possui diversas Medalhas de Honra ao Mérito do Brasil e do Exterior. Membro do Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro, onde é vice-presidente e membro do Conselho Consultivo da Fundação Cultural Exército Brasileiro
Leopoldo Collor Jobim
Historiador da Universidade de Brasília, funcionário da Fundação Pró-Memória e da Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro, foi designado — com a Dra. Esther Caldas Bertoletti, da Fundação Biblioteca Nacional, e o conselheiro Paulo Renato Rocha Santos, do Departamento do Ministério das Relações Exteriores — pela Portaria nº 1 do Ministério da Educação e Cultura, de 15 de fevereiro de 1984, para compor a primeira comissão para a implantação do Projeto Resgate em Portugal.
Professor Titular de História do Brasil da Universidade Federal de Minas Gerais (aposentado em 1994) e Professor Titular do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (em exercício; nesta instituição, exerceu as funções de Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e de Decano da Reitoria). Entre 1990 e 2009, foi professor convidado e leitor em História do Brasil, às expensas e por indicação do governo brasileiro, na Universidade de Lisboa e na Universidade do Porto, atuando em cursos de Licenciatura, Pós-Graduação e Mestrado. Foi também professor convidado da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e da Universidad de Salamanca. Ainda em Portugal, foi coordenador acadêmico do Projeto Resgate (de microfilmagem da documentação histórica depositada em instituições portuguesas respeitantes ao Brasil). Integra, desde a sua criação, em 1995, a COLUSO – Comissão Luso-Brasileira de Salvaguarda e Preservação Documental. É membro do conselho editorial de várias revistas especializadas, é sócio correspondente da Academia Portuguesa de História e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Heloísa Liberalli Bellotto (1935-2023)
Licenciada e doutora em História (USP), bacharel em Biblioteconomia (FESP) e especialista em Arquivística (Escuela de Documentalistas, Madri, Espanha). Na USP, foi pesquisadora do Instituto de Estudos Brasileiros e professora da Escola de Comunicações e Artes. Atualmente é professora do Curso de Pós-Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e do Curso de Especialização em Organização de Arquivos do IEB/ECA/USP, sendo também professora da Maestría bienal en Gestión de Documentos y Administración de Archivos da Universidad Internacional de Andalucía (Espanha). Foi assessora do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo (SAESP) e do Sistema de Arquivos da USP (SAUSP), sendo, desde 1998, consultora do Projeto Resgate do Ministério da Cultura do Brasil, atuando na descrição dos documentos do Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa,Portugal. Foi professora do curso de História da UNESP (Campus de Assis, SP) e dos cursos de Arquivologia da UnB (Brasília), da UNI-RIO (Rio de Janeiro) e da Universidade Clássica de Lisboa (Portugal). Tem dado cursos e conferências e comparecido a congressos em países da América do Sul, África e Europa. Autora de livros e artigos nas áreas de História e de Arquivologia, assessorou projetos de organização arquivística em todo o país. Último livro publicado: Arquivo: estudos e reflexões (2014).
GESTORES DO PROJETO RESGATE (2011-)
Mestra em Literatura e Comunicação (Univ. Carlos III de Madrid-Espanha); licenciada em Letras e especialista em Linguística, Língua Portuguesa, e Propaganda e Marketing. Servidora, desenvolveu estudos e pesquisas em Letras Clássicas, da Fundação Biblioteca Nacional (set.1984-fev.2020). Coordenou o Projeto Resgate/MinC (jul.2011-jan. 2017), constituiu o repositório digital na BN digital que, sob sua gestão, passou à estrutura da FBN; atuou, na Espanha, como pesquisadora e coordenadora do “Resgate”-II fase (out.2004-set.2008); no Brasil, como assessora e consultora técnico-científica (out.2008-jun.2011). E foi assessora e consultora ad hoc da Presidência da FBN, quando esta assumiu a direção nacional do “Resgate” MinC/Unesco-Brasil (fev.2017-fev.2020). Atualmente, dedica-se à memória de projetos e a traduções.
Maria Eduarda Castro Magalhães Marques
Possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1983), especialização em História da Arte e da Arquitetura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1983), mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004) e doutorado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010). Foi Consultora Independente para projetos culturais da Associação Espírito Santo Cultura, Professora do Curso de Extensão Universitária da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi Coordenadora do Centro de Cooperação e Difusão e Diretora Executiva na Fundação Biblioteca Nacional. Atualmente é Diretora Adjunta de Captação de Projetos do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil. Atuando principalmente nos seguintes temas: Ordem Terceira de São Francisco do Recife, Império português, Nobreza da terra, Homens de negócio, Procissão das cinzas do Recife e Senado da Câmara do Recife.
Arquiteto e Urbanista (UFF), Licenciado em História (UniRio), Mestre em Arqueologia (Museu Nacional/UFRJ) e Doutor em História Comparada (UFRJ). Servidor público federal dedicado à preservação, promoção e difusão do Patrimônio Cultural em diversos órgãos no âmbito da União (UFRJ, Fundação Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional). Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ). Pesquisador do Rio de Janeiro colonial, em especial do comércio escravagista carioca.
PESQUISADORES DO PROJETO RESGATE (1997-2015)
Juciene Ricarte Cardoso Tarariú
Possui graduação em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1993), mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco (1996), doutorado em História pela Universidade Federal de Pernambuco com Bolsa da CAPES no Brasil e no Exterior (Universidade do Porto - Portugal) e Pós-Doutorado na Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal (Bolsa CAPES, Estágio Sênior no Exterior). Participou como pesquisadora de tratamento arquivístico e histórico do Projeto Resgate Barão do Rio Branco/MINC entre 1998 e 1999, em Portugal, com bolsas do CNPq (Aperfeiçoamento no Exterior) e da Sociedade Goiana de Cultura. Entre 2021 a 2022, foi Consultora da UNESCO em pesquisas para Recortes Temáticos e Humanidades Digitais no Projeto Resgate Barão do Rio Branco, e Coordenadora do Projeto Humanidades Digitais e Museu Virtual dos Povos Indígenas no Brasil. Assessora da Diretoria Geral da Procuradoria Geral do Trabalho em Brasília, atuando no GT 'Povos Originários e Comunidades Tradicionais'. É professora do Programa de Pós Graduação em História da UFCG (Mestrado). Foi coordenadora do Projeto Humanidades Digitais, 'Catálogo Geral de Documentos de História Indígena e Escravidão Negra no Brasil', financiado pelo Edital Petrobras Cultural, com bolsa de pesquisa da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba. É membro da Comissão dos Direitos Humanos da UFCG: Direitos Étnicos. Coordenadora do Grupo Internacional de pesquisa 'Seminário Permanente: Mundos Indígenas' do Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa. Pesquisadora Associada da Universidade de Paris III Sorbonne, atuando no CREPAL - Centre de recherches sur les pays lusophones da UFR d'Études Ibériques et Latino-Américaines (EILA). Senior Researcher no Centro Nacional de Ciências da Polônia (Instituto de História de Varsóvia), onde coordena projeto sobre Humanidades digitais e povos subalternizados no Império Português. Sócia Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia de Lisboa, Portugal.
Erika Simone de Almeida Carlos Dias
Licenciatura e mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2001); Doutorado em História Moderna pela Universidade Nova de Lisboa (2014). Possui experiência em leitura e transcrição de documentos do período colonial por ter sido monitora da disciplina de paleografia no curso de História da UFPE. Em 1998 recebeu do CNPq bolsa de aperfeiçoamento e especialização no exterior no âmbito do Projeto Resgate Barão do Rio Branco, onde exerceu a função de pesquisadora e supervisora de equipes entre os anos de 1998 e 2013. Entre 2001 e 2012 obteve três bolsas internacionais - da Comissão Nacional para os Descobrimentos Portugueses, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para Ciência e Tecnologia - bem como, coordenou várias equipes responsáveis pela organização, catalogação e indexação dos documentos do Brasil colonial (séculos XVI-XIXI) guardados no Arquivo Histórico Ultramarino em Lisboa. Autora de catálogos e artigos sobre História Colonial e Documentação e Arquivos. Desde 2014 trabalha com editoração científica, sendo atualmente Editora da Revista Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação - Fundação Cesgranrio, A1 em Educação. Também é pesquisadora correspondente do Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (UNL). Consultora da UNESCO desde dezembro de 2018.Sonia Xavier de Araujo Ulrich (1944 - 2020)
Bibliotecária e documentalista pesquisadora responsável pelo Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco, na Bélgica. A idéia deste trabalho sobre Genealogia Alagoana surgiu a partir do nascimento de minha primeira neta Maria Eduarda Prates Serpa em 04 de janeiro de 1996 no Rio de Janeiro. Neste momento me tornei consciente da responsabilidade de desenvolver nela o amor, culto e respeito pelas raízes e pela terra natal de seus ancestrais valores que meus avós maternos alagoanos Francisco Xavier de Araújo Filho e Lucilla (Mocinha) de Amorim sempre incutiram em mim. Já lá se vão dez (10) anos que pesquiso sobre a Genealogia Alagoana matéria que me apaixona. Trabalhou como Research na empresa Fundação Biblioteca Nacional Estudou na instituição de ensino Universiteit Gent Estudou Biblioteconomia e Documentação na instituição de ensino Universidade Santa Úrsula Rio de Janeiro Frequentou Colégio Metodista Bennet. Frequentou Colégio Santíssimo Sacramento Era genealogista do Nordeste brasileiro, Genealogia Alagoana.Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira (1935-2017)
O cientista político e historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira tem grande parte de sua vida dedicada à pesquisa acadêmica e à militância política. Na década de 1960, foi filiado ao Partido Socialista Brasileiro e, após o golpe militar no Brasil, asilou-se no Uruguai juntamente com seu amigo João Goulart. Na clandestinidade, volta ao Brasil, onde é preso por dois anos a pedido do Centro de Informações da Marinha. Após sua saída da prisão, dedica-se intensamente à carreira acadêmica. Leciona em diversas universidades até aposentar-se pela UnB. Com mais de 20 livros publicados no Brasil e no exterior, entre eles Formação do império americano – Da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque (Civilização Brasileira, 2005), foi eleito Intelectual do Ano de 2005, vencedor do Troféu Juca Pato. A sua mais recente obra, Fórmula para o caos – A derrubada de Salvador Allende (1970 -1973) (Civilização Brasileira, 2008) foi lançada simultaneamente no Brasil e no Chile. A expressão “fórmula para o caos”, usada por Henry Heckscher, chefe da CIA em Santiago na época do governo de Salvador Allende, designa o conjunto de operações encobertas para impedir a sua posse e, depois, para o golpe que resultaria em sua deposição.
Licenciado em História (UFF, 1987), Mestre em História do Brasil (UFRJ,1990) e Doutor em História (UFF,1998), tendo realizado pós-doutorado na Universidade de Estrasburgo, França (2006). É professor do departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF). participa dos Grupos de Pesquisa inscritos no CNPq: Laboratório de História Oral e Imagem - UFF; Gênese Documental Arquivistica - UFF; Grupo de Estudos de Arte Pública - Brasil (Unicamp).Desenvolve pesquisa sobre as relações entre Arte, Imagem e Cultura Visual, bem como, História, Memória e Patrimônio Cultural. No campo da gestão cultural foi diretor do Museu Histórico Nacional (MHN), de 2015 a 2020; e diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ), entre 20017 e 2014. Foi membro do Conselho Nacional de Política Cultural (2008-2009) e do Conselho Nacional de Arquivos (2007-2010). Atualmente, integra o Conselho Estadual de Tombamento (CET-RJ) e o Conselho Estadual de Arquivos do Estado do Rio de Janeiro(Conearq-RJ). É membro de Conselho Consultivo de vários periódicos acadêmicos, sendo membro da Comissão Editorial da Revista Brasileira de História (RBH) da Associação Nacional de História (Anpuh-Brasil). É sócio títular e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ), sócio-correspondente de outras entidades congêneres, e membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). É autor de vários trabalhos publicados no Brasil e no exterior, sendo mais recentemente co-organizador e co-autor de História do Rio de Janeiro em 45 objetos (Ed. FGV - Jauá, 2019). Realiza ainda curadoria de exposições, sendo a mais recente Imagens que não se conformam; (Museu de Arte do Rio-MAR - maio/2021 a fevereiro/2022).
Possui graduação em Bacharel em Direito e em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (1968) . Livre Docente (nível Doutorado) em Paleografia pela Universidade Federal do Estado do Rio deJaneiro. Atualmente é Professor Associado Aposentado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Colonial, atuando principalmente no seguinte tema: Paleografia e Diplomática. Coordenador do Núcleo de Paleografia e Diplomática da UNIRIO. Professor Visitante Convidado de Paleografia da Universidad de Valladolid, Espanha 2010. Sócio Honorário do IHGB- Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sócio Correspondente do IHGES-Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Autor de vários livros e publicações sobre Paleografia e História do Espírito Santo. Presidente da Câmara Técnica de Paleografia e Diplomática do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ/ Arquivo Nacional/Ministério da Justiça. Afzal Ahmad
Alexandre Alves Dias
Alexandre Samis
Ana Regina Berwanger
Aneide Maria de Santana
Antônio César Caldas Pinheiro
Avanete Pereira Sousa
Carlos Alberto Pires Pereira
Carlos Filomeno Azevedo Agostinho das Neves
César Augusto Ornelas Ramos
Dora Ribeiro,
Edvaldo de Assis
Eliane Bisan Alves
Élio Cantalício Serpa
Elza Régis de Oliveira
Fabiane de Morais Bueno
Fátima Martins Lopes
Gilson Sérgio de Matos Reis
Gisafran Nazareno Mota Jucá
Hélen Osório
Hildo Leal da Rosa
João Paulo da Silva Aparício
José Roberto de Souza
Lourival Santa Santos
Luís Alberto Azevedo
Luiz Guilherme Gonçalves Machado
Luiz Henrique Sombra
Márcia Gabriela de Aguiar Barreto
Margareth da Silva
Maria Aparecida Vasconcelos Lopes
Maria Bernardete Ramos Flores
Maria Célia de Araújo Guabiraba
Maria Filomena Lopes de Barros
Maria José S. L. Gonçalves da Silva Leal
Maria Leda de Oliveira Alves da Silva
Maria Odete Duarte Martins
Maria Thetis Nunes
Maria Vitória Barbosa de Lima
Marianne Wiesebron
Mozartt Vergetti Menezes
Neusa Esteves Fernandes
Neuza Rodrigues Esteves
Onildo Reis David
Patrícia Alexandra Ramalho de Almeida Alves
Patricia Moura
Paula Cristina Anastácia Pelúcia
Paula Cristina Ramos Gonçalves Campos
Paula Gonçalves
Sandra Cristina Ribeiro Duarte
Sandra Isabel Ramos de Oliveira
Sérgio Conde de Albite Silva
Susana Bleil de Souza
Teresa do Carmo Cação da Silva
Virgínia Almoedo
PESQUISADORES CONTRATADOS COMO CONSULTORES DA UNESCO (2015-)
Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com período sanduíche realizado na Universidad de Salamanca (USAL) com a defesa da seguinte tese: Conexões de Pernambuco com a monarquia hispânica: entre o atlântico, os Albuquerque Coelho e os holandeses. Guerra, poder político e trajetórias entre 1580 a 1658. Realizou o mestrado em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com a dissertação O Teatro da Guerra e a Invenção do Brasil Holandês: o esforço das duas coroas na retomada pela capitania de Pernambuco, de 1630 a 1635. Atualmente é consultor da Unesco para o Projeto Resgate/Biblioteca Nacional e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Documentação do Instituto Ricardo Brennand. Tem experiências na área de História, Educação e Arte, com ênfase em História da Colônia e do Império, com estudos específicos sobre o Brasil neerlandês e o período filipino trabalhando especialmente com os seguintes temas: Monarquia Hispânica, Frans Post, Arte no Brasil Holandês; Guerra de Pernambuco; Guerra de Resistência; Militares; Trem Militar; Arsenal de Guerra; História da Infância; Mediações Culturais; Pesquisa Histórica em Museus e Arquivos.

Consultor UNESCO/FBNRJ no âmbito do Projeto Resgate Barão do Rio Branco (2022). É doutor em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2019), mestre em História (2011) e pós-graduado em Sociologia (2009) pela Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil. Desenvolve investigação no Núcleo de Documentação Histórica (NDH) da mesma Universidade, mantendo afiliação institucional aos Grupos de Investigação em História Militar e de Conexões Mundiais, ambos do Centro de História da Universidade de Lisboa. Tem como interesses de investigação, no âmbito da História Colonial Moderna, temáticas políticas, de estratégia militar, Administração, trajetórias e migrações.
Josinaldo Sousa de Queiroz
Karina Fabiana da Silva
Desenvolve assessoria em projetos educacionais e atua como consultora em projetos ligados à História, Memória e Patrimônio. Atua em projetos de Educação à Distância desde 2009. Atualmente, é professora da rede privada de ensino no Rio de Janeiro. Foi pesquisadora da Fundação Biblioteca Nacional através do PNAP. Atuou como Professora em diversas instituições federais nos níveis da educação básica e superior. Possui Graduação, Mestrado e Doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense.
Lucia Furquim Werneck Xavier
Paulo Miguel Moreira da Fonseca
Rafael Afonso Gonçalves
Cassio Leonardo Nobre de Souza Lima
Bacharel em História e Doutor em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Bahia. Desde 1995 atua profissionalmente como músico, compositor, musicólogo, produtor musical e audiovisual. Colaborou com artistas do Brasil e do exterior, atuando em gravações, festivais, turnês nacionais e internacionais, além de trilhas sonoras para filmes e espetáculos. Desde 2005 desenvolve pesquisas sobre a memória musical, as humanidades digitais, o patrimônio cultural imaterial e o impacto das políticas públicas na música das tradições populares do Brasil. Produziu 20 álbuns com registros sonoros tradicionais das matrizes afro-brasileiras, dentre os quais o premiado grupo Samba Chula de São Braz (Prêmio Pixinguinha Funarte 2008) e o Mestre Aurino de Maracangalha (Natura Musical 2020). Publicou também 3 livros com enfoque nas tradições musicais populares de matriz africana na Bahia, com destaque para o e-book Viola meu Bem, contemplado com o Prêmio de Preservação dos Bens Culturais Populares e Identitários da Bahia (2020). Entre 2011-2015 foi Coordenador de Música da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, sendo responsável pelo planejamento, implantação e coordenação de políticas públicas para o fomento, a difusão, a qualificação profissional, a memória e a pesquisa sobre a música no Estado da Bahia. Em 2016 fundou a produtora audiovisual Couraça Criações Culturais, responsável pela produção de diversos documentários, videoclipes, vídeo aulas e projetos de pesquisa etnomusicológica, com ênfase na produção de conteúdos sobre interfaces entre o patrimônio imaterial e a contemporaneidade digital. Dentre estas iniciativas destaca-se o projeto Memórias Afro-Atlânticas, contemplado com o Prêmio Afro (2017) e o Rumos Itaú-Cultural (2017-2018). Entre 2019-2020 foi Lecturer do Archives of Traditional Music (Indiana University Bloomington/USA), envolvendo pesquisas e iniciativas de repatriamento digital de acervos sonoros e fotográficos sobre o candomblé no Brasil. Como artista solo, compõe e interpreta música instrumental popular utilizando principalmente a viola brasileira tradicional como elemento central da sua musicalidade, e acumula premiações tais como o Programa BNB de Cultura (2006), o Prêmio Funarte de Produção para Internet (2010), o Prêmio Música como Respiro/Itaú Cultural (2020) e o Prêmio RespirArte Funarte (2020).Sylvia Brandão Ramalho de Brito
É doutora em História da América pela Universidade de Salamanca, Espanha. Atuou como chefe da Divisão de Pesquisa e Documentação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba, IPHAEP. Atualmente é investigadora do grupo de investigação BRASILHIS, da Universidade de Salamanca e pesquisadora associada do Museu Marítimo do Extremo Oriental das Américas.
Doutor (2022) e Mestre (2017) em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bacharel e licenciado em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2014). Desenvolve pesquisas na área de história do Brasil colonial, predominantemente sobre Minas Gerais, abastecimento, mineração e administração dos diamantes, cultura material e história da corrupção. Tem experiência na elaboração de catálogos de manuscritos históricos e instrumentos de pesquisa. Foi consultor UNESCO/Fundação Biblioteca Nacional (Projeto Resgate, 2022-2023). Atualmente, é professor da rede municipal de Belo Horizonte.
Rosana Matos da Silva Trivelato
Formou-se em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e fez mestrado em Ciência da Informação e doutorado na mesma área, também pela UFMG. No Projeto Resgate, atua no plano para construção de um tesauro. É Diretora Administrativa do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região de Minas Gerais e Espírito Santo (CRB-6) teve passagens em bibliotecas universitárias, monásticas e escolares durante 20 anos. Realizou pesquisas sobre as invisibilidades na representação das religiões nos sistemas de classificação bibliográfica e sobre a equidade de gênero nos sistemas de organização do conhecimento. Também foi Professora substituta no curso de Biblioteconomia da UFMG.ASSESSORES CONTRATADOS PELA UNESCO (2018-2022)
Lúcia Ricotta
Leandro Cavalcante
Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduado em Cooperação Internacional pela Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Eichstätt-Ingolstadt (Alemanha). Trabalhou na Europa, África e Ásia na área de cooperação internacional e ajuda humanitária. Integrou a equipe do Projeto Resgate entre 2021 e 2022, contribuindo decisivamente para a retomada das atividades do projeto nesse período.
PESQUISADORES FINANCIADOS PELA FAPERJ (2022-)
Paulo de Assunção é Doutor em História Ibérica pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales - EHESS-Paris (França-2011); Doutor em História Econômica e Social pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal-2004) e Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (2001). Dedicou boa parte da sua investigação a questões de história cultural e econômica, turismo, arquitetura e urbanismo. Possui trabalho premiado pela Academia da Marinha de Portugal (2013), foi agraciado com o Prêmio Jabuti (2012) e Prêmio D. João VI do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro (2008). É autor de diversos livros e artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais. Atualmente é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e investigador do Centro de Estudos. É bolsista do Edital 34 FAPERJ em cooperação com a Fundação Biblioteca Nacional no Projeto “Identificação e exposição dos documentos históricos relativos ao processo de Independência do Brasil contidos no acervo do Projeto Resgate Barão do Rio Branco, na qualidade de pesquisador principal.
Mestre em História (PPGH- Universidade Salgado de Oliveira) e Doutoranda em História pela mesma Instituição. É bolsista do Edital 34 FAPERJ em cooperação com a Fundação Biblioteca Nacional no Projeto “Identificação e exposição dos documentos históricos relativos ao processo de Independência do Brasil contidos no acervo do Projeto Resgate Barão do Rio Branco, na qualidade de mestre.