Pontinhos Especial 60 anos
Atualizado em
31/10/2025 10h16
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Conteúdo do arquivo
<T->
PONTINHOS
Ano LX, Pontinhos
Edio Especial 60 anos
Ministrio da Educao
Instituto Benjamin Constant
Publicao Trimestral de
Educao, Cultura e
Recreao
Editada e Impressa na
Diviso de Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368
Urca -- Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22290-250
Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531
E-mail: ~,pontinhos@ibc.~
gov.br~,
Site: ~,http:www.ibc.~
gov.br~,
<p>
Diretor-Geral do IBC:
Joo Ricardo Melo
Figueiredo
Comisso Editorial:
Geni Pinto de Abreu
Heverton de Souza Bezerra
da Silva
Hyla de Camargo Vale
Fernandes Lima
Joo Batista Alvarenga
Maria Ceclia Coelho
Rachel Ventura Espinheira
Colaborao:
Carla Maria de Souza
Daniele de Souza Pereira
Regina Celia Caropreso
Cau -- Criador dos
personagens: Furinho e
SuperBraille
Leida Maria de Oliveira
Gomes -- Ilustradora da Histria em Quadrinhos do SuperBraille
Reviso:
Carla Dawidman
<p>
I
Livros Impressos em Braille: uma Questo de
Direito
Governo Federal: Ptria
Amada Brasil
Transcrio autorizada pela alnea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998.
Distribuio gratuita.
Arquivo da revista
disponvel para impresso
em Braille:
~,http:www.ibc.gov.br~
publicacoesrevistas~,
Nossas redes sociais:
Facebook: ~,https:www.~
facebook.comibcrevistas~,
Instagram: ~,https:www.~
instagram.comrevistas{-~
rbc{-pontinhos~,
<p>
<p>
III
<R+>
Pontinhos: revista infanto-
juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Diviso de
Imprensa Braille. n. 1 (1959) -- Rio de Janeiro:
Diviso de Imprensa Braille, 1959-. V.
<R->
Trimestral
Impresso em braille
ISSN 2595-1017
1. Infantojuvenil --
Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4.
Revista -- Peridico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministrio da
Educao. IV. Instituto Benjamin Constant.
<F->
CDD-028.#ejhga
<F+>
<p>
<R+>
Bibliotecrio -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872
<R->
<p>
V
Sumrio
<R+>
<F->
Seo Infantil
Lendas
Firirifa :::::::::::::::: 2
A abbora
fantasmagrica ::::::::: 2
O Chuninico :::::::::::: 3
Trava-Lnguas :::::::::: 4
Cordel
Pedro ::::::::::::::::::: 7
Mocinha nordestina :::::: 7
O IBC ::::::::::::::::: 8
Autoestima :::::::::::::: 8
Rimas ::::::::::::::::::: 9
Histrias para Ler e
Contar
Elfa troladora :::::::::: 11
O castelo encantado ::::: 12
A festa ::::::::::::::::: 14
O pssaro que enganou o
gato ::::::::::::::::::: 16
<p>
Viva a paz! ::::::::::::: 18
O toque da sorte :::::::: 20
Seo Juvenil
Leio, logo escrevo
O dinheiro :::::::::::::: 25
Parente mandado ::::::::: 25
Ler para compreender :::: 27
A pracinha mais bonita do
mundo :::::::::::::::::: 29
IBC do corao ::::::::: 31
O nosso municpio de
Maric :::::::::::::::: 32
Amigos Unidos do
IBC :::::::::::::::::: 33
Amor entre felicidade e
iluso ::::::::::::::::: 34
A menina unicrnio :::::: 45
Quebra-Cuca
Caa Palavras :::::::::: 49
Desafios :::::::::::::::: 50
Vamos Rir?
Exemplo vem de casa ::::: 54
Presente de Natal :::::: 54
Olhos bem fechados :::::: 55
Pesquisa de me ::::::::: 56
<p>
VII
Historiando
PONTINHOS: 60 anos
recreando, divertindo,
esclarecendo ::::::::::: 57
Leitura Interessante
Acrstico A Revista
Pontinhos ::::::::::::: 64
Tirinhas
Histria em quadrinhos
do SuperBraille :::::: 67
<F+>
<R->
<0>
<p>
<Tpontinhos especial>
<T+1>
Seo Infantil
A partir dessa edio teremos um mascote:
<R+>
_`[{imagem do mascote da Revista Pontinhos, Furinho, em formato de um puno. A parte superior a cabea, com olhos e boca; a ponta
o corpo; das laterais, saem braos com as mos na cintura; os smbolos *xo* representam a cabea, ** o corpo._`]
<R->
<F->
!:::::::::::::::::::::::
xo l -- Prazer sou o Fu- _
l rinho! E daqui por _
l diante amiguinho, _
l estarei participan- _
l do da revista. Va- _
l mos conhecer novas _
l lendas, escritas _
l pelos companheiri- _
l nhos do IBC? _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
Lendas
Firirifa
Autor: Luiz Felipe --
Turma 302
Firirifa mora numa escola, ela tem o cabelo branco, rosto vermelho, sobrancelha marrom, perna preta e p branco.
A escola onde Firirifa mora um internato. Ela est condenada a viver l para sempre e por isso rouba os lanches das crianas.
::::::::::::::::::::::::
A abbora fantasmagrica
Autor: Victor -- Turma 302
Essa uma lenda totalmente diferente. A abbora fantasmagrica assusta todos que passam por ela. Ela sempre aparece a noite para
assustar adultos e crianas, sendo assim no saia de noite, seno ela te pega.
::::::::::::::::::::::::
O Chuninico
Autor: Julia Nicolli --
Turma 302
Chuninico um monstro de duas pernas que come toda a comida das pessoas, rouba a gua e tambm o material escolar das crianas.
Ele colocava chicletes mgicos nas mochilas das crianas, que comiam pensando que foram os pais que colocaram. O diretor da escola
descobriu que foi Chuninico quem colocou os chicletes nas mochilas.
oooooooooooo
<p>
<F->
!:::::::::::::::::::::::
xo l -- No deixe a sua _
l lngua travar! _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
Trava-Lnguas
Autora: Ana Beatriz de
Souza Emmerick -- Turma
301
<R+>
<S->
O sabi e o sbio
O sabi no sabia
Que o sbio sabia
Que o sabi no sabia assobiar.
Se assobiar sombrio
Sombrio no saber assobiar
Sbio que sbio sabe solucionar
Sabi que no sabido
Assobia da forma que sabe assobiar.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
<p>
Ana Beatriz de Souza
Emmerick -- Turma 301
<R+>
<S->
A aranha arranha a renda
Da rainha Raquel
Tanto arranha que rompe a renda
Que aranha cruel!
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Ana Beatriz de Souza
Emmerick -- Turma 301
<R+>
<S->
Atrs da pia tem um prato,
Um pinto e um gato.
Pinga a pia, apara o prato,
Pia o pinto e mia o gato.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
<p>
David Luca -- Turma 301
<R+>
<S->
A vaca malhada foi molhada por outra
Vaca malhada e molhada.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
David Luca -- Turma 301
<R+>
<S->
Sabi no sabia que
O sabi sabia assobiar.
<S+>
<R->
oooooooooooo
<F->
!:::::::::::::::::::::::
xo l -- Voc sabe o que _
l Cordel? _
l So poemas escritos _
l em folhetos com ri- _
l mas. Alguns so _
l ilustrados. Ficam _
l expostos para ven- _
l da, pendurados em _
l cordas ou cordis, _
l o que deu origem ao _
l nome. _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
<p>
Pedro
Autor: Pedro Roberto --
Turma 402
<R+>
<S->
O meu nome Pedro
Eu no tenho medo
Vou falar um pronome de tratamento.
Vou expressar meus sentimentos.
Esta rima eu termino,
E vou dando tchau.
Vou colocar meu desenho no mural.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Mocinha nordestina
Autor: Pedro Roberto --
Turma 402
<R+>
<S->
Sou mocinha nordestina,
Meu nome Doralice,
Tenho 13 anos de idade,
Conto e reconto o que disse,
Pois me chamo Doralice,
Sou eu quem vende meu cordel
Nas feiras lindas de longe
Onde a poesia se esconde
Nas sombras do meu chapu.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
O IBC
Autor: Daniel -- Turma 402
<R+>
<S->
O IBC o meu corao
Ele nunca me deixa na mo.
meu amigo de todos os dias.
Onde encontro minha tia
E l meus amigos tambm esto.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Autoestima
Autor: Ysmael -- Turma 402
<R+>
<S->
Ol! Sou Ysmael.
Sou branco, loiro e precioso.
Gosto de deixar saudade
Em quem me ama de verdade.
Tenho curiosidade para ver o mundo fora da minha imaginao.
<S+>
<R->
oooooooooooo
<F->
!:::::::::::::::::::::::
xo l -- Que tal na prxi- _
l ma edio, voc _
l tambm criar uma _
l rima? _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
Rimas
Autor: Alexandre -- Turma
401
<R+>
<S->
Em nossa casa gostaramos de receber a Revista Pontinhos.
No pergaminho est escrito que a Revista Pontinhos est a caminho.
<p>
Tem um macaco dormindo em um barraco.
E no laarote de uma mala estava amarrado um serrote.
Na minha mo pintei um corao.
E o limo caiu no meu dedo.
Mengo pura paixo,
E festa no corao.
<S+>
<R->
oooooooooooo
<F->
!:::::::::::::::::::::::
xo l -- Voc gosta de ler _
l ou contar histria? _
l Aproveite! _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
<p>
Histrias para Ler e Contar
Elfa troladora
Autora: Jlia Rodrigues --
Turma 302
Era uma vez uma elfa troladora que faz muitas travessuras. Ela e suas amigas voltaram s aulas. A elfa troladora pegou uma cola
transparente, a professora tentou pegar a cola transparente da mo dela, mas ela jogou cola na sua amiga e na sala inteira, depois
disso a professora colocou a elfa troladora de castigo.
::::::::::::::::::::::::
<p>
O castelo encantado
Autora: Emily de Souza
Gomes -- Turma 401
Era uma vez um castelo encantado, l vivia uma linda princesa.
Essa princesa era to encantadora que todos a amavam; porque s ela tinha um brilho especial.
Essa princesa era to amada, no porque uma princesa; mas por ela fazer bem e atrair o bem para todo o castelo.
O castelo era todo encantado e tambm muito legal. Todas as crianas, como eu, iriam amar conhec-lo; um lugar cheio de vida, amor
e alegria.
A princesa era muito feliz, mas ela no sabia que seu pai era um bruxo e tinha um plano de acabar com a alegria dela e disse:
<p>
-- Quando voc fizer quinze anos espetar o dedo em uma agulha e todo mundo ir te achar muito feia!
Mas o que ele no sabia, era que se ela conhecesse um prncipe o feitio terminaria.
Os anos foram passando e ela completou quinze anos, nesse dia os pais estavam no castelo e Luara, a princesa, foi dar uma volta
pelo reino. Quando estava caminhando encontrou uma agulha no cho e sem querer espetou o dedo e gritou:
-- Ai!
A partir desse dia todos a acharam muito feia, mas graas ao castelo encantado apareceu um prncipe muito lindo e quebrou o
feitio.
Luara voltou a ser linda como antes.
Eles passaram a ser conhecidos como rainha Luara e rei
<p>
Gabriel e viveram felizes para sempre.
::::::::::::::::::::::::
A festa
Autora: Liliane Coutinho
Leal -- Turma 401
Era uma vez duas meninas gmeas que se chamavam Cla e Dova.
Elas completariam 12 anos no ms passado e foram pedir me, que se chamava Joana, uma festa de aniversrio. A me muito triste
respondeu que no tinha condies de fazer uma festa. As meninas ficaram muito tristes. Passado uns dias, sua tia Maria, vendo-as
assim, perguntou:
Por que esto to tristes?
Ento responderam:
<p>
-- Queramos uma festa de aniversrio, mas no podemos ter.
Dias depois, sua tia Maria voltou e procurou sua irm Joana e disse:
-- Quero dar uma festa surpresa para elas.
Assim a me e a tia comearam a preparar a festa. Fizeram tudo sem as gmeas saberem.
Finalmente chegou o grande dia e a me disse:
-- Hoje iremos dar um passeio. As meninas se arrumaram e saram com sua me, foram andando. Quando chegaram em frente ao salo de
festas, a me falou:
-- Vamos entrar. Quando entraram, l estava uma linda festa! As meninas ficaram muito felizes!
::::::::::::::::::::::::
O pssaro que enganou o gato
Sugesto da aluna: Jlia
Rodrigues -- Turma 302
Certo dia, um gato muito sabicho caminhava sobre o telhado de uma casa, quando avistou um canarinho assobiando em um fio da rede
eltrica.
Ei! Belo pssaro cantor, j sabe da novidade? -- disse o bichano olhando para o alto.
Que novidade? -- perguntou o passarinho j desconfiado.
Uma nova lei foi aprovada... Agora todos os bichos tero de ser amigos, no haver mais rivalidade, nem presas, nem predadores e
todos tero que viver em harmonia.
Srio?!! -- questionou o canrio.
Sim, e para comemorar, voe at aqui e venha me dar um abrao. Sejamos amigos!.
<p>
Tudo bem -- disse o canrio. -- Vou pousar prximo casinha do Rex, aquele grande pastor-alemo ali no quintal, e ento nos
abraaremos e comemoraremos os trs juntos.
Ouvindo isto, o felino saltou tentando agarrar o pssaro, que voou rapidamente e gargalhou do gato.
Lei nova ha, ha, ha, ha!!!"
O gato saiu frustrado e resmungando, pois no contava com a astcia do pequeno pssaro.
Byron Barton
Fonte: ~,https:www.~
estudokids.com.br~
historias-para-ler~,
::::::::::::::::::::::::
<p>
Viva a paz!
Sugesto do aluno: Victor --
Turma 302
<R+>
<F->
<S->
Dois gatinhos assanhados
se atracaram, enfezados.
A dona se irritou
e a vassoura agarrou!
E apesar do frio, na hora,
os varreu porta afora,
bem no meio do inverno,
com um frio "do inferno"!
Os gatinhos, assustados,
se encolheram, j gelados,
junto porta, no jardim,
aguardando o triste fim!
De terror acovardados,
os dois gatinhos, coitados,
no puderam nem miar,
lamentando tanto azar!
<p>
Sem ouvir nenhum miado,
a dona, por seu lado,
dos gatinhos teve d,
e a porta abriu de uma vez s!
Mesmo estando to gelados,
os dois gatinhos arrepiados
Zs! Bem junto do fogo
surgem, sem reclamao!
E a dona comentou:
tanto faz quem comeou!
Uma encrenca boba assim
bom que tenha logo um fim!
E ela acrescentou, ento,
no querem brigar mais, no?
E os gatinhos, enroscados,
esqueceram da briga, aliviados.
<p>
Confortados, no quentinho,
com sossego e com carinho,
dormem bem, bichos queridos,
j da briga esquecidos.
<S+>
<F+>
Tatiana Belinsky
Fonte: ~,https:escolakids.~
uol.com.brportugues~
contos-curtinhos.htm~,
<R->
::::::::::::::::::::::::
O toque da sorte
Sugesto do aluno: Anderson
-- Turma 302
A histria que vou contar, amigos, muito importante, sobre algo que todos querem: a sorte. Um personagem maravilhoso que rege os
desejos de todo mundo. Lembre-se de suas prprias palavras: Ser que terei sorte no exame...?, V com sorte!.
<p>
Todos ns falamos de sorte... e, cedo ou tarde, a conhecemos.
Para voc entender melhor, darei um exemplo simples, que todos ns aprendemos na escola, por vrias vezes, porque algo difcil.
Havia um sbio que se chamava Newton. Estava descansando em um campo cheio de rvores, pensando em complicadas teorias matemticas
quando... zs! Uma ma caiu em sua cabea, e isso fez com que ele pensasse na Lei da Gravidade, que iria revolucionar o mundo da
Cincia.
Quem no conhece essa histria? difcil, mas se no conhece, pergunte ao seu professor ou aos seus pais. Faa isso sempre que
no souber de algo. Isso faz parte de sua educao.
Mas... vamos ao que interessa.
Havia um homem que trabalhava como torneiro e vivia miseravelmente por ter se especializado em cabos e aros de guarda-chuvas, e
era muito pouco procurado por seu trabalho.
-- No tenho sorte! At o meu nico p de pera no d fruto. Pode existir algum mais sem sorte do que eu?
Como se a natureza quisesse aumentar a m sorte desse homem, uma noite houve um terrvel furaco que destruiu as plantaes e
arrancou alguns galhos das rvores. O homem pegou os galhos e levou at sua oficina:
-- J que no deu peras de verdade, farei umas de madeira.
E cortou, torneou mais de dez, em vrios tamanhos. Fez algumas bem pequenas, muito perfeitas.
Um dia, o guarda-chuva caiu do cabideiro, partindo-se em dois o cabo e o suporte das varetas, como se tivesse um boto que as
prendessem. Ento resolveu substituir a parte quebrada por uma pera grande e uma pera pequena, tendo bom resultado.
-- Nossa! -- disse -- Mandarei como amostra para a capital. provvel que gostem, por sua originalidade.
O pacote chegou cidade e os fabricantes viram que as pequenas peras fechavam melhor que os botes, quando colocadas no suporte e
cruzadas. Quanto ao cabo, todos os clientes queriam.
Aumentou muito seu trabalho.
De vrios lugares lhe pediam peras de vrios tamanhos para o cabo e pequenas para fechar o suporte. O dinheiro chegou de maneira
inesperada.
A sorte no tem hora amigos; cedo ou tarde surge para cada um. O importante estar com os olhos bem abertos para no deix-la
escapar.
Para Newton foi uma ma. Para o torneiro foi um p de pera sem frutos e seus galhos arrancados pelo furaco.
E para voc? Fique alerta e no perca a ocasio, a sorte chegar na hora certa. Palavra...
Irmos Grimm e Andersen
Livro: *Contando histrias*
Editora DCL
oooooooooooo
Seo Juvenil
<F->
!:::::::::::::::::::::::
xo l -- E agora, muita _
l emoo! Que tal _
l nas prximas edi- _
l es voc partici- _
l par com a gente?! _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
<p>
Leio, logo escrevo -- textos
dos alunos do IBC
O dinheiro
Autora: Juliana Gonzaga --
Turma 901
<R+>
<S->
J no vou mais te aturar
No vou mais te emprestar.
Voc pegou um dinheiro,
E esqueceu de me pagar.
Eu te olhei de cara feia.
Sua carteira t cheia.
Voc est todo errado.
Porque est endividado.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Parente mandado
Autora: Juliana Gonzaga --
Turma 901
<R+>
<F->
<S->
No d nem pra aturar.
Essa parentada que gosta de mandar.
<p>
minha tia.
minha tia doida.
minha tia que adora mandar.
minha prima.
minha prima louca.
So as duas que adoram mandar.
No d nem pra aturar
Essa parentada
Que gosta de mandar
meu cunhado
meu cunhado pamonha
meu cunhado que adora mandar.
o meu sogro
o meu sogro pudim de cachaa.
Os dois juntos que adoram mandar.
No d nem pra aturar.
Essa parentada que gosta de mandar.
minha sogra
minha sogra doida
minha sogra que adora mandar.
minha cunhada
minha cunhada pidona
As duas juntas que adoram mandar.
No d nem pra aturar.
Essa parentada.
Que gosta de mandar.
minha sobrinha
minha sobrinha doida
meu sobrinho
meu sobrinho canalha
Os dois juntos que adoram mandar.
No d nem pra aturar essa parentada
Que gosta de mandar.
<S+>
<F+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Ler para compreender
Autor: Isaque de Souza
Emmerick -- Turma 601
<R+>
<S->
Ler se aventurar
Pelas histrias
Pelas escritas
E suas memrias.
Ler nos faz imaginar
E criar
Para poemas fazer
E os amigos entreter
Ler descobrir
Um novo mundo conhecer
Uma porta se abrir
A vida no amanhecer
Ler desperta a curiosidade
Das linhas que seguem adiante
Mas tambm deixa saudade
Do ontem que foi radiante
Ler de fato compreender
aprender logo
Palavra, smbolo e cdigo
De quase tudo entender.
<S+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
<p>
A pracinha mais bonita do
mundo
Autora: Mayara Cristina
Silva Sanches -- Turma
501
<R+>
<F->
<S->
A pracinha muito bonitinha
E muito calminha
Tem muita criancinha
Que se diverte na pracinha.
Tem casinha, gangorra e balano
Tem muitas festinhas onde
Eu pulo, dano e canto
E brinco de pique-esconde.
O nome da praa Praa Dois
L vende produtos importados da China
L eu vendo pulseiras, sucos
Cachorro-quente, batata frita na cantina.
Esta praa fica em Vigrio Geral
Fica perto da estao de trem Parada de Lucas
<p>
Eu moro na Rua Alvarenga Peixoto
Essa rua muito linda e parece que rica.
Giovanna Josefa de Melo
Vidigal Barulhento
No Vidigal tem muitos tiros
E muitos bandidos
Muita gente baleada
E povo sofrido.
No Vidigal tem festas
Com povo abusado
Ligam o som no volume mximo
Deixa o povo irritado
No Vidigal tem igrejas
A gente louva ao Senhor
Ficamos felizes por ador-lo
Meu Senhor meu amor.
Eu me sinto orgulhosa
De morar neste lugar
Porque minha v mora l
O Vidigal meu lar.
<S+>
<F+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
<p>
IBC do corao
Autora: Thatyane Chrystyne
da Cruz Leite -- Turma
501
<R+>
<F->
<S->
Eu estudo numa escola
Que muito bonita
Ela oferece uma boa educao para os alunos
As amizades que aqui eu fiz sero infinitas.
Quando eu entrei no IBC
Eu j me apaixonei
Essa escola do meu corao
E ela j existe um tempo.
Eu ontem fui com meus amigos
Na praa dos ledores
Conversar sobre um livro
Chamado dirio de um vampiro.
Gosto de olhar a linda vista pela janela
Vejo o Po de Acar
E vem cabea o dia
Do passeio que fiz em famlia.
<p>
Eu encontro minha me nos finais de semana.
Nos outros dias estou na escola
Sinto muita falta dela, mas gosto daqui
A escola o lugar onde vivo.
<S+>
<F+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
O nosso municpio de Maric
Autor: Brendhell Renan
Rodrigues da Silva --
Turma 501
<R+>
<F->
<S->
Maric tranquilo
Eu me sinto muito feliz
De morar neste lugar
Maric meu lar.
As praias de Maric
So muito perigosas
Tem muitas ondas
Que so monstruosas
Aqui tem praas,
Muitos mercados
Bares e restaurantes
<p>
E o salo do reino de Jeov Deus.
Maric meu amor
Gosto da minha vizinha
Que mora l
Que carinhosa e bonitinha.
<S+>
<F+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Amigos Unidos do IBC
Autor: Francisco Ryan
Alves Rodrigues -- Turma
501
<R+>
<F->
<S->
Na escola aprendi a fazer amigos
E os meus amigos so legais
Algumas amizades se foram
E outras ficaram.
As amizades que se foram
No me fazem falta
Pois as amizades verdadeiras
No se quebram.
Eu aprendi sobre amizade na escola
<p>
Aqui eu considero todos os meus amigos
No importa se so professores ou alunos
Unidos jamais seremos esquecidos.
A escola o lugar onde eu vivo
Estou aqui desde que nasci
Tudo que sei e que sou
Aprendi aqui.
<S+>
<F+>
<R->
::::::::::::::::::::::::
Amor entre felicidade e
iluso
Autora: Bruna -- Turma 901
Amor, uma palavra to simples e com significado muito complexo, significado que poucas pessoas sabem. H pessoas que acham isso
ridculo, *clich*, e at mesmo perda de tempo.
Este texto pode parecer *argumentativo*, mas acredite, no . Na verdade, ele so-
bre um sentimento passageiro e *verdico*, onde
eu colocarei uma pitada da minha opinio e, de alguma forma, do meu jeito de me expressar. O amor uma coisa to complicada de se
compreender e to bonita, ou pelo menos, enquanto est re-
pleto de carinho, afeto, felicidade e harmonia.
Enquanto somos crianas no temos noo ou ideia do que amor. Na adolescncia de hoje em dia, no l a melhor hora para pensar
em namoro e essas coisas, at porque na maior parte das vezes, isso acaba nos *desvencilhando* de nossa maior preocupao e
prioridade: os estudos.
No quero fugir do meu ob-
jetivo neste texto (isso est ficando chato). Na verdade, desejo fazer uma declarao, porm no sei como
fazer isso e nem por onde comear.
Um olhar, um sorriso, uma palavra e o batimento cardaco acelerado com sua presena. Eu era loucamente apaixonada por ele, e junto
com essa paixo, a iluso tambm estava presente. Eu achava que ele era diferente dos outros garotos, mas no final das contas, a
nica coisa que ele era e tinha de diferente, a inteligncia. No era l a pessoa mais bonita, mas tambm no era feio, e
aparentava ter um bom corao. Eu no ligava para sua aparncia fsica, e sim seu jeito de ser, s vezes delicado e outras vezes
grosso, mas um timo amigo e conselheiro.
Nunca fui boa em me expressar e detestava me abrir para algum, mesmo que fosse da minha famlia. Hoje em dia ainda no gosto
muito, mas a diferena que atualmente acredito que foi por esse motivo
<p>
que acabei perdendo a pessoa por quem me apaixonei.
Foi bom enquanto durou. Eu tinha criado uma bolha, onde um sonho impossvel era realidade. Eu tentava acreditar que tudo aquilo
era verdade, mas no era; sonhos no se realizam sozinhos, no basta ter f sem lutar, e mesmo que lute, haver vezes em que todo o
esforo ser em vo.
Mesmo tentando seguir em frente e esquecer, no d certo, isso mais forte que eu, um sentimento louco que acaba prejudicando
todo o resto. Doente de paixo, isso estava me enlouquecendo a cada dia que se passava.
Ainda me lembro dos bons momentos que tivemos no passado, tambm tivemos alguns ruins, sei que naquele tempo eu fui uma derrotada,
mas agora diferente, eu no sou a
<p>
mesma de antigamente, sou mais forte do que voc pensa.
No sei se sou o suficiente para voc. Tenho medo de no conseguir te fazer feliz e de realizar seus sonhos, sou capaz de fazer o
impossvel por voc, at mesmo *capturar* a lua e traz-la at ti.
Tento no pensar em voc, pois quando penso, acabo me afogando em lgrimas sem fim.
Nos preocupamos demais em sermos diferentes dos outros, mas no enxergamos que ser diferente nem sempre significa ser melhor.
Cresci acreditando que o corao no mente, no sei se estou certa em pensar assim. Eu tenho uma teoria sobre meu amor *platnico* e
eu quero provar, vou trabalhar e batalhar para chegar ao meu objetivo, pois o trabalho duro vence o dom natural; no irei desistir e
pretendo ir at o final.
<p>
Por que as coisas ruins tm que acontecer? Me sinto frgil, estou machucada, meu corao se despedaa, eu quero lutar e ir at o
fim, mas como? Sinto como se minhas foras tivessem indo embora.
Tenho duas escolhas a fazer: ou eu nego tudo e esqueo de sua existncia e me machuco ainda mais s para tentar recuperar minhas
energias, ou junto os pedaos que sobraram do meu corao e aposto tudo em uma nica jogada; se eu fracassar perco o pouco que tenho
de voc.
Universo *distorcido*, mente em conflito, talvez eu esteja cega, por favor, me ajude a enxergar essa triste e amarga realidade que
di em sentimento perfurante, e afiado como uma lmina enfeitiada com chama de drago, gil e velocidade sobrenatural.
<p>
No, eu no posso deixar que isso acontea, no posso deixar voc penetrar minha barreira mental. Droga! to fcil dizermos e
to difcil e complicado de cumprir. Eu no aguento mais ficar to perto, mas ao mesmo tempo bem longe de voc. Deixe-me toc-
-lo, me abrace e me diga que est tudo bem e que me ama, vamos s andar por uma bela floresta que acaba em um lindo mar ao pr do sol onde
iremos ter uma conversa sobre coisas idiotas e aleatrias, e vamos acabar nos beijando com clima clich e romntico como nos filmes.
O que eu estou fazendo com a minha vida?! Droga! Eu estou em total *euforia*, pensamentos ruins esto tentando achar alguma forma
de acabar comigo e arruinar minha mente e atormentar minha alma, boa tentativa, mas voc no vai acabar comigo to fcil. Eu posso
no ser a pessoa mais forte, mas eu tenho a ajuda do amor e com toda certeza uma coisa muito poderosa. Quem estou querendo enganar?
Sou fraca demais para te resistir, mas sinto que todo meu esforo ser em vo, no quero lutar mais, pra mim chega, quero te
conquistar, mas da forma certa, acho que eu no preciso mais mudar para voc me notar. Ache o que quiser de mim, eu no ligo, talvez
eu no seja a pessoa certa para voc, assim como voc pode no ser para mim, mas antes de desistir, quero fazer uma ltima tentativa.
Se no der certo... eu desistirei, no por no ter vontade, desinteresse (para mim isso no existe), ou sei l quais outros motivos
ridculos, e sim por no ter mais condies de sofrer e chorar e me lamentar, ou at mesmo de ficar meio depressiva enquanto escuto
msicas *melanclicas*, chorando na cama o dia todo.
Se voc no me aceitar, eu entenderei ou pelo menos vou tentar. No sou a melhor pessoa do mundo e muito menos perfeita (na verdade
ningum ). Eu tenho vrios defeitos, mas tento no ver s por esse lado, at porque tudo tem um lado positivo.
Isso pode parecer, ou ser dramtico e clich, mas no posso fazer nada, quem est escrevendo, na verdade no sou eu, e sim meu
corao, que est gritando por voc na esperana de ser ouvido. Ele no te dir a quantidade e a frequncia de seus batimentos;
aposto que nem ele mesmo sabe o que realmente quer lhe dizer, mas no consegue, pois est preso em si: eu te amo.
Estou morrendo de medo, mas dane-se!
Namora comigo?
<p>
Talvez esse seja o pior jeito de pedido de namoro, mas no vejo outra forma.
No.
<R+>
_`[{imagem de um jovem, com cabelos pretos cados na testa e olhos fechados. Ele veste uma blusa de mangas compridas, aberta na
frente, com um colete por baixo. No peito, usa um crucifixo._`]
Vocabulrio
Clich: No sentido figurado, uma ideia j muito batida, uma frmula muito repetida de falar ou escrever, um chavo.
Argumentativo: Um texto argumentativo aquele que tem o objetivo de convencer algum atravs das ideias e justificativas presentes
nele.
<p>
Verdico: s.f. Que fala ou demonstra a verdade. Que constitudo pela verdade; autntico, verdadeiro: fato verdico.
Desvencilhando: Do verbo desvencilhar. O mesmo que libertando, soltando, desatando, desenvencilhando, solucionando, desenvincilhando.
Capturar: v. Prender algo ou algum; deter, aprisionar; apreender: capturar malfeitores.
Platnico: um adjetivo utilizado para fazer referncia ao filsofo e matemtico grego Plato. Popularmente tem o significado de
algo ideal ou casto, sem interesses materiais.
<R->
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A menina unicrnio
Autora: Silvana Martins
Sebastio -- Leitora da
Revista Pontinhos
Era uma vez uma rainha muito linda e poderosa, que vivia num palcio. Seu nome era Win. Era to linda com cabelos to longos e
lisos e tinha tanto poder que as pessoas morriam de medo dela! A Win toda manh ia ao jardim passear e apanhar algumas flores para
pr nos seus vasos.
No muito longe dali havia um outro reino.
Um dia a rainha Karem, que era desse outro reino, e que tambm era linda, resolveu fazer uma reunio e convocou as meninas do
reino! E disse: Quem tiver coragem de ir ao reino da rainha Win, colher as flores de l e trazer para
<p>
mim, vai ganhar um lindo colar de brilhante!.
As pessoas todas disseram ao mesmo tempo, mas rainha Karem, a rainha Win muito brava e poderosa. Ns j sabemos bem do que ela
capaz. Mas a rainha Karem tanto insistiu que apareceu uma menina dizendo que topava. Ento ela disse:
-- Qual seu nome querida?
A menina respondeu:
-- Amanda, tenho dez anos de idade e sou muito corajosa.
A rainha Karem disse:
-- Ento venha amanh aqui para voc receber as instrues de como fazer.
No dia seguinte Amanda foi ao lugar combinado conversar com a rainha Karem. Depois de tudo acertado, a menina foi pro outro reino.
Com seu patinete demorou bastante at chegar l, mas assim que chegou, nem prestou ateno, foi logo vendo as flores e dizendo:
Que lindas flores! Vou logo tratar de apanh-las. E pegou duas cestas.
De repente, a rainha apareceu no jardim e viu a menina apanhando as flores.
-- Que petulante voc , apanhando minhas flores! Vai ver o que vou fazer com voc.
Amanda quis dizer alguma coisa, mas no deu tempo.
A rainha pegou e disse: Flinn! -- e de repente a garota se transformou em um unicrnio.
A menina unicrnio, muito triste, foi correndo para o palcio e logo chegou porque foi voando. L procurou a rainha Karem e a
encontrou em seu jardim!
A menina unicrnio se aproximou da rainha e comeou a chorar. A rainha que nunca tinha visto no palcio um uni-
<p>
crnio, logo desconfiou e perguntou:
-- Por que chora, unicrnio?
A menina unicrnio disse bem baixinho:
-- Rainha! Sou eu, Amanda. A rainha me transformou em um unicrnio. E continuou a dizer: -- O que ser da minha vida viver assim
em forma de unicrnio?
A rainha Karem disse:
-- No se preocupe, tambm tenho poder. Vou torn-la humana. Falou umas palavras: Lanndrmi cli e a menina voltou forma humana.
A rainha e a menina viveram felizes para sempre!
oooooooooooo
<p>
Quebra-Cuca
Caa Palavras
Autor: Guilbert -- Turma
901
<F->
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xo l -- Sua professora _
l pediu para voc en- _
l contrar palavras _
l que tenham relao _
l com as aulas de _
l Lngua Portugue- _
l sa. _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
<p>
contos -- texto -- livros --
artes -- poema -- redao
<F->
a n s f c w y j g
h m i p o z l s b
d w b k n p h r p
p f s z t e x t o
x v i l o c g y e
d s a r s e s a m
s n l w t z y j a
l i v r o s n x k
w o z s c p r n a
a e k r r a e d w
s m s e e z o p y
c c r d d y r l n
r i i a i j p s
w c l r j i w e
y l c o u e p u
i o o y o r u a p
<F+>
<R+>
Desafios
1- Qual a diferena entre o po e o co?
2- O *p* do bule no est no incio, no est no meio, nem est no fim. Onde est o *p* do bule?
<p>
3- Ele est no seu bolso, mas se voc repetir sua primeira letra no final, voc se deita nele. Quem ?
4- Qual a estao do ano que est sempre no futuro?
5- Qual a semelhana entre a cidade do Rio de Janeiro e o coco?
6- O que que no se quebra com uma pedra, mas se quebra com um ovo?
7- Qual o ms que pode se tornar maior?
8- Qual a casa que probe a entrada de cachorro?
9- Qual o ms que nos deixa vontade?
10- Qual a l preferida do cachorro?
11- O que que tem os dentes na cabea?
12- O que que anda com os ps na cabea?
<p>
13- Qual o bairro carioca que est nas rvores?
14- Qual o bairro carioca que, sem a primeira letra, vira comida?
15- Com que est preocupado o burro do lavrador?
16- Por que eu sei que choco um cachorro?
17- Qual a mulher que sempre tem certeza de onde est o marido?
18- Um homem desce o morro transportando um porquinho; qual o nome do homem?
Respostas
1- O po, voc morde; o co morde voc.
2- Na tampa
3- Leno
4- Vero
5- Ambos tm casca dura.
6- O jejum
<p>
7- Maio; basta colocar-se o *r* no final.
8- Barraco
9- Agosto
10- A lambida
11- O alho
12- O piolho
13- Ramos
14- Bangu
15- Ca roa, uai!
16- Porque o chocolate.
17- A viva
18- Dcio Leito
<R->
oooooooooooo
<F->
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xo l -- Uma boa gargalha- _
l da faz muito bem. _
l Ento vamos rir! _
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<R+>
<S->
Vamos Rir?
Exemplo vem de casa
Autor: Isaque de Souza Emmerick -- Turma 601
Um garoto est em cima do p de goiaba,
quando ouve um grito da dona da casa:
-- Desce da, se no conto para seu pai!
O garoto responde:
-- Pode contar! Ele est no galho de cima.
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Presente de Natal
Autor: Isaque de Souza Emmerick -- Turma 601
Aninha ficou triste no natal, porque s ganhou
Roupas e nenhum brinquedo de presente.
Na noite de natal ela foi para o seu quarto
e um dos adultos perguntou:
-- Aninha, aonde vai?
Ela responde:
-- Vou brincar com minhas meias e blusas novas!
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Olhos bem fechados
Autor: Isaque de Souza Emmerick -- Turma 601
Leo um menino esperto. Ele pergunta para o pai:
-- Pai, verdade que consegue assinar o seu nome com os olhos bem fechados?
O pai responde:
-- Claro que sim!
-- Ento assina meu boletim deste ms desta maneira!
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Pesquisa de me
Autor: Isaque de Souza Emmerick -- Turma 601
O professor diz para o Serginho:
-- Seu trabalho est um lixo!
Serginho responde:
-- Ih! Minha me no vai gostar.
-- Eu no tenho nada a ver com isso!
<S+>
<R->
oooooooooooo
<F->
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xo l -- Vamos conhecer um _
l pouco mais sobre o _
l nosso inventor? _
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<F+>
<p>
Historiando
PONTINHOS: 60 anos
recreando, divertindo,
esclarecendo
FIRMEZA -- SERIEDADE --
COMPROMISSO
Maria da Gloria de Souza
Almeida
O destino destina e eu fao
o resto (Miguel Torga)
Ao chegarmos marca das seis dcadas do lanamento da *Revista Pontinhos*, um sentimento salta de ns: o reconhecimento. Era
setembro de 1959. poca, j findando os anos de 1950, o mundo via crescer, com grande vigor, o interesse pelo pblico
infantojuvenil. A indstria do entretenimento ampliava-se em diferentes reas -- revistas, gibis, filmes em srie criavam heris e
aventuras, traziam jogos e brincadeiras, transmitiam informaes e conhecimentos, incentivavam a curiosidade e a imaginao de
crianas e adolescentes. Os produtos multiplicavam-se, movimentando com encanto e vitalidade, a vida de meninos e meninas daqueles
tempos.
E a criana e o adolescente cegos?
Mais uma vez percebia-se a existncia de uma enorme lacuna. Como de hbito, essa criana ou esse adolescente passavam invisveis
frente aos largos avanos e mudanas de uma sociedade que buscava o estabelecimento de novos rumos e comportamentos.
Cumprindo sua natureza pioneira, o Instituto Benjamin Constant corrigiu mais esse esquecimento danoso que provocava excluso. Pelas
mos sensveis do Professor Renato Monard da Gama Malcher nascia *Pontinhos*; primeiramente, apenas um suplemento da *Revista
Brasileira para Cegos*. Mais tarde, na dcada de 1970, transformou-se em publicao independente. Ento, desde aquele antigo
suplemento, o menino cego brasileiro, estivesse ele em qualquer recanto do pas, agora tinha acesso a uma leitura que supria, ainda
que de maneira inicial, sua viso expandida de mundo, sua formao cultural, sua necessidade de aprender sem cobranas,
*descompromissadamente*. A *Pontinhos* ensinava brincando, ensinava com leveza longe do rigor da sala de aula.
Renato Malcher nasceu em 11 de junho de 1916 na cidade de Belm do Par. Aos 12 anos transferiu-se com a famlia para o Rio de
Janeiro, onde construiria sua trajetria acadmica e profissional e escreveria sua histria de homem *ntegro*, competente; homem que
soube enfrentar as reviravoltas do destino, que soube reverter os danos do imprevisvel, que soube -- acima de tudo -- reerguer-se e
traar para si prprio um outro caminho a percorrer.
Em 1942, foi vtima de uma exploso no laboratrio no qual atuava como qumico. A um s tempo, perdia a viso e a carreira.
Em 1950, sua vida dava um passo decisivo para uma mudana definitiva. Malcher encontrava o Instituto Benjamin Constant.
Reabilitou-se. Preparou-se para os desafios de uma nova realidade que o afetava. Na mesma ocasio, prestou *exame de suficincia* na
Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, atual UFRJ, universidade em que anos antes fizera o curso de Qumica. Licenciou-se
em Matemtica. Em 1952, foi nomeado professor de Matemtica do IBC, cargo que exerceu por trs dcadas.
A ao docente no o impediu de realizar outras tarefas. *Conciliava* suas aulas com a chefia da Seo de Educao e Ensino, setor
que nos dias correntes, equivale ao Departamento de Educao (DED); mais adiante, passou a chefiar a *Revista Brasileira para Cegos*;
sua caminhada administrativa *culminou* com a nomeao em 7 de janeiro de 1970 para diretor-
-geral do Instituto Benjamin Constant.
Renato Malcher foi o primeiro profissional cego a dirigir a primeira instituio especializada na educao de pessoas com deficincia
visual na Amrica Latina.
Qumico, professor e autor de livros de Matemtica, gestor. Podemos dizer ter sido ele um homem mltiplo, mas de ideias e de
iniciativas slidas e equilibradas. Sua presena serena e discreta punha mostra uma personalidade transparente, que lhe conferia
proximidade, confiabilidade; o respeito de todos.
Senso de justia, preocupao com o aluno que demonstrasse dificuldades em sua disciplina, amabilidade irrestrita, conduta
refinada e *irrepreensvel* so caractersticas que preservam a memria de um dos mais fortes, entre tantos pilares que sustentam a
fora de nossa histria.
Em 7 de junho de 1983 desaparecia nosso eterno professor de Matemtica. Um homem mpar, um educador na essncia da palavra.
A adversidade torceu o destino do homem que, em princpio ligado Cincia, converteu-se em grande professor.
Firmeza, seriedade, compromisso: eis o trinmio que define Renato Monard da Gama Malcher.
justo, pois, celebr-lo nas comemoraes dos 60 anos da *Pontinhos*, uma de suas realizaes mais delicadas e educativas.
<R+>
Vocabulrio
Conciliava: v. Adaptava, adequava, ajustava.
Culminou: v. Atingiu, chegou, resultou.
Descompromissadamente: adv. Ato ou efeito resultante de qualquer ao sem compromisso.
ntegro: adj. Honesto, correto, justo.
Irrepreensvel: adj. Digno, honesto, decente, honrado.
<p>
Exame de suficincia: Vestibular da poca.
<R->
oooooooooooo
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xo l -- Acrstico uma _
l composio escrita _
l feita a partir das _
l letras iniciais de _
l palavras isoladas _
l ou localizadas no _
l incio ou no inte- _
l rior de frases e de _
l versos. _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
Leitura Interessante
Acrstico A Revista
Pontinhos
Joo Batista Alvarenga
<R+>
Pela boa leitura da garotada,
O Professor Renato Monard da Gama Malcher, um Mes-
<p>
tre e pessoa muito respeitada,
No ano de 1959 criou a Pontinhos, que pelo IBC passou a ser publicada.
Textos curtos, trazendo-nos cultura e recreao,
Importante ela se mostrou no decorrer da sua jornada,
No somente pras crianas e pros jovens, mas tambm para ns de outra gerao,
Homens e mulheres maduros, que no dispensamos a sua apreciao.
Os que a conduziram em diferentes pocas, por sua dedicao merecem ser lembrados.
Somos gratos ento ao seu criador, pelo Educar recreando, Convencer esclarecendo e Instruir divertindo,
Servindo sempre como lema e como lio.
<R->
oooooooooooo
<F->
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xo l -- "Agora chegou a _
l hora de conhecermos _
l o SUPERBRAILLE! _
l Uma histria em _
l quadrinhos, criada _
l pela comisso da _
l Revista Ponti- _
l nhos, que mostra o _
l cotidiano de um me- _
l nino com superpode- _
l res, sempre dispos- _
l to a ajudar as pes- _
l soas. Nosso ami- _
l guinho, Lus, _
l quando se transfor- _
l ma em SUPER- _
l braille, perde a _
l viso e passa a en- _
l xergar a vida de _
l outras maneiras. A _
l ilustrao do per- _
l sonagem foi criada _
l por Cau, aluno do _
l 9 ano do IBC. _
l Est curioso? _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>
Histria em quadrinhos do
SuperBraille
<R+>
_`[{histria do SUPERBRAILLE em "Como tudo comeou..." em dezessete quadrinhos:
Q1: Narrador: Lus, um menino de 12 anos, introspectivo e sensvel. Gosta do contato com a natureza, por isso ~curte~ muito as
frias na fazenda dos avs. Imagem de uma cela braille.
Q2: Narrador: Em uma dessas frias, estava ele passeando perto do rio e encontra uma bengala.
Q3: Narrador: Ficou intrigado com o objeto, girando, mudando de posio, at que, de repente, passa-o para a mo esquerda."
Q4: Narrador: Se sur-
preende com o que v, ou melhor, com o que no v. Tudo escuro sua frente, como se tivesse perdido a viso.
Q5: Narrador: Rapidamente um grito vindo da outra margem do rio, bem distante, chega at seus ouvidos. Ele escuta: Socorro!!
Q6: Narrador: Como no enxerga, vai andando na direo da voz seguindo o som... cada vez mais perto, percebe que algum est se
afogando. Ele continua escutando: Socorro!!
Q7: Narrador: Estica a bengala em uma tentativa de salvar a pessoa, e para mais um espanto seu, a bengala se estica e a pessoa a
agarra com fora.
Q8: Narrador: E a bengala, voltando ao seu tamanho normal, vem puxando o quase afogado, que ao chegar prximo do menino,
agradece... e...
Q9: Narrador: O menino passa a bengala para a mo direita, e volta a enxergar,
<p>
mas a pessoa no est mais ali.
Q10: Narrador: Lus segura aquela bengala com o ar mais pensativo que j teve na vida. No consegue entender o que aconteceu, mas
se sente feliz porque pde salvar uma vida. Sendo ele como , preocupado com tudo e com todos, isso era muito importante."
Q11: Narrador: Ao chegar em casa, coloca a bengala no cabideiro, prepara-se para jantar e depois dormir.
Q12: Narrador: Porm no consegue pregar o olho. ~Que coisa intrigante! Fiquei cego, e $"vi$" coisas que no vi enxergando...~
Q13: Narrador: No aguentou de curiosidade, pegou a bengala (com a mo direita) e foi at a biblioteca do av. Comeou a folhear
os livros em busca de uma explicao cientfica para o ocorrido.
Q14: Narrador: Mas, de repente, sem que percebesse, passou a bengala para a mo esquerda e tudo virou ~"noite~" novamente.
Q15: Narrador: Com a mo direita livre, ele tateou e virou a pgina. Qual no foi sua surpresa ao perceber que as letras do livro
tinham virado pontinhos em relevo, ou seja, sua mo tinha transformado o texto impresso em tinta, em braille.
Q16: Narrador: Lus ficou encantado com o que estava acontecendo, mesmo sem viso, ele poderia continuar lendo!!! Mas precisaria
aprender braille. Aprenderia!!!"
Q17: Narrador: "S ento percebeu que a bengala na mo esquerda o tornava uma pessoa cega, mas neste momento a sua mo direita
tinha o superpoder de faz-lo ~"enxergar~". Poderia salvar pessoas com sua bengala e ler tudo que quisesse, mesmo estando cego. Por
isso, Lus disse: ~"Eu serei o SUPERBRAILLE!~""
Fim_`]
<R->
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo
Fim da Obra
<R+>
Transcrio: Gregrio
Brando
Reviso Braille: Joo
Eterno e Vanessa Almeida
<R->