Notícias
Sala Murilo Miranda, Teatro Glauce Rocha, Funarte
‘Perversa’ se apresenta na Sala Murilo Miranda
Contemplada no Programa Funarte Aberta, a montagem Perversa ficou em cartaz na Sala Murilo Miranda do Teatro Glauce Rocha, espaço cultural da fundação no Centro do Rio de Janeiro (RJ), de 9 a 30 de novembro de 2024, com ingressos a preços populares.
A proposta da peça é “criar um ambiente de humor, cinismo e perversidade em cena, em um mergulho nas complexidades do amor, para explorar seus aspectos mais belos, patéticos e terríveis”. No monólogo, Mônica Bittencourt interpreta a personagem Mônica. Ela narra seus amores e desamores e leva a plateia a questionar o que é real ou não em sua personalidade, que se desdobra em várias “camadas”.
“A obra é uma alegoria sobre os relacionamentos contemporâneos. Criamos Perversa para falar das relações fugazes, da nossa dificuldade de ser vulnerável e da incapacidade de amar, que muitas vezes nos leva a destruir o próprio amor. Trouxemos tudo o que era mais inconfessável para o palco. É quase impossível a plateia não se identificar”, resumem os autores e Gustavo Rocha – também diretor – e Mônica.
Os artistas acrescentam que a dramaturgia da peça é como um enigma. “É um quebra-cabeça que o público é convidado a montar. No entanto, antes que a última peça seja colocada, a história se embaralha novamente e revela um final surpreendente”, explica. Apontam que, em sintonia com essa ideia, a arquitetura cênica é construída “como um jogo de xadrez”, com um cenário minimalista, composto apenas por cadeiras.
Para desenvolver o trabalho, a dupla mergulhou em diversas fontes de pesquisa, incluindo séries, como Fleabag, Twin Peaks, Dhamer – Um Canibal Americano e Mindhunter, além de literatura contemporânea escrita por mulheres, o que inclui as obras da argentina Ariana Harwicz, das americanas Lisa Taddeo e Mary Gaitskill e das brasileiras Carola Saavedra, Fernanda Young, Tati Bernardi e Aline Bei. Em relação aos temas do amor e feminilidade, os autores de Perversa se debruçaram sobre as obras de Ana Suy e Bell Hooks. Também serviram de inspiração Roberto Bolaño e Julio Cortázar.
Sobre Mônica Bittencourt – Atriz, há 20 anos, e autora teatral, atuou entre as capitais baiana e fluminense, com espetáculos como Todo Mundo tem Problemas Sexuais, de Domingos Oliveira e Alberto Goldin (oito anos em cartaz); Policarpo Quaresma, ganhador de vários prêmios; e montagens do repertório dela e de Gustavo, como Catástrofe da Borboleta. Participou de obras em mídias audiovisuais e atuou em rádio – com um programa diário e outro semanal, sobre o teatro carioca.
Sobre Gustavo Rocha – Tem 25 anos de trabalho e pesquisa como ator, autor e diretor de teatro. Como diretor artístico da Companhia Teatro de Demolição, nos últimos 16 anos, criou e encenou sete espetáculos autorais, que circularam em temporadas no Brasil e em outros países, na América Latina e na Europa; participaram de festivais; receberam diversas premiações.
***
Espetáculo teatral
“Perversa”
9 a 30 de novembro, sextas-feiras e sábados, às 19h30
Gênero: comédia dramática
Classificação indicativa: 18 anos
Ingressos: R$ 40 inteira/ R$ 20 meia | Vendas no site Sympla, neste link (com taxa da plataforma), ou na bilheteria
Duração: 80 minutos
Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Av. Rio Branco, 179, 8º andar, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Ficha Técnica
Atuação: Mônica Bittencourt | Direção: Gustavo Rocha | Dramaturgia: Mônica Bittencourt e Gustavo Rocha | Cenário: Hélvia Bittencourt | Iluminação: Paulo Cesar Medeiros | Direção musical: Isadora Medella | Produção: Joana D´Aguiar | Arte Gráfica: Natália Del Neri | Figurino e maquiagem: Diego Nardes | Fotos: Ana Alexandrino/ Bruna Diacoyannis
Projeto contemplado no Programa Funarte Aberta
Mais informações
Sobre o projeto: Instagram – @perversateatro
Sobre o Programa Funarte Aberta Rio de Janeiro: aqui, neste link
Sobre os espaços culturais da fundação na cidade: coec@funarte.gov.br
