pontinhos_edicao_317.txt
Atualizado em
25/11/2022 15h19
pontinhos_edicao_317.txt
— 53 KB
Conteúdo do arquivo
<t->
<F->
ieieieieieieieieieieieieieieo
o
PONTINHOS o
Ano XLII -- n.o 317 o
Janeiro-Junho de 2004 o
Sesquicentenrio do o
Instituto o
Benjamin Constant o
Diretora-Geral do IBC o
rica Deslandes o
Magno Oliveira o
Fundador de Pontinhos o
Prof. Renato o
M. G. Malcher o
Responsvel por o
Pontinhos o
Kate Q. Costa o
Imprensa Braille o
do IBC o
Av. Pasteur, 350-368 o
Urca, Rio de Janeiro, o
RJ -- Brasil o
CEP 22290-240 o
tel: (0xx21) 2543-1119 o
Ramal 145 o
Brasil um pas de todos o
o
*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?o
<F+>
<P>
Sumrio
<F->
Seo Infantil
A Vov Conta Histrias:
O Velho Burrinho :::: 1
O Sonho da Tarta-
ruga ::::::::::::::::::: 2
O Galo e a Prola ::: 3
Divertimentos:
O que , o que ? ::: 4
S Rindo ::::::::::::: 7
Vamos Aprender:
Cochicho :::::::::::::: 8
Para voc Recitar:
Resoluo ::::::::::::: 9
Zoologando:
Navio do Deserto ::::: 10
Historiando:
O Rei e o Cam-
pons :::::::::::::::::: 11
Seo Juvenil
O Vov Narra a Histria:
Hipcrates :::::::::::: 15
A Cruzada das
Crianas :::::::::::::: 18
Conhecendo Nossos
Escritores :::::::::::: 22
Vo Refazer Rodes ::::: 28
A Biblioteca ::::::::::: 28
No Custa Saber:
Interjeio ::::::::::: 33
Pontes :::::::::::::::::: 34
Mahabharata ::::::::::::: 36
Nosso Brasil:
O Porto do Ouro e
dos Baleeiros ::::::::: 39
Quero Ser um Anjo ::::: 41
A Apanhadora de Cacos
na Praia :::::::::::::: 43
Curiosidades :::::::::::: 44
Uma Mesquita ::::::::::: 45
A Loja de Deus :::::::: 46
Ecoando:
Pauzinhos Antiecol-
gicos :::::::::::::::::: 48
O Museu de Ontem e
de Hoje ::::::::::::::: 48
A Descoberta do
Fogo :::::::::::::::::: 49
Conhecendo o Mundo:
Sob o Sol da Meia-
-Noite ::::::::::::::: 51
A Histria do Papel ::: 53
Encontro com o Cu ::::: 55
Ameno e Instrutivo:
Eletricidade :::::::::: 57
Caa aos Tesouros de
Colombo ::::::::::::::: 58
Como Surgiu a Expresso
"Lua de Mel"? :::::::: 60
til Saber:
Aprendendo a Viver ::: 61
Eu Queria Ser ::::::: 63
Cantoria :::::::::::::: 65
A Histria da Im-
prensa ::::::::::::::::: 67
Mes :::::::::::::::::: 69
Esquecer Voc :::::::: 70
O Dicionrio
Esclarece ::::::::::::: 71
Fontes de Pesquisa ::::: 75
Ao Leitor :::::::::::::: 76
<F+>
::::::::::
<T+1>
Seo Infantil
A Vov Conta Histrias
O Velho Burrinho
Pedro Bandeira
Certa vez, uns homens tinham de fazer uma longa viagem e havia muita carga para ser levada pelos burros.
Resolveram, ento, deixar que cada burro escolhesse o que quisesse carregar. O mais velho dos burros, que foi o primeiro a escolher, decidiu carregar o balaio maior, o mais pesado de todos, aquele que levava a comida dos homens. Os outros burros caram na risada!
-- Mas que burro! Quanto mais velho, mais burro...
E l se foi o burrinho velho com todo aquele peso s costas e, ainda por cima, ouvindo a gozao dos companheiros.
Mas, medida que a viagem seguia, a cada parada os homens serviam-se da comida do balaio do velho burro. Assim, em poucos dias, andava ele muito feliz e folgado, com seu balaio quase vazio. Enquanto isso, os outros burros ainda suavam com o peso de suas cargas, que no tinham diminudo
<F->
nem um pouquinho!
<F+>
***
O Sonho da Tartaruga
No comeo dos tempos, a tartaruga era um bicho to simptico e sossegado, como at hoje.
Mas tinha uma grande diferena: a carapaa era inteiria, isto , aquela casca que a tartaruga tem nas costas, era lisinha, sem nenhum desenho. A sua vida era muito boa mas ela queria voar. Este era seu grande sonho.
Um belo dia, ela achou que poderia voar. Reuniu toda a sua coragem, subiu numa montanha bem alta e se atirou em direo ao cu. Quando ela abriu os olhos, So Pedro estava a seu lado e lhe deu a maior bronca, dizendo que tartaruga no foi feita para voar. Com pena dela, So Pedro resolveu dar-lhe mais uma chance: iria viver de novo, mas com a carapaa toda emendada para nunca mais es-
<F->
quecer a lio.
<F+>
***
O Galo e a Prola
Um galo estava ciscando, procurando o que comer no terreiro, quando encontrou uma prola.
Ele ento pensou:
-- Se fosse um joalheiro que te encontrasse ia ficar feliz. Mas para mim uma prola no serve para nada. Seria muito melhor se eu encontrasse uma migalha para comer...
Deixou a prola onde estava e se foi, para procurar alguma coisa que lhe servisse de ali-
<F->
mento.
<F+>
::::::::::
Divertimentos
O que , o que ?
<F->
1. Qual a ave brasileira
cujo nome pode, sem altera-
o, ser lido da esquerda
para a direita e da direita
para a esquerda?
R: Arara.
2. Qual o nico meio de
transporte que no faz cur-
vas?
R: Elevador.
3. De que lado a galinha
tem mais pena?
R: Do lado de fora.
4. Por que o cachorro sai
da igreja?
R: Porque entrou.
5. O que est cheia de sa-
bedoria e no sabe nada?
R: Estante de livros.
6. O que fica mais alto
sem cabea que com ela?
R: Travesseiro.
7. Qual o comeo do fim?
R: A letra F.
8. Como um jogador de fute-
bol termina um namoro?
R: Jogando a namorada para
escanteio.
9. Eu saio todo o dia e no
saio nunca de casa. Quem
sou eu?
R: Caramujo
10. O que se pode fazer sem
dinheiro?
R: Dvidas.
11. Qual a letra que est
mais distante?
R: A letra O, porque est
no fim do mundo.
12. O que que quanto mais
ruga tem na face, mais
novo ?
R: Pneu.
13. Qual a cidade da
Amrica do sul que vive
reafirmando sua condio de
boa pagadora?
R: Quito.
14. Qual a frase que s pos-
sui duas letras, mas tem
trs palavras e, lida de
trs pra frente, tem o mesmo
sentido?
R: A bab baba.
15. Qual o acidente que to-
dos gostam de apreciar?
R: O geogrfico.
16. Qual o jogo de cartas
que sempre pagamos para ver?
R: O da cartomante.
17. Eu mostro uma cara di-
ferente para cada pessoa e,
apesar disso, eu no tenho
rosto. Quem sou eu?
R: Espelho.
18. O que o que ? Tem
duas pernas, anda por qual-
quer lugar, mas incapaz de
tomar qualquer iniciativa
sozinha?
R: Uma cala comprida.
19. O que um macaco com
uma pasta de executivo em
cima de uma rvore?
R: Um mico empresrio.
20. O que que em seu tempo
de vida jamais ser primeiro
na funo que desempenha?
R: O segundo.
<F+>
***
S Rindo
-- Titia, os seus culos so de aumento?
-- Sim, sim, por qu?
-- Ento no ponha os culos quando cortar o queijo para mim, t?
poca de Natal. A famlia toda reunida na varanda da casa comendo panetone e frutas natalinas. De repente, algum pergunta para Doca:
-- Voc gosta de noz?
-- Ora, que pergunta! claro que eu gosto de vocs!
Um pai estava repreendendo o filho:
-- O vizinho est muito aborrecido porque voc deu um soco no olho do filho dele. Tem certeza de que foi acidental?
-- Pode acreditar, pai. Eu s queria acertar o nariz
<F->
dele.
<F+>
::::::::::
Vamos Aprender
Cochicho
Usando o Ch.
<F->
Bicho levado o Cochicho!
Sumiu com o meu chinelinho,
jogou a chave no cho,
entornou meu chocolate
e manchou o meu colcho.
Depois, roubou as salsichas,
bolachas e po-de-l.
Escondeu minha lancheira
e o chaveiro da vov.
S pode ser comicho
que ataca o cachorrinho...
Mas apesar de levado,
amo tanto este bichinho!
<F+>
::::::::::
Para voc Recitar
Resoluo
Pedro Bandeira
<F->
Resolvi fugir de casa,
nessa casa no d mais.
Vou juntar tudo que eu tenho
e no volto aqui jamais,
Dois pies e uma fieira,
meu lbum de figurinhas,
o meu jogo de boto
e a coleo de tampinhas.
Dez bolinhas e um barbante,
um balo e dois apitos,
mais dois sapos ressecados
e a coleo de palitos.
Nunca mais vou estudar,
digo adeus para a escola.
J est tudo reunido,
vou encher esta sacola.
Mas agora eu me lembrei,
logo que a mame chegar,
vai ter bala de hortel.
Vou guardar minha sacola,
deixo a fuga pra amanh!
<F+>
::::::::::
Zoologando
Navio do Deserto
Os rabes chamam o camelo de "Navio do Deserto". Sendo por eles considerado um presente de Al, costumam dizer que Deus, ao criar o deserto, criou o camelo. Esse animal tem no pescoo uma bolsa glandulosa com lquido para umedecer a garganta. Retm e conserva proviso de gua para oito dias, chegando a andar cerca de 200 quilmetros por dia.
O camelo vive at 50 anos e seu crescimento se completa aos seis anos de idade. um animal dcil e manso. No suporta maus-tratos fsicos e aprecia ser educado com msica. Por isso comum que os viajantes, para agradar ao camelo, levem consigo um instru-
<P>
<F->
mento musical.
<F+>
::::::::::
Historiando
O Rei e o Campons
Em tempos bem antigos, um rei, preocupado com a capacidade de tomar decises e a iniciativa de resolver problemas de seu povo, resolveu testar seus sditos.
Sabe-se que, naqueles tempos, havia muitas guerras, e a sobrevivncia do reino dependia, tambm, da habilidade de seus sditos e a rapidez para resolver problemas.
Mas ele se perguntava: como iria faz-lo?
Se soubessem o que pretendia, todos se esforariam, ao mximo, para agrad-lo, e no era isso que ele queria.
Ento, teve uma idia:
Colocou uma enorme pedra no meio de uma estrada que dava ao reino, e que era muito utilizada pelos moradores do reinado.
Dessa forma, testaria o comportamento de seus sditos diante de algum problema e veria como as pessoas resolveriam o mesmo.
Assim, ele se escondeu atrs de umas rvores e ficou observando para ver se algum tiraria a imensa pedra do caminho, deixando livre a estrada para o reinado e a passagem para os outros viajantes.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra.
Alguns at esbravejaram contra o rei, dizendo que ele no mantinha as estradas lim-
pas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra do lugar.
Assim foi o dia inteiro.
J no cair da tarde, ao fim de um longo dia, passa um campons com uma boa carga de vegetais.
Ao se aproximar da imensa pedra, ele ps de lado a sua carga e tentou remover a mesma dali.
Aps muita fora e suor, ele finalmente conseguiu deslocar a pedra para o lado da estrada.
Ele ento voltou a pegar a sua carga de vegetais, mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra.
Achou estranho, pegou a bolsa e, quando a abriu, surpresa: a bolsa continha muitas moedas de ouro e prata.
O rei saiu de seu esconderijo e veio parabenizar o passante.
Mais surpreso ainda por estar diante de Sua Majestade, inclinou-se rapidamente diante do rei.
O soberano pediu que se levantasse e disse-lhe: "Muitos foram os que passaram por aqui hoje, mas s voc tomou uma atitude diante do problema. Por isso, todas essas moedas so suas, por merecimento. Todo obstculo contm uma oportunidade para melhorarmos nossa condio. E voc, mais que ningum, aprendeu essa valiosa lio."
No devemos deixar para os outros os problemas que surgem em nosso caminho, se podemos resolv-los. Muitas vezes nos desviamos do nosso trajeto para no encarar a realidade; com isso, no s passamos os problemas para os outros, por no termos assumido a nossa parte da responsabilidade, como tambm podemos estar nos privando de muitas coisas boas; no mnimo, a satisfao de ter realizado um grande feito ou o prazer do dever
<F->
cumprido.
<F+>
::::::::::
<P>
Seo Juvenil
O Vov Narra a Histria
Hipcrates
O grego Hipcrates viveu no sculo V a.C. e ele determinou normas de comportamento para os mdicos, que so vlidas para todas as pocas, sejam quais forem os progressos cientficos.
Sua vida uma incgnita e os fatos reais ganham uma aura lendria e, assim, as volumosas biografias de Hipcrates, encontradas em antigas bibliotecas, narram speras discusses com os mdicos de seu tempo, que se utilizavam mais da magia do que da cincia, e atribuam todas as doenas a foras divinas e misteriosas.
A superstio reinava naquela poca e dava margens a estranhas receitas. Por exemplo, exigia-se que o doente de epilepsia, chamada de mal sagrado, ou mal dos deuses, vestisse roupas negras e que nunca colocasse um p sobre o outro e no usasse pele de cabra, pois, fazendo isso, o paciente afastava o demnio causador da molstia.
O Filho dos Deuses Dizia-se que Hipcrates era descendente do deus grego da medicina, Asclpio, o Esculpio dos latinos, por parte de pai, e do semideus Hrcules, por parte de me.
Hipcrates foi membro de uma sociedade secreta conhecida por Asclepades -- dos filhos do deus Asclpio, que congregava os sbios e estudiosos da poca que realizavam reunies secretas.
Ele realizava a arte de trepanaes do crnio, que era uma operao audaciosa para a sua poca. Essa operao consistia em eliminar o excesso do lquido enceflico causador da perda da viso.
Essa mesma interveno cirrgica, pela mesma razo, foi incrivelmente realizada nos fins do sculo XIX com critrio cientfico.
De acordo com a lenda, Hipcrates viajou por cidades e vrios pases do mundo grego, estudando a constituio fsica das populaes locais e suas doenas mais freqentes.
Entre os seus clientes, figuravam muitos chefes de Estado. Um deles, que teve o seu convite recusado, foi o grande Artaxerxes I, que pedira ao doutor Hipcrates que atendesse o seu exrcito persa, vitimado por uma grande epidemia. Mas Hipcrates alegou que sua honra e seu juramento sua sociedade secreta, Asclepades, no lhe permitiam socorrer inimigos de sua Ptria.
A data de sua morte incerta, mas alguns bigrafos dizem que ele morreu com idade avanada e foi sepultado na Tesslia e que, durante sculos, o povo local venerou seu tmulo, sendo considerado sagrado e objeto de venerao. Um enxame de abelhas tinha construdo seus favos sobre seu tmulo e a populao dizia que o mel dali recolhido tinha
<F->
grandes qualidades curativas.
<F+>
***
A Cruzada das Crianas
H muitos sculos, durante a Idade Mdia, surgiu um movimento religioso, conhecido como as Grandes Cruzadas ou Guerras Santas. O movimento foi organizado pelos cristos, com o objetivo de libertar a Europa, das invases dos rabes, que pertenciam religio muulmana. Os cristos queriam abrir caminho para os peregrinos at a cidade sagrada de Jerusalm, dominada pelos muulmanos, onde poderiam adorar em paz o Santo Sepulcro, o tmulo de Jesus Cristo.
A primeira Cruzada teve incio no final do sculo XI e durou de 1095 a 1099. A oitava e ltima, encerrou o sculo XIII.
Hoje pode parecer assustador, mas as crianas tambm foram vtimas dessa febre religiosa que mobilizou grandes exrcitos.
A prova da participao de meninos e meninas so os registros histricos de duas Cruzadas das Crianas realizadas no sculo XIII, que teriam reunido cerca de 30 mil jovens.
A primeira delas comeou em 1212, na Ile de France, na Frana, quando os rabes, tambm chamados de mouros, invadiram a Pennsula Ibrica, formada por Portugal e Es-
panha, na fronteira do territrio francs. Com a invaso, os cristos acreditavam que o poder da Igreja Catlica estava sendo ameaado pelos muulmanos e isso provocou uma onda de procisses populares, muitas delas compostas por crianas camponesas.
Uma dessas crianas -- que uns dizem ter-se chamado
Etienne de Cloys, outros afirmam ter sido um menino pastor de quem se conhece apenas o primeiro nome, Stphane -- saiu pelos campos franceses reunindo centenas de jovens para viver uma aventura: a Cruzada at Jerusalm.
H duas verses para o fim dessas crianas, que esperavam ganhar a Guerra Santa totalmente desarmadas, mas que no teriam nem conseguido sair da Frana. Alguns historiadores dizem que o grupo seguiu at cidade de Saint-Denis, onde o rei Filipe Augusto convenceu Etienne e seus amigos a voltarem para casa. A outra verso, mais triste, conta que chegaram at a cidade de Marselha, onde foram raptados por traficantes de escravos e vendidos no Egito.
A segunda Cruzada das Crianas comeou pouco depois, na Alemanha, conduzida por um menino chamado Nucholas de Colnia, que sonhava em ganhar a guerra assim como o menino da Frana. Nucholas marchou acreditando que o mar se abriria para facilitar sua passagem e que as crianas conseguiram atravessar o Mar Mediterrneo com os ps secos. O final dessa aventura tambm tem duas verses: uma diz que a maioria dos garotos alemes ficou na Itlia; ou-
tra afirma que eles desapareceram misteriosamente. Esta histria teria sido lembrada mais tarde na lenda do Flautista de Hamelin, em que, seduzidos pela msica, os ratinhos seguem para a morte no fundo de um lago.
Sendo apenas uma pequena nota na histria das Grandes Cruzadas, a aventura das crianas foi resgatada e includa mais tarde na literatura. No sculo XIX, um escritor francs chamado Marcel Schowh deu nova vida a essa histria. Em um livro, com pouco mais de cem pginas, ele narra a aventura das
crianas, do ponto de vista de personagens reais, como o Papa Inocncio III, e imaginrios, como a pequena Allyz, um leproso europeu e um mendigo rabe. Difcil no chorar a sorte desses meninos e meninas
<F->
ao final de suas pginas.
<F+>
***
Conhecendo Nossos
Escritores
Monteiro Lobato
Em 18 de abril de 1882, em Taubat, Estado de So Paulo, nasceu o filho de Jos Bento Marcondes Lobato e Olmpia Augusto Lobato. Recebeu o nome de Jos Renato Monteiro Lobato, que, por deciso prpria, modifica mais tarde para Jos Bento
Monteiro Lobato, desejando usar a bengala do pai gravada com as iniciais J.B.M.L.
Juca -- assim era chamado -- brincava com suas irms menores Ester e Judite.
Naquele tempo no existiam tantos brinquedos: eram toscos, feitos de sabugo de milho, chuchus, mamo verde etc.
Adorava os livros de seu av materno, o visconde de Trememb.
Sua me o alfabetizou, tendo depois um professor particular e aos 7 anos entrou num colgio.
Leu tudo o que havia para crianas em lngua portuguesa. Em dezembro de 1896 presta exames em So Paulo das matrias estudadas em Taubat.
Aos 15 anos perde seu pai, vtima de congesto pulmonar, e aos 16 anos, sua me.
No colgio funda vrios jornais, escrevendo sob pseudnimo.
Aos 18 anos entra para a Faculdade de Direito por imposio do av, pois preferia a Escola de Belas-Artes.
anticonvencional por excelncia, diz sempre o que pensa, agrade ou no. Defende a sua verdade com unhas e dentes, contra tudo e todos, quaisquer que sejam as conseqncias.
Em 1904, diploma-se Bacharel em Direito; em maio de 1907 nomeado promotor em Areias, casando-se no ano seguinte com Maria Pureza da Natividade, Purezinha, com quem teve os filhos Edgar, Guilherme, Marta e Rute.
Viveu no interior, nas cidades pequenas, sempre escrevendo para jornais e revistas: Tribuna de Santos, Gazeta de Notcias do Rio, e Fon-
fon, para onde tambm manda caricaturas e desenhos.
Em 1911 morre seu av, o Visconde de Trememb e dele herda a fazenda de Buquira, passando de promotor a fazendeiro.
A geada, as dificuldades levam-no a vender a fazenda em 1917 e a transferir-se para So Paulo.
Mas na fazenda escreveu o Jeca Tatu, smbolo nacional. Compra a Revista do Brasil e comea a editar seus livros para adultos. Urups inicia a fila em 1918.
Surge a primeira editora nacional, Monteiro Lobato e Cia., que se liquidou transformando-se depois em Companhia Editora Nacional, sem sua participao.
Antes de Lobato os livros do Brasil eram impressos em Portugal; com ele inicia-se o movimento editorial brasileiro.
Em 1931 volta dos Estados Unidos da Amrica do Norte, pregando a redeno do Brasil pela explorao do ferro e do petrleo.
Comea a luta que o deixar pobre, doente e desgostoso. Havia interesse oficial em se dizer que no Brasil no havia petrleo. Foi perseguido, preso e criticado porque teimava em dizer que no Brasil havia petrleo e que era preciso explor-lo para dar ao seu povo um padro de vida altura de suas necessidades.
J em 1921 dedicou-se literatura infantil. Retorna a ela, desgostoso dos adultos que o perseguem injustamente. Em 1943 funda a Editora Brasiliense para publicar suas obras completas, reformulando inclusive diversos li-
vros infantis. Com Narizinho Arrebitado lana o Stio-
-do-Pica-pau-Amarelo e seus clebres personagens. Atravs de Emlia diz tudo o que pensa; na figura do Visconde de Sabugosa critica o sbio que s acredita nos livros j escritos. Dona Benta o personagem adulto que aceita a imaginao criadora das crianas, admitindo as novidades que vo modificando o mundo. Tia Nastcia o adulto sem cultura, que v, no que desconhecido, o mal, o pecado. Narizinho e Pedrinho so as crianas de ontem, hoje e amanh, abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experincias com o que os mais velhos dizem, mas sempre acreditando no futuro.
E assim o P de Pirlim-
pimpim continuar a transportar crianas do mundo inteiro ao Stio-do-Pica-pau-Amarelo, onde no h horizontes limitados por muros de concreto e por idias tacanhas.
Em 4 de julho de 1948 perde-se esse grande homem, vtima de colapso, na capital de So Paulo.
Mas o que ele tinha de essencial, seu esprito jovem, sua coragem, est vivo no corao de cada criana. Viver sempre, enquanto estiver presente a palavra inconfundvel
<F->
de "Emlia".
<F+>
::::::::::
Vo Refazer Rodes
Das chamadas sete maravilhas da antigidade, s restaram as pirmides do Egito. Mas uma das que sumiram do mapa, o Colosso de Rodes, uma gigantesca esttua de bronze na entrada do porto de Rodes, na Grcia, poder ressurgir no mesmo local. Isso, pelo menos, o que esto prometendo os gregos, que esperam Inaugurar o monumento at 2004, quando acontecero os Jogos Olmpicos de Atenas.
A idia misturar o simbolismo da obra original, que foi erguida no ano 300 a.C., com um projeto moderno, que represente a paz no terceiro milnio. At porque, do monumento original s restaram desenhos nada confiveis em moedas, de forma que ningum sabe como, afinal, Rodes era. E, sem saber, no d para copiar.
:::::::::
A Biblioteca
Lugar onde se guardam e organizam os livros.
Biblioteca Nacional de Paris. Este estabelecimento, que tem sua origem nas colees reais de Francisco I, Carlos IX e Lus XIV, est dividido em vrios "departamentos". O de impressos rene, principalmente, todos os livros publicados na Frana; o de jornalismo compreende 500 mil ttulos de dirios e revistas; os mapas so em nmero de 400 mil, e os manuscritos alcanam a cifra de 140 mil exemplares. Conta tambm com 5 milhes de ilustraes e 400 mil moedas ou medalhas.
As primeiras bibliotecas:
Grcia: Biblioteca Pblica criada por Pisistrato, em
Atenas, por volta do ano
540 a.C.
Egito: o primeiro dos
Ptolomeus fundou em 297 a.C. a grande Biblioteca de
Alexandria, que contava com 700 mil volumes. Foi incendiada em 48 a.C., quando as tropas romanas, comandadas por
Csar, entraram na cidade.
A biblioteca o lar dos livros. Podemos descobrir numa biblioteca livros que no conhecamos antes, e tomar de emprstimo gratuitamente ou consultar aqueles que desejamos ler.
Antigamente as bibliotecas eram lugares reservados s cortes dos prncipes, aos mosteiros e s universidades.
Alis, nessa poca, a maioria das pessoas no sabia ler. Mais tarde, com a expanso do ensino e com os progressos da imprensa, os livros se multi-
plicaram.
Encontramos agora bibliotecas por toda parte: em escolas, nos bairros, nas empresas e em hospitais. As universidades, os museus e os centros de investigaes tm bibliotecas prprias, e nas povoaes mais longnquas, as bibliotecas-volantes vo ao encontro dos leitores. Os pases escandinavos possuem at bibliobarcos, e os ingleses beneficiam-se de um servio domiciliar para ancios e doentes.
A biblioteca permite conservar os conhecimentos transcritos no curso dos sculos, de formas e tcnicas muito diversas, como as tabuinhas gravadas da Mesopotmia, os rolos de papiro egpcios, manuscritos em pergaminho e, atualmente, livros, revistas, jornais e s vezes at discos, microfilmes, fotografias e fitas magnticas.
Algumas bibliotecas Importantes:
Biblioteca Lenin de Moscou: 25 milhes de livros.
Biblioteca do Congresso em Washington: 14 milhes e 500 mil.
Biblioteca Nacional de Paris: 8 milhes.
Biblioteca do Museu Britnico de Londres: 6 milhes e 500 mil.
Biblioteca Nacional do
<F->
Rio de Janeiro: 3 milhes.
<F+>
::::::::::
No Custa Saber
Interjeio
Na sala de aula, o rapaz fez um apelo garota, falando: Psiu!
A palavra psiu uma interjeio.
Interjeio uma palavra que expressa apelo, alegria, admirao, surpresa...
Conhea as principais interjeies:
Aclamao: Viva!
Admirao: Ah! Oh! Puxa! Caramba! U! Nossa! Meu Deus!
Agradecimento: Obrigado! Grato!
Alegria: Ah! Oh! Eh!
Oba!
Alvio: Uf! Ufa! Arre!
Animao: Eia! Coragem! Avante! Vamos! Fora!
Apelo: Socorro! Psiu!
Al! Ei!
Aplauso: Bravo! Apoiado! Bis! Isso! timo!
Averso: Ih! Chi! Arre! Credo!
Desejo: Oxal! Tomara! Oh! Pudera!
Dor: Ai! Ui! Ah! Oh!
Medo: Cruzes! Uh! Ui! Barbaridade!
Pena: Coitado! Oh!
Silncio: Psiu! Pchiu!
<F->
Silncio! Calada!
<F+>
::::::::::
Pontes
Uma Ponte Pnsil -- A ponte comum se apia sobre pilares, que repousam nas margens e no leito do rio. Quando, porm, o rio muito fundo, s se colocam os das margens. A ponte fica suspensa por fortes cabos de ao que ligam tais pilares. a ponte pnsil.
Nos dias de grande ventania as pontes pnseis podem vi-
brar, mas isso no tem importncia. A pnsil um dos tipos mais antigos e primitivos de ponte. A ponte pnsil Herclio Luz, que liga a ilha de Florianpolis ao litoral catarinense, tem 337 metros de comprimento. A famosa Golden Gate, de So Francisco, Califrnia, tambm uma ponte pnsil e tem 1.690 metros de comprimento.
Uma ponte Mvel -- A ponte levadia sobre o rio Tmisa, em Londres, construda em 1896, foi a mais conhecida das pontes mveis. A 43 metros de altura, ficava a ponte dos pedestres e, mais abaixo, a ponte para veculos, que podia ser suspensa -- dividindo-se em duas partes -- dando passagem aos navios. Hoje, essa famosa ponte foi substituda por outra. Perto de Porto Alegre, sobre o rio Guara, existe uma ponte levadia. Outros tipos de pontes mveis so: as giratrias e as pivotantes.
Uma Barcaa -- As barcaas so utilizadas para atravessar um brao de mar ou um rio largo, quando difcil construir uma ponte. Nas barcaas, automveis e caminhes atravessam a gua e continuam a viagem, na outra margem. Muitas vezes o preo de construo de uma ponte no compensa o benefcio que iria trazer ao pblico e ao trfego de veculos. A soluo prefervel, e a mais barata, o emprego de barcaas ligadas s margens por uma corrente de segurana. As barcaas no so geralmente movidas a motor, mas por remos e varas,
<F->
lembrando grandes jangadas.
<F+>
::::::::::
Mahabharata
o principal pico religioso da civilizao indiana -- e tambm o maior poema de todos os tempos, com cerca de 200 mil versos. S para ter uma idia, isso equivale a sete vezes a soma da Ilada com a Odissia, os dois picos atribudos ao poeta grego
Homero, que inauguraram a literatura ocidental. Em "snscrito", bharatas queria dizer originalmente "saqueadores", termo que deu nome s tribos arianas que teriam ocupado a ndia em torno de 1700 a.C., invaso hoje contestada por muitos historiadores. O livro s ganhou sua forma definitiva no sculo II d.C., mas acredita-se que a maioria dos versos foi compilada no sculo IV a.C. -- apesar de serem bem mais antigos na tradio oral, como quase todos os textos religiosos. A coletnea creditada ao sbio
Vyasa, personagem mtico considerado o autor de outras escrituras sagradas do hindusmo, como os Vedas e os Puranas. O Mahabharata narra a guerra entre Pandavas e Karauvas -- duas famlias com laos de parentesco muito prximos -- pela posse de um reino no norte da ndia. Os momentos que antecedem ao confronto final, conhecido como Batalha de Kurukshetra, cidade dessa regio, compem o trecho mais famoso do poema, conhecido como Baghavad
Gita, "Cano do Divino Mestre". quando o prncipe Arjuna, em crise de conscincia por estar combatendo amigos e familiares, cogita desistir da luta e entra em dilogo com o deus Krishna, que o convence de que aquela guerra faz parte do destino do seu
<F->
povo e no pode ser evitada.
<F+>
::::::::::
<P>
Nosso Brasil
O Porto do Ouro e dos
Baleeiros
Reza a lenda que as guas de Paraty eram to cheias de baleias que, em 1717, o Conde Assumar teria pedido a seus canoeiros que abrissem caminho para que sua embarcao pudesse chegar, sem riscos, mais perto da terra firme. Hoje, a cidade histrica do Estado do Rio, ainda chama a ateno por sua rica fauna marinha. Sob as guas transparentes de Paraty, vive uma infinidade de peixes, das mais variadas espcies, bem como estrelas-do-mar e corais. Alm das riquezas naturais, Paraty guarda ainda outras surpresas, como sua charmosa arquitetura colonial original, suas ruas de pedra, igrejas e casares.
Um dos pontos tursticos da cidade, o Sobrado dos Bonecos uma genuna construo do sculo XVIII. Entre a Rua Maria Jacon de Melo e a Travessa Santa Rita, a construo conserva, at hoje, os beirais de porcelana portuguesa. A casa possua cinco bonecos de Ouro ornamentando o telhado, numa aluso aos cinco continentes. Funcionavam tambm como mirantes para controlar a entrada dos navios e a ameaa de piratas.
No sculo XVIII, Paraty se tornou importante por ser o porto que levava o ouro das Minas Gerais para Portugal. Diversos sobrados foram construdos neste perodo em que a cidade era a mais importante do Brasil, depois de Vila Rica, hoje Ouro Preto. Terminado o Ciclo do Ouro, Paraty passou a cheirar a caf, escoando a produo do Vale do Paraba.
At a abolio da escravatura, em 1888, Paraty possua 16 mil habitantes. Depois, restaram apenas 600. A vida s voltou a ser mais movimentada em 1954, ano da abertura da estrada que liga a cidade ao interior, pelo Vale do Paraba. Com ela, o potencial turstico comeou a crescer nos anos 70, aumentando aps a abertura da rodovia Rio--Santos, que interliga Paraty ao Rio e a So Paulo. Alm dos muitos prdios e igrejas preservadas, a cidade, hoje, oferece timos restaurantes e lojas artesanais, eficiente rede hoteleira e praias paradisacas, favorecendo a explorao do turismo
<F->
ecolgico.
<F+>
::::::::::
Quero Ser um Anjo
O abade Joo Pequeno pensou: "Estou cansado de ser um homem como os outros, preciso ser igual aos anjos, que nada fazem, e vivem contemplando a glria de Deus". Naquela noite, abandonou o mosteiro de Sceta e foi para o deserto.
Uma semana depois, voltou para o convento. O Irmo Porteiro escutou-o bater na porta, e perguntou quem era.
-- Sou o abade Joo - respondeu. -- Estou com fome.
-- No pode ser -- disse o Irmo Porteiro. -- O abade Joo est no deserto, se transformando em anjo. J no sente mais fome, e no precisa trabalhar para sustentar-se.
-- Perdoa meu orgulho -- respondeu o abade Joo. -- Os anjos ajudam a humanidade; este o trabalho deles, e por isso no precisam comer, apenas contemplar. Mas eu sou um homem. A nica maneira de contemplar esta mesma glria fazendo o que os anjos fazem, ajudando meu prximo. O jejum no adianta nada.
Ouvindo o gesto de humildade, o Irmo Porteiro tornou
<F->
a abrir a porta do convento.
<F+>
::::::::::
A Apanhadora de
Cacos na Praia
Anthony de Mello
Uma famlia de cinco pessoas estava passando o dia na praia. As crianas estavam tomando banho de mar e fazendo castelos na areia, quando, ao longe, apareceu uma velhinha. Seu cabelo grisalho esvoaava ao vento e suas roupas eram sujas e esfarrapadas. Resmungava qualquer coisa, enquanto apanhava coisas da praia e as colocava em um saco.
Os pais chamaram as crianas e lhes disseram para ficar longe da velha. Quando esta passou, curvando-se de vez em quando para apanhar coisas, sorriu para a famlia, mas seu cumprimento no foi correspondido.
Muitas semanas mais tarde, souberam que a velhinha dedicara a vida cruzada de apanhar caquinhos de vidro da praia para que as crianas no
<F->
cortassem os ps.
<F+>
::::::::::
Curiosidades
A China o pas com o maior nmero de fronteiras terrestres: tem 15 vizinhos ao seu redor.
O pas com o maior nmero de fronteiras martimas a Indonsia, com 19.
Pluto o planeta mais frio do sistema solar. A temperatura de sua superfcie chega a 230 graus centgrados negativos.
Uma volta em torno da Terra tem 39.840 quilmetros.
As mudanas do tempo j preocupavam na Antigidade. Os egpcios mediam a velocidade dos ventos para prever furaces.
O elefante o animal que tem o maior perodo de gestao: 624 dias.
Apesar do tamanho, o pescoo de uma girafa tem apenas sete ossos, a mesma quantidade que o pescoo de um humano.
Assim como os cachorros, os lees delimitam seu territrio com urina.
Alguns sapos quando se sentem ameaados, incham o corpo e se elevam nas patas, parecendo bem maiores do que so.
A lngua de um tamandu-
-bandeira tem 50 centmetros. Ele consegue comer cerca de 2 milhes de formigas por
<F->
dia.
<F+>
::::::::::
Uma Mesquita
As mesquitas so os templos dos muulmanos, casas onde eles rezam em conjunto. O cho das mesquitas recoberto de tapetes sobre os quais os fiis se ajoelham. a casa de oraes" dos maometanos. A primeira mesquita foi construda em Meca em 622 e era a prpria casa de Maom. Os elementos principais de uma mesquita so: a sala de oraes, larga e pouco profunda, onde so feitas as oraes coletivas, e um vasto recinto para o qual se abre a sala. Os maometanos devem rezar sempre voltados para Meca. Um nicho, o "mihrab", na sala de oraes, indica essa direo. H tambm uma sala de ablues e um minarete, de onde o Muezin chama os fiis
<F->
para as oraes.
<F+>
::::::::::
A Loja de Deus
Entrei e vi um anjo no balco. Maravilhado, lhe disse:
-- Santo anjo do Senhor, o que vendes?
Respondeu-me:
-- Todos os dons de Deus.
-- Custa muito?
-- No. Tudo de graa.
Contemplei a loja e vi jarros de vidro de f, pacotes de esperana, caixinhas de salvao e sabedoria.
Tomei coragem e pedi:
-- Por favor, quero muito amor de Deus, todo o perdo dEle, vidros de f, bastante felicidade e salvao para mim e para minha famlia.
Ento o anjo do Senhor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mo.
-- possvel tudo aqui?
O anjo respondeu-me sorrindo:
-- Meu querido irmo, na loja de Deus no vendemos frutos, apenas sementes.
Plante a sua e seja fe-
<F->
liz!!!
<F+>
::::::::::
<P>
Ecoando
Pauzinhos Antiecolgicos
*Waribashi* o nome dos pauzinhos usados como talheres pelos japoneses nas refeies tradicionais. Todos os dias so utilizados, e jogados fora, mais de 50 milhes de pares de *waribashi* descartveis, no Japo. O costume alvo de crtica dos ecologistas nativos, por causa do desperdcio de madeira -- produto
<F->
raro no pas.
<F+>
::::::::::
O Museu de Ontem e de Hoje
Nos sculos XVI e XVII, os colecionadores europeus de arte e artefatos guardavam os objetos em "gabinetes de curiosidades", ou "salas das maravilhas". Podiam ser quadros feitos com penas entrelaadas, a cabea empalhada de um macaco ou ornamentos medievais. O museu, tal como o conhecemos, s nasceria na Inglaterra, em 1659, quando John
Tradescant, um jardineiro da realeza, entregou a custdia dos tesouros de sua famlia a um amigo colecionador chamado
Elias Ashmole. Eram objetos estranhos, como peixes, armas, aves mumificadas, entre elas um dodo, espcie hoje extinta. Quando Ashmole doou a coleo Universidade Oxford, determinou que se construsse um edifcio especialmente para abrigar as peas. Oxford obedeceu e abriu, em 1683, o Ashmolean, primeiro museu pblico criado para exibir as proezas e os fenmenos huma-
<F->
nos ou naturais.
<F+>
::::::::::
A Descoberta do Fogo
Antes da descoberta do fogo pelos povos primitivos, ocorrida h muitos e muitos anos, provvel que o homem usasse o fogo encontrado na natureza, causado pelos raios.
Os povos primitivos, dizem os estudiosos, descobriram como conseguir o fogo batendo uma pedra na outra. Assim, produziam fascas que, atingindo folhas secas ou gravetos, davam incio ao fogo ou a uma combusto.
Outros povos conseguiam o fogo apenas esfregando dois gravetos secos. Para manter as chamas, usavam galhos secos.
Houve tambm povos que obtinham fogo friccionando um graveto na posio vertical sobre um pedao de madeira seca na horizontal.
O fogo foi uma descoberta muito importante, pois permitiu que os povos primitivos se aquecessem no frio, cozinhassem seus alimentos e afugentassem animais.
At hoje o fogo usado por
<P>
<F->
toda a humanidade.
<F+>
::::::::::
Conhecendo o Mundo
Sob o Sol da Meia-Noite
Fenmeno que comea em maio faz com que a claridade reine por 24 Horas -- No extremo Norte da Noruega, fica Tromso, uma cidade cosmopolita com grandes universidades e muitos estrangeiros. Tromso tem cerca de 60 mil habitantes lapes e russos so a maioria e ainda preserva muito da arquitetura tpica, com casas de madeira no centro antigo e muita animao nas ruas, apesar das longas noites de inverno e do frio.
A cidade permanece na escurido de 28 de novembro a 16 de janeiro, quando apenas uma leve claridade durante poucas horas do dia tudo o que a populao tem de luz. Mas existe a Aurora Boreal, que torna as interminveis noites num espetculo diferente e deslumbrante.
De 18 de maio a 26 de julho, o oposto acontece. O Sol da Meia-Noite toma conta de todo o territrio e faz com que o dia se estenda por 24 horas. Uma forma de com-
pensao para os longos perodos de escurido. Quem no est acostumado, fica atnito com a beleza deste fenmeno, principalmente quando o sol se pe e a claridade permanece, formando tonalidades diferenciadas sobre as extensas e altas montanhas.
Um dos melhores pontos para se conhecer Tromso o telefrico de Floya, onde possvel ver toda a cidade e tambm o movimentado porto. Outra boa dica a igreja de
Tromsdalen e o Museu Polar, nico no mundo.
Durante o vero, o noruegus faz questo de ficar, ao mximo, ao ar livre e a aproveitar a luz do sol. Um dos destinos mais procurados so as fazendas. Alis, neste pas, qualquer um pode colher frutos durante o vero numa fazenda, sem ser molestado pelo proprietrio.
Nas fazendas pode-se ainda aproveitar e viver o dia-a-dia do campo, colhendo frutos, arando o campo e at mesmo tirando leite da vaca. conviver um pouco mais com a terra e curtir o que h de melhor: o
<F->
dia ensolarado.
<F+>
::::::::::
A Histria do Papel
A palavra papel originou-se do termo grego *pa-
pyrus*, que significa junco. O predecessor do verdadeiro papel foi desenvolvido pelos egpcios, por volta de 300 a.C., que o produziam entrelaando juncos, ensopando-os na gua e batendo-os at que atingissem a lisura e a espessura desejadas.
A inveno do papel tal como o conhecemos, tem sido atribuda a Tsai-Lun, na China, no ano 105 da nossa era.
A forma chinesa de fabricar papel consistia em misturar casca de rvores, trapos e outros materiais fibrosos e bat-los at que formassem uma substncia pastosa. Esta pasta era ento posta numa grande tina e diluda em gua. Em seguida, mergulhava-se um molde raso e poroso na soluo pastosa. medida que se retirava o molde, a gua escoava pelo fundo, tipo peneira, deixando uma camada de fibras. Essa camada de fibras tornava-se em uma folha de papel.
No sculo VIII a arte de fazer papel passou dos chineses para os rabes, e, no sculo XII, dos rabes para os espanhis. Os demais pases europeus s a conheceram mais tarde: a Itlia no sculo XII, a Frana no comeo do sculo XIV, e a Alemanha no fim do sculo XIV. A Inglaterra s comeou a fabricar papel em 1495, e a primeira fbrica de papel na Amrica data de 1690.
A fabricao de papel percorreu um longo caminho desde Tsai-Lun. Embora alguns papis ainda sejam produzidos manualmente, a maioria fa-
bricada em enormes mquinas de dezenas de metros de comprimento. Essas mquinas produzem uma folha contnua de papel chamada lenol ou sim-
<F->
plesmente folha.
<F+>
::::::::::
Encontro com o Cu
Para os povos da antigidade as grandes massas de terra que se elevavam aos cus eram a morada dos deuses e a origem da vida. Formadas por intensos movimentos da crosta terrestre,as montanhas so as paisagens mais comuns do Planeta.
AS montanhas simbolizavam os seios da Grande Me Terra para os antigos sumrios. Entre suas encostas nascia o Sol, que trazia vida e abundncia para os campos e as colheitas. Para as raas indo-
-europias, o lar dos deuses estava nos picos mais elevados. Foi l nas alturas que os gregos colocaram seu panteo de deuses, no Monte
Olimpo.
O teto do Planeta As 35 montanhas mais altas da Terra esto todas concentradas nas cordilheiras do Hi-
malaia e Karakoram, entre o Tibet e o subcontinente indiano. As cinco mais altas so: Everest,
K 2, Kan-
chenjunga, Lhotse I e Ma-
<F->
kalu I.
<F+>
::::::::::
Ameno e Instrutivo
Eletricidade
A eletricidade foi descoberta pelos gregos mais ou menos 600 anos a.C. O filsofo Tales de Mileto, que viveu na Grcia antiga, descobriu que, ao esfregar com pano um pedao de mbar -- seiva endurecida de certas rvores -- este atraa pequenos objetos.
Por volta de 1570, o ingls William Gilbert fez experincias semelhantes e, observando os mesmos efeitos, deu a este fenmeno o nome de eletricidade, a partir da palavra grega *elektron*, que quer dizer mbar.
A eletricidade que Tales e Gilbert testaram foi produzida por atrito e conhecida como eletricidade esttica, isto , que no se movimenta nem passa pelos fios eltri-
<F->
cos.
<F+>
::::::::::
Caa aos Tesouros de
Colombo
Sem Cristvo Comlombo e seus conquistadores, teramos uma Itlia sem molho de tomate, uma Blgica sem batatas fritas e uma Sua sem seus chocolates. Aps 502 anos, descubra os tesouros levados da Amrica para a Europa.
Em 12 de outubro de 1492, o explorador Cristvo Colombo desembarcou nas praias de uma ilha das Antilhas. Acreditava ser a ndia. Sem saber que tinha posto os ps num mundo novo, chamou de ndios aos homens nus que ele encontrou. Pela primeira vez na vida, Colombo experimentou uma fruta coberta de escamas, como um peixe, mas deliciosa e aucarada: o abacaxi.
Um ms depois de sua chegada, Colombo procurou ainda as especiarias da ndia. Certo dia, viu um ndio sentado no cho. O ndio enrolava folhas secas, acendia numa ponta, chupava e aspirava pelo outro lado. Cuspia uma fumaa pesada. Um drago? No, um fumante! Colombo tinha visto aquilo: o tabaco no existia na Europa. Teve a pssima idia de levar aquelas folhas, porque, 502 anos depois, elas seriam vendidas em maos de uns 20 cigarros e ajudariam a queimar a sade de muita gente.
Colombo retornou Espanha com um navio carregado de presentes para o seu rei. As araras de Guadalupe impressionaram muito a corte.
Trinta anos aps a viagem de Colombo, os espanhis exploraram as Amricas. O conquistador Corts invadiu o reinado asteca no Mxico.
Os astecas bebiam um p preto, misturado na gua quente e temperado com pimenta. Essa bebida seria clebre na Frana, sobretudo quando Lus XIV substituiu a gua quente por leite, e a pimenta por acar. Surgia o choco-
<F->
late quente, feito graas ao cacau.
<F+>
::::::::::
Como surgiu a expresso Lua-de-Mel?
Trata-se de uma traduo literal do ingls *honeymoon*. Na Irlanda, os recm-casados tinham o costume de tomar uma bebida de baixo teor alcolico chamada *mead* ou hidromel, composta basicamente de mel fermentado e gua. A poo deveria ser consumida durante um ms ou uma lua. O hidromel j foi uma bebida muito popular e difundida no mundo todo; apreciada tanto pelos antigos romanos -- era outra das bebidas sagradas de Baco, o deus do vinho -- quanto por aborgenes, africanos e pelas sociedades pr-colombianas, alm de ser citada na Bblia. O mel era considerado, por tradies milenares, uma fonte de vida, com propriedades afrodisacas -- o que deve ter contribudo para esse uso ritual
<F->
irlands.
<F+>
::::::::::
til Saber
Aprendendo a Viver...
Aprendi que se aprende errando.
Que crescer no significa fazer aniversrio.
Que o silncio a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa no s ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que .
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com voc at o fim.
Que maldade, s vezes, se esconde atrs de uma bela face.
Que no se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que, quando penso saber de tudo, ainda no aprendi nada.
Que a Natureza a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
Que um s dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas.
Que se pode confessar com a Lua.
Que se pode viajar alm do infinito.
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem sade.
Que dar um carinho tambm faz bem...
Que sonhar preciso.
Que se deve ser criana a vida toda.
Que nosso ser livre.
Que Deus no probe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio no to importante.
Que o que realmente importa a Paz interior.
Dia Mundial da Paz --
<F->
1 de Janeiro.
<F+>
***
Eu Queria Ser
Padre Jacinto Bergmann
<F->
Vida -- Para fazer nascer os
que esto morrendo...
Sol -- Para fazer brilhar os
que no possuem luz...
Luz -- Para iluminar os que
vivem na escurido...
Chuva -- Para correr toda a
terra, molhar os campos se-
cos e devastados...
Lgrimas -- Para fazer cho-
rar os coraes insens-
veis...
Voz -- Para fazer falar os
que sempre se ocultam...
Canto -- Para alegrar os que
vivem na tristeza...
Luar -- Para brilhar na noi-
te dos amores incompreendi-
dos...
Flor -- Para enfeitar os
jardins no outono...
Silncio -- Para fazer calar
as vozes que atordoam o co-
rao do homem...
Sinos -- Para repicar nos
Natais dos que possuem re-
cordao amarga...
Dor -- Para amargar no peito
dos infiis...
Grito -- Para gritar a dor
dos que sofrem no siln-
cio...
Olhos -- Para fazer enxergar
os cegos de Verdade...
Sorriso -- Para encantar os
lbios dos amargurados...
Sonho -- Para colorir o sono
dos realistas petrifica-
dos...
Amanhecer -- Para fazer um
dia a mais de felicidade
sobre a Terra...
Noite -- Para acalentar os
que lutam durante o dia...
Amor -- Para unir as pes-
soas. E lhes dizer que sou
apenas uma delas...
Dia Internacional do Amor
<F->
-- 14 de Fevereiro.
<F+>
***
Cantoria
<F->
Trago a chave do silncio
para abrir a cantoria.
Trago a viola que tece
Meu canto que se desfia.
D licena, minha gente,
Para abrir o meu repente
Sobre as janelas do dia.
Arrastei minha viola
Pelos seixos dos caminhos.
Andei lguas de distncia,
Pedra, pau, areia, espinhos.
Mas mesmo que a dor me doa
Da minha viola voa
Um bando de passarinhos.
Trago um pssaro pousado
No couro do meu chapu.
Sabi, papa-capim,
Guriat e xexu.
Sonhei um sonho acordado
E vi um anjo pousado
Em uma estrela do cu.
Amarrei uma viola
No mouro da cantoria.
Sei quando escurece noite
E quando clareia dia.
Para ouvir minha peleja
O padre sai da igreja
E o povo faz romaria.
No valor desta viola
No h ouro nem dinheiro.
Viola feito canria,
Atia seu companheiro.
Por isso at me consola
Quando se diz que viola
mulher de violeiro.
Quem quiser cantar repente
Traga sua violinha.
Se estiver desafinada
Pode afinar pela minha.
Mas traga a mo preparada
Porque viola afinada
No sabe tocar sozinha.
<F+>
Dia da Poesia -- 14
<F->
de Maro.
<F+>
***
A histria da Imprensa
A histria da imprensa foi inventada pelo sr. Gutenberg depois de j ser muito velha na China. At o aparecimento desse homem no existia no Ocidente um s livro impresso, um s jornal, uma s revista. Estamos hoje de tal modo acostumados aos livros, ao jornal e revista, que nos parece impossvel que assim fosse!
Os livros que existiam eram todos feitos mo, ou manuscritos. Ora, fcil de compreender como isto os tornavam caros. S os reis e a gente muito rica podiam dar-se ao luxo de ter alguns. Uma Bblia, por exemplo, custava tanto quanto uma casa. Por esse motivo as que havia nas igrejas, s ordens de quem as quisesse ler, eram presas a uma argola por meio de correntes de ferro. Por medo de que as furtassem. Quem se lembraria atualmente de furtar uma Bblia, hoje que os propagandistas andam a distribu-las pelo mundo, de graa e aos milhes?
Tudo iria mudar, porm. Em 1440 Gutenberg imaginou o meio mecnico de fazer livros. Esculpiu em madeira, separadamente, todas as letras do alfabeto, formando assim tipos. Com esses tipos formou palavras. Depois, passando tinta sobre os tipos e comprimindo-os contra um papel, obteve a primeira coisa impressa. Estava inventada a imprensa. O Ocidente conseguira, afinal, o meio de sair do estado de estupidez crassa em que vivia. Com o livro e o jornal impressos mecanicamente, aos milheiros e por preo ao alcance de todos; quem ignorante hoje porque quer. Meios de iluminar o crebro no faltam.
<F->
Dia da Imprensa -- 18
de Abril.
<F+>
***
Mes
Amanda Dudenhoeffer
Braga -- 11 anos
<F->
Cada me tem um jeito,
Um jeito muito peculiar
Impossvel de se alterar.
Umas so bravas, outras cal-
minhas
Mas no fundo, no fundo,
as verdadeiras mes so iguai-
zinhas.
Fazem qualquer coisa para nos
agradar,
beijinho, denguinho, carinho,
E at cano de ninar!
Elas so geniais,
"Super-Mulheres" especiais.
Por isso bom dela cuidar
Pois outra me to espetacu-
lar,
Ser difcil de encontrar!
<F+>
<F->
Dia das Mes -- 2 Do-
mingo de maio.
<F+>
***
Esquecer Voc
<F->
Vai ser fcil esquecer voc,
basta no olhar o cu,
no lembrar o mar,
Vai ser fcil esquecer voc,
basta esconder a simpatia,
abandonar a iluso,
mascarar a alegria,
viver na solido,
Vai ser fcil esquecer voc,
basta no lembrar o seu sorri-
so,
seu meigo olhar,
Vai ser fcil esquecer voc,
basta pra nada olhar... de na-
da lembrar,
no viver... nem amar
esquecer sua importncia na
minha existncia,
Vai ser fcil esquecer voc,
basta eu mesma
Esquecer de mim.
<F+>
Dia dos Namorados -- 12
<F->
de Junho.
<F+>
::::::::::
O Dicionrio Esclarece
<F->
ablues lavagens; banhos
de corpo inteiro ou s parte
dele
al Deus em rabe
alegou citou como prova;
apresentou como explicao
ou desculpa
anticonvencional no ajus-
tado; no combinado
aura percepo de uma es-
pcie de atmosfera imaterial
que envolve certos seres;
glria; prestgio
coletnea conjunto de v-
rias obras
congregava -- juntava; reu-
nia; convocava
cotidiano de todos os
dias; dirio
custdia onde se conserva
algum detido; guarda; pro-
teo
declives inclinaes de
terreno; considerado de cima
para baixo; descida
desnveis diferenas de n-
veis
dinastia srie de sobera-
nos pertencentes a uma mes-
ma famlia
erodida degradada
esbravejaram gritaram;
bradaram; vociferaram
tica estudo dos juzos de
apreciao referentes con-
duta humana do ponto de vis-
ta do bem ou do mal
fenmenos pessoas ou coi-
sas extraordinrias ou pro-
digiosas
friccionando atritando;
esfregando
hindusmo antiga religio
da ndia
horizontes -- extenses; es-
paos que a vista abrange
incgnita -- o que desco-
nhecido e se procura saber
instigam incitam; esti-
mulam; aulam
intercmbio troca; permuta
mirantes pontos elevados
donde se apreciam vistas pa-
normicas
mobilizou movimentou
nicho vo; cavidade; aber-
tura praticada em muro ou
parede destinada colocao
de uma esttua, de um vaso;
etc.
opresso jugo; tirania
exercida contra outrem
padro algo que serve de
modelo feitura de outro
pases escandinavos consti-
tudos pela Noruega, Su-
cia e Dinamarca
perpetrar perfazer
penhasco grande rochedo
potencial a soma ou o con-
junto de energias fsicas ou
psquicas
proeza atos de valor;
de coragem; de valentia;
faanha
romaria peregrinao de
carter religioso
snscrito uma das mais an-
tigas lnguas clssicas da
ndia
seixos calhaus; pedregu-
lhos
superstio temor exagera-
do ou no justificado
tacanhas -- pequenas; curtas
tradio oral que no est
consignada em documentos es-
critos e s consta pelo que
se diz
verses tradues de uma
lngua para outra
<F+>
::::::::::
Fontes de Pesquisa
<F->
Edies de Ouro
Edies Melhoramentos
Enciclopdia Juvenil
Jornal do Brasil
Jornal o Dia
Jornal o Globo
Livro: Aventura de ler
Livro: Estudos Sociais Zo-
raide Victorello Beltrame
Livro: Histrias do Mundo
para Crianas -- Monteiro
Lobato
Livro: O Corpo Humano
Livro: Viajando Atravs da
Histria.
Revista Bacaninha
Revista Caminhos da Terra
Revista Cincia Hoje das
Crianas
Revista Superinteressante
Revista Veja
<F+>
::::::::::
Ao Leitor
Solicitamos, aos leitores abaixo mencionados, que nos enviem seus endereos completos, pois suas revistas voltaram.
<F->
Luana Allen Rech
Andr Moraes Fres
Csar Cosme Fernandes
Daniel de Moraes Monteiro
Elizabeth Martins Ramos
Gisela de Castro
Marcio de Oliveira Lacerda
Maria Arminda Peixoto
Bolo Santo Tirso
Mller Rodrigues Ribeiro
Edith Sueli Manias
Ricardo Souza Dantas
Rogrio Moraes da Silva
Silvionei Nogueira Barreto
Vera Lucia Rosan Danna
Wany Rangel Gonalves
<F+>
::::::::::