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Museu/ Funai lança consulta pública de seu Plano Museológico
O Museu/ Funai lança hoje (12) consulta pública de seu Plano Museológico, possibilitando que toda a sociedade, e, em especial, os povos indígenas respondam à pergunta: que museu queremos?
A consulta é aberta a toda a sociedade, permitindo que diversos setores da sociedade apresentem suas demandas, expectativas e sugestões. Mas é essencial que o maior número de indígenas de vários povos e de todos os biomas brasileiros participe para que o plano reflita os anseios de todos e a nossa diversidade cultural.
O documento, construído, ao longo de 2024, de forma participativa com 51 representantes dos povos indígenas, servidores, colaboradores e membros da sociedade. Define os projetos e ações que devem ser implementados, nos próximos cinco anos, para que o Museu consiga cumprir sua missão de preservar e divulgar o patrimônio cultural das comunidades indígenas do Brasil.
Além de um histórico do Museu, a proposta de Plano Museológico que está sendo submetido à consulta pública apresenta sua Matriz de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, conhecida como Matriz Fofa, sua Missão, Valores e Objetivos Estratégicos. Traz, também, 14 programas: acessibilidade universal; advocacy; arquitetônico e urbanístico; comunicação; educativo e cultural; exposição; financiamento e fomento; gestão de acervos; gestão de pessoas; infraestrutura tecnológica; institucional; pesquisa; segurança; e sustentabilidade.
A versão final do Plano vai considerar as sugestões recebidas no processo de consulta e vai orientar os projetos e ações do Museu nos próximos cinco anos.
O plano é resultado de uma parceria do Museu com o Núcleo Multidimensional de Gestão do Patrimônio e de Documentação em Museus (Nugep), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e consultoria de Joana Munduruku, consultora do Projeto Unesco.
Obrigação legal
O Plano Museológico é uma obrigação legal, estabelecida pela Lei 11.904/ 2009, que criou o Estatuto de Museus. De acordo com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), trata-se de uma ferramenta de gestão estratégica e “deve representar o passado, o presente e, sobretudo, o futuro da instituição, priorizando as ações a serem desenvolvidas pelo museu para o cumprimento da sua função social e para constituir-se como um documento balizador de sua trajetória”.
Participe respondendo o formulário e apresentando suas contribuições!