Minist�rio da Educa��o Secretaria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o Diretoria de Pol�ticas de Educa��o Especial GRAFIA QU�MICA BRAILLE PARA USO NO BRASIL Impress�o Braille em volume �nico, na diagrama��o de 28 linhas por 40 caracteres, da 3� edi��o, 2017. Impresso no Institito Benjamin Constant. Volume �nico Esplanada dos Minist�rios, Bloco L, 2� andar, sala 200 CEP: 70047-900 -- Bras�lia-DF Fones: (61) 2022-9017/2022-9217 Email: ~,secadi@mec.gov.br~, Bras�lia-DF -- 2017 --

Presidente da Rep�blica Federativa do Brasil Michel Temer Ministro da Educa��o Jos� Mendon�a Filho Secret�ria Executiva Maria Helena Guimar�es de Castro Secret�ria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o Ivana de Siqueira Diretora de Pol�ticas de Educa��o Especial Patr�cia Neves Raposo _`[{descri��o da imagem da capa: Duas m�os seguram uma estrutura que tem o globo terrestre ao centro e em volta 3 an�is fazendo alus�o ao modelo at�mico de Rutherford, em que o globo terrestre representa o n�cleo e os an�is, a eletrosfera_`] Dados Internacionais de Cataloga��o na Publica��o (CIP) BRASIL. Minist�rio da Educa��o. Secretaria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o. Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil / elabora��o: RAPOSO, Patr�cia Neves... [et al.]. Secretaria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o - Bras�lia: SECADI, 2017. 3� edi��o 73 p. ISBN: 978-85-7994-091-0 1. Educa��o Especial. 2. Grafia Qu�mica Braille. 3. Braille. I. T�tulo. � CDU 376.32

Ficha T�cnica Secret�ria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o Ivana de Siqueira Diretora de Pol�ticas de Educa��o Especial Patr�cia Neves Raposo Elabora��o Patr�cia Neves Raposo Rejane Ferreira Machado Pires Colaboradores Cleuza Soares Kegler D�bora de Sousa Machado Fernando Rodrigues Gerson de Souza M�l Jodoval Farias da Costa Joselaine Sousa Pereira Larine Araujo Pires Marc�lio Martins de Morais Maria Gl�ria Batista da Mota Maria Luzia do Livramento M�nica Porci�ncula Pernambuco

Paula M�rcia Barbosa Roberto Duarte Leite Capa Jo�o Matheus C�mara Rios Portales Raposo J�natas Elienay Pacheco Portugal Valentina Sofia Silva Sandri Revis�o Alceu Kuhn Carla Gomes da Rocha D�bora de Sousa Machado Edmundo Ribeiro do Nascimento Junior Idalene Aparecida Andr� Larine Araujo Pires Linair Moura Barros Martins Marcelo Lofi Maria da Gl�ria de Sousa Almeida Maria Dinalva Tavares Carneiro Maria do Socorro Belarmino de Souza Patr�cia Neves Raposo Rejane Ferreira Machado Pires T�nia Regina Martins Rezende

Sum�rio Apresenta��o ::::::::::::::::::::: 1 Introdu��o ::::::::::::::::::::::: 4 Orienta��es para transcri��o ::::: 15 1. Representa��o dos elementos qu�micos :::::::::::::::::::::::: 19 2. N�mero de �tomos nas f�rmulas das subst�ncias qu�micas :::::::: 20 2.1. F�rmula geral para c�lculo da f�rmula molecular dos compostos org�nicos ::::::::::::: 20 3. N�mero at�mico e n�mero de massa de elementos qu�micos ::::: 23 4. Coeficientes estequiom�tricos em equa��es qu�micas :::::::::::: 30 5. Estado de agrega��o das subst�ncias ::::::::::::::::::::: 31 6. Cargas el�tricas de esp�cies qu�micas :::::::::::::::::::::::: 32 6.1. C�tions ::::::::::::::::::: 33 6.2. �nions :::::::::::::::::::: 37 6.3. El�trons :::::::::::::::::: 41 6.4. Dipolo de uma mol�cula :::: 43 7. Setas :::::::::::::::::::::::: 47 7.1. Seta de rea��o para a direita ::::::::::::::::::::::::: 47 7.2. Seta de rea��o para a esquerda :::::::::::::::::::::::: 47 7.3. Seta de reversibilidade ::: 49 7.4. Seta de reversibilidade favorecendo a rea��o para a direita ::::::::::::::::::::::::: 51 7.5. Seta de reversibilidade favorecendo a rea��o para a esquerda :::::::::::::::::::::::: 51 7.6. Emprego de setas com s�mbolos acima e/ou abaixo ::::: 53 7.7. Seta curva para a direita ::::::::::::::::::::::::: 59 7.8. Seta curva para a esquerda :::::::::::::::::::::::: 61 7.9. Representa��o de estruturas de resson�ncia :::::::::::::::::: 63 8. Liga��es qu�micas :::::::::::: 71 8.1. Liga��es horizontais :::::: 71 8.2. Liga��es verticais :::::::: 71 8.3. Liga��es na posi��o obl�qua ::::::::::::::::::::::::: 71 8.4. Liga��o de hidrog�nio ::::: 77 8.5. Liga��o dativa :::::::::::: 79 8.6. Ruptura de liga��o qu�mica ::::::::::::::::::::::::: 83 9. Nota��o de Lewis :::::::::::: 85

10. Radical livre ou grupo funcional ::::::::::::::::::::::: 95 11. N�veis de energia ::::::::::: 96 12. Cadeias carb�nicas :::::::::: 103 12.1. Cadeia carb�nica de tamanho determinado ::::::::::::: 103 12.2. Cadeia carb�nica de tamanho determinado com hetero�tomo ::::::::::::::::::::: 107 12.3. Cadeia carb�nica muito longa ou pol�mero ::::::::::::::: 108 13. Estruturas c�clicas ::::::::: 109 13.1. Benzeno :::::::::::::::::: 109 13.2. An�is benz�nicos m�ltiplos (com dois �tomos unindo os an�is) ::::::::::::::::::::::::: 109 13.3. An�is benz�nicos com ramifica��es :::::::::::::::::::: 110 13.4. Algumas estruturas c�clicas n�o ramificadas :::::::: 123 14. Estruturas tridimensionais de f�rmulas qu�micas ::::::::::::::: 127 15. S�mbolo braille delimitador :::::::::::::::::::: 131 16. Abreviaturas de fun��es org�nicas ::::::::::::::::::::::: 132

17. Translinea��o de f�rmulas qu�micas :::::::::::::::::::::::: 134 18. Unidades de medidas e aplica��es :::::::::::::::::::::: 137 18.1. Unidades b�sicas de medidas ::::::::::::::::::::::::: 143 18.2. Representa��es espec�ficas ::::::::::::::::::::: 144 Refer�ncias :::::::::::::::::::::: 149 Anexo -- Alfabeto Grego :::::::: 155 Apresenta��o As pol�ticas p�blicas criadas com o objetivo de possibilitar a inclus�o pautada no reconhecimento da diversidade mostram um avan�o democr�tico que vai ao encontro da justi�a social ao promover a equidade. O reconhecimento da diversidade, a promo��o da equidade e o fortalecimento da inclus�o de todos nos processos educativos conferem pertin�ncia e qualidade � educa��o b�sica e superior e promovem a justi�a social para acesso e participa��o plenos � educa��o. O ensino da Qu�mica, na perspectiva de forma��o de cidad�os cr�ticos e conscientes, deve possibilitar aos alunos a aquisi��o de conhecimentos que lhes permitam representar fen�menos e subst�ncias e comunicar-se com outras pessoas conhecedoras dessa linguagem, al�m de possibilitar a intera��o consciente com os produtos gerados tecnologicamente, como medicamentos, alimentos, cosm�ticos, entre outros. Essa � a ideia norteadora da educa��o cient�fica para todos os alunos e, aos alunos com defici�ncia visual, o Minist�rio da Educa��o (MEC) disponibiliza a Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil com vistas a concretiza��o da meta de normatizar a simbologia braille utilizada em Qu�mica. A atual vers�o da Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil disp�e de s�mbolos representativos para transcri��o em braille do componente curricular de Qu�mica, suas entidades em diferentes posi��es, diagramas, nota��es espec�ficas, determinadas figuras e estruturas, permitindo maior e melhor acesso das pessoas cegas aos textos cient�ficos da Educa��o B�sica e do Ensino Superior. Com a publica��o dessa Grafia, a Secretaria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o do MEC se alinha ao desenvolvimento integral das pessoas com defici�ncia

visual, � garantia de direitos humanos e ao desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino. Ivana de Siqueira Secret�ria de Educa��o Continuada, Alfabetiza��o, Diversidade e Inclus�o -- MEC

Introdu��o A Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional de 1996 preconiza no t�tulo II, art. 3� que o ensino ser� ministrado com base em princ�pios, entre os quais destacamos os incisos: I. igualdade de condi��es para o acesso e perman�ncia na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de ideias e de concep��es pedag�gicas; IV. respeito � liberdade e apre�o � toler�ncia; V. vincula��o entre a educa��o escolar, o trabalho e as pr�ticas sociais (BRASIL, 1996). O direito e a necessidade de conhecimento s�o pertinentes a todas as pessoas que vivem em nossa sociedade. Reconhecer e respeitar a diversidade humana � essencial para uma educa��o que inclua todos. No ensino das ci�ncias verifica-se a necessidade de adapta��es de materiais e de estrat�gias metodol�gicas para a educa��o do aluno com defici�ncia visual. Essas exig�ncias s�o compat�veis com as aquisi��es e o desenvolvimento de habilidades e compet�ncias pertinentes aos diversos componentes curriculares, com vistas � forma��o acad�mica, pessoal e profissional dos alunos. A complexidade do curr�culo e o gradual aumento quantitativo e qualitativo das aprendizagens exigem linguagens e recursos espec�ficos nas �reas de conhecimento contempladas, a exemplo de F�sica, Qu�mica e Matem�tica (RAPOSO e CARVALHO, 2005). Na representa��o das linguagens espec�ficas, o aluno cego vale-se das grafias braille correspondentes �s disciplinas, acrescentando-se ainda, o uso de gr�ficos, tabelas, diagramas e outros, cuja transcri��o para o sistema Braille e adapta��o em relevo demandam recursos humanos e materiais adequados (RAPOSO e CARVALHO, 2005). A ci�ncia Qu�mica � caracterizada pelo uso e pela aplica��o de teorias e modelos espec�ficos. Al�m disso, utiliza uma linguagem pr�pria que permite a comunica��o entre cientistas e t�cnicos de diferentes �reas que empregam conhecimentos qu�micos. Essa linguagem espec�fica tamb�m informa pessoas leigas sobre subst�ncias qu�micas presentes em produtos, a exemplo de rem�dios e cosm�ticos (PIRES, 2010). O ensino da Qu�mica, na perspectiva de forma��o de cidad�os cr�ticos e conscientes, deve possibilitar aos alunos a aquisi��o de conhecimentos que lhes permitam interagir conscientemente com os produtos gerados tecnologicamente. Segundo Mortimer, Machado e Romanelli (2000), para a completa aprendizagem da Qu�mica, o seu ensino deve contemplar os tr�s diferentes n�veis de abordagem: fenomenol�gico ou macrosc�pico, o te�rico ou microsc�pico e o representacional. O n�vel macrosc�pico aborda os fen�menos estudados pelas qu�micas. Nesse n�vel concreto acontecem as transforma��es e se observam as propriedades de subst�ncias e de materiais. Quando observamos a combust�o de uma amostra de �lcool comercial (etanol), por exemplo, ou verificamos a forma��o de um precipitado, estamos abordando a Qu�mica de forma descritiva e funcional. De forma geral, o ensino de Qu�mica se ocupa pouco desse n�vel, embora busque explic�-lo. Ele aparece mais no ensino formal por meio de propostas de atividades experimentais realizadas por alunos ou demonstradas por professores. O n�vel microsc�pico corresponde �s teorias e modelos que os qu�micos utilizam para descrever e justificar os fen�menos observados macroscopicamente. Assim, quando observamos a forma��o de um precipitado pela mistura de solu��es aquosas de nitrato de prata com cloreto de s�dio, por exemplo, afirmamos que este precipitado � formado pela liga��o entre �ons prata e �ons cloreto, constituindo o sal cloreto de prata, praticamente insol�vel em �gua. A compreens�o do n�vel microsc�pico exige grande abstra��o, o que implica no desenvolvimento da capacidade de elabora��o de ideias e da articula��o de conceitos. Nesse n�vel est�o as teorias que explicam a constitui��o da mat�ria e seus comportamentos em diferentes condi��es. Como exemplo de teoria de explica��o da constitui��o da mat�ria podemos citar as que descrevem a estrutura dos �tomos (teorias at�micas) e das subst�ncias (modelos de liga��o qu�mica). O n�vel representacional, empregado pelos qu�micos desde os prim�rdios dessa ci�ncia, utiliza uma simbologia pr�pria que permite a representa��o das subst�ncias, suas propriedades e suas transforma��es. Por meio dessa simbologia, os qu�micos podem representar fen�menos e subst�ncias e comunicar-se com outras pessoas conhecedoras dessa linguagem. Ao desenvolver o conte�do em sala de aula, o professor de Qu�mica deve distinguir e contemplar esses tr�s n�veis, al�m de trabalhar a compreens�o de gr�ficos e diagramas utilizados para explica��o de conceitos e fen�menos.

A representa��o de estruturas e fen�menos por meio da linguagem simb�lica pode se tornar um obst�culo se o aluno cego ou com baixa vis�o n�o tiver como perceb�-la. Em Qu�mica representamos estruturas de �tomos e mol�culas por meio de figuras carregadas de informa��es. Essas representa��es constituem os textos cient�ficos em livros ou s�o apresentadas por professores para ensinar os conceitos dessa �rea. Sem ter acesso �s representa��es ou suas descri��es, o aluno com defici�ncia visual passa a ser exclu�do do processo de ensino e aprendizagem pela falta de informa��o. O mesmo acontece quando o professor aborda gr�ficos e esquemas utilizados para indicar varia��es que acontecem nos processos em estudo. A transcri��o em Braille tem como objetivo atender aos alunos cegos conhecedores desse Sistema, possibilitando a escrita e a leitura do conte�do textual comum. Para atender �s especificidades da linguagem qu�mica foi produzida pelo MEC, a Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil (MEC, 2002). Por meio dessa Grafia pode-se representar subst�ncias e rea��es e assim permitir o acesso do aluno usu�rio de Braille ao n�vel representacional da Qu�mica. Al�m de representar s�mbolos, f�rmulas e equa��es, a Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil permite, tamb�m, a representa��o de estruturas moleculares. Em 2005 a Secretaria de Educa��o Especial/Comiss�o Brasileira do Braille (CBB) aplicou um instrumento para avaliar o uso dessa Grafia no Brasil. As sugest�es, necessidades, considera��es e contribui��es dos sistemas de ensino foram analisadas pelo Grupo T�cnico para Estudo e Atualiza��o da Grafia Qu�mica Braille. Esse grupo foi organizado pela CBB, professores da Universidade de Bras�lia e do Instituto Benjamin Constant com conhecimentos espec�ficos do Braille e do componente curricular em quest�o. Em 2014, verificou-se a necessidade de revis�o e a atualiza��o da referida Grafia, que foi realizada pelos membros da CBB juntamente com uma consultora da �rea de Qu�mica, e considerou os seguintes aspectos: -- simbologia definida no C�digo Matem�tico Unificado (CMU); -- simbologia braille j� convencionada; -- simbologia utilizada em Qu�mica que n�o possui representa��o correspondente em braille; -- facilidade do uso e aplica��o da grafia qu�mica, por parte de transcritores, profissionais dos servi�os de apoio oferecidos a alunos com defici�ncia visual e professores de Qu�mica em todo o pa�s; -- viabilidade do uso e aplica��o da grafia qu�mica por pessoas cegas; -- necessidade de orienta��es e recomenda��es metodol�gicas para o ensino de determinados conceitos, estruturas e fen�menos, especialmente, quando sua representa��o bidimensional (em braille ou em relevo) dificultar a compreens�o do tema em estudo; -- adi��o de novos s�mbolos braille representativos.

Assim como os demais alunos, aqueles que apresentam defici�ncia visual devem ter acesso a todos os n�veis de abordagem presentes no estudo da Qu�mica. Para isso, em alguns casos, necessitamos promover adapta��es que permitam tal acesso. � nesse sentido que se exige um empenho complementar do professor e da escola na qual os alunos est�o inclu�dos. � tamb�m nesse princ�pio que temos pesquisado e buscado op��es que possam promover esse acesso. A atual vers�o da Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil disp�e de s�mbolos representativos para transcri��o em braille do componente curricular de Qu�mica, suas entidades em diferentes posi��es, diagramas, nota��es espec�ficas, determinadas figuras e estruturas, permitindo maior e melhor acesso das pessoas cegas aos textos cient�ficos da educa��o b�sica e do ensino superior. Na defini��o dos s�mbolos braille muitos sinais representativos das propostas analisadas na vers�o preliminar foram utilizados. Outros foram convencionados na tentativa de elaborar um trabalho de Grafia Qu�mica contendo o maior n�mero poss�vel de s�mbolos para transcri��o de textos em Qu�mica, assim como v�rios e diversificados exemplos ilustrativos que visam favorecer o uso e a aplica��o da Grafia por transcritores e usu�rios do Sistema Braille. Para essa vers�o, realizamos uma revis�o criteriosa dos conte�dos qu�micos abordados em livros did�ticos do Ensino M�dio e Superior. Consideramos, tamb�m, quest�es e regras apresentadas pela IUPAC (*International Union of Pure and Applied Chemistry*), simbologias e representa��es braille adotadas por grafias qu�micas de outros pa�ses, como a da Alemanha, da Fran�a, da Austr�lia, da Espanha e do Reino Unido, e verificamos as converg�ncias lingu�sticas adotadas nas demais grafias qu�micas com a grafia que � adotada no Brasil. Optamos pela inclus�o de novos s�mbolos, utilizados no Ensino M�dio e Ensino Superior, a exemplo, da seta de duas pontas inteiras e da simbologia braille representacional para a "deslocaliza��o da dupla liga��o" utilizadas na representa��o das estruturas de resson�ncia; dipolos de uma mol�cula, representa��o esquem�tica de c�lulas eletroqu�micas, dentre outros. Analisamos ainda, a pertin�ncia de manter determinados itens, cujas representa��es s�o relativas a conte�dos com frequ�ncia reduzida ou que j� foram suprimidos do ensino de Qu�mica. Esses casos est�o indicados em cada cap�tulo como forma de consulta ou uso, se forem necess�rios, como a representa��o das liga��es dativas e ruptura de liga��o. Uma observa��o importante, em especial para transcritores de braille, � a utiliza��o de um �nico sinal braille para duas ou mais representa��es em tinta, como proposto nos cap�tulos 9 e 13, que indicam a nota��o de Lewis e a representa��o do benzeno.

Orienta��es para transcri��o Para facilitar a aplica��o dos s�mbolos da Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil, orientamos professores, transcritores e usu�rios que observem o seguinte: 1. Nas representa��es das f�rmulas de subst�ncias qu�micas n�o se usa caixa alta (Ver exemplos nos cap�tulos 1 e 2). 2. Os s�mbolos convencionados devem ser utilizados de acordo com as orienta��es espec�ficas e exemplos de aplica��o. 3. Em ci�ncias, utilizam-se �cones com significados espec�ficos para representar condi��es que merecem aten��o especial. Seu objetivo � transmitir uma informa��o de modo imediato. Esses �cones, apesar de apresentarem similaridades, n�o t�m representa��o �nica. Na transcri��o braille, seu significado ser� apresentado entre colchetes, quaisquer que sejam as representa��es em tinta.

Exemplos: a) radioatividade `[radioatividade`] b) inflam�vel `[inflam�vel`] c) corrosivo ou l�quido corrosivo `[corrosivo`] ou `[l�quido corrosivo`] d) t�xico `[t�xico`] e) explosivo `[explosivo`] 4. Em textos cient�ficos n�o se utiliza estenografia para evitar confus�es na leitura. 5. Na transcri��o de f�rmulas inseridas em textos deve-se deixar duas celas vazias antes e duas celas vazias depois de sua representa��o, exceto nos casos em que f�rmulas ou compostos s�o seguidos de sinais de pontua��o (Ver cap�tulo 15). 6. Recomenda-se, na transcri��o de textos cient�ficos, a inclus�o de tabelas contendo os sinais utilizados e respectivos significados, assim como a representa��o da signografia e dos gr�ficos adotados no sistema comum (em tinta). 7. Em rela��o � Tabela Peri�dica recomenda-se a adapta��o em relevo. A simbologia espec�fica para representa��o dos elementos qu�micos, bem como o seu n�mero de massa e n�mero at�mico, devem seguir a simbologia braille descrita nos cap�tulos 1 e 3. 8. Quando se representa uma equa��o/rea��o qu�mica, os sinais operat�rios e os s�mbolos de rela��o num�rica do CMU s�o antecedidos e seguidos de cela vazia (Ver exemplos no cap�tulo 7). 9. As setas s�o representadas entre espa�os, inclusive aquelas que possuem s�mbolos abaixo e/ou acima (Ver exemplos no cap�tulo 7). 10. O corte de equa��es qu�micas � feito antes ou depois de s�mbolos operat�rios, s�mbolos de rela��es num�ricas ou setas, n�o sendo necess�ria a repeti��o destes s�mbolos na linha seguinte (Ver cap�tulos 5 e 7). 11. Nos casos especificados no cap�tulo 17, em que a translinea��o � feita ap�s uma liga��o qu�mica, torna-se necess�rio repetir o s�mbolo na continuidade da representa��o. 12. Na continua��o de f�rmulas, de equa��es ou no caso de translinea��o, deixam-se duas celas em branco na linha seguinte. Nos demais casos, deve-se seguir as Normas T�cnicas para a Produ��o de Textos em Braille. 13. A nota de transcri��o � delimitada pelos sinais compostos _`[ `(456#abcef`) para abertura e _`] `(456#bcdef`) para fechamento. O texto da nota deve sempre iniciar com letra mai�scula (Ver exemplos no cap�tulo 16).

1. Representa��o dos elementos qu�micos S�o transcritos conforme o sistema comum. Exemplos: C -- carbono He -- h�lio Mg -- magn�sio Na -- s�dio O -- oxig�nio Po -- pol�nio W -- tungst�nio

2. N�mero de �tomos nas f�rmulas das subst�ncias qu�micas Em Qu�mica, os �ndices inferiores � direita, representativos do n�mero de �tomos nas f�rmulas das subst�ncias qu�micas, s�o transcritos na parte inferior da cela braille, sem indicativo de posi��o e sem sinal de algarismo. Exemplos: a) Fe b) N; c) O: d) H;O e) H;S{o� f) Li:P{o� g) Al`(O{h`): 2.1. F�rmula geral para c�lculo da f�rmula molecular dos compostos org�nicos Para representa��o em Braille da f�rmula geral utilizada para determinar a f�rmula molecular de compostos org�nicos, usa-se o s�mbolo indicador de posi��o de �ndice inferior � (34), como na representa��o do �ndice "n" ou "2n". E para a representa��o de express�o matem�tica, por exemplo "2n+1" ou "2n+2" utiliza-se o indicador de posi��o de �ndice inferior � (34) com essa express�o matem�tica entre par�nteses auxiliares braille ? * (26 35). Quando houver a necessidade de realizar a translinea��o, deve-se observar os itens 9 e 11 das Orienta��es para transcri��o. Os �ndices inferiores s�o colocados ap�s a representa��o do carbono ou do hidrog�nio, tal como aparecem nos seguintes exemplos: Exemplos: a) f�rmula geral dos alcanos C�nH�?2n+2* b) f�rmula geral dos alcenos, cicloalcanos C�nH�2n

c) f�rmula geral dos alcinos, alcadienos, cicloalcenos C�nH�?2n-2* d) f�rmula geral dos �lcoois C�nH�?2n+1*O{h ou C�nH�?2n+2*O

3. N�mero at�mico e n�mero de massa de elementos qu�micos Na representa��o em braille dos n�meros at�micos e de massa utilizam-se os indicadores � (34) para a posi��o inferior e � (16) para a posi��o superior. Da mesma forma que em tinta, o n�mero at�mico em braille, deve ser representado � esquerda do s�mbolo do elemento qu�mico. A representa��o do n�mero de massa � feita � esquerda do s�mbolo do elemento qu�mico, de acordo com recomenda��o da IUPAC, independentemente da posi��o em que aparecer em tinta.

Exemplos:

Outros exemplos de representa��es de n�mero at�mico e de n�mero de massa, contendo n�meros e letras: a) �Z�A{x b) �4�A{x Quando a representa��o do n�mero de massa ou do n�mero at�mico for uma express�o matem�tica, esta ficar� entre par�nteses auxiliares braille ? * (26 35). a) �Z�?p+n*X b) �20�?p+18*X

4. Coeficientes estequiom�tricos em equa��es qu�micas S�o os n�meros que precedem as f�rmulas das subst�ncias em equa��es qu�micas. Em Braille, *n�o se deixa* cela vazia entre o coeficiente e o elemento que o segue, exceto na representa��o de el�tron (ver item 6.3). Exemplos: a) 2H;`(g`) + O;`(g`) :r 2H;O`(l`) b) N;`(g`) + 3H;`(g`) :r 2N{h:`(g`) Nota: a simbologia braille utilizada na representa��o do estado de agrega��o das subst�ncias e da seta de rea��o para direita s�o apresentadas respectivamente nos cap�tulos 5 e 7 (item 7.1).

5. Estado de agrega��o das subst�ncias O estado de agrega��o � representado por abreviatura correspondente, entre par�nteses simples `( `) (126 345), colocada imediatamente ap�s a f�rmula da subst�ncia, ou seja, em braille *n�o se deixa* cela vazia antes da abertura dos par�nteses. aquoso -- `(aq`) gasoso -- `(g`) l�quido -- `(l`) s�lido -- `(s`) Exemplos: a) CaC{o:`(s`) :r CaO`(s`) + C{o;`(g`) b) CaC{o:`(s`) + H;S{o�`(aq`) :r CaS{o�`(s`) + C{o;`(g`) + H;O`(l`) Nota: a simbologia braille utilizada na representa��o da seta de rea��o para direita � apresentada no cap�tulo 7 (item 7.1).

6. Cargas el�tricas de esp�cies qu�micas As cargas el�tricas de esp�cies qu�micas s�o representadas antepondo-se a elas o ponto �~ (5). (a letra *�* � s� refer�ncia para o ponto 5) _�A letra *�* trata-se apenas de um s�mbolo referencial de posi��o para o ponto 5_�

6.1. C�tions

Exemplos:

6.2. �nions

Exemplos: Exemplos de cargas el�tricas de esp�cies qu�micas em equa��es: a) H~+`(aq`) + O{h~-`(aq`) :r H;O`(l`) b) H;C{o:`(aq`) :r 2H~+`(aq`) + C{o:~2-`(aq`) Nota: a simbologia braille utilizada na representa��o da seta de rea��o para direita � apresentada no cap�tulo 7 (item 7.1).

6.3. El�trons O el�tron � representado em textos de qu�mica por e~- `(15#e#cf`). Na representa��o braille de um n�mero indicando coeficiente estequiom�trico seguido do s�mbolo de el�tron, *deixa-se uma cela* vazia entre eles. Trata-se de uma exce��o a regra do item 4. Exemplo: a) MnO�~- + 8H~+ + 5 e~- :r Mn~2+ + 4H;O Nota: a simbologia braille utilizada na representa��o da seta de rea��o para direita � apresentada no cap�tulo 7 (item 7.1).

6.4. Dipolo de uma mol�cula � representado em tinta pelas cargas � (delta min�sculo com sinal positivo) e (delta min�sculo com sinal negativo). Independentemente da posi��o em que apare�a o s�mbolo em tinta, em braille utiliza-se a seguinte representa��o: s�mbolo do elemento qu�mico sinal indicativo de carga el�trica -- �~ (5) delta min�sculo -- ^d `(4#ade`) sinal positivo -- + (235) ou sinal negativo -- - (36)

Exemplos: a) H~^d+~,Cl~^d- b) H~^d+ H~^d+ � � � � O~^d- ^^ Nota: as simbologias braille utilizadas nas representa��es das liga��es qu�micas e do par de el�trons s�o apresentadas respectivamente nos cap�tulos 8 (itens 8.1 e 8.2) e 9.

7. Setas As setas s�o representadas das seguintes formas: 7.1. Seta de rea��o para a direita � :r `(0#be#abce#j`) Exemplos: a) 2C`(grafite`) + 2O;`(g`) :r 2C{o;`(g`) b) H;`(g`) + Cl;`(g`) :r 2{hCl`(g`) 7.2. Seta de rea��o para a esquerda � w: `(0#bdef#be#j`) Exemplos: a) 2H;`(g`) + O;`(g`) w: 2H;O`(l`) b) H;S{o�`(aq`) w: 2H~+`(aq`) + S{o�~2-`(aq`)

7.3. Seta de reversibilidade As setas para equa��o qu�mica s�o corretamente representadas com meia ponta ( ). Entretanto, alguns livros ainda trazem, de forma equivocada, a representa��o das setas com pontas inteiras ( ). Para os dois casos utiliza-se a seguinte representa��o: �:h `(#j#bef#be#abe#j`) Exemplos: a) 2S``{o;`(g`) + O;`(g`) �:h 2S{o:`(g`) b) N;`(g`) + 3H;`(g`) �:h 2N{h:`(g`) c) NaO{h`(aq`) + H{cl`(aq`) �:h NaCl`(aq`) + H;O`(l`) d) N;`(g`) + 3H;`(g`) �:h 2N{h:`(g`)

7.4. Seta de reversibilidade favorecendo a rea��o para a direita � $:h `(0#ef#be#abe#j`) Exemplos: a) Ca`(O{h`);`(aq`) $:h Ca~2+`(aq`) + 2O{h~-`(aq`) b) H;S{o�`(aq`) $:h 2H~+`(aq`) + S{o�~2-`(aq`) 7.5. Seta de reversibilidade favorecendo a rea��o para a esquerda � �:b `(#j#bef#be#ab#j`) Exemplos: a) C{h:C{oO{h`(aq`) + H;O`(l`) �:b H:O~+`(aq`) + C{h:C{oO~-`(aq`) b) 2H;O`(l`) �:b H:O~+`(aq`) + O{h~-`(aq`)

7.6. Emprego de setas com s�mbolos acima e/ou abaixo Nestes casos, as setas s�o seguidas pelos s�mbolos braille �� `(#cd#cd`) para indicar a posi��o abaixo e �� `(#af#af`) para indicar a posi��o acima. Exemplos: a) Aquecimento: �d `(#de#ade`) K{cl{o�`(s`) :r��d K{cl`(s`) + 2O;`(g`) b) Raio de energia: $j `(#ef#bde`) 2H;`(g`) + O;`(g`) :r��$j 2H;O`(g`) c) Fatores que deslocam equil�brios: s�o representados acima e/ou abaixo das setas, com indicadores de posi��o.

N;`(g`) + 3H;`(g`) $:h��press�o��calor 2N{H:`(g`) 2H;O;`(g`) :r��MnO; 2H;O`(g`) + O;`(g`) d) Incid�ncia de luz: ^l `(#d#abc`) C{h� + Cl; :r��^l C{h:Cl + H{cl Observa��o: Em livros antigos, � comum encontrar em rea��es qu�micas a utiliza��o de setas para indicar a forma��o de precipitados (seta para baixo) ou a libera��o de gases (seta para cima). Por�m, atualmente, esses casos s�o representados, respectivamente, pela indica��o dos estados de agrega��o das subst�ncias, s�lido `(s`) e gasoso `(g`).

Exemplos: a) C`(grafite`) + O;`(g`) :r C{o;`(g`) b) NaCl`(aq`) + AgN{o:`(aq`) :r NaN{o:`(aq`) + AgCl`(s`)

7.7. Seta curva para a direita a) representando o movimento de um el�tron *:h `(#ce#be#abe`) b) representando o movimento de dois el�trons *:r `(#ce#be#abce`) Exemplo H � � B{��*:r + �H~,C~,X :r � � �H H _ _ B�~,C~,�H + X~- _ _ �H

7.8. Seta curva para a esquerda a) representando o movimento de um el�tron j:? `(#bde#be#bf`) b) representando o movimento de dois el�trons w:? `(#bdef#be#bf`) Exemplo: H � _ �� C~+~,C + {Br{��w:? � _ ^^ Br H _ _ :r��r�pida ~,C~,C~, _ _ A transcri��o em braille dos s�mbolos para setas curvas para a direita ou para a esquerda deve obedecer � representa��o em tinta. Assim, quando necess�rio as setas curvas para a direita ou para a esquerda s�o precedidas pelos s�mbolos braille �� `(#cd#cd`) para indicar a posi��o abaixo e �� `(#af#af`) para indicar a posi��o acima. Nota (itens 7.7 e 7.8): as simbologias braille utilizadas nas representa��es das liga��es qu�micas, do par de el�trons e da estrutura tridimensional s�o apresentadas respectivamente nos cap�tulos 8 (itens 8.1 e 8.2), 9 e 14. 7.9. Representa��o de estruturas de resson�ncia Na representa��o das estruturas de resson�ncia utiliza-se a seta de duas pontas inteiras ( ). Em braille, esta seta � representada, entre espa�os, pelos pontos <:> `(#j#bdf#be#ace#j`). Para representar a "deslocaliza��o da dupla liga��o", utiliza-se o s�mbolo braille ^~, `(#d#e#b`).

Exemplos: a) oz�nio O$;O~,O <:> O~,O$;O ou O^~,O^~,O

b) Benzeno H _ C �� � H~,C C~,H _ _l H~,C C~,H �� � C _ H <:> H _ C � �� H~,C C~,H _l _ H~,C C~,H � �� C _ H

Para facilitar a transcri��o dessa estrutura de resson�ncia do benzeno sugere-se utilizar os s�mbolos <> `(#bdf#ace`) para o benzeno da esquerda e >< `(#ace#bdf`) para o benzeno da direita. � importante observar que as "duas estruturas do benzeno" apresentam as liga��es duplas em posi��es "diferentes", indicando a deslocaliza��o das duplas liga��es. A seta de duas pontas inteiras ( ) � representada em braille pelos pontos <:> `(#j#bdf#be#ace#j`). Exemplo: <> <:> >< Nota: essa forma de representa��o do benzeno -- >< `(#ace#bdf`) -- somente ser� utilizada neste exemplo. Para a estrutura do benzeno ver cap�tulo 13 (item 13.1). Quando aparecer a representa��o da "deslocaliza��o da dupla liga��o", como apresentado no exemplo em tinta abaixo, utilizam-se os s�mbolos braille `(#bdf#acdf#ace`). Exemplo: Nota: � necess�ria a representa��o da estrutura de resson�ncia do benzeno em relevo para melhor compreens�o.

8. Liga��es qu�micas 8.1. Liga��es horizontais a) Simples ~, `(#e#b`) b) Dupla $; `(#ef#bc`) c) Tripla _l `(#def#abc`) 8.2. Liga��es verticais a) Simples _ (456) b) Dupla _l `(#def#abc`) c) Tripla _� `(#def#abcdef`) 8.3. Liga��es na posi��o obl�qua a) Superior direita ou inferior esquerda -- Simples � (34) -- Dupla �� `(#cd#cd`) -- Tripla ��� `(#cd#cd#cd`)

b) Superior esquerda ou inferior direita -- Simples � (16) -- Dupla �� `(#af#af`) -- Tripla ��� `(#af#af#af`) Exemplos: a) C:H" -- propano H:C~,C{h;~,C{h: b) C;H� -- eteno H;C$;C{h; c) C;H; -- etino H{c_lC{h

d) C;H! -- etano H H _ _ H~,C~,C~,H _ _ H H e) C:H!O -- propanona H:C~,C~,C{h: _l O f) C;H�O; -- �cido ac�tico O �� H:C~,C � O{h g) S{o; -- di�xido de enxofre S ���� O O

8.4. Liga��o hidrog�nio a) na posi��o horizontal ~~ `(#e#e`) b) na posi��o vertical { (46) c) na posi��o obl�qua � (345) � (126) Exemplos: a) H{f -- fluoreto de hidrog�nio H H � � � � F F F F F � � � � � H H H

b) N{h: -- am�nia H H _ _ H~,N~,H~,N _ _ H H { H~,N~,H _ H 8.5. Liga��o dativa O conceito de liga��o dativa n�o � mais utilizado e deve ser evitado. Por�m, se aparecer, deve ser representado como a seguir: a) Para a direita -. `(36#c`) b) Para a esquerda �- `(6#cf`)

c) Para cima _a `(456#a`) d) Para baixo _. `(456#c`) e) Para cima � direita �, `(34#b`) f) Para cima � esquerda ~� `(5#af`) g) Para baixo � direita �, `(16#b`) h) Para baixo � esquerda ~� `(5#cd`)

8.6. Ruptura de liga��o qu�mica Apesar da baixa ocorr�ncia do uso de ruptura de liga��o qu�mica no N�vel M�dio, se aparecer, deve ser representado como a seguir: � (45) Essa simbologia braille deve ser representada antes da liga��o a ser rompida. Exemplo: H H _ _ H~,C�~,H :r H~,C^ + H^ _ _ H H

9. Nota��o de Lewis Para a nota��o de Lewis, independentemente da forma utilizada em tinta (bolinhas, pequenas letras x, sinal de mais, asterisco, coloridos ou n�o), a representa��o em braille dos el�trons ao redor do elemento qu�mico obedece aos seguintes crit�rios: a) acima do elemento qu�mico �� ��� `(6 ou 6#f`); b) abaixo do elemento qu�mico �^ �^^ `(4 ou 4#d`); c) � esquerda do elemento qu�mico �^ �{ `(4 ou 46`); d) � direita do elemento qu�mico �^ �{ (4 ou 46).

F�rmula geral: �� {X{ ^^ Exemplos: a) Boro ^B^ ^ b) Cloro �� {Cl^ ^^ c) Hidrog�nio H^

d) F�sforo �� ^P^ ^ e) Oxig�nio �� ^O^ ^^ Observa��o: O compartilhamento de el�trons tem diferentes representa��es em tinta. Em braille a transcri��o � feita com s�mbolos de liga��o qu�mica nas distintas posi��es (Ver cap�tulo 8).

Exemplos: a) H;O -- �gua �� H~,O~,H ^^ Fonte: SANTOS e M�L, 2005, p.214. b) N{h: -- am�nia �� H~,N~,H _ H

c) C{h:C{oO{h -- �cido ac�tico �� H {O{ _ �� H~,C~,C _ � H {O~,H ^^ Fonte: SANTOS e M�L, 2005, p.214.

10. Radical livre ou grupo funcional O radical livre, representado em tinta por uma bolinha cheia (�), � transcrito com o ponto �^ (4) ou o ponto �� (6) de acordo com a sua posi��o, seguindo a nota��o de Lewis. Quando representado em tinta por liga��o qu�mica tem sua transcri��o feita pelo s�mbolo braille correspondente, como descrito no cap�tulo 8. Exemplos: a) Metil H:C^ b) Metil H:C~, c) Propil H _ H:C~,C{h;~,C^ _ H

11. N�veis de energia Atualmente, esse conte�do n�o � recomendado para o Ensino M�dio; por�m, ainda � encontrado em alguns livros did�ticos. De acordo com as teorias at�micas atuais os el�trons est�o distribu�dos ao redor do n�cleo dos �tomos em n�veis ou camadas que s�o divididos em subn�veis. Nos subn�veis, os el�trons ocupam orbitais nos quais se orientam de acordo com seus spins. Os n�veis s�o representados pelas letras mai�sculas: K, L, M, N, O, P, Q; os subn�veis s�o representados pelas letras min�sculas: s, p, d, f. Em braille, o conjunto de orbitais que comp�e o subn�vel � representado entre colchetes `[ `] (12356 23456). Esses orbitais, que aparecem em forma de caixa no sistema comum, em braille s�o separados por h�fen �- (36). Os spins s�o representados da seguinte forma:

a) Setas para cima e para baixo: ^�. `(4#abcdef#c`) b) Seta para cima: ^l `(4#abc`) c) Aus�ncia de setas no orbital (caixa vazia): � (123456) Exemplos: a) �9F � 1s�2, 2s�2, 2p�5 Representa��o de orbitais e spins 1s�2 `[^�.`]

2s�2 `[^�.`] 2p�5 `[^�.-^�.-^l`] b) �24Cr � 1s�2, 2s�2, 2p�6, 3s�2, 3p�6, 4s�2, 3d�4 Representa��o de orbitais e spins 1s�2 `[^�.`] 2s�2 `[^�.`] 2p�6 `[^�.-^�.-^�.`] 3s�2 `[^�.`]

3p�6 `[^�.-^�.-^�.`] 4s�2 `[^�.`] 3d�4 `[^l-^l-^l-^l-�`]

12. Cadeias carb�nicas As cadeias carb�nicas com suas f�rmulas estruturais de linha de liga��o, s�o representadas em braille utilizando-se os s�mbolos de liga��es qu�micas, como descrito no cap�tulo 8. Na transcri��o dessas cadeias: a) as liga��es duplas s�o representadas por: �� `(34#cd`) ou �� `(16#af`); b) as liga��es triplas s�o representadas por: ��� `(#cd#cd#cd`) ou ��� `(16#af#af`). 12.1. Cadeia carb�nica de tamanho determinado Exemplos: a) C"H," -- octano �������

b) C,}H;; � di-3,#e-metil-octano ou 3,#e-dimetil-octano ������� _ _ c) C"H,; -- octa-tri-2,#d,#f-eno ou oct-2,#d,#f-trieno ���������� d) C?H" -- pent-2-ino ������

12.2. Cadeia carb�nica de tamanho determinado com hetero�tomo a) C{h:C{oO{c?H,, -- etanoato de 3-metil-butila ess�ncia de banana O _l _ ������ O b) C:H=C{oO{c;H? -- butanoato de etila ess�ncia de abacaxi O _l ������ O Nota: quando aparecerem nas representa��es de cadeias carb�nicas outros elementos qu�micos que n�o sejam o carbono, estes s�o representados abaixo ou acima da estrutura *bond line*. � o que acontece com o oxig�nio nas estruturas representadas nas letras a) e b). 12.3. Cadeia carb�nica muito longa ou pol�mero Exemplos: a) `(���`)�n onde n � um n�mero inteiro b) `(C{h;C{hCl`)�n

13. Estruturas c�clicas As estruturas c�clicas s�o transcritas em braille conforme suas representa��es em tinta. Aquelas que possuem representa��o espec�fica no sistema comum tem a seguinte simbologia braille: *anel benz�nico* �o `(246#ace`) 13.1. Benzeno �o 13.2. An�is benz�nicos m�ltiplos (com dois �tomos unindo os an�is) a) lineares naftaleno �o�o antraceno �o�o�o b) com desvio: mais de dois an�is pode ser representados acima ou abaixo da linha inicial, utilizando-se os indicadores de posi��o: para cima � (16) para baixo � (34) fenantrenos �o�o��o e �o��o�o Nota: embora a estrutura seja a mesma girada em 180�, a representa��o braille � diferente, pois representa o que est� em tinta. benzopireno �o�o��o��o��o Nota: sugere-se a representa��o da estrutura do benzopireno em relevo para melhor compreens�o. 13.3. An�is benz�nicos com ramifica��es As ramifica��es s�o representadas ap�s o s�mbolo do anel benz�nico, utilizando-se o algarismo correspondente ao carbono numerado seguido da ramifica��o. A numera��o do carbono � feita de acordo com a figura abaixo:

1 6 �� 2 _ l 5 �� 3 4 Exemplos: a) fenol �o1O{h

b) para-hidroxibenzeno ou 1,#d di-hidroxibenzeno �o1O{h4O{h

c) 3-cloro-benzil ou meta-clorometilbenzeno �o1C{h:3Cl �o1Cl3C{h:

d) 1-hidroxinaftaleno ou ^a-naftol �o�o1O{h ou

e) DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) Cl Cl Cl � _ � � _ � _ 4Cl�o���o3Cl

f) Paracetamol (N-4-hidroxifenil)etanamida) O _l H{n��C{h: _ �o4O{h

Nota: Nas representa��es que apresentam dois ou mais an�is benz�nicos ligados (como o exemplo da letra e), pode-se representar o n�mero indicativo da ramifica��o antes da representa��o braille do primeiro anel benz�nico. Demais representa��es devem ser transcritas conforme normas indicadas no item 13.3. 13.4. Algumas estruturas c�clicas n�o ramificadas Representadas por determinadas figuras geom�tricas s�o transcritas da seguinte forma: �no `(12346#acde#ace`) onde n representa o n�mero de lados do pol�gono. Exemplos: a) ciclopropano (tri�ngulo) �3o

b) ciclobutano (quadrado) �4o c) ciclopentano (pent�gono) �5o d) ciclohexano (hex�gono) �6o Nota: para as estruturas c�clicas ramificadas sugere-se a utiliza��o de numera��o como indicada para o benzeno no item 13.3. Numera-se o carbono superior ou o carbono superior direito com o n�mero 1 e os demais no sentido hor�rio.

14. Estruturas tridimensionais de f�rmulas qu�micas Em tinta, as liga��es dessas estruturas s�o representadas por tri�ngulos is�sceles. O tri�ngulo is�sceles cheio e com base voltada para o �tomo fora do plano de refer�ncia indica a posi��o anterior (ver exemplos); o tri�ngulo is�sceles descont�nuo e com base voltada para dentro do plano de refer�ncia indica a posi��o posterior (ver exemplos). Em braille, indica-se a posi��o anterior antepondo-se o s�mbolo � (1256) ao elemento qu�mico. Da mesma forma, antep�e-se o s�mbolo � (12456) ao elemento em posi��o posterior.

Exemplos: a) C{h� -- metano H _ C �_� � _ � H �H �H b) N{h: -- am�nia �� N �_� � _ � �H �H H

15. S�mbolo braille delimitador Emprega-se o s�mbolo @ (156) entre dois s�mbolos braille, sempre que a representa��o desses dois s�mbolos assumir significado diferente do convencionado na Grafia Qu�mica Braille para Uso no Brasil. Exemplos: a) representa��o do carbono assim�trico H _ H:C~,C@*~,C{h;~,C{h: _ O{h b) utiliza��o do s�mbolo braille delimitador antes de sinais de pontua��o Sob a��o de raios e rel�mpagos, o N; e o O; do ar reagem, dando N{o;@, que dissolvido em �gua produz H{nO:@;

16. Abreviaturas de fun��es org�nicas Utiliza-se o s�mbolo arbitr�rio � (1246) para abreviar a representa��o de determinados grupos de �tomos repetidos numa cadeia espec�fica. A aplica��o deste s�mbolo � antecedida de nota de transcri��o (Ver item 13 das Orienta��es para transcri��o). Exemplos de grupos de �tomos represent�veis pelo s�mbolo arbitr�rio: a) C{h b) C{h; c) C{h: d) C{o e) C{o{o{h f) N{h: g) O{h Exemplos: a) tri-2,#c,#d-metil-pentano ou 2,#c,#d-trimetil-pentano

_`[O s�mbolo � abrevia o grupo C{h:_`] �~,C{h~,C{h~,C{h~,� _ _ _ � � � b) C!H,;O! � frutose _`[O s�mbolo � abrevia o grupo O{h_`] H _ H~,C~,� _ C$;O _ �~,C~,H _ H~,C~,� _ H~,C~,� _ H~,C~,� _ H

17. Translinea��o de f�rmulas qu�micas A translinea��o, muito frequente nas transcri��es para o Sistema Braille, � feita ap�s uma liga��o qu�mica que � repetida na sequ�ncia da f�rmula. Exemplo: octano H:C~,C{h;~,C{h;~, ~,C{h;~,C{h;~, ~,C{h;~,C{h;~, ~,C{h: A continuidade de uma f�rmula ramificada � determinada por uma s�rie horizontal e vertical de pontos descont�nuos. A s�rie horizontal � representada pelo s�mbolo braille �� (6) e a s�rie vertical pelo s�mbolo braille �{ (46).

Exemplo: a) 5-benzil,di-3,#g-metil-decano ou 5-benzil-3,#g-dimetil-decano C{h:~,C{h~,C{h;~,���� _ { C{h; { _ { C{h; { _ { C{h: { { ����������������������{ { {����~,C{h~,C{h;~,���� _ { �o { { �����������������������{ { { C{h: { _ {����~,C{h~,C{h;~,C{h:

b) butanoato de butila O �� H:C~,C{h;~,C{h;~,C � O~,��� { ����������������������������{ { {���~,C{h;~,C{h;~,C{h;~,C{h:

18. Unidades de medidas e aplica��es As unidades de medidas s�o transcritas de acordo com as recomenda��es da IUPAC; suas aplica��es apresentadas por equa��es matem�tica seguem as recomenda��es do CMU. Por isso, � necess�rio muito cuidado para diferenciar letras mai�sculas e min�sculas, posto que representam s�mbolos distintos. Exemplos: a) concentra��o de solu��es -- C massa em grama -- m massa do soluto -- m�1 quantidade de mat�ria em mol -- n Volume em litro -- L Aplica��o em equa��es matem�ticas a.1) concentra��o em quantidade de mat�ria C�?n�V*=n(mol)�V(L) a.2) concentra��o em massa C�?m�V*=m�1(g)�V(L) b) entalpia -- H ou H�0 varia��o de entalpia -- �dH varia��o de entalpia de combust�o -- �dH�c Aplica��o em equa��es matem�ticas �dH=H�produtos-H�reagentes Dado a margem direita da rea��o Os exemplos de aplica��o a seguir referem-se a representa��o em braille de um dado a margem direita da rea��o qu�mica. b.1) Apenas uma rea��o qu�mica: o dado que em tinta � representado a margem direita da rea��o, em braille deve ser representado abaixo da rea��o.

b.1.1) 2H;`(g`) + O;`(g`) :r 2H;O`(l`) �dH�0=-68 kcal/mol b.1.2) �o :r��H; �6o �dH�0=-208 kJ/mol b.2) A s�ntese do metano � exemplo de uma sucess�o de rea��es qu�micas com um dado correspondente a margem direita (varia��es de entalpia particulares). Em braille, devemos numerar cada rea��o. 1. C`(grafite`) + O;`(g`) �:h C{o;`(g`) �dH�0=-94,05 kcal/mol 2. 2H;`(g`) + O;`(g`) �:h 2H;O`(l`) �dH�0=-68 kcal/mol 3. C{o;`(g`) + 2H;O`(l`) �:h C{h�`(g`) + 2O;`(g`) �dH�0=+212 kcal/mol

Nota: na continua��o, ou seja, na translinea��o da rea��o ou de algum dado, deixa-se duas celas em branco na linha seguinte. c) entropia -- S ou S�0 varia��o de entropia -- �dS S�0�?NaCl*=72,1 J{k�-1.mol�-1 Aplica��o em equa��es matem�ticas c.1) �dS=S�produtos-S�reagentes c.2) energia transferida de forma revers�vel como calor � q�rev temperatura � T �dS=q�?rev*�T c.3) varia��o de energia � �dE �dE=T.�dS

d) energia livre de Gibbs � G varia��o de energia livre de Gibbs � �dG Aplica��o em equa��es matem�ticas d.1) �dG=G�f-G�i d.2) �dG=�dH-?T.�dS* e) potencial hidrogeni�nico � pH potencial hidroxili�nico � pO{h concentra��o � [ ] � representada pelo s�mbolo braille `(12356#c #f#bcdef`), colchetes compostos. concentra��o do �ons -- [H~+] concentra��o do �ons � [O{h~-] Aplica��o em equa��es matem�ticas e.1) pH=-log.[H~+] e.2) pO{h=-log.[O{h~-] f) constante de equil�brio do �cido -- K�a constante de equil�brio da base � K�b constante de equil�brio i�nico da �gua � K�w Aplica��o em equa��es matem�ticas f.1) pK�w=pH+pO{h f.2) K�a=[sal].[H~+]� �[�cido] f.3) K�b=[sal].[O{h~-]� �[base] f.4) C{h:C{oO{h`(aq`) �:h H~+`(aq`) + C{h:C{oO~-`(aq`) K�a(C{h:C{oO{h)= =[C{h:C{oO~-].[H~+]� �[C{h:C{oO{h] f.5) pH=pK�a+log.[sal]�[�cido]

Nota: conforme indica��o do CMU, os par�nteses auxiliares ser�o utilizados sempre que necess�rio. 18.1. Unidades b�sicas de medidas As sete unidades b�sicas de medida s�o: _�Os dados da tabela adaptada referem-se, respectivamente, a: grandeza -- unidade de medida -- s�mbolo_� comprimento -- metro -- m massa -- quilograma -- kg tempo -- segundo -- s corrente el�trica -- amp�re -- A temperatura termodin�mica -- kelvin -- K quantidade de mat�ria -- mol -- mol intensidade luminosa -- candela -- cd

18.2. Representa��es espec�ficas Na representa��o em braille de medidas deixa-se uma cela vazia entre o n�mero e o s�mbolo da unidade correspondente. Por�m, nas representa��es especificadas a seguir, n�o se deixa espa�o em raz�o da leitura t�til. a) Angstron: {} Exemplo: 1{}=10�-10 m b) Grau Celsius: �C Exemplo: 100�C c) Grau Fahrenheit: �F Exemplo: 212�F d) Kelvin: K Exemplo: 180K e) c�lula eletroqu�mica: um tra�o vertical: indica a separa��o das esp�cies de cada semi-rea��o presente em cada eletrodo e tamb�m separa o anodo do catodo. _ (456)

dois tra�os verticais: indica a separa��o dos eletrodos da pilha por uma ponte salina. __ `(456#def`)

Exemplo: Representa��o esquem�tica da Pilha de Daniell ou Zn_Zn~2+__Cu~2+_Cu Nota: independentemente da forma em tinta, tra�o inclinado ou reto, utilizamos a mesma representa��o em braille.

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Anexo -- Alfabeto Grego _�Os dados da tabela adaptada referem-se, respectivamente, a: nome da letra grega -- letra min�scula -- letra mai�scula_� nome -- min�sculo -- mai�sculo alfa -- ^a -- �a beta -- ^b -- �b gama -- ^g -- �g delta -- ^d -- �d �psilon -- ^e -- �e zeta -- ^z -- �z eta -- ^@ -- �@ theta -- ^� -- �� iota -- ^i -- �i capa -- ^k -- �k lambda -- ^l -- �l mi -- ^m -- �m ni -- ^n -- �n csi -- ^x -- �x omikron -- ^o -- �o pi -- ^p -- �p r� -- ^r -- �r sigma -- ^s -- �s Tau -- ^t -- �t Upsilon -- ^u -- �u Fi -- ^f -- �f Chi -- ^� -- �� Psi -- ^y -- �y �mega -- ^w -- �w