Grafia-Qumica-com-errata.txt
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22/11/2021 16h24
Grafia-Qumica-com-errata.txt
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Conteúdo do arquivo
<T->
Minist�rio da Educa��o
Secretaria de Educa��o Continuada,
Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o
Diretoria de Pol�ticas de
Educa��o Especial
GRAFIA QU�MICA BRAILLE
PARA USO NO BRASIL
Impress�o Braille em
volume �nico, na diagrama��o de
28 linhas por 40 caracteres,
da 3� edi��o, 2017. Impresso no
Institito Benjamin Constant.
Volume �nico
Esplanada dos Minist�rios, Bloco L,
2� andar, sala 200
CEP: 70047-900 -- Bras�lia-DF
Fones: (61) 2022-9017/2022-9217
Email: ~,secadi@mec.gov.br~,
Bras�lia-DF
-- 2017 --
<P>
Presidente da Rep�blica
Federativa do Brasil
Michel Temer
Ministro da Educa��o
Jos� Mendon�a Filho
Secret�ria Executiva
Maria Helena Guimar�es de Castro
Secret�ria de Educa��o Continuada,
Alfabetiza��o, Diversidade e
Inclus�o
Ivana de Siqueira
Diretora de Pol�ticas de Educa��o
Especial
Patr�cia Neves Raposo
<R+>
_`[{descri��o da imagem da capa: Duas m�os seguram uma estrutura que tem o
globo terrestre ao centro e em volta 3 an�is fazendo alus�o ao modelo
at�mico de Rutherford, em que o globo terrestre representa o n�cleo e
os an�is, a eletrosfera_`]
<R->
<T*1>
Dados Internacionais de
Cataloga��o na Publica��o
(CIP)
BRASIL. Minist�rio da Educa��o.
Secretaria de Educa��o Continuada,
Alfabetiza��o, Diversidade e
Inclus�o. Grafia Qu�mica Braille
para Uso no Brasil / elabora��o:
RAPOSO, Patr�cia Neves... [et
al.]. Secretaria de Educa��o
Continuada, Alfabetiza��o,
Diversidade e Inclus�o - Bras�lia:
SECADI, 2017. 3� edi��o
73 p.
ISBN: 978-85-7994-091-0
1. Educa��o Especial. 2. Grafia
Qu�mica Braille. 3. Braille. I.
T�tulo.
� CDU 376.32
<P>
<R+>
<F->
Ficha T�cnica
Secret�ria de Educa��o Continuada,
Alfabetiza��o, Diversidade e
Inclus�o
Ivana de Siqueira
Diretora de Pol�ticas de Educa��o
Especial
Patr�cia Neves Raposo
Elabora��o
Patr�cia Neves Raposo
Rejane Ferreira Machado Pires
Colaboradores
Cleuza Soares Kegler
D�bora de Sousa Machado
Fernando Rodrigues
Gerson de Souza M�l
Jodoval Farias da Costa
Joselaine Sousa Pereira
Larine Araujo Pires
Marc�lio Martins de Morais
Maria Gl�ria Batista da Mota
Maria Luzia do Livramento
M�nica Porci�ncula Pernambuco
<P>
Paula M�rcia Barbosa
Roberto Duarte Leite
Capa
Jo�o Matheus C�mara Rios Portales Raposo
J�natas Elienay Pacheco Portugal
Valentina Sofia Silva Sandri
Revis�o
Alceu Kuhn
Carla Gomes da Rocha
D�bora de Sousa Machado
Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior
Idalene Aparecida Andr�
Larine Araujo Pires
Linair Moura Barros Martins
Marcelo Lofi
Maria da Gl�ria de Sousa Almeida
Maria Dinalva Tavares Carneiro
Maria do Socorro Belarmino de Souza
Patr�cia Neves Raposo
Rejane Ferreira Machado Pires
T�nia Regina Martins Rezende
<R->
<F+>
<P>
<P>
<F->
Sum�rio
Apresenta��o ::::::::::::::::::::: 1
Introdu��o ::::::::::::::::::::::: 4
Orienta��es para transcri��o ::::: 15
1. Representa��o dos elementos
qu�micos :::::::::::::::::::::::: 19
2. N�mero de �tomos nas f�rmulas
das subst�ncias qu�micas :::::::: 20
2.1. F�rmula geral para c�lculo
da f�rmula molecular dos
compostos org�nicos ::::::::::::: 20
3. N�mero at�mico e n�mero de
massa de elementos qu�micos ::::: 23
4. Coeficientes estequiom�tricos
em equa��es qu�micas :::::::::::: 30
5. Estado de agrega��o das
subst�ncias ::::::::::::::::::::: 31
6. Cargas el�tricas de esp�cies
qu�micas :::::::::::::::::::::::: 32
6.1. C�tions ::::::::::::::::::: 33
6.2. �nions :::::::::::::::::::: 37
6.3. El�trons :::::::::::::::::: 41
6.4. Dipolo de uma mol�cula :::: 43
7. Setas :::::::::::::::::::::::: 47
7.1. Seta de rea��o para a
direita ::::::::::::::::::::::::: 47
7.2. Seta de rea��o para a
esquerda :::::::::::::::::::::::: 47
7.3. Seta de reversibilidade ::: 49
7.4. Seta de reversibilidade
favorecendo a rea��o para a
direita ::::::::::::::::::::::::: 51
7.5. Seta de reversibilidade
favorecendo a rea��o para a
esquerda :::::::::::::::::::::::: 51
7.6. Emprego de setas com
s�mbolos acima e/ou abaixo ::::: 53
7.7. Seta curva para a
direita ::::::::::::::::::::::::: 59
7.8. Seta curva para a
esquerda :::::::::::::::::::::::: 61
7.9. Representa��o de estruturas
de resson�ncia :::::::::::::::::: 63
8. Liga��es qu�micas :::::::::::: 71
8.1. Liga��es horizontais :::::: 71
8.2. Liga��es verticais :::::::: 71
8.3. Liga��es na posi��o
obl�qua ::::::::::::::::::::::::: 71
8.4. Liga��o de hidrog�nio ::::: 77
8.5. Liga��o dativa :::::::::::: 79
8.6. Ruptura de liga��o
qu�mica ::::::::::::::::::::::::: 83
9. Nota��o de Lewis :::::::::::: 85
<P>
10. Radical livre ou grupo
funcional ::::::::::::::::::::::: 95
11. N�veis de energia ::::::::::: 96
12. Cadeias carb�nicas :::::::::: 103
12.1. Cadeia carb�nica de
tamanho determinado ::::::::::::: 103
12.2. Cadeia carb�nica de
tamanho determinado com
hetero�tomo ::::::::::::::::::::: 107
12.3. Cadeia carb�nica muito
longa ou pol�mero ::::::::::::::: 108
13. Estruturas c�clicas ::::::::: 109
13.1. Benzeno :::::::::::::::::: 109
13.2. An�is benz�nicos m�ltiplos
(com dois �tomos unindo os
an�is) ::::::::::::::::::::::::: 109
13.3. An�is benz�nicos com
ramifica��es :::::::::::::::::::: 110
13.4. Algumas estruturas
c�clicas n�o ramificadas :::::::: 123
14. Estruturas tridimensionais de
f�rmulas qu�micas ::::::::::::::: 127
15. S�mbolo braille
delimitador :::::::::::::::::::: 131
16. Abreviaturas de fun��es
org�nicas ::::::::::::::::::::::: 132
<P>
17. Translinea��o de f�rmulas
qu�micas :::::::::::::::::::::::: 134
18. Unidades de medidas e
aplica��es :::::::::::::::::::::: 137
18.1. Unidades b�sicas de
medidas ::::::::::::::::::::::::: 143
18.2. Representa��es
espec�ficas ::::::::::::::::::::: 144
Refer�ncias :::::::::::::::::::::: 149
Anexo -- Alfabeto Grego :::::::: 155
<F+>
<Tgrafia qu�mica>
<T+1>
Apresenta��o
As pol�ticas p�blicas criadas com o
objetivo de possibilitar a inclus�o
pautada no reconhecimento da
diversidade mostram um avan�o
democr�tico que vai ao encontro da
justi�a social ao promover a equidade.
O reconhecimento da diversidade, a
promo��o da equidade e o fortalecimento
da inclus�o de todos nos processos
educativos conferem pertin�ncia e
qualidade � educa��o b�sica e superior
e promovem a justi�a social para acesso
e participa��o plenos � educa��o.
O ensino da Qu�mica, na perspectiva
de forma��o de cidad�os cr�ticos e
conscientes, deve possibilitar aos
alunos a aquisi��o de conhecimentos que
lhes permitam representar fen�menos e
subst�ncias e comunicar-se com outras
pessoas conhecedoras dessa linguagem,
al�m de possibilitar a intera��o
consciente com os produtos gerados
tecnologicamente, como medicamentos,
alimentos, cosm�ticos, entre outros.
Essa � a ideia norteadora da educa��o
cient�fica para todos os alunos e, aos
alunos com defici�ncia visual, o
Minist�rio da Educa��o (MEC)
disponibiliza a Grafia Qu�mica
Braille para Uso no Brasil com vistas
a concretiza��o da meta de normatizar a
simbologia braille utilizada em
Qu�mica.
A atual vers�o da Grafia Qu�mica
Braille para Uso no Brasil disp�e de
s�mbolos representativos para
transcri��o em braille do componente
curricular de Qu�mica, suas entidades
em diferentes posi��es, diagramas,
nota��es espec�ficas, determinadas
figuras e estruturas, permitindo maior
e melhor acesso das pessoas cegas aos
textos cient�ficos da Educa��o
B�sica e do Ensino Superior.
Com a publica��o dessa Grafia, a
Secretaria de Educa��o Continuada,
Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o
do MEC se alinha ao desenvolvimento
integral das pessoas com defici�ncia
<P>
visual, � garantia de direitos humanos
e ao desenvolvimento inclusivo dos
sistemas de ensino.
Ivana de Siqueira
Secret�ria de Educa��o Continuada,
Alfabetiza��o, Diversidade e
Inclus�o -- MEC
<P>
Introdu��o
A Lei de Diretrizes e Bases da
Educa��o Nacional de 1996 preconiza no t�tulo II, art. 3� que o
ensino ser� ministrado com base em princ�pios,
entre os quais destacamos os incisos:
<R+>
I. igualdade de condi��es para o acesso e perman�ncia
na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concep��es pedag�gicas;
IV. respeito � liberdade e apre�o � toler�ncia;
V. vincula��o entre a educa��o escolar, o trabalho
e as pr�ticas sociais (BRASIL, 1996).
<r->
O direito e a necessidade de conhecimento s�o pertinentes
a todas as pessoas que vivem em nossa sociedade. Reconhecer e
respeitar a diversidade humana � essencial para uma educa��o que inclua todos.
No ensino das ci�ncias verifica-se a necessidade de adapta��es de materiais e de estrat�gias metodol�gicas
para a educa��o do aluno com defici�ncia visual. Essas exig�ncias s�o compat�veis com as
aquisi��es e o desenvolvimento de habilidades e compet�ncias pertinentes aos diversos
componentes curriculares, com vistas � forma��o acad�mica,
pessoal e profissional dos alunos. A complexidade do
curr�culo e o gradual aumento quantitativo e
qualitativo das aprendizagens exigem
linguagens e recursos espec�ficos nas �reas de
conhecimento contempladas, a exemplo de F�sica, Qu�mica e Matem�tica (RAPOSO e CARVALHO, 2005).
Na representa��o das linguagens espec�ficas, o aluno cego vale-se das grafias braille correspondentes �s
disciplinas, acrescentando-se ainda, o uso de gr�ficos, tabelas, diagramas e outros, cuja transcri��o para o
sistema Braille e adapta��o em relevo demandam recursos humanos e materiais adequados (RAPOSO e CARVALHO, 2005).
A ci�ncia Qu�mica � caracterizada pelo uso e pela aplica��o de teorias e modelos espec�ficos. Al�m
disso, utiliza uma linguagem pr�pria que permite a comunica��o entre cientistas e t�cnicos de diferentes
�reas que empregam conhecimentos qu�micos. Essa linguagem espec�fica tamb�m informa pessoas
leigas sobre subst�ncias qu�micas presentes em produtos, a exemplo de rem�dios e cosm�ticos (PIRES, 2010).
O ensino da Qu�mica, na perspectiva de forma��o de cidad�os cr�ticos e conscientes, deve possibilitar aos alunos a
aquisi��o de conhecimentos que lhes permitam interagir conscientemente com os produtos gerados tecnologicamente. Segundo
Mortimer, Machado e Romanelli (2000), para a completa aprendizagem da Qu�mica, o seu ensino deve contemplar os tr�s diferentes n�veis
de abordagem: fenomenol�gico ou macrosc�pico, o te�rico ou microsc�pico e o representacional.
O n�vel macrosc�pico aborda os fen�menos estudados pelas qu�micas. Nesse n�vel concreto acontecem as transforma��es e se observam
as propriedades de subst�ncias e de materiais. Quando observamos a combust�o de uma amostra de �lcool comercial (etanol),
por exemplo, ou verificamos a forma��o de um precipitado, estamos abordando a Qu�mica de forma descritiva e funcional. De forma geral, o
ensino de Qu�mica se ocupa pouco desse n�vel, embora busque explic�-lo. Ele aparece mais no ensino formal por meio de propostas
de atividades experimentais realizadas por alunos ou demonstradas por professores.
O n�vel microsc�pico corresponde �s teorias e modelos que os qu�micos utilizam para descrever e
justificar os fen�menos observados macroscopicamente. Assim, quando observamos a forma��o de um precipitado
pela mistura de solu��es aquosas de nitrato de prata com cloreto de s�dio, por exemplo, afirmamos que este
precipitado � formado pela liga��o entre �ons prata e �ons cloreto, constituindo o sal cloreto de prata, praticamente insol�vel em �gua.
A compreens�o do n�vel microsc�pico exige grande abstra��o, o que implica no desenvolvimento da
capacidade de elabora��o de ideias e da articula��o de conceitos. Nesse n�vel est�o as teorias que explicam a
constitui��o da mat�ria e seus comportamentos em diferentes condi��es. Como exemplo de teoria de
explica��o da constitui��o da mat�ria podemos citar as que descrevem a estrutura dos �tomos (teorias
at�micas) e das subst�ncias (modelos de liga��o qu�mica).
O n�vel representacional, empregado pelos qu�micos desde os prim�rdios dessa ci�ncia, utiliza uma simbologia pr�pria que permite
a representa��o das subst�ncias, suas propriedades e suas transforma��es. Por meio dessa simbologia, os qu�micos podem representar
fen�menos e subst�ncias e comunicar-se com outras pessoas conhecedoras dessa linguagem.
Ao desenvolver o conte�do em sala de aula, o professor de Qu�mica deve distinguir e contemplar esses tr�s n�veis, al�m de
trabalhar a compreens�o de gr�ficos e diagramas utilizados para explica��o de conceitos e fen�menos.
<P>
A representa��o de estruturas e fen�menos por meio da linguagem simb�lica pode se tornar um obst�culo se o aluno cego ou com baixa
vis�o n�o tiver como perceb�-la. Em Qu�mica representamos estruturas de �tomos e mol�culas por meio
de figuras carregadas de informa��es. Essas representa��es constituem os textos cient�ficos em livros ou s�o apresentadas por professores
para ensinar os conceitos dessa �rea. Sem ter acesso �s representa��es ou suas descri��es, o aluno com
defici�ncia visual passa a ser exclu�do do processo de ensino e aprendizagem pela falta de informa��o. O mesmo
acontece quando o professor aborda gr�ficos e esquemas utilizados para indicar varia��es que
acontecem nos processos em estudo.
A transcri��o em Braille tem como objetivo atender aos alunos cegos conhecedores desse Sistema, possibilitando a escrita e a
leitura do conte�do textual comum. Para atender �s especificidades da linguagem qu�mica foi produzida pelo MEC, a Grafia Qu�mica
Braille para Uso no Brasil (MEC, 2002). Por meio dessa Grafia pode-se representar subst�ncias e rea��es e assim permitir o acesso do aluno usu�rio de Braille ao n�vel
representacional da Qu�mica. Al�m de representar s�mbolos, f�rmulas e equa��es, a Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil permite,
tamb�m, a representa��o de estruturas moleculares.
Em 2005 a Secretaria de Educa��o Especial/Comiss�o Brasileira do Braille (CBB) aplicou um instrumento
para avaliar o uso dessa Grafia no Brasil. As sugest�es, necessidades, considera��es e contribui��es dos sistemas
de ensino foram analisadas pelo Grupo T�cnico para Estudo e Atualiza��o da Grafia Qu�mica Braille. Esse grupo foi
organizado pela CBB, professores da Universidade de Bras�lia e do Instituto Benjamin Constant com conhecimentos
espec�ficos do Braille e do componente curricular em quest�o.
Em 2014, verificou-se a necessidade de revis�o e a atualiza��o da referida Grafia, que foi realizada
pelos membros da CBB juntamente com uma consultora da �rea de Qu�mica, e considerou os seguintes aspectos:
<R+>
-- simbologia definida no C�digo Matem�tico Unificado (CMU);
-- simbologia braille j� convencionada;
-- simbologia utilizada em Qu�mica que n�o possui representa��o correspondente em braille;
-- facilidade do uso e aplica��o da grafia qu�mica,
por parte de transcritores, profissionais dos servi�os
de apoio oferecidos a alunos com defici�ncia visual e
professores de Qu�mica em todo o pa�s;
-- viabilidade do uso e aplica��o da grafia qu�mica
por pessoas cegas;
-- necessidade de orienta��es e recomenda��es metodol�gicas para o ensino de determinados conceitos,
estruturas e fen�menos, especialmente, quando sua representa��o bidimensional (em braille ou em relevo) dificultar a
compreens�o do tema em estudo;
-- adi��o de novos s�mbolos braille representativos.
<R->
<P>
Assim como os demais alunos, aqueles que apresentam defici�ncia visual devem ter acesso a todos os
n�veis de abordagem presentes no estudo da Qu�mica.
Para isso, em alguns casos, necessitamos promover
adapta��es que permitam tal acesso. � nesse sentido que
se exige um empenho complementar do professor e
da escola na qual os alunos est�o inclu�dos. � tamb�m
nesse princ�pio que temos pesquisado e buscado op��es
que possam promover esse acesso.
A atual vers�o da Grafia Qu�mica Braille para Uso no
Brasil disp�e de s�mbolos representativos para
transcri��o em braille do componente curricular de
Qu�mica, suas entidades em diferentes
posi��es, diagramas, nota��es espec�ficas,
determinadas figuras e estruturas, permitindo maior
e melhor acesso das pessoas cegas aos textos cient�ficos
da educa��o b�sica e do ensino superior.
Na defini��o dos s�mbolos braille muitos sinais representativos das propostas
analisadas na vers�o preliminar foram utilizados. Outros foram convencionados
na tentativa de elaborar um trabalho de Grafia Qu�mica
contendo o maior n�mero poss�vel de s�mbolos para
transcri��o de textos em Qu�mica, assim como v�rios e
diversificados exemplos ilustrativos que visam
favorecer o uso e a aplica��o da
Grafia por transcritores e usu�rios do Sistema Braille.
Para essa vers�o, realizamos uma revis�o criteriosa dos
conte�dos qu�micos abordados em livros
did�ticos do Ensino M�dio e Superior. Consideramos,
tamb�m, quest�es e regras apresentadas pela IUPAC
(*International Union of Pure and Applied Chemistry*),
simbologias e representa��es braille adotadas por grafias
qu�micas de outros pa�ses, como a da Alemanha, da Fran�a, da Austr�lia,
da Espanha e do Reino Unido, e verificamos as converg�ncias
lingu�sticas adotadas nas demais grafias qu�micas
com a grafia que � adotada no Brasil. Optamos pela inclus�o
de novos s�mbolos, utilizados no Ensino M�dio e
Ensino Superior, a exemplo, da seta de duas pontas
inteiras e da simbologia braille representacional para a
"deslocaliza��o da dupla liga��o" utilizadas na representa��o
das estruturas de resson�ncia; dipolos de uma
mol�cula, representa��o esquem�tica de
c�lulas eletroqu�micas, dentre outros.
Analisamos ainda, a pertin�ncia de manter
determinados itens, cujas representa��es s�o relativas
a conte�dos com frequ�ncia reduzida ou que j� foram
suprimidos do ensino de Qu�mica. Esses casos est�o
indicados em cada cap�tulo como forma de consulta ou
uso, se forem necess�rios, como a representa��o das
liga��es dativas e ruptura de liga��o.
Uma observa��o importante, em especial para
transcritores de braille, � a utiliza��o de um �nico sinal
braille para duas ou mais representa��es em tinta, como
proposto nos cap�tulos 9 e 13, que indicam a nota��o de
Lewis e a representa��o do benzeno.
<P>
<R+>
Orienta��es para transcri��o
<R->
Para facilitar a aplica��o dos s�mbolos da Grafia
Qu�mica Braille para Uso no Brasil, orientamos
professores, transcritores e usu�rios que observem o
seguinte:
<R+>
1. Nas representa��es das f�rmulas de subst�ncias
qu�micas n�o se usa caixa alta (Ver exemplos nos
cap�tulos 1 e 2).
2. Os s�mbolos convencionados devem ser
utilizados de acordo com as orienta��es espec�ficas e
exemplos de aplica��o.
3. Em ci�ncias, utilizam-se �cones com significados
espec�ficos para representar condi��es que
merecem aten��o especial. Seu objetivo � transmitir uma
informa��o de modo imediato. Esses �cones, apesar de
apresentarem similaridades, n�o t�m representa��o �nica.
Na transcri��o braille, seu significado ser�
apresentado entre colchetes, quaisquer que sejam as
representa��es em tinta.
<P>
Exemplos:
a) radioatividade
`[radioatividade`]
b) inflam�vel
`[inflam�vel`]
c) corrosivo ou l�quido corrosivo
`[corrosivo`] ou `[l�quido corrosivo`]
d) t�xico
`[t�xico`]
e) explosivo
`[explosivo`]
4. Em textos cient�ficos n�o se utiliza estenografia para
evitar confus�es na leitura.
5. Na transcri��o de f�rmulas inseridas em textos deve-se deixar duas celas
vazias antes e duas celas vazias depois de sua
representa��o, exceto nos casos em
que f�rmulas ou compostos s�o seguidos de sinais de
pontua��o (Ver cap�tulo 15).
6. Recomenda-se, na transcri��o de textos
cient�ficos, a inclus�o de tabelas
contendo os sinais utilizados e respectivos
significados, assim como a representa��o
da signografia e dos gr�ficos adotados no sistema
comum (em tinta).
7. Em rela��o � Tabela Peri�dica recomenda-se a
adapta��o em relevo. A simbologia espec�fica para
representa��o dos elementos qu�micos, bem como o seu
n�mero de massa e n�mero at�mico, devem seguir a
simbologia braille descrita
nos cap�tulos 1 e 3.
8. Quando se representa uma equa��o/rea��o qu�mica, os
sinais operat�rios e os s�mbolos de rela��o
num�rica do CMU s�o antecedidos e seguidos de
cela vazia (Ver exemplos no cap�tulo 7).
9. As setas s�o representadas entre espa�os,
inclusive aquelas que possuem s�mbolos abaixo e/ou acima
(Ver exemplos no cap�tulo 7).
10. O corte de equa��es qu�micas � feito antes ou
depois de s�mbolos operat�rios, s�mbolos de
rela��es num�ricas ou setas, n�o sendo necess�ria a
repeti��o destes s�mbolos na linha seguinte (Ver
cap�tulos 5 e 7).
11. Nos casos especificados
no cap�tulo 17, em que a
translinea��o � feita
ap�s uma liga��o qu�mica,
torna-se necess�rio repetir
o s�mbolo na continuidade
da representa��o.
12. Na continua��o de
f�rmulas, de equa��es ou no
caso de translinea��o,
deixam-se duas celas em
branco na linha seguinte.
Nos demais casos, deve-se
seguir as Normas T�cnicas
para a Produ��o de Textos em
Braille.
13. A nota de transcri��o �
delimitada pelos sinais
compostos _`[ `(456#abcef`)
para abertura e _`] `(456#bcdef`)
para fechamento. O texto da nota
deve sempre iniciar com
letra mai�scula (Ver
exemplos no cap�tulo 16).
<P>
1. Representa��o dos elementos
qu�micos
<R->
S�o transcritos conforme o
sistema comum.
Exemplos:
C -- carbono
He -- h�lio
Mg -- magn�sio
Na -- s�dio
O -- oxig�nio
Po -- pol�nio
W -- tungst�nio
<p>
<R+>
2. N�mero de �tomos nas
f�rmulas das subst�ncias
qu�micas
<R->
Em Qu�mica, os �ndices
inferiores � direita,
representativos do n�mero de
�tomos nas f�rmulas das
subst�ncias qu�micas, s�o
transcritos na parte
inferior da
cela braille, sem indicativo
de posi��o e sem sinal de
algarismo.
Exemplos:
a) Fe
b) N;
c) O:
d) H;O
e) H;S{o�
f) Li:P{o�
g) Al`(O{h`):
<R+>
2.1. F�rmula geral para c�lculo da
f�rmula molecular dos compostos
org�nicos
<R->
Para representa��o em
Braille da f�rmula geral
utilizada para determinar a
f�rmula molecular de
compostos org�nicos, usa-se o
s�mbolo indicador de posi��o
de �ndice inferior � (34), como
na representa��o do �ndice
"n" ou "2n". E para a
representa��o de express�o
matem�tica, por exemplo
"2n+1" ou "2n+2" utiliza-se o
indicador de posi��o de
�ndice inferior � (34) com
essa express�o matem�tica
entre par�nteses auxiliares
braille ? * (26 35).
Quando houver a necessidade
de realizar a translinea��o,
deve-se observar
os itens 9 e 11 das Orienta��es para transcri��o.
Os �ndices inferiores s�o
colocados ap�s a
representa��o do carbono ou
do
hidrog�nio, tal como
aparecem nos seguintes
exemplos:
Exemplos:
<R+>
a) f�rmula geral dos alcanos
C�nH�?2n+2*
b) f�rmula geral dos
alcenos, cicloalcanos
C�nH�2n
<P>
c) f�rmula geral dos
alcinos, alcadienos, cicloalcenos
C�nH�?2n-2*
d) f�rmula geral dos
�lcoois
C�nH�?2n+1*O{h ou
C�nH�?2n+2*O
<P>
3. N�mero at�mico e n�mero
de massa de elementos
qu�micos
<R->
Na representa��o em braille
dos n�meros at�micos e de
massa utilizam-se os
indicadores � (34) para a
posi��o inferior e � (16) para
a posi��o superior.
Da mesma forma que em tinta,
o n�mero at�mico em braille,
deve ser
representado � esquerda do
s�mbolo do elemento qu�mico.
A representa��o do
n�mero de massa � feita �
esquerda do s�mbolo do
elemento qu�mico, de acordo
com recomenda��o da IUPAC,
independentemente da posi��o
em que aparecer em
tinta.
<P>
<P>
Exemplos:
<G+ 1 3a) 17 cl 1 h.grb>
<G+ 1 3b) 35,5 Cl 12 C.grb>
<P>
<G+ 1 3c.grb>
<G+ 1 3d.grb>
<P>
Outros exemplos de
representa��es de n�mero
at�mico e de n�mero de
massa, contendo n�meros e
letras:
a) �Z�A{x
b) �4�A{x
Quando a representa��o do n�mero de massa ou do n�mero
at�mico for uma express�o matem�tica, esta
ficar� entre par�nteses auxiliares braille ? * (26 35).
a) �Z�?p+n*X
b) �20�?p+18*X
<P>
<R+>
4. Coeficientes
estequiom�tricos em equa��es
qu�micas
<R->
S�o os n�meros que precedem
as f�rmulas das subst�ncias
em equa��es
qu�micas.
Em Braille, *n�o se deixa* cela
vazia entre o coeficiente e
o elemento que o
segue, exceto na
representa��o de el�tron
(ver item 6.3).
Exemplos:
a) 2H;`(g`) + O;`(g`) :r
2H;O`(l`)
b) N;`(g`) + 3H;`(g`) :r
2N{h:`(g`)
<R+>
Nota: a simbologia braille
utilizada na representa��o
do estado de agrega��o
das subst�ncias e da seta de
rea��o para direita s�o
apresentadas respectivamente
nos cap�tulos 5 e 7 (item
7.1).
<P>
5. Estado de agrega��o das
subst�ncias
<R->
O estado de agrega��o �
representado por abreviatura
correspondente, entre
par�nteses simples `( `) (126 345),
colocada imediatamente ap�s
a f�rmula da subst�ncia,
ou seja, em braille *n�o se
deixa* cela vazia antes da
abertura dos par�nteses.
aquoso -- `(aq`)
gasoso -- `(g`)
l�quido -- `(l`)
s�lido -- `(s`)
Exemplos:
a) CaC{o:`(s`) :r CaO`(s`) + C{o;`(g`)
b) CaC{o:`(s`) + H;S{o�`(aq`) :r
CaS{o�`(s`) + C{o;`(g`) + H;O`(l`)
<R+>
Nota: a simbologia braille
utilizada na representa��o
da seta de rea��o para
direita �
apresentada no cap�tulo 7
(item 7.1).
<P>
6. Cargas el�tricas de esp�cies
qu�micas
<R->
As cargas el�tricas de esp�cies qu�micas s�o representadas antepondo-se a elas o ponto �~ (5). (a letra *�* � s� refer�ncia para o ponto 5)
<R+>
_�A letra *�* trata-se apenas de
um s�mbolo referencial de posi��o para
o ponto 5_�
<R->
<P>
6.1. C�tions
<G+ 1 6_1c�tions.grb>
<P>
Exemplos:
<G+ 1 6_1exemplos.grb>
<P>
6.2. �nions
<G+ 1 6_2�nions.grb>
<P>
Exemplos:
<G+ 1 6_2exemplos.grb>
<R+>
Exemplos de cargas el�tricas de
esp�cies qu�micas em equa��es:
<R->
a) H~+`(aq`) + O{h~-`(aq`) :r H;O`(l`)
b) H;C{o:`(aq`) :r 2H~+`(aq`) +
C{o:~2-`(aq`)
<R+>
Nota: a simbologia braille utilizada na representa��o da seta de rea��o para direita � apresentada no cap�tulo 7 (item 7.1).
<R->
<P>
6.3. El�trons
<G+ 14 e-.grb>
O el�tron � representado em textos de qu�mica por e~- `(15#e#cf`).
Na representa��o braille de um n�mero indicando coeficiente estequiom�trico seguido do s�mbolo de el�tron, *deixa-se uma cela* vazia entre eles. Trata-se de uma exce��o a regra do item 4.
Exemplo:
a) MnO�~- + 8H~+ + 5 e~- :r
Mn~2+ + 4H;O
<R+>
Nota: a simbologia braille
utilizada na representa��o
da seta de rea��o para
direita �
apresentada no cap�tulo 7
(item 7.1).
<P>
6.4. Dipolo de uma mol�cula
<R->
� representado em tinta pelas cargas
<G+ 1 pag22a.grb>
� (delta min�sculo com sinal
<G+ 14 pag22b.grb>
positivo) e (delta min�sculo
com sinal negativo). Independentemente
da posi��o em que apare�a o s�mbolo em
<G+ 8 pag22c.grb>
tinta, em braille utiliza-se a seguinte
representa��o:
<R+>
s�mbolo do elemento qu�mico
sinal indicativo de carga
el�trica -- �~ (5)
<G+ 20 pag22d.grb>
delta min�sculo -- ^d `(4#ade`)
sinal positivo -- + (235)
ou
sinal negativo -- - (36)
<R->
<P>
Exemplos:
a) H~^d+~,Cl~^d-
b)
<F->
H~^d+ H~^d+
� �
� �
O~^d-
^^
<F+>
<R+>
Nota: as simbologias braille
utilizadas nas
representa��es das liga��es
qu�micas e
do par de el�trons s�o
apresentadas respectivamente
nos cap�tulos 8 (itens 8.1 e
8.2) e 9.
<R->
<P>
<P>
7. Setas
As setas s�o representadas
das seguintes formas:
<R+>
7.1. Seta de rea��o para a
direita
<R->
<G+ 1 pag24.grb>
� :r `(0#be#abce#j`)
Exemplos:
a) 2C`(grafite`) + 2O;`(g`) :r
2C{o;`(g`)
b) H;`(g`) + Cl;`(g`) :r
2{hCl`(g`)
<R+>
7.2. Seta de rea��o para a
esquerda
<R->
<G+ 1 pag24a.grb>
� w: `(0#bdef#be#j`)
Exemplos:
a) 2H;`(g`) + O;`(g`) w:
2H;O`(l`)
b) H;S{o�`(aq`) w: 2H~+`(aq`) +
S{o�~2-`(aq`)
<P>
<R+>
7.3. Seta de reversibilidade
<R->
As setas para equa��o
qu�mica s�o corretamente
representadas com meia
<G+ 9 pag23.grb>
ponta ( ). Entretanto, alguns
livros ainda trazem, de
forma equivocada, a
representa��o das setas
<G+ 23 pag23a.grb>
com pontas inteiras ( ). Para os
dois casos utiliza-se a
seguinte representa��o: �:h `(#j#bef#be#abe#j`)
Exemplos:
a) 2S``{o;`(g`) + O;`(g`) �:h
2S{o:`(g`)
b) N;`(g`) + 3H;`(g`) �:h
2N{h:`(g`)
c) NaO{h`(aq`) + H{cl`(aq`) �:h
NaCl`(aq`) + H;O`(l`)
d) N;`(g`) + 3H;`(g`) �:h
2N{h:`(g`)
<P>
<R+>
7.4. Seta de reversibilidade
favorecendo a rea��o para a direita
<R->
<G+ 1 pag25a.grb>
� $:h `(0#ef#be#abe#j`)
Exemplos:
a) Ca`(O{h`);`(aq`) $:h Ca~2+`(aq`) +
2O{h~-`(aq`)
b) H;S{o�`(aq`) $:h 2H~+`(aq`) +
S{o�~2-`(aq`)
<R+>
7.5. Seta de reversibilidade
favorecendo a rea��o para a
esquerda
<R->
<G+ 1 pag25b.grb>
� �:b `(#j#bef#be#ab#j`)
Exemplos:
a) C{h:C{oO{h`(aq`) + H;O`(l`) �:b
H:O~+`(aq`) + C{h:C{oO~-`(aq`)
b) 2H;O`(l`) �:b H:O~+`(aq`) +
O{h~-`(aq`)
<P>
<R+>
7.6. Emprego de setas com
s�mbolos acima e/ou abaixo
<R->
Nestes casos, as setas s�o
seguidas pelos s�mbolos
braille �� `(#cd#cd`) para
indicar a posi��o abaixo e �� `(#af#af`) para indicar a
posi��o acima.
<R+>
Exemplos:
<G+ 19 pag27a.grb>
a) Aquecimento: �d `(#de#ade`)
K{cl{o�`(s`) :r��d
K{cl`(s`) + 2O;`(g`)
<G+ 23 pag27b.grb>
b) Raio de energia: $j `(#ef#bde`)
2H;`(g`) + O;`(g`) :r��$j
2H;O`(g`)
c) Fatores que deslocam
equil�brios: s�o
representados acima e/ou
abaixo das
setas, com indicadores de
posi��o.
<P>
N;`(g`) + 3H;`(g`)
$:h��press�o��calor
2N{H:`(g`)
2H;O;`(g`) :r��MnO;
2H;O`(g`) + O;`(g`)
<G+ 25 pag28b.grb>
d) Incid�ncia de luz: ^l `(#d#abc`)
<R->
C{h� + Cl; :r��^l C{h:Cl +
H{cl
<R+>
Observa��o: Em livros
antigos, � comum encontrar em
rea��es qu�micas a
utiliza��o de setas para
indicar a forma��o de
precipitados (seta para
baixo) ou a
libera��o de gases (seta
para cima). Por�m,
atualmente, esses casos s�o
representados,
respectivamente, pela
indica��o dos estados de agrega��o
das subst�ncias, s�lido `(s`) e
gasoso `(g`).
<R->
<P>
Exemplos:
a) C`(grafite`) + O;`(g`) :r C{o;`(g`)
b) NaCl`(aq`) + AgN{o:`(aq`) :r
NaN{o:`(aq`) + AgCl`(s`)
<P>
<P>
<R+>
7.7. Seta curva para a
direita
a) representando o movimento de um
<G+ 11 pag28a.grb>
el�tron *:h `(#ce#be#abe`)
b) representando o movimento de dois
<G+ 12 pag28.grb>
el�trons *:r `(#ce#be#abce`)
<R->
Exemplo
<F->
H
�
�
B{��*:r + �H~,C~,X :r
�
�
�H
H
_
_
B�~,C~,�H + X~-
_
_
�H
<F+>
<P>
<R+>
7.8. Seta curva para a
esquerda
a) representando o movimento de um
<G+ 9 pag28d.grb>
el�tron j:? `(#bde#be#bf`)
b) representando o movimento de dois
<G+ 10 pag28c.grb>
el�trons w:? `(#bdef#be#bf`)
<r->
Exemplo:
<F->
H
� _ ��
C~+~,C + {Br{��w:?
� _ ^^
Br H
_ _
:r��r�pida ~,C~,C~,
_ _
<f+>
A transcri��o em braille dos
s�mbolos para setas curvas
para a direita ou para a
esquerda deve obedecer �
representa��o em tinta.
Assim, quando necess�rio as
setas curvas para a direita ou
para a esquerda s�o precedidas
pelos s�mbolos braille �� `(#cd#cd`) para indicar a
posi��o abaixo e �� `(#af#af`)
para indicar a posi��o
acima.
<R+>
Nota (itens 7.7 e 7.8): as
simbologias braille
utilizadas nas
representa��es das
liga��es qu�micas, do par de
el�trons e da estrutura
tridimensional s�o
apresentadas
respectivamente nos
cap�tulos 8 (itens 8.1 e
8.2), 9 e 14.
<r->
7.9. Representa��o de estruturas de
resson�ncia
<R->
Na representa��o das
estruturas de resson�ncia
utiliza-se a seta de duas
<G+ 19 pag30.grb>
pontas inteiras ( ). Em braille,
esta seta � representada,
entre espa�os, pelos pontos <:> `(#j#bdf#be#ace#j`).
Para representar a
"deslocaliza��o da
<G+ 16 pag31.grb>
dupla liga��o", utiliza-se o
s�mbolo braille ^~, `(#d#e#b`).
<P>
Exemplos:
a) oz�nio
O$;O~,O <:> O~,O$;O
ou
O^~,O^~,O
<P>
b) Benzeno
<f->
H
_
C
�� �
H~,C C~,H
_ _l
H~,C C~,H
�� �
C
_
H <:>
H
_
C
� ��
H~,C C~,H
_l _
H~,C C~,H
� ��
C
_
H
<f+>
<P>
Para facilitar a transcri��o
dessa estrutura de
resson�ncia do benzeno
sugere-se
utilizar os s�mbolos <> `(#bdf#ace`) para o benzeno da
esquerda e >< `(#ace#bdf`)
para o benzeno da direita. �
importante observar que as
"duas estruturas do
benzeno" apresentam as
liga��es duplas em posi��es
"diferentes", indicando a
deslocaliza��o das duplas
liga��es. A seta de duas
<G+ 19 pag30.grb>
pontas inteiras ( ) �
representada em braille
pelos pontos <:> `(#j#bdf#be#ace#j`).
Exemplo:
<> <:> ><
<R+>
Nota: essa forma de
representa��o do benzeno -- >< `(#ace#bdf`) -- somente ser�
utilizada neste exemplo.
Para a estrutura do benzeno
ver cap�tulo 13 (item 13.1).
<R->
Quando aparecer a
representa��o da
"deslocaliza��o da dupla
liga��o",
como apresentado no exemplo
em tinta abaixo,
utilizam-se os s�mbolos
braille <x> `(#bdf#acdf#ace`).
Exemplo:
<x>
<R+>
Nota: � necess�ria a
representa��o da estrutura
de resson�ncia do benzeno em
relevo
para melhor compreens�o.
<R->
<P>
<P>
8. Liga��es qu�micas
8.1. Liga��es horizontais
<G+ 26 pag 34a.grb>
a) Simples ~, `(#e#b`)
<G+ 26 pag34.grb>
b) Dupla $; `(#ef#bc`)
<G+ 29 pag34b.grb>
c) Tripla _l `(#def#abc`)
8.2. Liga��es verticais
<G+ 25 pag34c.grb>
a) Simples _ (456)
<G+ 28 pag34d.grb>
b) Dupla _l `(#def#abc`)
<G+ 32 pag34e.grb>
c) Tripla _� `(#def#abcdef`)
<R+>
8.3. Liga��es na posi��o
obl�qua
a) Superior direita ou
inferior esquerda
<G+ 23 pag34f.grb>
-- Simples � (34)
<G+ 25 pag34g.grb>
-- Dupla �� `(#cd#cd`)
<G+ 30 pag34h.grb>
-- Tripla ��� `(#cd#cd#cd`)
<P>
b) Superior esquerda ou inferior
direita
<G+ 23 pag34i.grb>
-- Simples � (16)
<G+ 25 pag34j.grb>
-- Dupla �� `(#af#af`)
<G+ 30 pag34l.grb>
-- Tripla ��� `(#af#af#af`)
Exemplos:
a) C:H" -- propano
H:C~,C{h;~,C{h:
b) C;H� -- eteno
H;C$;C{h;
c) C;H; -- etino
H{c_lC{h
<P>
<L>
d) C;H! -- etano
<F->
H H
_ _
H~,C~,C~,H
_ _
H H
<F+>
e) C:H!O -- propanona
<F->
H:C~,C~,C{h:
_l
O
<F+>
f) C;H�O; -- �cido ac�tico
<F->
O
��
H:C~,C
�
O{h
<F+>
g) S{o; -- di�xido de enxofre
<F->
S
����
O O
<F+>
<P>
<P>
8.4. Liga��o hidrog�nio
<G+ 14 pag33j.grb>
a) na posi��o horizontal
~~ `(#e#e`)
<G+ 13 pag33e.grb>
b) na posi��o vertical
{ (46)
<G+ 11 pag33h.grb>
c) na posi��o obl�qua
� (345)
<G+ 13 pag33i.grb>
� (126)
Exemplos:
a) H{f -- fluoreto de
hidrog�nio
<F->
H H
� � � �
F F F F F
� � � � �
H H H
<F+>
<P>
b) N{h: -- am�nia
<F->
H H
_ _
H~,N~,H~,N
_ _
H H
{
H~,N~,H
_
H
<F+>
8.5. Liga��o dativa
<R->
O conceito de liga��o dativa
n�o � mais utilizado e deve
ser evitado. Por�m, se
aparecer, deve ser
representado como a seguir:
<R+>
a) Para a direita
<G+ 15 pag24.grb>
-. `(36#c`)
b) Para a esquerda
<G+ 15 pag24a.grb>
�- `(6#cf`)
<P>
c) Para cima
<G+ 16 pag24b.grb>
_a `(456#a`)
d) Para baixo
<G+ 16 pag24c.grb>
_. `(456#c`)
e) Para cima � direita
<G+ 14 pag24d.grb>
�, `(34#b`)
f) Para cima � esquerda
<G+ 15 pag24e.grb>
~� `(5#af`)
g) Para baixo � direita
<G+ 15 pag24g.grb>
�, `(16#b`)
h) Para baixo � esquerda
<G+ 15 pag24f.grb>
~� `(5#cd`)
<P>
8.6. Ruptura de liga��o
qu�mica
<R->
Apesar da baixa
ocorr�ncia do uso de ruptura de liga��o qu�mica no N�vel M�dio, se
aparecer, deve ser
representado como a seguir:
<G+ 12 pag79.grb>
� (45)
Essa simbologia braille deve
ser representada antes da
liga��o a ser rompida.
Exemplo:
<F->
H H
_ _
H~,C�~,H :r H~,C^ + H^
_ _
H H
<F+>
<R->
<P>
9. Nota��o de Lewis
Para a nota��o de Lewis,
independentemente da forma
utilizada em tinta
(bolinhas, pequenas letras
x, sinal de mais, asterisco,
coloridos ou n�o), a
representa��o em braille dos
el�trons ao redor do
elemento qu�mico obedece aos
seguintes crit�rios:
<R+>
a) acima do elemento qu�mico
�� ��� `(6 ou 6#f`);
b) abaixo do elemento qu�mico
�^ �^^ `(4 ou 4#d`);
c) � esquerda do elemento
qu�mico
�^ �{ `(4 ou 46`);
d) � direita do elemento
qu�mico
�^ �{ (4 ou 46).
<P>
<P>
F�rmula geral:
<G+ 11 formula geral.grb>
<F->
��
{X{
^^
<F+>
Exemplos:
<G+ 11 boro.grb>
a) Boro
<F->
^B^
^
<F+>
b) Cloro
<G+ 11 cloro.grb>
<F->
��
{Cl^
^^
<F+>
c) Hidrog�nio
<G+ 13 hidrog�nio.grb>
<F->
H^
<F+>
<P>
d) F�sforo
<G+ 15 f�sforo.grb>
<F->
��
^P^
^
<F+>
e) Oxig�nio
<G+ 15 oxig�nio.grb>
<F->
��
^O^
^^
<F+>
Observa��o: O
compartilhamento de el�trons
tem diferentes
representa��es em
tinta. Em braille a
transcri��o � feita com
s�mbolos de liga��o qu�mica
nas distintas
posi��es (Ver cap�tulo 8).
<P>
Exemplos:
a) H;O -- �gua
<G+ 15 H2O.grb>
<F->
��
H~,O~,H
^^
<F+>
Fonte: SANTOS e M�L, 2005, p.214.
b) N{h: -- am�nia
<G+ 15 pag42.grb>
<F->
��
H~,N~,H
_
H
<F+>
<P>
c) C{h:C{oO{h -- �cido ac�tico
<F->
��
H {O{
_ ��
H~,C~,C
_ �
H {O~,H
^^
<F+>
<G+ 1 �cido_ac�tico.grb>
Fonte: SANTOS e M�L, 2005, p.214.
<P>
10. Radical livre ou grupo
funcional
<R->
O radical livre,
representado em tinta por
uma bolinha cheia (�), �
transcrito
com o ponto �^ (4) ou o
ponto �� (6) de acordo com a sua
posi��o, seguindo a
nota��o de Lewis. Quando
representado em tinta por
liga��o qu�mica tem sua
transcri��o feita pelo
s�mbolo braille
correspondente, como
descrito no cap�tulo 8.
Exemplos:
a) Metil
H:C^
b) Metil
H:C~,
c) Propil
<F->
H
_
H:C~,C{h;~,C^
_
H
<F+>
<P>
11. N�veis de energia
Atualmente, esse conte�do n�o
� recomendado para o Ensino
M�dio; por�m, ainda
� encontrado em alguns
livros did�ticos. De acordo
com as teorias at�micas
atuais
os el�trons est�o
distribu�dos ao redor do
n�cleo dos �tomos em n�veis
ou camadas
que s�o divididos em
subn�veis. Nos subn�veis, os
el�trons ocupam orbitais nos
quais
se orientam de acordo com
seus spins.
Os n�veis s�o representados
pelas letras mai�sculas: K,
L, M, N, O, P, Q; os
subn�veis s�o representados
pelas letras min�sculas: s,
p, d, f.
Em braille, o conjunto de
orbitais que comp�e o
subn�vel � representado entre
colchetes `[ `] (12356 23456).
Esses orbitais, que aparecem em forma de
caixa no sistema
comum, em braille s�o
separados por h�fen �- (36).
Os spins s�o representados
da seguinte forma:
<R+>
<P>
a) Setas para cima e para baixo:
<G+ 22 pag53a.grb>
^�. `(4#abcdef#c`)
b) Seta para cima:
<G+ 16 pag53b.grb>
^l `(4#abc`)
c) Aus�ncia de setas no orbital (caixa vazia):
<G+ 16 pag53c.grb>
� (123456)
Exemplos:
a) �9F � 1s�2, 2s�2, 2p�5
Representa��o de orbitais e spins
<G+ 17 pag53a.grb>
1s�2 `[^�.`]
<P>
<G+ 17 pag53ab.grb>
2s�2 `[^�.`]
<G+ 17 pag53d.grb>
2p�5
`[^�.-^�.-^l`]
b) �24Cr � 1s�2, 2s�2, 2p�6,
3s�2, 3p�6, 4s�2, 3d�4
Representa��o de orbitais
e spins
<G+ 17 pag53ab.grb>
1s�2 `[^�.`]
<G+ 17 pag53a.grb>
2s�2 `[^�.`]
<G+ 17 pag53e.grb>
2p�6
`[^�.-^�.-^�.`]
<G+ 17 pag53a.grb>
3s�2 `[^�.`]
<P>
<G+ 17 pag53e.grb>
3p�6
`[^�.-^�.-^�.`]
<G+ 17 pag53a.grb>
4s�2 `[^�.`]
3d�4
`[^l-^l-^l-^l-�`]
<G+ 3 pag55c.grb>
<P>
12. Cadeias carb�nicas
<R->
As cadeias carb�nicas com
suas f�rmulas estruturais de
linha de liga��o, s�o
representadas em braille
utilizando-se os s�mbolos de
liga��es qu�micas, como
descrito no cap�tulo 8. Na
transcri��o dessas cadeias:
<R+>
a) as liga��es duplas s�o
representadas por: �� `(34#cd`)
ou �� `(16#af`);
b) as liga��es triplas s�o
representadas por: ��� `(#cd#cd#cd`)
ou ��� `(16#af#af`).
12.1. Cadeia carb�nica de tamanho
determinado
Exemplos:
a) C"H," -- octano
<G+ 12 pag47 octano.grb>
�������
<P>
b) C,}H;; � di-3,#e-metil-octano
ou 3,#e-dimetil-octano
<G+ 12 pag47 dimetil-octano.grb>
<F->
�������
_ _
<F+>
c) C"H,; -- octa-tri-2,#d,#f-eno
ou oct-2,#d,#f-trieno
<G+ 14 pag48 octatrieno.grb>
����������
d) C?H" -- pent-2-ino
<G+ 10 pag48 pentino.grb>
������
<P>
12.2. Cadeia carb�nica de tamanho
determinado com hetero�tomo
a) C{h:C{oO{c?H,, --
etanoato de 3-metil-butila
ess�ncia de banana
<F->
O
_l _
������
O
<F+>
b) C:H=C{oO{c;H? --
butanoato de etila
ess�ncia de abacaxi
<F->
O
_l
������
O
<F+>
Nota: quando aparecerem nas
representa��es de cadeias carb�nicas
outros elementos qu�micos que n�o sejam
o carbono, estes s�o representados
abaixo ou acima da estrutura *bond
line*. � o que acontece com o oxig�nio
nas estruturas representadas nas letras
a) e b).
12.3. Cadeia carb�nica muito
longa ou pol�mero
Exemplos:
a) `(���`)�n onde n � um n�mero inteiro
b) `(C{h;C{hCl`)�n
<P>
13. Estruturas c�clicas
<R->
As estruturas c�clicas s�o
transcritas em braille conforme suas
representa��es em tinta.
Aquelas que possuem
representa��o espec�fica no
sistema comum tem a
seguinte simbologia braille: *anel benz�nico* �o `(246#ace`)
13.1. Benzeno �o
<R+>
13.2. An�is benz�nicos
m�ltiplos (com dois �tomos
unindo os an�is)
a) lineares
naftaleno �o�o
antraceno �o�o�o
b) com desvio: mais de dois
an�is pode ser representados acima ou
abaixo da
linha inicial, utilizando-se
os indicadores de posi��o:
para cima � (16)
para baixo � (34)
fenantrenos �o�o��o e �o��o�o
Nota: embora a estrutura
seja a mesma girada em 180�,
a representa��o braille �
diferente, pois representa o
que est� em tinta.
benzopireno �o�o��o��o��o
Nota: sugere-se a
representa��o da estrutura
do benzopireno em relevo para
melhor compreens�o.
13.3. An�is benz�nicos com
ramifica��es
<R->
As ramifica��es s�o
representadas ap�s o s�mbolo
do anel benz�nico,
utilizando-se o algarismo
correspondente ao carbono
numerado seguido da
ramifica��o. A numera��o do
carbono � feita de acordo
com a figura abaixo:
<P>
<F->
<G+ 15 52 aneis benzenicos.grb>
1
6 �� 2
_ l
5 �� 3
4
Exemplos:
a) fenol
<G+ 11 65b fenol.grb>
�o1O{h
<P>
<R+>
b) para-hidroxibenzeno
ou 1,#d di-hidroxibenzeno
<G+ 16 52 para_hidro.grb>
�o1O{h4O{h
<P>
c) 3-cloro-benzil ou
meta-clorometilbenzeno
<G+ 16 52 clorobenzil.grb>
�o1C{h:3Cl
<G+ 16 52 clorobenzil2.grb>
�o1Cl3C{h:
<p>
d) 1-hidroxinaftaleno ou ^a-naftol
�o�o1O{h
<G+ 3 53 naftol.grb>
ou
<G+ 3 53 naftol1.grb>
<p>
e) DDT
(dicloro-difenil-tricloroetano)
<F->
Cl Cl Cl
� _ �
� _ �
_
4Cl�o���o3Cl
<F+>
<G+ 1 53 ddt.grb>
<p>
f) Paracetamol
(N-4-hidroxifenil)etanamida)
<G+ 16 53 paracetamol.grb>
<F->
O
_l
H{n��C{h:
_
�o4O{h
<F+>
<P>
Nota: Nas representa��es que apresentam dois ou mais an�is benz�nicos ligados (como o exemplo da letra e), pode-se representar o n�mero indicativo da ramifica��o antes da representa��o braille do primeiro anel benz�nico. Demais representa��es devem ser transcritas conforme normas indicadas no item 13.3.
13.4. Algumas estruturas
c�clicas n�o ramificadas
<R->
Representadas por
determinadas figuras
geom�tricas s�o transcritas
da
seguinte forma: �no `(12346#acde#ace`) onde n representa o
n�mero de lados do
pol�gono.
<R+>
Exemplos:
a) ciclopropano (tri�ngulo)
<G+ 5 tri�ngulo.grb>
�3o
<p>
b) ciclobutano (quadrado)
<G+ 8 quadrado.grb>
�4o
c) ciclopentano (pent�gono)
<G+ 7 pentagono.grb>
�5o
d) ciclohexano (hex�gono)
<G+ 8 hexagono.grb>
�6o
Nota: para as estruturas
c�clicas ramificadas
sugere-se a utiliza��o de
numera��o
como indicada para o benzeno
no item 13.3. Numera-se o
carbono superior ou o
carbono superior direito com
o n�mero 1 e os demais no
sentido hor�rio.
<P>
14. Estruturas tridimensionais de
f�rmulas qu�micas
<R->
Em tinta, as liga��es dessas
estruturas s�o representadas
por tri�ngulos
is�sceles. O tri�ngulo
is�sceles cheio e com base
voltada para o �tomo fora do
plano de refer�ncia indica a
posi��o anterior (ver
exemplos); o tri�ngulo
is�sceles
descont�nuo e com base
voltada para dentro do plano
de refer�ncia indica a
posi��o
posterior (ver exemplos).
Em braille, indica-se a
posi��o anterior
antepondo-se o s�mbolo � (1256) ao
elemento qu�mico. Da mesma
forma, antep�e-se o s�mbolo � (12456) ao elemento
em posi��o posterior.
<P>
<P>
Exemplos:
a) C{h� -- metano
<G+ 16 metano.grb>
<F->
H
_
C
�_�
� _ �
H �H �H
<F+>
b) N{h: -- am�nia
<G+ 15 amonia.grb>
<F->
��
N
�_�
� _ �
�H �H H
<F+>
<p>
<R+>
15. S�mbolo braille
delimitador
<r->
Emprega-se o s�mbolo @ (156)
entre dois s�mbolos braille,
sempre que a
representa��o desses dois
s�mbolos assumir significado
diferente do
convencionado na Grafia
Qu�mica Braille para Uso no Brasil.
Exemplos:
<R+>
a) representa��o do carbono
assim�trico
<F->
H
_
H:C~,C@*~,C{h;~,C{h:
_
O{h
<F+>
b) utiliza��o do s�mbolo
braille delimitador antes de
sinais de pontua��o
<R->
Sob a��o de raios e
rel�mpagos, o N; e o O; do
ar reagem, dando N{o;@, que
dissolvido em �gua produz
H{nO:@;
<P>
<R+>
16. Abreviaturas de fun��es
org�nicas
<R->
Utiliza-se o s�mbolo
arbitr�rio � (1246) para
abreviar a representa��o de
determinados grupos de
�tomos repetidos numa cadeia
espec�fica.
A aplica��o deste s�mbolo �
antecedida de nota de
transcri��o (Ver item 13
das Orienta��es para
transcri��o).
<R+>
Exemplos de grupos de �tomos
represent�veis pelo s�mbolo
arbitr�rio:
a) C{h
b) C{h;
c) C{h:
d) C{o
e) C{o{o{h
f) N{h:
g) O{h
Exemplos:
a) tri-2,#c,#d-metil-pentano
ou 2,#c,#d-trimetil-pentano
<P>
_`[O s�mbolo � abrevia o grupo C{h:_`]
<F->
�~,C{h~,C{h~,C{h~,�
_ _ _
� � �
<F+>
b) C!H,;O! � frutose
_`[O s�mbolo � abrevia o grupo O{h_`]
<F->
H
_
H~,C~,�
_
C$;O
_
�~,C~,H
_
H~,C~,�
_
H~,C~,�
_
H~,C~,�
_
H
<F+>
<P>
17. Translinea��o de
f�rmulas qu�micas
<R->
A translinea��o, muito
frequente nas transcri��es
para o Sistema Braille, �
feita
ap�s uma liga��o qu�mica
que � repetida na
sequ�ncia da f�rmula.
Exemplo:
octano
H:C~,C{h;~,C{h;~,
~,C{h;~,C{h;~,
~,C{h;~,C{h;~,
~,C{h:
A continuidade de uma
f�rmula ramificada �
determinada por uma s�rie
horizontal e vertical de
pontos descont�nuos.
A s�rie horizontal �
representada pelo s�mbolo
braille �� (6) e a s�rie
vertical
pelo s�mbolo braille �{ (46).
<P>
Exemplo:
a) 5-benzil,di-3,#g-metil-decano
ou 5-benzil-3,#g-dimetil-decano
<F->
C{h:~,C{h~,C{h;~,����
_ {
C{h; {
_ {
C{h; {
_ {
C{h: {
{
����������������������{
{
{����~,C{h~,C{h;~,����
_ {
�o {
{
�����������������������{
{
{ C{h:
{ _
{����~,C{h~,C{h;~,C{h:
<F+>
<P>
b) butanoato de butila
<F->
O
��
H:C~,C{h;~,C{h;~,C
�
O~,���
{
����������������������������{
{
{���~,C{h;~,C{h;~,C{h;~,C{h:
<F+>
<p>
<R+>
18. Unidades de medidas e
aplica��es
<R->
As unidades de medidas s�o
transcritas de acordo com as
recomenda��es da
IUPAC; suas aplica��es
apresentadas por equa��es
matem�tica seguem as
recomenda��es do CMU. Por
isso, � necess�rio muito
cuidado para diferenciar
letras mai�sculas e
min�sculas, posto que
representam s�mbolos
distintos.
Exemplos:
<R+>
a) concentra��o de solu��es -- C
massa em grama -- m
massa do soluto -- m�1
quantidade de mat�ria em
mol -- n
Volume em litro -- L
Aplica��o em equa��es matem�ticas
a.1) concentra��o em quantidade de mat�ria
C�?n�V*=n(mol)�V(L)
a.2) concentra��o em massa
C�?m�V*=m�1(g)�V(L)
b) entalpia -- H ou H�0
varia��o de entalpia -- �dH
varia��o de entalpia de
combust�o -- �dH�c
Aplica��o em equa��es matem�ticas
�dH=H�produtos-H�reagentes
Dado a margem direita da
rea��o
<R->
Os exemplos de aplica��o a
seguir referem-se a
representa��o em braille de
um
dado a margem direita da
rea��o qu�mica.
<R+>
b.1) Apenas uma rea��o
qu�mica: o dado que em tinta
� representado a margem
direita da rea��o, em
braille deve ser
representado abaixo da
rea��o.
<P>
b.1.1) 2H;`(g`) + O;`(g`) :r
2H;O`(l`)
�dH�0=-68 kcal/mol
b.1.2)
�o :r��H; �6o
�dH�0=-208 kJ/mol
b.2) A s�ntese do metano �
exemplo de uma sucess�o de
rea��es qu�micas com um
dado correspondente a margem
direita (varia��es de
entalpia particulares). Em
braille, devemos numerar cada
rea��o.
1. C`(grafite`) + O;`(g`) �:h C{o;`(g`)
�dH�0=-94,05 kcal/mol
2. 2H;`(g`) + O;`(g`) �:h 2H;O`(l`)
�dH�0=-68 kcal/mol
3. C{o;`(g`) + 2H;O`(l`) �:h
C{h�`(g`) + 2O;`(g`)
�dH�0=+212 kcal/mol
<P>
Nota: na continua��o, ou
seja, na translinea��o da
rea��o ou de algum dado,
deixa-se duas celas em
branco na linha seguinte.
c) entropia -- S ou S�0
varia��o de entropia -- �dS
S�0�?NaCl*=72,1 J{k�-1.mol�-1
Aplica��o em equa��es matem�ticas
c.1)
�dS=S�produtos-S�reagentes
c.2) energia transferida de
forma revers�vel como calor
� q�rev
temperatura � T
�dS=q�?rev*�T
c.3) varia��o de energia � �dE
�dE=T.�dS
<P>
d) energia livre de Gibbs � G
varia��o de energia livre
de Gibbs � �dG
Aplica��o em equa��es matem�ticas
d.1) �dG=G�f-G�i
d.2) �dG=�dH-?T.�dS*
e) potencial hidrogeni�nico
� pH
potencial hidroxili�nico �
pO{h
concentra��o � [ ] �
representada pelo s�mbolo
braille `(12356#c #f#bcdef`), colchetes compostos.
concentra��o do �ons -- [H~+]
concentra��o do �ons �
[O{h~-]
Aplica��o em equa��es matem�ticas
e.1) pH=-log.[H~+]
e.2) pO{h=-log.[O{h~-]
f) constante de equil�brio
do �cido -- K�a
constante de equil�brio da
base � K�b
constante de equil�brio
i�nico da �gua � K�w
Aplica��o em equa��es matem�ticas
f.1) pK�w=pH+pO{h
f.2) K�a=[sal].[H~+]�
�[�cido]
f.3) K�b=[sal].[O{h~-]�
�[base]
f.4) C{h:C{oO{h`(aq`) �:h
H~+`(aq`) + C{h:C{oO~-`(aq`)
K�a(C{h:C{oO{h)=
=[C{h:C{oO~-].[H~+]�
�[C{h:C{oO{h]
f.5) pH=pK�a+log.[sal]�[�cido]
<P>
Nota: conforme indica��o do
CMU, os par�nteses auxiliares
ser�o utilizados sempre
que necess�rio.
18.1. Unidades b�sicas de
medidas
<R->
As sete unidades b�sicas de
medida s�o:
<R+>
_�Os dados da tabela adaptada
referem-se, respectivamente, a:
grandeza -- unidade de medida --
s�mbolo_�
<R->
<R+>
comprimento -- metro -- m
massa -- quilograma -- kg
tempo -- segundo -- s
corrente el�trica -- amp�re -- A
temperatura termodin�mica -- kelvin --
K
quantidade de mat�ria -- mol -- mol
intensidade luminosa -- candela -- cd
<P>
18.2. Representa��es
espec�ficas
<R->
Na representa��o em braille
de medidas deixa-se uma cela
vazia entre o
n�mero e o s�mbolo da
unidade correspondente.
Por�m, nas representa��es
especificadas a seguir, n�o
se deixa espa�o em raz�o da
leitura t�til.
<R+>
a) Angstron: {}
Exemplo: 1{}=10�-10 m
b) Grau Celsius: �C
Exemplo: 100�C
c) Grau Fahrenheit: �F
Exemplo: 212�F
d) Kelvin: K
Exemplo: 180K
e) c�lula eletroqu�mica:
um tra�o vertical: indica a
separa��o das esp�cies de
cada semi-rea��o presente
em cada eletrodo e tamb�m
separa o anodo do catodo.
_ (456)
<P>
dois tra�os verticais:
indica a separa��o dos
eletrodos da pilha por uma
ponte salina.
__ `(456#def`)
<P>
<P>
Exemplo: Representa��o
esquem�tica da Pilha de
Daniell
<G+ 1 66 pilha de daniell.grb>
ou
Zn_Zn~2+__Cu~2+_Cu
Nota: independentemente da
forma em tinta, tra�o inclinado ou
reto, utilizamos a
mesma representa��o em
braille.
<P>
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<R->
<P>
Anexo -- Alfabeto Grego
<R+>
_�Os dados da tabela adaptada
referem-se, respectivamente, a:
nome da letra grega -- letra min�scula --
letra mai�scula_�
<R->
nome -- min�sculo -- mai�sculo
alfa -- ^a -- �a
beta -- ^b -- �b
gama -- ^g -- �g
delta -- ^d -- �d
�psilon -- ^e -- �e
zeta -- ^z -- �z
eta -- ^@ -- �@
theta -- ^� -- ��
iota -- ^i -- �i
capa -- ^k -- �k
lambda -- ^l -- �l
mi -- ^m -- �m
ni -- ^n -- �n
csi -- ^x -- �x
omikron -- ^o -- �o
pi -- ^p -- �p
r� -- ^r -- �r
sigma -- ^s -- �s
Tau -- ^t -- �t
Upsilon -- ^u -- �u
Fi -- ^f -- �f
Chi -- ^� -- ��
Psi -- ^y -- �y
�mega -- ^w -- �w
<r->