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Ao lado de Lula, Gleisi Hoffmann participa de anúncio de envio de proposta que amplia isenção do Imposto de Renda
Brasília, 18/03/25 - Nesta terça-feira, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI-PR), Gleisi Hoffmann, participou da cerimônia de anúncio do envio da proposta que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$5 mil. O evento ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do presidente da Câmara, Hugo Motta, além de líderes do governo.
Hoje, a isenção alcança quem recebe até R$2,8 mil ao mês. Para a ministra Gleisi Hoffmann, a ampliação da isenção é uma questão de justiça social e fiscal.
“O que o presidente Lula está enviando ao Congresso é um projeto que faz justiça. Isso vai ter um impacto muito grande na vida da população, alcançando quase 10 milhões de pessoas, que, somadas a outras 10 milhões de pessoas que já têm isenção - as que ganham até dois salários mínimos - , perfazem R$20 milhões. Essa renda em circulação significa crescimento da economia, significa a roda da economia geral”, pontuou a ministra.
Fernando Haddad lembrou em seu discurso que o Brasil figura entre as dez nações mais desiguais do mundo, e que o novo projeto de isenção pretende reduzir essa disparidade. “Esse não é um projeto de governo, esse é um projeto de sociedade. Nós queremos melhorar enquanto sociedade. Esse projeto vai ao encontro desse anseio”, afirmou.
O presidente Lula parabenizou todos os envolvidos na proposta, reforçando que ela não terá impacto no orçamento da União.
“Esse é um projeto neutro. Esse projeto não vai aumentar um centavo na carga tributária da União. O que nós estamos fazendo é apenas uma reparação. Nós estamos falando que 141 mil brasileiros que ganham acima de 600 mil, acima de um milhão de reais por ano, e que vão contribuir para que 10 milhões de pessoas não paguem o imposto de renda. É simples assim”.
No encontro, Lula assinou e oficializou a entrega do Projeto de Lei ao Congresso Nacional. A expectativa é que a nova lei entre em vigor em janeiro de 2026.