Encerramento da turma 2025 da Especialização em Proteção Radiológica e Segurança de Fontes Radioativas

Em seu discurso, o dirigente do IRD André Quadros lembrou que os participantes passaram a fazer parte do sistema de proteção radiológica, embora alguns já o integrem. "É um curso especial, que o IRD tem muito orgulho em hospedar", declarou. Ele afirmou ainda que o certificado de conclusão  irá valorizar muito a trajetória dos participantes e certamente o contato não termina com a conclusão do curso.

Paulo Roberto Ferreira, do comitê técnico, afirmou que os esforços se direcionam para que haja umsempre um grupo de alunos que possa aproveitar bem os laboratórios, a infraestrutra e a expertise. "O curso foi construído a muitas mãos e temos a certeza de que o ambiente acadêmico traz uma renovação, ajuda a fortalecer nosso conhecimento, melhorar a instituição". Por sua vez, a coordenadora do curso, Danielle Monegalha, chefe do Setor de Ensino, afirmou que o instituto sempre estará de portas abertas, agradeceu à equipe do ensino e ressaltou o quanto o grupo se dedicou em discussões, estudos, avaliações complexas e rigorosas.

Dividido em módulos, o curso engloba atividades teóricas e treinamentos práticos, com demonstrações, exercícios de laboratório, estudos de caso, visitas técnicas, exercícios de simulação e workshops, ao longo de sete meses. Como parte essencial da formação, cada participante aplica os conhecimentos adquiridos para desenvolver seu trabalho de conclusão do curso.

A aluna Milena Cipriano, oradora da turma, destacou "o privilégio em estudar em um centro de vanguarda, referência entre seus pares na América Latina". Também enfatizou  a harmonia e heterogeneidade do grupo, formado por físicos, físicos médicos, tecnólogos e engenheiros. Lembrou ainda a oportunidade de compartilhar experiências com profissionais de diversos Estados e ainda com colegas de Angola e Moçambique. O professor homenageado pela turma foi Francisco César Augusto da Silva, "por sua experiência, compromisso e dedicação. Seu compromisso com a educação, sua dedicação e paixão pelo que ensina", concluiu a oradora

Francisco César parabenizou a turma e lembrou o início do curso, projetado em 2011 e iniciado no ano seguinte. Ele também destacou o Prêmio CNEN que agraciou, por dois anos seguintes, trabalhos do IRD na categoria lato sensu. "Isso mostra a força que tem o nosso lato sensu", afirmou. Para o aluno Paulo Murti, angolano, "foi uma oportunidade de ver alguns laboratórios que só tinha visto em filme".

 O curso é oferecido em outros países, também em parceria com a AIEA, e já ajudou mais de 2.000 jovens graduados e especialistas de mais de 120 países a desenvolver ou atualizar seus conhecimentos sobre segurança radiológica, de acordo com dados do organismo internacional.