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Posicionamento
INCA quer proibição de comércio de cigarros com filtros
O INCA defende ser imperativo que o Brasil proíba a comercialização de cigarros com filtros por ser uma “medida de saúde pública e ambiental urgente e necessária”. A argumentação do Instituto está expressa no documento Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer Acerca dos Filtros de Cigarros e seus Danos à Saúde e ao Meio Ambiente, publicado este mês.
O Posicionamento está alinhado aos princípios da Convenção-Quadro Sobre o Controle do Uso do Tabaco e visa proteger a saúde da população, desfazendo a falsa percepção de segurança, o que eliminaria uma das principais fontes de poluição plástica do País e do mundo.
Para o INCA, “é preciso responsabilizar a indústria do tabaco pelos danos que ela causa e avançar para um futuro livre de tabaco e da poluição plástica que os produtos geram”.
Os filtros de cigarro representam um risco tanto para a saúde pública quanto para a proteção ambiental. A redução de danos que os filtros proporcionariam “é uma falácia da indústria do tabaco e, na verdade, eles são um artifício de marketing que perpetua a epidemia do tabagismo e gera uma poluição plástica e tóxica de escala global. As evidências revelam que os filtros não protegem os fumantes, podem aumentar o risco de doenças e são uma fonte massiva de contaminação ambiental”, diz o documento.