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ANSN participa de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre SMRs e Angra 3
Diretor-presidente Alessandro Facure destacou o compromisso da Autoridade com a governança regulatória do setor nuclear brasileiro. - Foto: Divulgação FPN
O diretor-presidente da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), Alessandro Facure, participou nesta terça-feira (21/10) da audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, que discutiu os Reatores Modulares Pequenos (SMRs) e a retomada da obra de Angra 3.
O debate, realizado no Plenário 14 do Anexo II, reuniu representantes do setor nuclear, órgãos reguladores, empresas estatais e especialistas para tratar dos avanços tecnológicos, regulatórios e energéticos ligados ao futuro da geração nuclear no Brasil.
A audiência foi requerida pelo deputado Júlio Lopes, com o objetivo de promover um diálogo técnico e transparente sobre as oportunidades e desafios que envolvem o desenvolvimento de novas tecnologias nucleares no país.
Em sua intervenção, Alessandro Facure destacou o compromisso da ANSN com a segurança, a transparência e a governança regulatória, ressaltando que o papel da Autoridade é assegurar que qualquer nova instalação nuclear — seja um reator modular pequeno ou uma unidade de grande porte — atenda plenamente aos mais altos padrões internacionais de segurança.
O diretor-presidente enfatizou que o avanço de projetos inovadores, como os SMRs, requer uma base regulatória sólida e adaptável às novas realidades tecnológicas. “Nosso foco é garantir que a inovação ocorra com segurança e que a população tenha total confiança no processo regulatório brasileiro. A ANSN foi criada justamente para fortalecer esse compromisso”, afirmou.
Facure também mencionou o trabalho contínuo da Autoridade na estruturação institucional e técnica de sua nova missão regulatória, destacando o diálogo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e com parceiros nacionais e internacionais.
“Estamos construindo uma autoridade moderna, alinhada às melhores práticas globais, com foco na segurança, na transparência e na responsabilidade pública”, completou.
A audiência contou ainda com representantes da Eletronuclear, CNEN, Marinha do Brasil, Ministério de Minas e Energia, AIEA e especialistas convidados, que abordaram aspectos técnicos, econômicos e ambientais relacionados ao uso pacífico da energia nuclear.
A ANSN reafirma, assim, seu papel central na regulação e fiscalização das atividades nucleares e radiológicas no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento seguro e sustentável do setor.