Notícias

A necessidade de se criar  um  Fundo de Inovação Social (FIS) como um programa de país específico do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para  alavancar  fundos públicos e privados com a finalidade de promover a inovação social de alto impacto, combinando ideias dos cidadãos, mecanismos de facilitação dos governos e flexibilidade, impulso e capital do setor privado para a inovação. Este é o tema  do artigo escrito por  Carlos Guaipatín.

Acesse o artigo.

À luz da crescente importância da inovação social, este estudo analisa os conceitos teóricos, as áreas da pesquisa empírica e as tendências observáveis no campo da inovação social. Este estudo de tendências começa com uma visão geral da situação atual e das perspectivas da pesquisa de inovação sócio-científica que contribuíram grandemente para o desenvolvimento e disseminação de uma compreensão sócio-científica esclarecida da inovação.

No contexto de paradoxos e confusão nas políticas de inovação predominantes, os contornos de um novo paradigma de inovação estão se tornando visíveis e fazendo com que a inovação social cresça em importância. Isso é acompanhado por uma exploração da questão de quais são os (novos) papéis que as ciências sociais podem desempenhar na análise e modelagem da inovação social. O estudo analisa os futuros campos de pesquisas e questões de pesquisa e explora a possível contribuição que a inovação social pode oferecer no trabalho através de dilemas globais.

Ao mesmo tempo, o conceito teórico de inovação social delineado no estudo é uma condição prévia para o desenvolvimento de uma teoria integrada da inovação sócio-tecnológica em que a inovação social é mais do que um mero requisito, efeito colateral e resultado da inovação técnica. Somente levando em conta as propriedades e especificidades da inovação social é possível tornar compreensível a conexão sistêmica e a interdependência dos processos de inovação social e tecnológica.

Acesse o artigo

Desde o início da década de 1990, o processo de privatização e de mercantilização da política pública conduziu à individualização e à fragmentação dos programas e serviços, mas também oportunizou o fortalecimento da estrutura da sociedade civil e a ampliação da sua capacidade de intervenção na realidade social. Inovação social e empreendedorismo social surgem como importantes fatores de renovação do Estado.

 A mudança na estrutura social passou a ser estudada pela Rede de Pesquisa  Europeia  (EMES) na perspectiva da emergência de um novo tipo de empreendedorismo social e empresa social. Há estudos que definem inovação social e empreendedorismo social como conceitos distintos, mas, neste artigo, os definiremos quase como sinônimos, na medida em que ambos combinam a criação de valor social com mudança e consideram a necessidade de integração entre processo e resultado.

À luz desse referencial teórico, inovação social e empreendedorismo social na política pública relacionam-se intimamente com as estruturas democráticas e participativas de governo e emergem na intersecção entre o Estado, mercado e sociedade civil. Os países nórdicos apresentam uma trajetória mais consolidada de articulação do Estado com organizações da sociedade civil, mas, no Brasil, ela tem início a partir do final de década de 80, com a universalização e democratização da política pública.

Isso conduziu a um conjunto significativo de experimentações de novos arranjos institucionais participativos e integrados a partir dos pressupostos de descentralização, controle social e participação da sociedade civil, os quais podem ser considerados como autênticos processos de inovação social.

Acesse o artigo