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Museu Nacional dos Povos Indí­genas
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Você está aqui: Página Inicial Assuntos Plano Museológico Programas Arquitetônico e Urbanístico

Arquitetônico e Urbanístico

Info

Programa Arquitetônico e Urbanístico

Logo_Arquitetura_Urbanistico.png

O Programa Arquitetônico-Urbanístico visa subsidiar a identificação, adequação e conservação espacial interna e externa, no que tange a infraestrutura, conforto ambiental, circulação, identidade visual, possibilidades de expansão, acessibilidade física e da linguagem expográfica, entre outros, visando consolidar condições técnicas e físicas para a efetivação de sua função social, no âmbito do Museu.

Diagnóstico

Descrição

É composto por uma sede no Rio de Janeiro (RJ) e duas unidades desconcentradas: o Centro Audiovisual, em Goiânia (GO), e o Centro Cultural Ikuiapá, em Cuiabá (MT). Seguem abaixo as descrições dos aspectos arquitetônico e urbanístico do Museu.

A. Sede  - Rio de Janeiro 

Localizada no bairro de Botafogo, ocupa um casarão eclético do século XIX com 414,21 m², construído em 1880, originalmente projetado para uso residencial familiar do proprietário João Rodrigues Teixeira, empresário da indústria alimentícia do Rio de Janeiro. Está situada na Rua das Palmeiras nº 55. Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1967, por representar uma edificação que exibe elementos de estilo eclético e neoclássico. A instalação do Museu nesta edificação ocorreu em 1978. Atualmente, o prédio principal, juntamente com outros anexos construídos ao longo do tempo, abriga áreas expositivas e áreas administrativas. 

O casarão, conhecido como Bloco H, abriga no térreo a Biblioteca Marechal Rondon, sala de leitura e trabalho, além do espaço Museu das Aldeias, destinado às exposições temporárias, mas atualmente usado como depósito. No primeiro pavimento, localizam-se seis ambientes dedicados às exposições permanentes, com um gabinete de controle de luz. O acesso principal às áreas expositivas é feito pelas escadas externas. Apesar de conservar uma boa caracterização arquitetônica, o casarão enfrenta desafios de preservação devido a infiltrações, umidade, infestação de cupins, inícios de incêndio, e alterações estruturais. Essas condições críticas levaram ao fechamento do Museu para o público, desde 13 de julho de 2016, visando assegurar a segurança e a integridade do patrimônio.

Integram o conjunto arquitetônico tombado do Museu, além do casarão e jardins, os blocos G e E. O primeiro, um prédio térreo com mezanino nas salas, onde localizam-se 4 (quatro) reservas técnicas, o Laboratório de Conservação e 2 (duas) salas para o corpo técnico que lida diretamente com os acervos, facilitando a gestão e suporte institucional. Já este último é um edifício de dois pavimentos: no térreo estão a Central de Processamento de Dados e o refeitório; no primeiro pavimento, duas salas administrativas atendem às necessidades operacionais do Museu.

Os outros 5 (cinco) anexos, situados principalmente nas bordas do lote, foram construídos após o casarão principal, utilizando técnicas convencionais e técnicas vernaculares indígenas. Essas edificações abrigam setores administrativos e áreas de acervo, ampliando a funcionalidade do Museu e apoiando suas operações de preservação. 

O Bloco B, utilizado como administração do Museu, ocupa um edifício de dois pavimentos com cerca de 320,00 m², construído em alvenaria no térreo e vedações mistas de tijolo e madeira no primeiro andar. Localizado à esquerda do prédio principal, o edifício estende-se por aproximadamente 45,00 metros ao longo da divisa do lote e possui 7 metros de largura. O acesso ao pavimento superior se dá por uma escada central, que conduz a um corredor ventilado em estilo varanda. Originalmente sede do Projeto Rondon, o térreo também abriga uma galeria para exposições e atividades culturais de temática indígena, e o Espaço Maloca, originalmente uma cantina e agora utilizado pela equipe de vigilância.

O Bloco C é uma edificação térrea com mezanino nas reservas técnicas, ocupando aproximadamente 230,00 m² na parte traseira do lote, voltada para a Rua Sorocaba. Este espaço também abriga vestiário para colaboradores, um depósito e a casa de força. O acesso principal ocorre através de uma porta em painel ripado branco. 

O Bloco D, conhecido como Espaço de Criação, é utilizado para quarentena e confecção de laudos de saída e retorno de acervo, conformando uma construção térrea de 31,8 m² com uma fachada frontal composta por meia parede em alvenaria e janelas de madeira e vidro, que se estendem ao longo da frente. Na lateral, a vedação é feita por esquadrias fixas de madeira e vidro. O acesso ocorre por uma porta de duas folhas, enquanto a cobertura, em telhado de uma água, usa telhas estilo colonial de PVC. 

Já o Bloco F, denominado Casa Kariok, possui 58 m² e utiliza a técnica de pau-a-pique, caracterizada pelo entrelaçamento de troncos de madeira dispostos verticalmente com peças de bambu horizontais, amarradas por fibras naturais e preenchidas manualmente com barro. Sua cobertura de duas águas é feita com fibras de piaçava, e o anexo conta com esquadrias de vidro em portas e janelas, adaptando, assim, uma casa tradicional do povo Guarani.

Além dessas construções, o terreno conta com outros blocos funcionais. A recepção do Museu, construída há cerca de sete anos, também adota técnica vernacular indígena, com estrutura em madeira e cobertura de duas águas revestidas de fibras de piaçava. Possui esquadrias de vidro fixo nas paredes e uma porta de acesso dupla. Originalmente funcionava como loja e ficava ao lado de uma casa Guarani, já demolida, que ocupava o espaço onde hoje há um platô revestido em porcelanato com acabamento que remete à madeira.

Os jardins são a expressão das residências ecléticas cariocas que integravam os espaços edificados, com caminhos sinuosos em meio aos canteiros, originalmente possivelmente de terra batida, já que o calçamento em pedras portuguesas só foi introduzido no Rio de Janeiro em 1905, sob Pereira Passos. No terreno, destacam-se exemplares arbóreos antigos, como palmeiras, mangueiras e uma árvore-do-pão - esta última destinada a controlar a umidade do solo. Fontes orais também relatam a presença de um coreto e um antigo poço próximo ao busto de Marechal Rondon, reminiscências que reforçam a importância histórica do local.

Imagem: Planta de situação atual da sede do Museu em Botafogo – Rio de Janeiro. Desenho sem escala.

A sede do Museu será objeto de restauração, com o Projeto de intervenção para reforma, adequação e restauração de conjunto arquitetônico formado por bem cultural tombado e anexos (fachada). Aprovado pelo IPHAN e pelo IRPH, restando agora a aprovação do Corpo de Bombeiros, o projeto foi elaborado pelo escritório Schiffino & Junqueira Arquitetos Associados, está conformado da seguinte maneira:  

  • Bloco H: o pavimento térreo é organizado para facilitar o acesso e a circulação entre as diversas áreas do bloco. Ele conta, na parte posterior do edifício, com um hall de entrada que distribui o fluxo para os ambientes expositivos, garantindo um percurso acessível para visitantes e funcionários, ladeado por duas salas de exposições temporárias, totalizando 118,12 m², e uma sala de bombas de incêndio. Na parte frontal do edifício, localiza-se a biblioteca Marechal Rondon, estruturada por um hall que se conecta a uma sala de acervos, sala de vídeo e sala de consulta e pesquisa.  No primeiro pavimento, a planta revela uma estrutura voltada exclusivamente para exposições. Na parte posterior, o núcleo de circulação acessível desemboca em um hall que conecta duas salas de exposições que perfazem com 147,96 m², e contíguo ao hall, existe uma circulação que conecta a sala de controle de luz às salas expositivas. Na parte frontal do edifício estão três salas de exposição que se conectam, somando 138,60 m². O edifício, com dois pavimentos, possui uma área de projeção horizontal de 414,21 m².

  • Bloco E: no térreo, encontram-se as áreas operacionais e de apoio, incluindo refeitório e sala de racks. A entrada principal está localizada à direita, proporcionando acesso direto às áreas de circulação que permitem fácil movimentação pelo edifício, totalmente adaptado às normas de acessibilidade física. No primeiro pavimento, estão as salas do Serviço de Atividades Culturais - SEAC. O edifício, com dois pavimentos, possui uma área de projeção horizontal de 81,12 m².

  • Bloco G: totalmente térreo, contará com um deck que funcionará como patamar de acesso, conectando-se ao jardim por rampas para garantir a acessibilidade ao edifício. Com uma projeção horizontal de 256,65 m², o bloco acomoda áreas para o acervo do museu e setores funcionais, distribuídos entre banheiro de funcionários, copa e as salas da Coordenação de Patrimônio Cultural - COPAC e seus Serviços.

B. Centro Audiovisual (CAud) - GO - unidade desconcentrada

Inaugurado em 11 de julho de 2024, o Centro Audiovisual - CAud do Museu, situado em Goiânia, Avenida Leopoldo Bulhões, quadra 01 - lotes 01/05, destina-se à formação e capacitação em técnicas audiovisuais, alinhado aos objetivos definidos no artigo 233, da Portaria nº 666/2017, FUNAI. Criado para registrar e divulgar o patrimônio cultural indígena, o CAud oferece cursos, oficinas, workshops e atividades artístico-culturais, como cinema e exposições de arte indígena. A criação do CAud se estabelece através do Decreto 7.778, de 27 de julho de 2012, e o Centro passa a ocupar o espaço em que antes funcionava a antiga Administração Executiva Regional da FUNAI em Goiânia-GO.

O conjunto arquitetônico do CAud, construído na década de 1970 para abrigar a Casa de Atendimento de Saúde aos Índios dos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins, possui uma área construída de 954,39 m² em um terreno de 1.873,49 m². Em 2023, a unidade passou por  reforma de manutenção e adequações físicas e de infraestrutura, baseadas em um projeto de levantamento arquitetônico para Alvará de Regularização, elaborado pelos escritórios REARQ Arquitetura e Urbanismo e OCA Arquitetura e Urbanismo. Desde então, o conjunto arquitetônico e paisagístico do CAud conta com a seguinte estrutura:

  • Centro de Exposição: com uma área de 452,38 m², o edifício destinado à exposição conta com uma sala de recepção, uma sala para recepção de grupos, uma sala de exposição, uma sala de comando e espaços de circulação com áreas expositivas. Todas essas salas estão adequadas aos padrões internacionais de acústica e climatização, garantindo uma experiência confortável para os visitantes. A cobertura do prédio é composta por telhas térmicas. A iluminação da sala de exposição inclui sistemas cênicos com trilhos, enquanto os demais espaços possuem luminárias LED e de emergência.

  • Prédio Administrativo: com 180 m², o prédio administrativo é dividido entre o piso térreo e o piso superior. No térreo, encontram-se a sala de edição de vídeo para aulas, estúdio de áudio para gravação, mixagem e edição (equipado com tratamento acústico), uma sala de leitura, sala técnica, depósito para materiais de limpeza, além de salas de apoio para serviços terceirizados de vigilância e limpeza, e uma copa. No piso superior, há uma sala de recepção, duas salas administrativas e uma sala de reuniões. A cobertura é composta por telhas térmicas. A iluminação é feita com luminárias LED e de emergência.

  • Prédio Circular: destinado a abrigar uma futura lanchonete, o prédio circular possui uma área de 63,62 m². A cobertura é de palha de piaçava. Assim como nos demais edifícios, a iluminação é feita com luminárias LED e de emergência instaladas.

  • Banheiros: com uma área total de 40,12 m², os banheiros do Centro Audiovisual incluem banheiro masculino, feminino, para pessoas com deficiência (PCD) e fraldário. A cobertura é de telhas térmicas, e os ambientes contam com luminárias LED e de emergência.

  • Auditório multifuncional: tem uma área de 220,53 m² e pode ser configurado como duas salas de aula, duas salas de cinema ou um espaço único com capacidade para 111 assentos e lotação máxima de 153 pessoas. Equipado com foyer e lavabos, o auditório possui tratamento acústico e climatização de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O forro é de gesso acartonado com isolamento acústico, e a cobertura consiste em laje nervurada e telhas térmicas. A iluminação inclui sistemas cênicos e luminárias LED.

  • Paisagismo e Urbanização: a área externa, com 537,31 m², é composta por paisagismo com plantas nativas do cerrado e cultivares da cultura indígena, além de um lago ornamental. As calçadas e pavimentações internas são feitas com materiais sustentáveis e permeáveis, promovendo integração com o entorno. O muro de vidro temperado permite visibilidade para exposições fotográficas, reforçando a conexão entre o espaço interno e o ambiente externo.

O prédio está funcionando por força de liminar, tendo em vista exigência de adequação de piso, de liso para antiderrapante, próximo às áreas de piso tátil. A obra de adequação já foi realizada.

C. Centro Cultural Ikuiapá (CCI) - MT - unidade desconcentrada

O Centro Cultural Ikuiapá - CCI, localizado na Rua Barão de Melgaço nº 3.944, no centro histórico de Cuiabá, é um espaço dedicado à preservação da cultura indígena de Mato Grosso, abrangendo 42 povos. Integrante do patrimônio cultural tombado em âmbito federal da capital, o CCI é uma unidade voltada à promoção do patrimônio material e imaterial indígena por meio de ações de preservação, pesquisa e divulgação. Em 16 de agosto de 1971, através de escritura de compra e venda por desapropriação amigável, registrado no 2º Serviço Cartorial e Registral da Primeira Circunscrição da Comarca de Cuiabá, o imóvel foi adquirido pela FUNAI. Seu acervo reúne 1.581 itens tombados, e cerca de 2.000 a realizar a incorporação, incluindo documentos, fotografias e, principalmente,  peças adquiridas da antiga Loja Artíndia de Cuiabá, totalizando 3.500 itens. Sobre os materiais bibliográficos, possui uma sala de leitura, com cerca de 700 publicações, na temática indígena. No que se refere aos documentos de natureza arquivística, possuem documentos das atividades meio e finalística do CCI. Há um espaço recém reformado para atender a loja de artesanato e para a parte expositiva.

Em 1993, o IPHAN oficializou o tombamento do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Cuiabá, preservando uma área que data do final do período colonial e corresponde a cerca de 10% do centro urbano atual. Esse núcleo histórico, situado próximo ao rio Cuiabá, testemunha a formação da cidade durante o ciclo do ouro, iniciado em 1721. Nas ruas mais antigas – como as atuais Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino – encontram-se edifícios e sobrados que refletem técnicas e estilos construtivos históricos, representando fases significativas da ocupação e expansão de Cuiabá, do século XVII até meados do século XX.

O Centro Cultural Ikuiapá - CCI, que está nesse núcleo histórico, ocupa um lote de 403,40 m² e apresenta uma tipologia edificada em “L”, com uma construção que combina a estrutura de sobrado e um corpo lateral térreo. O edifício se estende ao longo das divisas do terreno, com o acesso principal posicionado sem recuos laterais, o que reforça sua integração com a rua e permite um contato direto com o espaço urbano. À esquerda do lote, o CCI possui um pátio interno, que contribui para a ventilação e iluminação naturais dos ambientes, além de funcionar como espaço de convivência e interação social. Essa configuração em “L” com pátio lateral interno favorece a circulação interna e cria um eixo de conexão entre os diversos ambientes.

O CCI integrava o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, que visa à revitalização de monumentos históricos e ao desenvolvimento econômico e social das cidades brasileiras. A restauração do CCI foi realizada com o acompanhamento do IPHAN de Mato Grosso. O projeto inclui, além das obras de recuperação, a implementação de acessibilidade e sistemas de segurança contra incêndio e pânico, assegurando a funcionalidade do espaço como área de uso público.

Atualmente, o CCI está fechado para visitação. O projeto de restauração, elaborado pelo engenheiro Francisco Pereira Vieira em 2022, concentrou-se na reforma do telhado, das fachadas e na reorganização dos ambientes internos. A nova planta do edifício dispõe de uma área expositiva de 89,45 m², voltada para a fachada principal, conectando-se diretamente a um escritório, ambos acessíveis por uma varanda interna que funciona como circulação e distribuição para os demais espaços. Ao longo dessa varanda encontram-se os banheiros masculino e feminino, copa, sala de compras e vendas, depósito, banheiro e área de serviço.

O conjunto do CCI inclui ainda um espaço livre que acomoda um pátio interno com uma pequena área vegetada na lateral esquerda, ladeando o muro da divisa do lote, além de uma escada em “L” que acessa o mezanino de 85,50 m², situado no corpo frontal da casa (o sobrado). O projeto também indica a existência de um auditório, Central de Documentação - CDOC, áreas de acervo, ateliê, biblioteca e área administrativa, embora esses ambientes não estejam demarcados na planta. A área total de projeção horizontal edificada é de 236,00 m², enquanto a área livre soma 167,40 m².

 

Eixos de atuação

A. Conservação e restauração do patrimônio edificado

A sede do Museu em Botafogo possui projeto de restauração dos blocos H, E e G, que está em processo de aprovação, e visa a manutenção e restauração contínuas das estruturas físicas. O objetivo é garantir a preservação do patrimônio histórico e cultural, respeitando os aspectos arquitetônicos originais e realizando adaptações conforme necessário. No que se refere ao CAud, em Goiânia, é composto por um conjunto de espaços edificados e livres (externos) mais recentes, necessitando apenas de manutenção preventiva. Em relação ao CCI, em Cuiabá, já existe projeto de restauração, porém, sua  execução ainda está por ser realizada. A última reforma / manutenção ocorreu no final de 2023, início de 2024, tendo exclusivamente como foco o telhado e a pintura da edificação. A obra de restauração, de maior porte, ainda não ocorreu.

B. Acessibilidade física

Na sede, o projeto de restauração prevê a adaptação dos blocos H, E e G, conforme a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a NBR 9050/2020, visando garantir o acesso físico aos espaços museológicos. O CAud, em Goiás, já conta com acessibilidade física implantada, a partir da obra de 2023, com pendência de execução, funcionando sob força de liminar. Para o CCI, em Cuiabá, o projeto de restauração existente não prevê adequação do edifício às normas de acessibilidade física, que devem ser observadas.

C. Sustentabilidade e conforto ambiental

As três unidades do Museu necessitam de um estudo de viabilidade para adoção de práticas sustentáveis no uso de recursos e no conforto ambiental dos espaços, integrando estratégias de eficiência energética, controle de temperatura, ventilação, e iluminação natural e artificial de forma sustentável e econômica. A sustentabilidade econômica e política devem ser alavancadas.


Coordenação/Setor Responsável

Atualmente, na sede, as Coordenações de Administração - COAD e de Patrimônio Cultural - COPAC realizam atividades para contratações de empresas para execução de ações relacionadas ao Arquitetônico e Urbanístico. No que se refere às unidades desconcentradas, as instâncias de gestão desenvolvem as atividades de contratação de serviços nesta temática. Cabe enfatizar que não existe um setor específico e nem quadro de funcionários especializados para o desenvolvimento das ações arquitetônicas e urbanísticas, na sede e nas unidades desconcentradas.


Matriz FOFA

Tabela_FOFA_Arquitetura.png

Planejamento do Programa

Questões Centrais

Como integrar a relação dos povos indígenas com o meio ambiente nesses elementos de sustentabilidade dos projetos arquitetônico-urbanísticos do Museu?

Como promover espaços inclusivos e educativos para todos os visitantes?

Como promover uma integração paisagística e arquitetônica, construindo integração com o entorno urbano e a comunidade?

Como os conjuntos arquitetônicos e paisagísticos podem acolher as tradições e valores indígenas para alcançar a representatividade cultural?

Objetivo geral

(para os próximos 5 anos)

Executar projetos de intervenção para reforma, adequação e restauração do conjunto arquitetônico tombado do Rio de Janeiro. 

Objetivo específico

(para os próximos 5 anos)

Elaborar Plano Arquitetônico-urbanístico institucional que guie as futuras intervenções e reformas da sede e das unidades desconcentradas, fortalecendo as instâncias consultivas do Programa de Arquitetura e Urbanismo, com revisões contínuas.

Plano de Ação

Prazo de execução de meta - Curto prazo: 1 ano; Médio prazo: 3 anos; Longo prazo: 5 anos

Tabela_Planejamento_Arquitetura.png

Sugestões de representações externas no que se refere ao programa

Tabela_Sugestões_Arquitetura.png
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