Versão para população

Este tipo de câncer pode surgir na glândula adrenal e/ou nas regiões cervical, torácica, abdominal e/ou pélvica, seguindo o trajeto de toda a cadeia do sistema nervoso simpático. Os sinais e sintomas do neuroblastoma podem variar conforme a localização do tumor. Muitas crianças apresentam poucos sintomas e muitas vezes é difícil diagnosticar o neuroblastoma nos estágios iniciais.

O sintoma mais comum quando o câncer se desenvolve como uma massa no abdômen da criança, que pode causar constipação, dor e desconforto geral.

Quando o tumor surge na região paravertebral abdominal (bem na parte de trás do abdome), pode pressionar a medula espinhal e causar uma variedade de sintomas, incluindo instabilidade na marcha ou dificuldade em urinar.

Quando se apresenta como massa no mediastino( no tórax), os pacientes podem apresentar sintomas respiratórios como dispneia e broncoespasmo ou podem ser descobertos acidentalmente.

O neuroblastoma considerado de "alto risco", geralmente se manifesta em um estágio tardio da doença , quando se espalha pelo corpo (com metástases) e os pacientes podem se apresentar com febre, emagrecimento, dor e irritabilidade além da presença das tumorações.

O diagnóstico é feito pela presença de neuroblastoma na biopsia do tecido tumoral ou pela presença de células de neuroblastoma na biopsia de medula óssea associado a aumento de catecolaminas urinárias ou séricas (ou seus metabólitos)

O tratamento é individualizado, de acordo com as características clínicas e biológicas da doença e a estratificação de risco. Pode incluir quimioterapia, cirurgia, radioterapia e até o transplante de medula óssea. A abordagem multidisciplinar é importante para o melhor resultado do tratamento.

O paciente deverá continuar o acompanhamento ambulatorial ao longo dos anos com a realização dos exames clínico e radiológicos periódicos nos primeiros anos após o tratamento para detecção de possível recaída da doença.

Por outro lado, efeitos colaterais do tratamento do câncer podem ocorrer por meses ou anos após  o tratamento e são chamados efeitos tardios do tratamento do câncer. Por isto  é necessário acompanhamento regular para prevenir, detectar ou mesmo tratar algumas complicações.