Notícias
Cineasta Marco Altberg visita sede do Museu/Funai, no Rio, e o Centro Audiovisual, em Goiânia
Diretor do filme "Kopenawa: Sonhar a Terra-Floresta", de 2024, e do documentário “Ailton Krenak - O Sonho da Pedra”, entre diversos outras obras, ele foi recebido pelo chefe do Serviço de Atividades Culturais (Seac), Fernando Esteban do Valle. Durante o encontro ficou acertado que Altberg vai participar de uma roda de conversa durante uma das atividades programadas para o Abril Indígena no Museu.
No dia 28 de fevereiro, ele visitou também o Centro Audiovisual (CAud), unidade do Museu/Funai situada em Goiânia, acompanhado de Priscila Miranda, CEO da Fênix Filmes, e Isild Le Besco, atriz, roteirista e cineasta francesa. O grupo foi recepcionado por Thiago Ikeda, chefe do CAud.
Inaugurado em julho de 2024, o CAud oferece formação continuada e complementar a estudantes e profissionais indígenas em novas técnicas de produção e edição de mídias digitais, além de exibir produtos artístico-culturais produzidos por eles, oferecendo à comunidade a oportunidade de acesso à diversidade e riqueza cultural a partir da perspectiva de cada povo.
Durante a visita, o cineasta e suas acompanhantes elogiaram as instalações físicas e os equipamentos audiovisuais do Centro, que conta com estúdio; auditório com capacidade para 153 pessoas; centro de exposições com 475 m² equipado com miniauditório.
Marco Altberg possui 52 anos de carreira e foi um dos fundadores do Canal Brasil. Atualmente, integra o Conselho Federal da Brasil Audiovisual Independente (BRAVI). Começou a trabalhar em cinema aos 16 anos como assistente de diretores do Cinema Novo e realizando filmes experimentais em 16mm. Foi montador, roteirista, continuísta, diretor de produção e produtor executivo em vários filmes, antes de realizar seus primeiros longas-metragens, Prova de Fogo (1980) e Aventuras de um paraíba (1982).
Para Thiago Ikeda, chefe do Caud, a visita despertou interesse mútuo em futuras parcerias relacionadas ao audiovisual. "Ademais, contatos e visitas vêm demonstrando a importância do Centro Audiovisual como pólo irradiador da cultura dos povos originários", destacou.
O encontro reforça a relevância do CAud como espaço de promoção cultural e diálogo entre diferentes expressões artísticas, aproximando o público do universo dos povos indígenas e ampliando a visibilidade das suas narrativas por meio do cinema.