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Pontinhos edição nº 1 - setembro 1959

Arquivo TXT
Atualizado em 31/10/2025 10h40

text/plain Revista_Pontinhos_n_1.txt — 30 KB

Conteúdo do arquivo

<t->
          PONTINHOS 
       
          Suplemento 
          Infantojuvenil da
          Revista Brasileira 
          para Cegos

          Setembro de 1959 
          Ano I -- N.o 1

          Educar Recreando -- 
          Instruir Divertindo -- 
          Convencer Esclarecendo
<p>
<s->
   memria de Jos lvares de Azevedo, 
adolescente cego, em cujos mritos esteve 
o fator decisivo para a fundao do 
Instituto Benjamin Constant,  dedicado tudo 
o que, de til, PONTINHOS 
tenha a ventura de realizar 
em benefcio de outros 
cegos.
 
  Ortografia Braille e da 
Lngua Portuguesa 
atualizadas em outubro 
de 2018.
<s+>
<p>
                            I
 Sumrio

O aparecimento de 
  PONTINHOS :::::::::::: 1
 Jos lvares de 
  Azevedo, um apstolo do 
  bem :::::::::::::::::::: 3

 A Vov Conta Histrias 
 Apresentao das 
  personagens de "Os 12 
  Trabalhos de 
  Hrcules" ::::::::::::: 7

 O Vov Narra a 
  Histria 
 D. Pedro I -- Os hinos 
  da Independncia :::::: 13

 Convvio com Os Poetas 
 Conselho de amigo ::::::: 20

 Passatempo :::::::::::::: 22

 De Gro em Gro... 
 Curiosidades e 
  ensinamentos ::::::::::: 26

 Conselhos de Trs 
  Amigas 
 Gramtica, higiene e 
  boas maneiras :::::::::: 28

 Ameno e Instrutivo 
 Usos e costumes 
  holandeses: o 
  realejo :::::::::::::::: 30

 Para o Seu Aplauso 
 Lio de pontualidade e 
  cumprimento do dever ::: 35

 Fontes de Consulta ::::: 37
 O Dicionrio 
  Esclarece ::::::::::::: 37

<Tpontinhos 1>
<t+1>
O aparecimento de PONTINHOS

  Na esperana de educar recreando, instruir divertindo, convencer 
esclarecendo, eis aqui PONTINHOS. 
  Procurar seguir trilha meditada e dentro de suas possibilidades. 
Ser timo se executar o planejado; aceitvel, se apenas parte dele 
for concretizada.
   propsito de PONTINHOS manter-se atualizado sem, todavia, 
desprezar o tradicional, quando consagrado pela patente utilidade. 
Para tanto, buscar sempre as melhores fontes, na certeza de que a 
verdade  uma s, s vezes arranhada superficialmente, mas, intacta 
em sua essncia, confiada aos que so puros nos sentimentos e nas 
aes.
  PONTINHOS tem uma ideia fixa e um desejo ardente: despertar na 
juventude o gosto pela boa leitura, tornando-o progressivo, a fim de 
que ele se torne na mocidade um hbito salutar e na idade madura, uma 
necessidade.
  Se o conseguir, ter contribudo para a formao de pessoas 
instrudas, teis a si e  famlia, fase indispensvel a que se 
tornem, pela educao, pessoas de bem, teis  Ptria e a s 
coletividades. Poder, ento, justificar o seu aparecimento.
  Que Deus assim o permita, iluminando e abenoando propsitos de 
todos os que concorrerem para que PONTINHOS possa colher to 
ambicionados frutos, cujo valor depende de serem eles sazonados pelo 
aplauso e adocicados pelo reconhecimento de seus leitores.

Renato M. da Gama Malcher

               oooooooooooo

<R+>
Jos lvares de Azevedo, um apstolo do bem
<R->
  
  Ningum pode contestar o fato evidente de que a fundao do 
Instituto Benjamin Constant, a 17 de setembro de 1854, significou o 
passo inicial e decisivo para a situao intelectual e social -- 
alis, a nica compatvel com a dignidade humana -- de que hoje 
desfrutam tantos cegos brasileiros.
  Para esse importante evento contribuiu decisivamente um adolescente 
cego, dono de virtudes rarssimas e excelsos predicados. Seu nome: Jos 
lvares de Azevedo. Algumas de suas virtudes: Descortino das 
possibilidades dos no videntes, precocidade na firmeza do querer, 
clareza e exequibilidade de seus ideais. Alguns de seus predicados: 
inteligncia privilegiada, amor aos estudos, generosidade de corao, 
a par do mais puro sentimento de fraternidade e solidariedade 
humanas.
  Educado e instrudo no Instituto dos Jovens Cegos de Paris, para 
onde partiu aos 9 anos -- graas  persistente catequese movida 
pelo diplomata Maximiano Antnio de Lemos junto  famlia, de incio 
intransigente em permitir a separao --  e de onde regressou aos 15, 
Jos lvares de Azevedo trazia uma ideia fixa: fundar no Brasil uma 
casa  semelhana da que o acolhera em Frana e que pudesse 
proporcionar aos cegos de sua Ptria os mesmos incalculveis 
benefcios por ele
recebidos no magnfico educandrio especializado da Cidade-Luz.
  A eficincia com que lecionou Histria a videntes no colgio do Baro 
de 
 Totesheuse, do Rio; a convincente disciplina que conseguiu impr a 
seus alunos, mostraram, s claras, j naquela poca, as possibilidades 
do cego nesse sublime setor da atividade humana que  o magistrio. A 
patenteada eficcia com que ministrava, atravs do Sistema Braille, 
ensinamentos complementares  Adlia Sigaud, ento recentemente cega 
e, por isso, obrigada a interromper os estudos, no apenas 
enterneceu, mas a tal ponto impressionou o pai da jovem, o mdico do 
Pao, Xavier Sigaud, que este obteve do magnnimo imperador Pedro II, 
a fundao do que foi inicialmente o Imperial Instituto dos Meninos 
Cegos, hoje, Instituto Benjamin Constant.
  Seus frutos justificaram, de imediato, a frase do ex-
<p>
 celso Bragana: 
"A cegueira quase j no  uma desgraa".
  Desventuradamente, colhido pela morte antes dos 20 anos, no pde 
lvares de Azevedo assistir  inaugurao da obra para cuja fundao 
to poderosa e decisivamente contribura. Assistiram-na membros de 
sua famlia, de atuao destacada na vida pblica do Imprio e da 
qual ele era o nico cego. Mas seu trabalho e seu valor foram de tal 
monta que hoje, de toda a famlia,  ele, o cego, o nico a ser 
lembrado.
  Tanto realizou Jos lvares de Azevedo que seu nome est 
perpetuamente gravado nos coraes reconhecidos de todos os cegos 
brasileiros como um apstolo
do bem.

               oooooooooooo

<p>
A Vov Conta Histrias
<R+>
 Apresentao das personagens de "Os 12 Trabalhos de Hrcules"
<R->
 
  Vov Slvia era uma velhinha muito bondoza que todas as noites 
reunia os netos em torno de si, contando-lhes histrias muito 
bonitas. Dava preferncia s que aprendera na linda coleo dos 
livros de Monteiro Lobato, principalmente Os 12 Trabalhos de 
Hrcules. Ns tambm vamos conhecer essas histrias que assim 
comeam: 
  "Na apresentao da lendria figura de Hrcules, verificamos que, 
por ordem do Rei Euristeu, devia ele realizar 12 Trabalhos, a fim de 
penitenciar-se de seus erros.
  Trs personagens principais nos acompanharo, assistindo conosco s 
faanhas do notvel filho de Jpiter ou Zeus. Tomemos, pois, 
conhecimento delas.
  No livro $"Reinaes de Narizinho$", de Monteiro Lobato, encontramos a 
magnfica srie de esplanaes, assim iniciada: $"Numa 
casinha branca, l no stio do Pica-Pau Amarelo, mora uma velha de mais 
de 60 anos. Chama-se Dona Benta.
  Quem passa pela estrada e a v na varanda, com a cestinha de 
costura ao colo e culos de ouro na ponta do nariz, segue seu 
caminho pensando: -- Que tristeza viver assim to sozinha nesse 
deserto... Mas engana-se. Dona Benta  a mais feliz das vovs, porque 
vive em companhia da mais encantadora das netas -- Lcia, a 
menina do nariz arrebitado, o $"Narizinho$", como todos 
dizem. Tem sete anos,  morena como jambo, gosta muito de pipoca e 
j sabe fazer uns bolinhos de polvilho, bem gostosos.
  Na casa ainda existem duas pessoas: tia Anastcia, negra de 
estimao que carregou Lcia em pequena, e Emlia, uma boneca de 
pano, bastante desajeitada de corpo. 
  Emlia foi feita por tia Anastcia, com olhos de retrs preto e 
sombrancelhas to l em cima que parece uma bruxa. Apesar disso, 
Narizinho gosta muito dela; no almoa nem janta sem a ter ao lado, 
nem se deita sem primeiro acomod-la numa redinha entre dois ps de 
cadeira.
  Narizinho tinha um primo chamado Pedrinho que morava na cidade e 
vinha sempre passar as frias com ela na fazenda do Pica-Pau
Amarelo. Anunciava ele sua chegada por meio de uma carta na qual 
solicitava que lhe fosse enviado para a estao o seu cavalo 
predileto, o $"Pangar$", do qual, ao apear-se, corado do sol e alegre como 
um passarinho, tirava um embrulho cheio de presentes que logo 
distribua com sua prima.
  O Visconde de Sabugosa -- Uma personagem muito importante nessas 
histrias  o Visconde de Sabugosa, ou simplismente, o Visconde, como 
ser tratado. Sua origem prende-se ao fato de haver na fazenda um 
porco chamado Rabic, com o qual, resolvera Narizinho, Emlia deveria 
casar-se. Esta, porm, afirmou que s aceitaria para esposo algum que 
possusse um ttulo de nobreza. -- Voc est enganada, Emlia, disse 
Narizinho. Rabic  um prncipe, e dos legtimos, que uma fada m 
virou em porco e assim ficar at que ache um anel mgico, escondido 
na barriga de certa minhoca.  por isso que Rabic vive fossando a 
terra, atrs de minhocas. 
  -- Quem me revelou toda essa histria foi o 
Visconde de Sabugosa, pai de Rabic, um fidalgo muito distinto que 
poder pedi-la em casamento para seu filho.
  Na realidade, contudo, o Visconde no passava de um sabugo de 
milho,
ainda com umas palhinhas no pescoo que fingiam muito bem de barba; 
braos e pernas lhe foram colocados, assim como nariz, boca, olhos e 
ainda uma cartola sempre metida na cabea e da qual no se separava 
nunca.
  Apesar disso, mas em virtude do poder da fada, o Visconde andava e 
falava. Narizinho no se conformava com o fato de no se dar o mesmo 
com Emlia. Certo dia passou-se episdio inesperado e desagradvel 
que concorreu para a concretizao de seu desejo. 
  Narizinho divertia-se bastante na animada festa que lhe oferecia um 
prncipe, quando o mordomo apareceu muito afobado, dizendo em alta 
voz: -- Dona Emlia foi assaltada por algum bandido! Est l na 
Gruta dos Tesouros, estendida no cho como morta.
  Imediatamente Narizinho deixou o palcio e correu em socorro de sua 
querida bruxa. Encontrou-a cada por terra, com o rosto arranhado, 
sem dar o menor acordo de si.
  O doutor Caramujo, chamado com urgncia, despertou-a logo com um bom 
belisco, depois de fazer o indispensvel $"diagnstico$".
  No dia seguinte Emlia foi levada ao consultrio e o dr. Caramujo
deu-lhe a engolir uma $"plula falante$", fabricada pelo besouro 
boticrio, pois s assim Emlia podia esclarecer quem fora o seu 
as-
<p>
 saltante. Falou, falou mais de uma hora sem parar. Falou tanto que 
Narizinho perguntou ao dr. Caramujo: -- No  possvel substituir 
essa plula por outra mais fraca?
  E foi assim que Emlia comeou a falar..."
  A fim de presenciar Os 12 Trabalhos de Hrcules, os nossos 
personagens dispunham de um p mgico que, uma vez aspirado, tinha o 
dom de os transportar para pocas e lugares desejados. Chamava-se 
"p de Pirlimpimpim", sendo fabricado pelo Visconde.
  Na primeira aventura, intitulada "O Leo da Nemeia" ser ele usado 
pelos nossos amiguinhos. Aguardemos o prximo nmero.

               oooooooooooo

<p>
O Vov Narra a Histria
<R+>
 D. Pedro I -- Os hinos da Independncia 
<R->

  O primeiro Monarca que o Brasil teve com o ttulo de Imperador, foi 
D. Pedro I. Tinham o ttulo de Rei os monarcas que nos governaram 
antes dele.
  Tipo curioso, curiosssimo, o nosso primeiro imperador. Os filhos 
de D. Joo VI e dona Carlota Joaquina criaram-se mais ou menos ao 
Deus dar. Os pais no se incomodaram em lhes dar educao.
  D. Pedro era uma criana avoada, inquieta, sem calma, sem ordem, 
sem mtodo. s vezes estava alegre e de repente ficava carrancudo. 
Estava s vezes doce e sorridente e, por um nada, se zangava. 
Gostava das coisas violentas: de galopar loucamente em cavalos 
bravios, de guiar carruagens em disparada.
  -- E era mau de gnio? Interrogou o netinho.
  -- No, no era. Mas, tinha altos e baixos.
s vezes generoso, s vezes cruel. Um dia entrou no Tesouro e pediu 
com urgncia certa informao a um funcionrio. Este no pde dar 
resposta imediata. D. Pedro chicoteou-o violentamente no rosto.
  -- Que horror! Bradou a netinha. 
  Mas, ao mesmo tempo que assim 
procedia, praticava aes de absoluta generosidade. Uma vez 
encontrou ferido em uma estrada um marinheiro russo e ele prprio 
lhe fez os primeiros curativos e o mandou para o hospital. Tudo isso sem 
que o ferido e os seus companheiros soubessem que ele era o imperador.
  No houve pai mais extremoso. Quando tinha um filho doente, passava 
a noite inteira  sua cabeceira. Era inteligentssimo.  pena que os 
pais no tivessem cuidado de instru-lo. Apesar de inculto, fazia 
versos. Maus,  verdade, mas que revelavam a sua queda pelas coisas 
artsticas.
  A sua paixo era a msica. Tocava vilo, flauta, 
fagote e violino. Cantava rias, cantava modinhas. E compunha 
canes  moda da poca. E comps a msica do hino da Independncia. 
  "Missa" e "Te Deum" so msicas religiosas que s os grandes 
compositores podem escrever. D. Pedro era corajoso. Consta que se 
aventurou a compr uma "missa" e um "Te Deum" e que os enviou ao papa Leo 
XII.
  Pedro I tinha grandes defeitos, mas tambm grandes virtudes. Era 
arrojado e valente. Nunca se podia saber como iria receber este ou 
aquele conselho, esta ou aquela ideia, mas uma coisa se sabia -- era 
incapaz de uma covardia. 
  Muitos historiadores dizem que era adoidado. Adoidado ou no, a 
verdade  que ns, os brasileiros, lhe devemos um grande servio: a 
proclamao da nossa Independncia.

               ::::::::::::::::::::::::

Os Hinos da Independncia

  -- Qual foi o primeiro hino patritico que se escreveu no Brasil? A 
maioria talvez respondesse: O Hino Nacional. Estaria, porm, 
redondamente enganada. O primeiro hino patritico que se escreveu no 
Brasil foi o Hino da Independncia, em 1822. O Hino Nacional apareceu 
alguns anos depois.
  -- Sabem vocs quem escreveu o Hino da Independncia? -- Foi D. Pedro 
I.
  Sim, o nosso primeiro imperador e o curioso  como ele o comps.
   preciso dizer que houve dois hinos da Independncia: Um, escrito 
por Marcos Portugal, que se cantou por muito tempo, e dele, hoje, j 
ningum mais se lembra. O que  cantado nas escolas  o do 
imperador. 
Arrebatada, a menina ps se a cantar:

"J podeis, da ptria filhos,
 Ver contente a me gentil:
 J raiou a liberdade
 No horizonte do Brasil.
 
  Acompanham-na, cantando em coro, os outros:

"Brava gente brasileira!
 Longe v temor servil;
 Ou ficar a Ptria livre
 Ou morrer pelo Brasil!"
 
  O vov, sorrindo com o entusiasmo dos netos, disse: -- Mas, os 
versos que vocs esto cantando no so de Pedro I; So de Evaristo 
da Veiga, o grande jornalista. O Hino da Independncia foi inscrito 
no dia 7 de setembro de 1822.
  Logo que D. Pedro acabou de dar o grito de "Independncia ou 
Morte", na colina do Ipiranga, galopou com a sua comitiva para a 
cidade de S. Paulo; sofreou o cavalo  porta do palcio do Governo, 
onde estava hospedado. Foi chegando e entrando para os seus aposentos. 
E de botas de montaria, como estava, sentou-se  mesa e ps-se
a escrever o hino. A msica saiu-lhe rapidamente da cabea. Ele vinha 
inspirado pelo 
<p>
 grito que acabava de dar. 
  Mal acabou de escrever a msica, entregou-a ao tenente-coronel Andr 
da Silva Gomes, mestre da capela da S paulista, para que ele a 
orquestrasse.
   que  noite haveria um espetculo de gala no Teatro da pera 
para festejar a Proclamao da Independncia e o hino deveria ser 
cantado ao levantar o pano para o espetculo.
  Foi uma noite gloriosa, aquela, em S. Paulo. Tudo o que a cidade 
tinha de distinto estava no teatro. E o hino, escrito na tarde daquele 
dia histrico, foi cantado por polticos, estudantes, padres, 
senhoras que la estavam festejando a liberdade do Brasil.

               oooooooooooo

<p>
Convvio com Os Poetas
 Conselho de amigo
 Olegrio Mariano

<s->
<R+>
Cigarra! Levo a ouvir-te o dia inteiro, 
 Gosto da tua frvola cantiga
 Mas, vou dar-te um conselho, rapariga:
 Trata de abastecer o teu celeiro.

Trabalha, segue o exemplo da formiga:
 A vem o inverno, a chuva, o nevoeiro,
 E tu, no tendo um pouso hospitaleiro, 
 Pedirs... E  bem triste ser mendiga!

 E ela ouvindo os conselhos que eu lhe dava
 (Quem da conselhos sempre se consome...)
 Continuava cantando, continuava...
<p>
 
 Parece que no canto ela dizia:
 Se eu deixar de cantar, morro de fome...
 Que a cantiga  o meu po de cada dia.
<R->
<s+>

  Olegrio Mariano Carneiro Ribeiro, nasceu em Recife, em maro de 
1889 e faleceu no Rio em novembro de 1958. Aps o desaparecimento de 
Alberto de Oliveira foi eleito o prncipe dos poetas brasileiros. 
Pertenceu  Academia Brasileira de Letras e escreveu, entre outros: "O  
Canto do Cisne", "ltimas Cigarras", "Destinos", "Vida", "Canto da 
Minha Terra".

               oooooooooooo

<p>
Passatempo

  Respostas a seguir
<R+>
a) Identifique os provrbios contidos no perodo: Quem com ventos 
semeia amor, se colhe amor, paga tempestades.
 b) Quatro romanos e um ingls esto conversando com uma senhora. 
Qual  o nome dela?
 c) Alm de bom matemtico, voc poder ser tido como um mgico, 
adivinhando a diferena entre dois nmeros e palavras que voc no 
conhece. Para tanto, mande que algum escreva um nmero de quatro 
algarismos que se sucedam na ordem natural. A seguir mande escrever 
outro nmero invertendo a ordem desses algarismos. Mande fazer a 
diferena entre eles e garanta: essa diferena  3.087. (Ex.: 2.345 e 
5.432. A diferena 5.432 menos 2.345  3.087).
 d) Admita que algum tenha em uma das mos um nmero par de objetos 
e na outra, um nmero mpar. Como voc adivinhar em qual das mos 
est o nmero par?
   fcil. Mande multiplicar o nmero de objetos contidos na mo 
direita por um nmero par e o da esquerda, por um nmero mpar. Faa 
somar os dois produtos e pergunte qual o resultado. Se a soma for 
mpar, o nmero par de objetos est na mo direita. 
Se for par, estar 
na mo esquerda.
 e) Palavras cruzadas -- Com dezesseis letras, forme quatro colunas 
horizontais e quatro verticais, de modo que cada letra faa 
parte de uma coluna de cada tipo, com os seguintes esclarecimentos: 

Horizontais: 
 1- Macho da cabra.
 2- Do feitio de ovo.
 3- Terra 
misturada com detritos orgnicos no fundo da gua.
 4- Membros das 
aves, guarnecidos de penas. 

Verticais: 
 1- Esfera.
 2- Que tem clara 
e gema.
 3- Ato de dar, no feminino.
 4- Argolas de cadeia.

Respostas

a) Quem semeia ventos colhe tempestades. Amor com amor se paga.
 b) Ivone.
 c) Varie os exemplos  sua vontade.
 d) Exemplo: suponha que a pessoa tem 4 (nmero par) objetos na mo 
direita e 7 (nmero mpar) na esquerda. Multiplicando o 4 pelo mmero 
par 2, tem-se 8; multiplicando 7 (mo esquerda) pelo nmero mpar 3, 
tem-se 21. A soma 8 mais 21 igual 29  mpar. Logo, o nmero de 
objetos da mo direita  par e o da esquerda  mpar.
 e) Horizontais: Bode, oval, lodo, asas. 
  Verticais: Bola, ovos, dada, 
elos.
<R->

               oooooooooooo

De Gro em Gro...
 Curiosidades e ensinamentos

<R+>
a) No cemitrio de Painswich (Inglaterra) existem 99 ciprestes. H 
300 anos que tentam plantar o sentsimo, mas em vo. Em poucas horas 
est morto.
 b) Os chapus "Panam" so fabricados no Equador e no no pas que 
lhes d o nome.
 c) A "prata alem" no contm prata.  uma liga de cobre, niquel e 
zinco. 
 d) Parece estar bem prxima a produo de acar artificial 
empregando a energia atmica e os raios solares, lanando mo do ar 
como matria-prima.
 e) O Hind Urdabau certo dia levantou os dois braos para o alto e 
assim os manteve durante vinte anos.
 f) So apenas quatro os sabores: doce, amargo, salgado e acre. Os 
demais so secundrios e dependem quase sempre do olfato.
 g) Na cidade de Paris no h nenhuma rua com o nome de Napoleo.
 h) Segundo certos socilogos  errado isso de acreditar que as 
pessoas grandes e musculosas so menos inteli-
<p>
  gentes que as pequenas e 
sem musculatura. H homens grandes que so dotados de msculos e de 
inteligncia; H homens pequenos que carecem de ambas essas coisas.
 i) O titnio  metal considerado, hoje em dia, to importante quanto 
o ouro. Isso de justificar a febre com que o procuram dizendo que se 
trata de elemento til  feitura de pigmentos para tintas,  alegao 
que s os tolos podem aceitar.
 j) As borboletas, em sua maioria, duram somente alguns dias. H, 
entretanto, espcies de borboletas que vivem at alguns meses e so 
capazes de migraes para locais distantes milhares de quilmetros.
<R->

               oooooooooooo

<p>
Conselho de Trs Amigas
<R+>
 Gramtica, higiene e boas 
  maneiras 
<R->

  Nesta seo encontraremos salutares conselhos das trs amigas que 
so: a Gramtica, a higiene, e as Boas Maneiras. Eis os de hoje:
  I -- No diga nem escreva: "Rcem chegado", "Rcem nomeado", etc. O 
vocbulo "recm"  oxtono. Diga e escreva: "Recm-chegado", 
"Recm-nomeado". No diga nem escreva "varo" e "azago". O certo  
dizer e escrever: "Avaro" e "Aziago" esse vocbulos so paroxtonas.
  II -- Escove os dentes, pelo menos 3 vezes ao dia: Antes do caf, 
aps o almoo e o jantar. No esquea a pasta dentifrcia.
  V ao dentista duas vezes por ano. No espere que seus pais ou 
responsveis tome essa iniciativa. Quanto mais cedo for iniciado um 
tratamento, mais fcil e rpida ser a cura.
  III -- No se esquea de cumprimentar as pessoas sempre que as 
encontrar pela primeira vez cada dia. Na parte da manh, dando 
"Bom-dia"; entre o meio-dia e as 18 horas, "Boa-tarde" e depois 
disso, "boa-noite".
  No esquea o agradecimento quando receber qualquer obsquio. Se 
voc  um moo, dir: "Muito agradecido", "Muito grato", "Muito 
obrigado", (escolha a forma que mais lhe agradar); se  uma moa 
dir: "muito agradecida", ou "Muito grata" ou "muito obrigada". 
Est-se generalizando um hbito que deve ser combatido: as moas ou 
senhoras empregarem no agradecimento, a forma do masculino, o 
<p>
 que s 
deve se feito pelos que pertencem a esse sexo.

               oooooooooooo

Ameno e Instrutivo
<R+>
 Usos e costumes holandeses: o realejo
<R->

  Dana o povo nas ruas ao som dos realejos -- Uma cidade alegre com 
um povo de corao aberto... Se os realejos calassem, os habitantes de 
Amsterdam morreriam de tristeza. 
  No existe outro lugar no mundo em que o realejo, o "Pierement" do 
linguajar dos habitantes de Amsterdam, viva em to estreita comunho 
com as pessoas e o ambiente, como na bela cidade holandesa. Amsterdam 
assemelha-se a uma aranha, no meio de uma teia de cursos d'guas 
internacionais, onde o prprio ar, quando o vento sopra do oeste, vem 
impregnado do cheiro forte e penetrante do Mar do Norte, cujas guas 
banham as costas da Holanda.
   uma cidade aberta, habitada por gente de corao aberto, um 
centro comercial que combina a calma de esprito com um temperamento 
rapidamente excitvel, mas que, apesar de todos os seus novos edifcios 
e do aspecto comercial dos subrbios cobertos de concreto e vidro, 
tem esse centro em volto em verdura e refletido em mirades e guas.
  O romntico corao de Amsterdam, com suas sonhadoras manses 
solarengas, datando do sculo XVII, suas ruas estreitas, suas pedras 
de cor cinzento-escura, suas pontes de todos os tamanhos e feitios, 
suas torres e seus canais tortuosos, eis o domnio do realejo.
  Homens enrgicos o empurram, para baixo e para cima nas pontes, 
sobre o calamento irregular, desafiando a chuva e o vento, a nvoa e 
o sol escaldante. Em determinados dias da semana, o realejo  
encontrado nos mesmos velhos pontos,  margem dos canais e nas 
vielas, onde possu um grupo permanente de fiis seguidores, no 
somente atrs das diminutas janelas das casas que frequentemente se 
debruam sobre a rua, mas tambm nos palcios da nobreza, agora 
transformados em centros comerciais. Jovens e velhos de Amsterdam 
param, automaticamente, sempre que um realejo comea a tocar uma valsa 
melodiosa, uma alegre marcha, a "overture" de uma pera muita 
apreciada ou o "Hit" do dia. 
  Se os "Pierements" de Amsterdam entrassem em greve por uma semana, 
negando-se a encher a cidade com os seus alegres sons, acompanhando 
os quais, inmeras pesssoas cantam, danam e riem, os habitantes da 
cidade haveriam de se reunir e indagar uns aos outros o que 
aconteceu. Verificariam, ento, que sua cidade se tornara, de sbito, 
silenciosa e triste, como parece ser algumas vezes, quando as nvoas 
do outono descem sobre ela ou a envolvem numa cortina de chuva, 
tornando-a uma cidade melanclica. Isto explica porque o "Pierement" 
desempenha uma papel to importante na sua vida cotidiana;  um 
gabinete grande, pesado, vistosamente decorado, que produz muito 
barulho, sem bem que um barulho organizado, agradvel, dotado de um 
ritmo irresistvel e de uma energia animadora.
  Basta olhar para os jovens 
<p>
 de Amsterdam, quando acompanham os 
realejos de um lugar para outro, contempl-los nos feriados 
nacionais,
danando ao som das valsas executadas por algum realejo; olhar como 
os velhos ficam pensativos, contemplando afetuosamente o realejo, em quanto este 
executa suas msicas; ver como, atravs da chuva e da nvoa das 
estaes mais frias, as ruas de Amsterdam ficam 
iluminadas por uma luz radiante, sempre que um realejo comea a 
tocar. So os prpios habitantes da cidade que irradiam essa luz -- a 
luz da afeio por algo que, esperam eles fervorosamente, sempre 
estar indissoluvelmente ligado  alegria de viver de Amsterdam.

               oooooooooooo

<p>
Para o seu Aplauso
<R+>
 Lio de pontualidade e 
  cumprimento do dever
<R->

  Esta seo focalizar sempre um caso da vida diria que, pelo seu 
alcance, se constitua em exemplo a ser seguido e em motivo de seu 
aplauso.
  O de hoje nos  dado pelo modesto servidor pblico Francisco Orozimbo 
dos Santos, do Ministrio da Agricultura e que percorre diariamente, 
72 km em bicicleta, a fim de ser pontual no trabalho. Enfrenta a 
inclemncia do tempo, sob sol ou sob chuva, mas, chega todos os dias 
na Repartio s 7:00 h, aps pedalar durante uma hora e meia, 
vencendo 36 km, distncia entre sua residncia no Ncleo Colonial de 
So Bento, baixada fluminense e o Largo da Misericrdia, no Distrito 
Federal, local de servio.
  O carinho com que trata a bicicleta tem algo de invulgar. Comprou-a 
em prestaes no ano de 1954. Terminado o pagamento, Orozimbo 
iniciou a ornamentao de sua inseparvel companheira. Hoje est ela 
toda niquelada, possu painel de controle das luzes, tem 16 
faroletes, 2 lanternas traseiras, uma sirena e leva ainda um pneu 
sobressalente, empacotado com o maior escrpulo.
   noite, no regresso para o lar, a bicileta de Corozimbo
com todas as luzes acessas,  um verdadeiro espetculo de rua. Vrias 
vezes j teve de parar, a fim de ser fotografado por turistas a quem 
narrou a sua histria, singela na sua modstia, mas certamente com 
<p>
 uma notvel propaganda do trabalhador brasileiro.

               oooooooooooo

Fontes de Consulta
 
<R+>
 1- Viriato Corra -- "Curiosidades da Histria Brasileira". 
 2- "O Jornal".
 3- Cincia Popular Infantojuvenil.
 4- "O Globo". 
<R->

               oooooooooooo

O Dicionrio Esclarece

  Pretendemos que esta seja uma seo permanente e por isso devemos 
justificar a nossa deciso. E o fazemos, ressaltando-lhe a utilidade. 
  Durante toda a vida, prezado leitor, a pessoa tem sempre necessidade 
de comprender bem o sentido de tudo o que l, pois, s assim, ter 
possibilidades de aprender com a base na qual se edifica a instruo 
preliminar e depois, a cultura.
  lem disso, o conhecimento exato do significado dos vocbulos  o 
melhor recurso de que se possa dispor para escrever bem. Voc, quem 
como toda a gente, comear, nos bancos escolares, escrevendo bilhetes; 
passar s cartas, s composies sobre assuntos da vida real ou 
temas de sua imaginao; ir s dissertaes e no dia de sua 
formatura poder ter a incumbncia de fazer o discurso em nome de seus 
colegas. Conforme seus recursos intelectuais, voc pode ingressar em uma 
universidade onde o campo de atividades ao alcance do cego est, dia 
a dia, sendo ampliado pelos triunfos de no videntes nesse setor das 
atividades humanas.
  Se uma carreira como, por exemplo, o jornalismo despertar o seu 
entusiasmo e voc a ela quiser dedicar-se, ento, ser absolutamente 
necessrio que seja bem aprofundado o seu conhecimento quanto ao 
sentido exato das palavras. No se esquea dessa verdade:  preciso 
ter-se imenso cuidado com o que se escreve, pois ficar documentado; 
Os erros orais podem ser esquecidos. Os escritos, no. 
  A vida diria no vai exigir de ns, evidentemente, excessivo rigor 
na formao ou no arranjo das frases usadas nas nossas necessidades 
mais imadiatas; no  preciso ser um estilista da lngua para que a 
pessoa se faa bem entender. Mas  indispensvel que lhe respeite os 
princpios bsicos, que no lhe fira as regras mais elementares. 
Falar bem, no  falar difcil, usando termos rarrssimos. O mesmo 
se pode dizer quanto  escrita.
  Falar e esvrever bem quem for simples, claro, preciso no emprego 
das palavras que lhe devam traduzir o pensamento.
  Permita uma pergunta, entre as inmeras que se podem fazer nesse 
tipo. Voc emprega indistintamente, isto , como sinnimos, ou 
substantivos: trnsito e trfego? Pois saiba que, embora s vezes 
confundidos, deve preferir-se empregar trnsito para indicar o ato de 
caminhar, marcha; passagem; trajeto; afluncia de viandantes. 
Trfego, no sentido de: transporte de mercadorias; af; trabalhe. 
  Pensamos j ter sido ressaltada utilidade desta seo e, por isso, 
damos hoje a amostra do que ela ser.
<p>
<R+>
Celeiro: Casa em que arrecadam os cereais e outras provises.
 Detrito: Resto resduo de uma substncia.
 Frvola: Sem importncia; sem valor; v; ftil; leviana; volvel.
 Sazonado: Amadurecido; bom gosto dado a; tornar-se experimentado.
 seleiro: Fabricante ou vendedor de selas; que  bom cavaleiro.
 Serralheiro: Artfice que faz fechaduras e outras obras de ferro.
 Socilogo: Aquele que se dedica ao estudo da Sociologia (cincia 
dos fenmenos sociais; estudo e conhecimento objetivo da realidade 
social).
 "Sui-generis": Locuo latina: de seu prpio genero; que no 
apresenta analogia 
<p>
  com outra (pessoa ou coisa) peculiar.
<R>

               xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo

<R+>
Transcritor: Diogo Silva Mller Dunley
 Reviso: Joo Batista 
  Alvarenga
<R->
  

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