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pontinhos_edicao_314.txt

Atualizado em 25/11/2022 15h18

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Conteúdo do arquivo

<t->
 *?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?*?
                             o
         PONTINHOS         o
                             o
     Ano XLII n.o 314    o
      Janeiro-Dezembro     o            
          de 2002           o      
         Instituto          o
    Benjamin Constant      o
      Diretora-Geral       o
          do IBC           o
      rica Deslandes      o
     Magno de Oliveira     o
   Fundador de Pontinhos   o
       Prof. Renato        o
      M. G. Malcher       o
      Responsvel por       o
         Pontinhos          o 
      Kate Q. Costa       o
        Impresso na         o
     Imprensa Braille      o
         do IBC            o
   Av. Pasteur, 350-368  o
   Urca, Rio de Janeiro,  o
       RJ -- Brasil       o
      CEP 22290-240      o
  tel.: (21) 2543-1119    o
         ramal 145          o
                             o   
 eieieieieieieieieieieieieieiei
<P>          
          Sumrio

          Seo Infantil
 A Vov Conta Histrias:
  A Estrela Dindi :::: 1
  A Lenda da 
  Juruva ::::::::::::::: 3
  Os dois Amigos e 
  o Urso ::::::::::::::: 4 
 Divertimentos:
  O que , 
  o que ? ::::::::::::: 5
  S Rindo :::::::::::: 8
 Vamos Aprender:
  O Alfabeto dos 
  Animais :::::::::::::: 10
 Para voc Recitar:
  Irmo Menor ::::::::: 12
  Zoologando:
  O Uirapuru :::::::::: 13
 Historiando:
  A Lenda do Primeiro 
  Gacho :::::::::::::::: 14
          Seo Juvenil
 O Vov Narra a Histria:
  Maias :::::::::::::::: 19
  Gandhi ::::::::::::::: 23
  Nossos Escritores ::: 27
 Declarao dos Direi-
  tos dos Animais :::::: 30
 Campo de Santana :::::: 32
 Nosso Brasil: 
  Terespolis :::::::::: 33
 O Sal ::::::::::::::::: 34
 Um *Boudoir* :::::::::: 37
 Curiosidades ::::::::::: 38
 Esperteza de um 
  Analfabeto ::::::::::: 40
 Ancestral da Caneta ::: 41
 Ecoando:
  Macios :::::::::::::: 43
 Uma Cadeira de 
  Balano :::::::::::::: 46
 O P de Arroz :::::::: 46
 Ameno e Instrutivo:
  Cirurgia sem Dor :::: 47
 A Coroa ::::::::::::::: 49
 As Escritas ::::::::::: 50
 Conhecendo o Mundo:
  Ilhas Galpagos ::::: 52 
 Cicatrizes ::::::::::::: 54
 O Malabarista de Nossa
  Senhora :::::::::::::: 56
  til Saber:
  O Tempo ::::::::::::: 57
  Os Reis Magos :::::: 59
  Carnaval ::::::::::::: 60
  Quaresma ::::::::::::: 60
  Carta de um ndio ::: 61
  Para Mame :::::::::: 67
  Migrao ::::::::::::: 68
  Lenda rabe ::::::::: 70
  Que  Folclore? :::: 72
   Festa na Flo-
  resta ::::::::::::::::: 73
  Os Animais :::::::::: 75
  A Repblica ::::::::: 77
  O Imigrante ::::::::: 78
  Canto de Natal :::::: 79
 O Dicionrio 
  Esclarece :::::::::::: 80
 Fontes de Pesquisa :::: 82
 Errata :::::::::::::::: 83        
          ::::::::::
<T+1>
          Seo Infantil
          A Vov Conta Histrias:
          A Estrela Dindi
          Cristina Porto

  Esta  a histria de Dindi, uma das estrelas da Constelao Cadncia.
Uma estrela muito especial que vivia atendendo aos pedidos das pessoas
da Terra.

<F->
"Estrela, estrela cadente,
me atire do cu um presente:
uma mecha de cabelo de anjo
ou, ento, jogue apenas seu 
  pente..."

"Estrela, estrela cadente, 
me mande do cu um presente:
um raio de luar dormente
ou um raio de sol poente!"

"Estrela, estrela cadente,
me sopre do cu um presente:
quero um acolchoado de nuvens,
branquinho, macio e quente!"
<F+>

  A vida de Dindi era muito movimentada! Vinham pedidos de todos os
cantos da Terra. E ela corria pra l, corria pra c, procurando atender
a todos. Mas ainda sobrava tempo pra muitas outras coisas. Pra conversar
com Rabo de Fogo, por exemplo, um cometa muito amigo.
  -- Oi, Dindi, como voc est bonita hoje! Seu brilho est to diferente!
O que foi que aconteceu?
  -- Nada de especial, no, Rabo de Fogo. Deve ser o Vento Leste que
est soprando. Ele sempre me deixa mais feliz, mais animada.
  Sabem de uma coisa? Rabo de Fogo era apaixonado por Dindi! E vivia
sempre por perto, curtindo sua paixo recolhida...
  -- Ento, j que voc est assim, to animada, por que a gente no
aproveita para dar uma voltinha?
   Boa idia, Rabo de Fogo! Vamos visitar as Trs Marias? Faz tempo
que elas no aparecem por aqui!
  E l se foram os dois. Rabo de Fogo, quando estava ao lado de Dindi,
brilhava muito mais forte! Sua cauda ficava fulgurante! Parecia uma 
labareda.
<F->
          *** 
<F+>
          A Lenda da Juruva

  H muito, muito tempo, uma velha ndia, a Me-Fogo, tomava conta
do fogo que acendia o Sol, para que ele iluminasse a Terra todas as
manhs. Mas, certa vez, ao acordar, a Juruva no viu o dia. 
Assustou-se. Voou procurando a Me-Fogo. Encontrou-a desesperada 
junto  fogueira sagrada, sem brilho. Chorando, a Me-Fogo lhe disse:
  -- Dormi demais e o fogo se apagou. O mundo vai se acabar e Tup vai
me castigar.
  A juruva, com pena, quis ajud-la. Voou at a oca de um velho paj
cuja fogueira podia acender o Sol. Contou-lhe o acontecido e pediu-lhe
o auxlio. O paj lhe disse:
  -- No posso ajudar Me-
-Fogo porque estou velho e doente!
  A juruva no pensou duas vezes. Pediu ao paj que ajeitasse umas
brasas entre as penas de sua cauda. Ele assim fez. Voando velozmente,
mas cheia de dores, a Juruva salvou o mundo, porm sua cauda ficou
falhada.
  Os ndios tm pela juruva muito carinho. Para eles,  uma ave sagrada;
ningum tem coragem de ca-la.
<F->
             ***
<F+>
          Os dois Amigos e o Urso

  Dois amigos que caminhavam juntos viram um urso; um deles s teve
tempo de subir para uma rvore e o outro de se estender no cho, fingindo-se
de morto. Deste, o urso se aproximou e comeou a cheir-lo por todos os
lados e principalmente na boca e nos ouvidos, e, imaginando-o morto,
deixou-o e dirigiu-se para o bosque. O que estava na rvore desceu e 
perguntou, pilheriando, ao seu amigo o que tinha dito o urso ao seu ou-
vido.
  -- Deu-me, um bom conselho, respondeu o outro: que nunca me fizesse
acompanhar por amigos como tu.
  Aquele que no defende o amigo quando o v em perigo, no merece
esse nome.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          Divertimentos:
          O que , o que ?

<F->
  1. O que  que a gente sempre acha embaixo da calada?
<F+>
  R. O cedilha. 
<F->
  2. Da sorte fica no meio, do azar fica no fim. O que ?
<F+>
  R. A letra R. 
<F->
  3. Por que  que os bebs choram quando esto ganhando, e os velhos choram quando
 esto perdendo?
  R. Porque os bebs ganham os dentes e os velhos perdem.    
<F+>
  4. Quem  que tem p mas no consegue andar sozinho?
<F+>
  R. A meia. 
<F->
<F->
  5. Qual a semelhana entre um astronauta e um louco?
<F+>
  R. Ambos vivem no mundo da lua.
<F->
  6. Quando um cliente fica preso a um banco?
<F+>
  R. Quando tem uma conta corrente
<F->
  7. Se eu for jovem, continuo jovem, mas se for velho, 
continuo velho. O que ?
<F+>
  R. Retrato.
<F->
<F->
  8. O que  que o diabo tem mais do que Deus?
<F+>
<F+>
  R. Uma letra.
<F->
  9. Quais os animais sentimentais?
<F+>
  R. As aves, elas tm pena.
<F->
  10. Quem  que ganha a vida contando at trs?
<F+>
  R. O leiloeiro.
<F->
  11. Por que o time dos garons sempre perdia o jogo?
<F+>
  R. Porque davam de ban-
deja.
<F->
  12. O que  que s se usa quando se joga na gua?
<F+>
  R. ncora.
<F->
  13. Qual  a primeira planta que um lavrador costuma colocar em sua roa?
  R. A planta dos ps.
<F+>
<F->
  14. Onde os reis da Inglaterra so geralmente coroados?
<F+>
  R. Na cabea.
<F->
  15. Por que a letra I  a mais infeliz?
<F+>
  R. Porque est em dvida, nunca est fora do perigo e nunca est em 
paz.
<F->
  16. Qual  o vinho que no se bebe, mas se come?
<F+>
  R. Ovinho de condorna. 
<F->
  17. Qual a diferena entre o bule e o padre?
<F+>
  R. O padre tem muita f e o bule  de p caf. 
<F->
  18. Qual  o cmulo da fora?
<F+>
  R. Dobrar uma esquina.
<F->
  19. O que  que tem no meio do ovo?
<F+>
  R. A letra V.
<F->  
  20. Por que o R se parece com um dia quente?
  R: Porque est sempre no meio do vero.
<F->
              ***
<F+>
          S Rindo

  Como autora de livros infantis, ao final das palestras que profiro
em encontros com leitores,  comum dar autgrafos.
  Certa vez, uma garotinha veio at a mesa segurando um papelzinho
meio rasgado, tirado s pressas do caderno. Assinei, sem 
reclamar, quando a professora da menina a re-
preendeu:
  -- Voc tem coragem de pedir autgrafo num papel to feio?
  -- Eu esqueci o livro... mas no faz mal; chegando em casa, eu passo
o autgrafo a limpo.

  Quando estava corrigindo provas, meu marido, que  professor, deparou
com uma resposta que no fazia sentido: "Eu tambm no". Contudo, a
resposta na prova do estudante seguinte forneceu a soluo: "No sei".

  Como sempre, havia muita coisa de ltima hora a fazer, enquanto nos 
arrumvamos para ir acampar com quatro filhos, de 2 a 8 anos. Eu dava 
um monte de ordens:
  -- D comida s galinhas, desligue a mangueira, traga a lata de 
lixo para dentro. Quando Chris, de 4 anos, me perguntou:
  -- Me, como conseguia viajar antes de ns nascermos?
  
  Certo dia, minha filha, de 7 anos, voltou da escola estourando de
alegria.
  -- Mame, mame! Ganhei uma mochila na escola!
  -- Onde est filhinha? -- perguntei.
  Ela disse:
  -- A senhora precisa ir  escola buscar.
  E fui. Chegando l, falei com a secretria:
  -- Vim buscar a mochila que minha filha ganhou.
  E, para minha surpresa, a moa disse:
  -- Sua filha ganhou uma bolsa de estudos, no uma 
<F->
mochila...
<F+>
          ::::::::::
          Vamos Aprender
          O Alfabeto dos Animais

  Com A -- as aves amam as alturas.
  Com B -- o beija-flor beija as begnias.
  Com C -- o cozinho corre e cansa.
  Com D -- dou um damasco ao dromedrio.
  Com E -- o elefante encanta o estudante.
  Com F -- fao uma festinha no focinho da foca.
  Com G -- Gustavo ganha um gatinho.
  Com H -- h uma hiena na hera.
  Com I -- os insetos invadem a ndia.
  Com J -- as joaninhas so jias no jardim.
  Com L -- a lontra se lava no lago. 
  Com M -- o macaco morde o mamo.
  Com N -- o nhambu nasce no ninho.  
  Com O -- a ona olha o orangotango.
  Com P -- o pato pesca um peixinho.
  Com Q -- quero-quero um quati.
  Com R -- o rato ri a rapadura da Rita. 
  Com S -- o sapo salta sobre o saco.
  Com T -- o tatu tira toda a terra.
  Com U -- o uirapuru une-se ao urubu. 
  Com V -- a vaca v a verde vegetao.   
  Com X -- o xaru xinga o xerelete.
  Com Z -- o Zezinho zoa a zebra zangada.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          Para voc Recitar:          
          Irmo Menor
          Pedro Bandeira 

<R+>
 Irmo menor                      
  pior
 que catapora.
 Irmozinho
  pior do que carnia,
  pior que injeo.

 Mexe no que  meu,
 rabisca meu caderno,
 perde meu carrinho,
 e eu fico de castigo
 se lhe dou um safano.

  praga,  prega,
  sarampo,  varicela!

 E no venha
 achar estranho,
 s porque dei uma surra
 no danado do moleque
 que xingou o meu irmo.
<R->

 Eu posso xingar.
 Os outros no.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          Zoologando
          O Uirapuru

  Meu nome  Uirapuru. Gosto muito de danar e, quando resolvo comear
minha dana, procuro, num vo vertical em p, o galho que vai me
servir de palco. A, se voc estivesse por perto, poderia ouvir um
zumbido e, depois, um toque surdo, meio parecido com o barulho de paus
batendo num galho. O zumbido vem de um movimento especial que eu fao
com as asas, no vem do meu vo, no; eu vo sem barulho. J a gongada,
acho que vem das batidas de minhas asas, uma na outra, com toda a fora.
  No sou um pssaro l muito bonito, mas fiquei famoso pelo meu canto
e por uma lenda que fizeram, cujo personagem principal sou eu. Viu
como sou importante?
  Sou um pssaro pequeno, de bico curto e de plumagem colorida; as
fmeas no tm tantas penas coloridas como ns, os machos.
  Vivo em igaraps e rios, em terrenos descampados e me alimento de
frutos e insetos.
  Moro no Brasil: Amazonas, Par, Mato Grosso, Gois, Minas Gerais
e So Paulo e em outros pases da Amrica do Sul.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          A Lenda do Primeiro Gacho

  Gacho  o nome que do aos naturais do Estado do Rio Grande do Sul.
Mas houve um tempo em que, por aquelas bandas, s havia ndios. E como a
terra era linda, o clima agradvel, o cu azul demais, os crepsculos
espetaculares. Os brancos resolveram se instalar por ali. Havia uma
tribo especialmente guerreira e ciosa das suas possesses. Eram os
minuano, geis como o vento, garbosos e atentos na guerra e no amor.
Pois os minuano enfrentaram os brancos com uma fria notvel.
  Num dos combates os ndios minuano fizeram um prisioneiro. Reuniram-se
os chefes e decidiram conden-lo  morte, como advertncia aos outros
invasores. Prepararam ento uma linda festa. O vinho de cauim, as cores
de enfeite, as novas armas, as danas guerreiras, tudo foi antecipadamente
ensaiado para o grande dia da vingana. O prisioneiro ficou numa cela
de taquara, dia e noite vigiado por uma jovem ndia da tribo. No se
falavam, mas os sorrisos e os olhares logo construram uma linguagem
mais forte e profunda: a do amor. E a carcereira, cada dia que passava,
ficava mais triste ouvindo as reunies dos chefes, determinando a maneira
como deveria morrer o intruso. Como no tinha nada que fazer, o jovem
pediu  ndia, por mmica, taquaras, corda feita de tripa de 
capivara, restos de madeira e cola silvestre. Em silncio, a barba 
crescida, os olhos incendiados de simpatia pela jovem ndia, que o
espreitava com a doura de uma criana, assim o prisioneiro foi construindo
uma viola. Mas nunca tocou. Estava triste de pensar que ia morrer.
  Chegou enfim o grande dia. Os assados e a beberagem correram desde
cedo, os homens estavam mais alegres e se exercitavam com lanas, disparavam
em fogosos cavalos cobertos de pele de ona e plumagem de papagaio. As
mulheres desenhavam, nos corpos, 
<F->
<F->
curiosas formas em verde e vermelho e gritavam muito,
enquanto atapetavam de flores o cho batido da taba.
Desde cedo o prisioneiro ficou amarrado a um tronco no centro da praa. S a ndia 
estava triste; de longe, ocul-
ta atrs de uma bananeira,
<F+>
olhava com, profunda mgoa, todo aquele movimento.
  Alta noite, o cacique, 
acompanhado do feiticeiro, se
aproximaram do prisioneiro.
Houve um silncio sepulcral; os olhos todos brilhavam. Era a morte
que descia com seu sorriso dourado. Ento o cacique falou:
  -- Homem branco, tua hora  chegada.
  E o feiticeiro acrescentou:
  -- Nossos deuses querem o teu sangue, porque s nosso inimigo.  
  O jovem no dizia nada. Houve um momento de silncio. Dez jovens
guerreiros ergueram suas lanas em direo ao peito do prisioneiro.
O cacique disse ainda:
  -- Antes de matar-te, queremos que satisfaas teu ltimo desejo.
O que gostarias de fazer agora?
  O jovem no disse nada, olhou comovidamente a jovem ndia que lhe servira
de vigia durante aquelas semanas de espera. Olhou, e ela, como se entendesse,
se aproximou dele. Trazia nas mos a viola que ele havia construdo
na priso. O jovem branco sorriu. A ndia veio de mos estendidas com
o instrumento intacto. Desamarrou o prisioneiro -- havia em torno um
sussurro pattico. Com a viola, o moo branco dedilhou a mais suave
cano; sua voz se elevou com uma tristeza que fez tremer os mais empedernidos
guerreiros. Cantou, cantou como um pssaro no ltimo dia do mundo.
Havia amor, vibrao e nostalgia em seu canto. A ndia, perto dele,
chorava ajoelhada. Comeou ento um murmrio vindo de todos os lados,
logo crescendo; a voz ficou ntida; diziam:
  -- Gacho... gacho... -- que queria dizer: gente que canta triste.
E todos se sentaram e ficaram ouvindo, esquecendo do dio, da vingana
e do sacrifcio. A alta lua encontrou o jovem branco dedilhando a 
viola; calaram os pssaros ouvindo sua voz. E ele foi perdoado. Ficou com
os minuano e casou-se com a ndia. Tiveram muitos filhos e assim comeou
a raa gacha. Por isso, nas largas noites ao p do fogo, com o chimarro
e a viola, ao ouvir-se a voz do homem do sul cantando de amor e de
saudade, ouve-se tambm um murmrio longnquo, os garbosos fantasmas
da tribo Minuano, passando entre nuvens e chamando dolorosamente: "gacho...
gacho..."
<F->
          ::::::::::
<F+>
          Seo Juvenil
          O Vov Narra a Histria
          Maias  Um Rei Construa, outro Rei Enterrava
 
  O povo maia existiu a partir do ano 1000 antes do nascimento de 
Cristo. Hoje s h pessoas que foram parentes dos maias, chamadas de 
descendentes. Os maias viviam no lugar em que atualmente  Belize, 
Guatemala, a pennsula mexicana de Yucatn e a Repblica de Honduras, 
na Amrica Central.
  Ningum sabe ao certo como a civilizao maia acabou. Pode ter sido
por suas terras terem-se gastado, por invases de povos vindos do norte,
entre outros motivos. No sculo XVI, j estava praticamente desaparecida.
  Os maias duraram cerca de dois mil anos e tinham cidades desenvolvidas.
Viviam nas selvas e perto do mar. Sua forma de vida mudava conforme
cada regio. Na cidade, tudo acontecia ao redor do mercado e dos templos.
Moravam no centro a classe nobre, os sacerdotes, artistas e artesos.
As outras pessoas moravam em casas e cabanas espalhadas pelos campos
cultivados. Nas cidades, no foram encontradas muralhas ou fossos.
Isso indica que os maias no eram guerreiros.
  Antes de plantar o milho, os maias jejuavam, ficavam sem comer e
davam presentes, oferendas aos deuses.
  Pode-se dizer que os maias foram os pais do chiclete. Conheciam
uma rvore chamada xicle. De dentro dela, saa uma espcie de goma
que eles costumavam mascar. Faziam tambm com ela uma bola para jogar.
  Os maias cultivavam plantaes, estudavam astronomia e matemtica.
Conheciam o zero, ausncia de valor. Sua semana durava 13 dias.  
  Representavam, em tabelas, eclipses lunares e solares. O eclipse do
sol acontece quando a lua tapa a luz do sol. O da lua, quando a Terra
fica na frente do sol e tira a luz da lua.
  Tinham escrita glfica, que eram desenhos e formas com significados.
  No eram altos. Tinham a pele morena, e as mulheres eram um pouco
mais escuras que os homens.
  Quando um homem e uma mulher maia casavam, iam morar com os pais
da mulher. Depois, os amigos ajudavam o casal a construir sua prpria
casa ou cabana numa regio prxima. Antes do casal se mudar, havia
cerimnias de purificao.
  No norte de Yucatn, a casa era de pedra. No sul da Guatemala, de
tijolo feito com barro cru. Na selva, a casa era de madeira. Os maias
preferiam fazer casas com a forma de retngulo.
  As construes maias ficaram famosas. Hoje, restam runas e objetos
de cermica que so estudados pelos arquelogos. Esses estudiosos descobrem
como viviam povos que no existem mais. As runas esto espalhadas
por 325 quilmetros quadrados entre a selva e o mar do Caribe.
  Os maias fizeram grandes pirmides, templos e palcios. Quando trocavam
de rei, o novo rei mandava aterrar, enterrar as construes do reinado
anterior e construa coisas novas.
  A msica e os objetos de argila, usados nas casas maias, tambm so
famosos. Eles representavam deuses nas cermicas, e desenhavam cenas
do dia-a-dia. Suas roupas eram coloridas, tinham plumas e adereos,
como colares e brincos de pedra. Os maias camponeses vestiam tangas
de fibras feitas de folhas da agave, planta da regio.
  O tribunal de justia dos maias servia, como todo tribunal, para
resolver problemas com a ajuda das leis. Era uma construo redonda.
Ficava sobre uma colina.
<F->
             ***
<F+>
          Gandhi
  
  Ele libertou o seu pas, a ndia, do jugo imperialista da Inglaterra, de 225 
anos, sem pegar em armas, disparar um tiro, ocasionar mortes
ou declarar guerra. Foi um lder poltico nacionalista e religioso,
sendo, pela sua ao pacifista, chamado de Mahatma -- A Grande Alma.
  Mohandas Karamchand Gandhi, apstolo nacional e religioso da ndia,
nascido de uma famlia pertencente  casta dos *vaisya* -- comerciantes
-- praticava com fervor o hindusmo impregnado de princpios cristos
de "no-violncia" e liberdade.
  Formou-se em Direito, em Londres, indo residir na frica do Sul,
onde tomou a defesa da comunidade indiana, sujeita a um racismo que
as instituies tendiam a legalizar. Sua tese "A Autonomia da ndia"
continha um verdadeiro requisitrio contra a violncia e o materialismo
da civilizao ocidental. Como forma de boicote contra os tecidos industrializados
ingleses, props o retorno ao passado, preconizando a fiao e a tecelagem
manual, o que ele mesmo fazia, permanentemente, como exemplo ao povo.
Ainda como forma de resistncia  explorao promovida pelos ingleses,
realizou a "Marcha do Sal", em direo ao mar, percorrendo centenas
de quilmetros a p, atravessando o pas, para incentivar seus compatriotas
a buscarem aquele produto, em sua origem.
  Todos os movimentos de revolta e desobedincia civil, aos ingleses
dominantes, orientados por Gandhi, eram pacifistas, inspirado no princpio
do "Satyagraha",  reivindicao cvica da verdade por meios no violentos.
  Preso muitas vezes, protestava atravs de jejuns, que se prolongavam
at que fosse libertado, o que os dominadores ingleses faziam, por
temer a sua morte, que ocasionaria um levante nacional, no segundo
pas mais populoso do mundo. 
  A partir de 1922, consagrou-se  educao popular e ao problema da 
casta dos "intocveis". Aos perodos que se seguiam s prises, 
recolhia-se ao retiro "ashram", para meditaes e, em seus 
pronunciamentos, buscava sempre a pacificao entre hindus e 
muulmanos, correntes religiosas que viviam em luta permanente. A 
diviso, pelos ingleses, da ndia em Unio Indiana, hindu e Paquisto,
muulmano, antes da libertao daquele pas, acirrou, ainda mais, a
guerra religiosa, que resultou no assassinato do lder hindu.
  Gandhi dedicou toda sua vida ao povo, vivendo em condies de extrema
pobreza e humildade. Alimentava-se de vegetais e leite de cabra, 
vestindo, apenas, o manto branco que sempre confeccionava, no tear que fazia
parte de seus poucos pertences. 
  Certa vez, ao procurar o Papa, para uma audincia, em que buscava o apoio de Sua Santidade em favor da
sua poltica de libertao da ndia, no foi recebido, por estar vestido,
apenas, com o manto e de sandlia. Considerado o maior lder poltico
e religioso do mundo, em sua poca, exemplificou, sem ser cristo,
o postulado de Jesus, de "amor ao prximo, como a si mesmo".
<F->
           ***
<F+>
          Nossos Escritores
          Carlos Drummond de Andrade

  Mineiro de Itabira, quando garoto gostava de ver os grandes vasos
cheios de gua verde, vermelha, dourada que decoravam as farmcias
daquele tempo. Talvez por isso, tirou diploma de farmacutico, depois
de um curso de trs anos, mas nunca voltou  Escola para procur-lo.
Sua vocao no era essa. Era ser escritor. Como, porm, viver de literatura?
Ento comeou a trabalhar como jornalista e funcionrio pblico, a
princpio em Belo Horizonte, e, finalmente, no Rio de Janeiro. Nos 
intervalos, escrevia poemas e histrias. Hoje, so 23 os seus livros 
publicados, sendo 13 de poesia, 9 de crnicas e 1 de contos. H 
tradues de suas obras editadas na Argentina, Chile, Peru, Cuba, 
Estados Unidos, Portugal, Espanha, Frana, Alemanha, Tchecoslovquia 
e Sucia. Filho e neto de fazendeiros, no gostava da vida na roa, e 
sentia no ter sabido aproveitar a oportunidade de convvio com a 
natureza, entre o cafezal e o gado de seu pai, e se considerava um 
"fazendeiro do ar", ttulo que deu a um de seus livros de poesia. 
  Costumava dizer que uma das alegrias de sua vida foi ter como companheiros
de juventude alguns rapazes de grande talento e sensibilidade, que
no s o estimularam como se mostraram compreensivos diante de suas
deficincias. Um desses amigos era Gustavo Capanema, que, ao ser nomeado
Ministro da Educao, o chamou para chefe do seu gabinete.
 Foi uma fase de grandes empreendimentos culturais: a criao do Servio
do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional, do Servio Nacional de
Teatro, do Instituto de Cinema Educativo, do Museu Nacional de Belas-Artes,
do Instituto do Livro etc., alm do impulso dado  criao artstica
e literria, sem censura.
  Ele no era visto em reunies sociais, nem era l de grandes conversas,
a no ser com os amigos mais chegados.
  Reservava sua ternura para as crianas e os bichos de toda espcie,
e procurava estar atento  renovao do mundo na linguagem, nos costumes
e nas esperanas do ser humano. Fa-
<P>
<F->
leceu no Rio de Janeiro em
1987.
<F+>
          ::::::::::
          Declarao dos Direitos
          dos Animais

  Voc sabia que os bichos tambm tm uma declarao de direitos? Pois
. No dia 27 de janeiro de 1978, representantes de quase todos os pases
do mundo aprovaram um documento de declarao dos direitos dos animais.
Veja:
  1. Os animais nascem iguais e tm o mesmo direito  existncia e ao
respeito. Cada animal selvagem tem o direito de viver livre no seu
ambiente natural da terra, do ar ou da gua.
  2. Ningum pode atrapalhar o sono dos animais, o descanso, a sua 
vontade de ficar quieto e sozinho, seu silncio e sua diverso. Tambm no
pode atrapalhar seu acasalamento, hora em que fmea e macho cruzam
par ter filhotes.
  3. Os animais devem ter sempre gua, plantas e outros alimentos. Alm
disso, devem ter ninhos, tocas, tneis, folhas, cascas e outros esconderijos
naturais ou construdos.
  4. No devem ser perseguidos, enjaulados, amarrados ou levados para
lugares estra-
nhos.
  5. Vivendo junto com os homens, os animais devem ser respeitados no
que eles esto acostumados a fazer todos os dias.
  6. Os animais tm o direito de ser salvos, medicados e alimentados.
Se eles mudam para lugares estranhos, os homens devem ensin-los a
viver do jeito diferente e novo.
  7. Eles no devem ser comprados, vendidos ou exibidos, amestrados para
simples diverso ou ganhos comerciais do homem.
  8. As pessoas no podem fazer os animais sofrerem fisicamente e usar
os animais para experincias cientficas.
  9. Os animais no podem ter seus corpos ou partes do corpo -- como
pele,
chifres, plumas, dentes ou ossos -- usados para enfeitar a vida dos
homens.
  10. Eles devem ter de volta, sempre que possvel, sua "casa" perdida.
As "casas" dos animais so florestas, rios limpos, campos e outros
lugares que o homem destruiu com queimadas, bom-
<F->
bas, lixo ou veneno.
<F+>
           ::::::::::
           Campo de Santana

  As pessoas no sabem da importncia que o Campo de Santana j teve.
  Alm da Proclamao da Repblica, l foram aclamados dois imperadores
do Brasil -- D. Pedro I e D. Pedro II. Alm disso, foi no Campo de Santana
que aconteceram a festa da vitria da Guerra do Paraguai, o primeiro
teatro popular do Rio e a fuga dos estudantes de Direito depois da
ocupao do prdio da faculdade, em 1964.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          Nosso Brasil
          Terespolis  
 -- Charmosa Cidade Serrana

  Terespolis possui um clima europeu, majestosas montanhas, nascentes, muitas cachoeiras
e verde por todo o lado, fazem da cidade serrana de Terespolis um
lugar de total integrao entre o homem e a natureza. 
  Ela conserva o charme e as vantagens de uma cidade pequena com as
comodidades de uma metrpole. No existe poluio sonora e o ar  to
puro, que nos anima a fazer longas caminhadas por suas praas e ruas
arborizadas. 
  O nome da cidade  uma homenagem a Teresa Cristina, esposa de D.
Pedro II, que se encantou profundamente
com as belezas naturais e o clima desta bela regio serrana, onde, em
freqentes visitas e perodos de frias na regio, 
 descansava com a famlia.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          O Sal

  " ondas do mar, salgadas
  D.onde vos vem tanto sal?
  Vem das lgrimas choradas, 
  Nas praias de Portugal."

  A trova popular portuguesa  do tempo em que os navegadores saam
em busca de novas terras, deixando saudade e provocando o choro que,
segundo a tradio, se misturava s ondas, salgando o mar. Sobre o
mesmo tema, falou tambm o poeta portugus Fernando Pessoa:

 " mar salgado,
 Quanto do teu sal
 So lgrimas de Portugal!
 Por te cruzarmos,
 Quantas mes choraram,
 Quantos filhos em vo reza-
  ram!
 Quantas noivas ficaram por 
  casar, 
 Para que fosses nosso,  mar!
 Valeu a pena? Tudo vale a 
  pena,
 Se a alma no  pequena."

  Mas as primeiras referncias sobre o sal esto na Bblia. A mais
antiga e conhecida est no Gnesis, captulo 19, versculo 26, e
fala da mulher de Loth, um dos sobrinhos de Abrao, que morava em Sodoma
com a famlia. Antes da destruio da cidade amaldioada pela libertinagem,
dois anjos convenceram Loth a fugir sob a recomendao de que ningum
deveria olhar para trs. Mas sua esposa virou-se para contemplar Sodoma
incendiada e foi transformada em esttua de sal.
  Em vrias religies o sal tambm est presente como smbolo de vida.
Os hebreus costumavam esfreg-lo nos recm-nascidos para garantir que
tivessem sade e bem-estar. Para os romanos, era o smbolo da sabedoria
e assim o chamavam: Sal *Sapientiae*. Foi um conceito herdado do paganismo,
transmitido ao Cristianismo e conservado no batismo. J os gregos adoravam
o sal assim como o sol.
  Para os povos antigos, o cloreto de sdio tinha ainda mais valor
material que religioso, e foi usado como dinheiro na maior parte dos
pases civilizados. No Livro dos Macabeus est escrito que os judeus
costumavam pagar suas dvidas com sal. Este era tambm indenizao
de guerra, imposta aos povos vencidos.
  Na Grcia antiga, permutava-se sal por escravos. Da vem a expresso
"no vale o seu sal", dita quando um escravo desagradava ao seu amo.
Mais recentemente, no auge da escravatura, principalmente no Brasil,
o cristal teve grande 
<P>
<F->
papel na compra de escravos na 
 Nigria.
<F+>
<F->
          ::::::::::
<F+>
          Um *Boudoir*

  No  educado, numa reunio ou numa recepo, fazer cara aborrecida
porque se est cansado ou descontente. As senhoras do sculo XVIII,
quando se sentiam aborrecidas, 
retiravam-se para seus 
 *boudoirs* para ficarem a ss e se recomporem.
  O *boudoir* fazia parte obrigatria dos palcios e palacetes do sculo
XVIII. A dona da casa o considerava um refgio, podendo nele ficar
s e  vontade. Poucos privilegiados podiam entrar no *boudoir* elegante
e confortvel. Div para repouso, cortinas, tapearia e papis de parede
criavam um ambiente ntimo e repousante. A trepidante vida moderna
acabou com o *boudoir* 
<P>
<F->
das lnguidas senhoras do passado.
<F+>
<F->
          ::::::::::   
<F+>
           Curiosidades
           Nmeros que voc nunca Pensou em Contar
 
  88 -- nmero de constelaes descobertas pelos astrnomos at agora.
  5 litros -- mdia da quantidade de sangue de um ser humano.
  16 meses --  o tempo que leva para nascer o filhotinho do 
rinoceronte
branco.
  10 tentculos -- tem a lula, enquanto o polvo tem
<F->
 s 8.
<F+>
  206 ossos -- compem o esqueleto humano.
  35 presidentes -- o Brasil teve, de Deodoro da Fonseca (1889) at  
Lus Incio Lula da Silva, (2002).
  70 gramas -- peso do crebro do estegossauro, que chegava a ter mais
de 3 toneladas.
  1,58 metro -- era a altura de Napoleo Bonaparte.
  3.460 quilmetros --  a extenso da Grande Muralha da China.  a
nica construo do homem que pode ser vista do Espao.
  116 anos -- durou a Guerra dos Cem Anos, entre a Frana e a Inglaterra.
Foi de 1337 a 1453.
  Menos 89,2 graus centgrados -- temperatura mais baixa da Terra,
em Vostok, Antrtida.
  2 quilmetros quadrados --  a rea do Principado de Mnaco.
  600 anos -- pode viver a sequia, rvore das florestas da Amrica
do Norte.
  8.848 metros de altura -- tem o pico mais alto do mundo, o Everest.
  5 fileiras de dentes -- pode ter um tubaro.
  11 letras -- compem o menor alfabeto do mundo.  o das Rotokas,
da Ilha 
 Bougainville, na Papua,
<F->
 Nova Guin.    
<F+>
  3,5 toneladas --  o quanto pode pesar um hipoptamo. 
  24 -- eram os cavaleiros da Tvola Redonda, sem contar o Rei Arthur.
  264 papas -- teve a Igreja Catlica desde 1523.
  76 anos -- A cada 76 anos o cometa Halley se aproxima do planeta
Terra
  4,6 bilhes de anos -- Calcula-se que seja a idade do planeta Terra.
  2001 --  o ano em que comea o sculo XXI, e no o ano 2000.
<F+>
           ::::::::::
<F+>
           Esperteza de um Analfabeto

  Num dia qualquer, por volta de 1600, estava o fabricante de culos 
Hans Lippershey entretido em sua oficina, em Mildelburgo, Holnada, 
quando ouviu uma exclamao de espanto. Voltou-se e viu duas crianas 
que costumavam brincar com suas lentes. Tendo juntado dois vidros, 
olharam atravs deles e viram, ampliado, um cata-vento na direo da 
igreja da cidade.
  Considerado no lugar um "mecnico analfabeto", o diligente fazedor 
de culos logo enxergou o alcance do achado dos meninos e ps-se a 
fabricar telescpios.
  A popularidade do invento levaria o esperto Lippershey a peticionar 
ao governo para que o "instrumento para ver  distncia" fosse 
mantido secreto e que durante 30 anos, "toda a gente possa ser 
proibida de imitar esses instrumentos ou ento lhe seja concedida uma 
penso anual, a fim de lhe permitir fazer esses instrumentos para 
utilidade exclusiva deste pas, sem vender nenhum a reis e prn-
<F->
cipes estrangeiros".
<F+>
           ::::::::::
           Ancestral da Caneta

  Os ancestrais das canetas foram provavelmente os galhos usados pelos
chineses para escrever, em 1000 a.C. A primeira aluso s canetas
feitas de pena de aves aparece nos escritos de So Isidoro de Sevilha,
no sculo VII. O modelo durou at o sculo XIX. A inveno da caneta
com pena de ao  creditada ao ingls John Mitchell, de Birmingham,
em 1828. Havia um inconveniente para as canetas de pena de ao: elas 
no tinham um compartimento de tinta. Surgiram ento canetas com 
pequenos reservatrios, que tinham um sistema para evitar que a tinta 
sasse toda de uma vez. O primeiro modelo foi produzido em 1884 nos 
Estados Unidos. A esferogrfica foi criada pelo revisor tipogrfico 
hngaro Laszlo Biro. Ele criou um sistema em que uma bolinha de ao 
era molhada pela tinta que vinha de um cilindro. Por volta de 1940, 
sua inveno se tornou popular em todo o mundo. Foi quando o francs 
Marcel Bich comprou a patente de Laszlo e criou a marca Bic. As 
canetas com ponta porosa, por onde passa a tinta, apareceram por volta 
de 1960.
<F->
          :::::::::: 
<F+>
          Ecoando
          Macios

  Os macios so muito importantes pela cobertura vegetal e pelos rios
que neles nascem. Em nossa cidade eles foram transformados em Parques
Nacionais ou Estaduais que no podem ser desmatados, utilizados para
moradia ou para agri-
<F->
cultura.
<F+>            
           
           Macio da Tijuca -- Parque Nacional da Tijuca

  nico parque nacional urbano do mundo, tem rea montanhosa coberta
de vegetao e nele existem espcies da fauna e da flora da Mata Atlntica em risco de extino, por causa da caa 
clandestina, dos incndios e da retirada de madeira e de plantas.
  Escondidas em suas matas, dezenas de espcies de animais enchem a
floresta de rudos. So os esquilos, os micos, tatus, tamandus-mirins,
gatos-do-mato, quatis, guaxinins, macacos-prego e sagis. O visitante
tambm pode encontrar aves como: juritis, jacus, bacuraus, tangars,
corujas, saras e tico-ticos. Mas  necessrio andar com cuidado para
no pisar nas cobras corais, jararacas e jararacuus.
  A vegetao  variada. Podem-se encontrar rvores como: pau-brasil,
pau-ferro, ip-tabaco, ip-amarelo, angico, jequitib, cedro, peroba,
jaqueira, jerib, etc.
  O parque tem uma rea de 3.360 hectares e nele nascem muitos rios, entre eles o Carioca, o Cascatinha e
outros. Alm dos rios, o macio tem dois grandes picos: o da Tijuca, com 
1.021 metros de altitude, e o do Papagaio.
  
           Escravos abandonados plantam floresta

  Seis escravos negros, que se supe tenham sido abandonados pelos
seus donos, foram deixados na floresta e posteriormente adotados por
um Major, nomeado administrador do local por D. Pedro II, em 1862.
  Ali, o Major, com a ajuda desses escravos, iniciou o replantio da
floresta, antes devastada pela cultura do caf.
  Relembramos com gratido os nomes de Preta Maria, Leopoldo, Constantino,
Eleutrio, Mateus e um outro que a histria ainda no conseguiu identificar.
  E voc, j plantou alguma 
 rvore?
<F->
          ::::::::::
<F+>
<P>          
          Uma Cadeira de Balano

  Caramba! Como  bom brincar numa cadeira de balano! 
  Fazer longas "viagens" como 
se fosse um navio, na boa e velha
cadeira da vov...
  Ingleses, americanos e nossos antepassados a usaram muito. Infelizmente,
cada vez menos a vemos nas casas modernas. O bem-estar e o relaxamento que 
ela d, esto ligados a seu balanar rtmico, o mesmo que acalma e adormece 
os bebs. Cadeiras de balano famosas so as antigas, de fabricao austraca. 
Bero, rede e cadeira de balano ajudam a sade fsica e psquica do homem, 
segundo alguns mdicos que estudaram o assunto.
<F->
          ::::::::::
<F+>
          O P-de-Arroz

  H muito e muito tempo, as mulheres pintam o rosto, achando que assim
ficam mais bonitas.
  Antigamente, o "p-de-arroz" era feito de arroz mesmo. Era um p
muito branco e fino que as mulheres usavam e ficavam parecendo fantasmas.
Era moda.
  Os ps de maquiagem modernos j no so feitos de arroz, mas o nome
permaneceu. Os perfumistas procuram sempre novas frmulas. Amido, talco,
xido de zinco ou titnio entram agora na composio de produtos de
beleza, coloridos e perfumados. Usam-se tambm ps de nilon e de seda,
muito mais finos que o antigo p-de-arroz.
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          ::::::::::
<F+>
           Ameno e Instrutivo
           Cirurgia sem Dor

  Amarrado  cadeira, o jovem plido, com um tumor na mandbula, esperava
o destino sem demonstrar ponta de medo. Dizia-se at "confiante". Observao
surpreendente para quem aguardava cirurgia numa poca em que os gritos
acompanhavam as incises e o usque era o melhor remdio para a dor.
A 16 de outubro de 1846, no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston,
o dentista William Morton administrou ter antes da cirurgia e o rapaz
no sentiu nada. Morton no inventou o ter. Seu descobridor foi
Valerius Cordus, no sculo XVI. Nem foi o primeiro a us-lo em procedimento
cirrgico. Na Gergia o mdico C. W. Long extraiu o tumor em um paciente
usando ter, em 1842. Cobrou 2 dlares. Quanto  inveno do termo
anestesia, o crdito foi para Over Wendell Holmes. Tendo sido Morton
o primeiro a notificar o feito  comunidade cientfica -- um relato
da operao foi publicado no Boston Medical and Surgical Journal 
ele  lembrado como o pioneiro dessa nova era para os cirurgies e,
espe-
<P>
<F->
cialmente, pacientes de todo o mundo.
<F+>
          ::::::::::
          A Coroa

  Desde os tempos mais remotos, a coroa era considerada ornamento mgico,
ainda que fosse apenas uma simples faixa em torno da cabea. Deuses
e reis, representantes da divindade na Terra, eram sempre representados
com coroas. Os faras egpcios tinham seis tipos de coroas, que simbolizavam
suas diversas funes e eram iguais s usadas nas representaes de
seus deuses. Entre os antigos gregos e romanos, os heris militares
e os grandes atletas eram contemplados com a famosa "coroa de louros".
Na Idade Mdia, duques, condes e marqueses tinham suas coroas.
  A coroa de ferro do Imperador Carlos Magno  uma das mais antigas.
H quase mil anos est guardada na catedral da cidade italiana de Monza.
 uma faixa de ouro com flores vermelhas e azuis, presa a um crculo
de ferro. O primeiro a us-la foi Carlos Magno em 774 e o ltimo, 
Napoleo em 1805.
<F->
           ::::::::::
<F+>
          As Escritas
          Como se decifra um alfabeto antigo?

  No h uma regra geral, cada caso  um caso e d um trabalho danado.
O primeiro passo  tentar identificar e contar os sinais e saber com
que freqncia eles se repetem, diz o egiptlogo Antonio Brancaglion
Jnior, da Universidade de So Paulo. H trs tipos de alfabeto: o
fontico, em que cada letra representa um som, como o alfabeto da nossa
lngua, o silbico, em que cada letra  uma slaba, como o chins
e o icnico ou logogrfico, em que os sinais representam idias ou
coisas, como o japons antigo. Mas, s para complicar, h alfabetos
que misturam os trs tipos.
  Depois, trata-se de montar um quebra-cabea. Os fillogos comparam
textos na lngua antiga com lnguas modificadas por ela, para identificar
 palavras prximas. A, vo substituindo sinais novos pelos antigos
e isolando unidades de significado.
  A fala de certas lnguas mortas  irrecupervel, pois no se sabe
mais como soavam. Mas isso no impede a sua traduo, pelo menos em
parte, como acontece com o alfabeto maia, do Mxico.
  Os hierglifos egpcios foram um mistrio at 1821, quando o francs
Jean Franois Champollion decifrou a Pedra de Roseta, que estava no
Museu Britnico, em Londres. Ela apresentava um mesmo documento escrito
em duas lnguas e trs alfabetos: grego, egpcio demtico, (uma simplificao
dos hierglifos) e hierglifo. Aps muitas tentativas, o arquelogo
conseguiu desvendar e escrever uma gramtica da lngua egpcia antiga,
embora ainda existam hierglifos indecifrados. Vrias escritas ainda
no foram desvendadas, como a rnica, dos *vikings*, e a etrusca, da
Itlia pr-romana.
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          ::::::::::
<F+>
          Conhecendo o Mundo
          Ilhas Galpagos

  As ilhas Galpagos se formaram como resultado de uma erupo vulcnica
subaqutica, h pelo menos trs milhes de anos, no Oceano Pacfico.
  Sua flora e fauna chegaram s ilhas atravs de correntes marinhas
e vrias das espcies que l sobreviveram se tornaram nicas no mundo.
Foi inspirado neste laboratrio vivo, composto de 13 ilhas grandes,
6 mdias e mais de 40 ilhotas, numa rea de 8 mil quilmetros quadrados,
na altura da costa do Equador, que Charles Darwin desenvolveu a teoria
da "Origem das espcies", publicada em 1859.
  No  por acaso: todos os rpteis, metade das aves, 32 por cento
das plantas, 25 por cento dos peixes e muitos invertebrados so encontrados
no arquiplago, descoberto, em 1535, pelo frei Toms de Berlanga. Suas
guas lmpidas e muito salgadas e seus rochedos habitados por iguanas,
tartarugas, pingins, lees marinhos foram considerados to fascinantes
que a UNESCO declarou, em 1979, ser este ecossistema, Patrimnio Cultural
da Humanidade. 
  Com uma temperatura acima de 20 graus centgrados no perodo quente
e abaixo de 30 graus centgrados na temporada fria, as ilhas de areias
brancas ou vermelhas recebem muitos visitantes norte-americanos, canadenses
e europeus. Nestas praias paradisacas, eles podem nadar na companhia
de lees marinhos e focas e ainda explorar o fundo do mar em mergulhos
submarinos.
  Os latino-americanos parecem ainda no conhecer este paraso biolgico.
Os iniciados que l estiveram, porm, garantem ter renovado, por um
bom tempo, suas reservas de energia.
<F->
          ::::::::::
<F+>
           Cicatrizes

  Era uma vez um garoto que tinha um temperamento explo-
sivo.
  Um dia ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira.
  O pai disse a ele que martelasse um prego na tbua, toda vez que 
perdesse a pacincia com algum.
  No primeiro dia, o garoto colocou 37 pregos na tbua.
  J nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua 
raiva, o nmero de pregos martelados por dia foi diminuindo
gradativamente.
  Ele descobriu que dava menos trabalho controlar sua raiva, do que 
ter de ir todos os dias pregar diversos pregos na placa de madeira...
  Finalmente chegou um dia em que o garoto no perdeu a pacincia em 
hora alguma. Ele falou com seu pai sobre seu sucesso e sobre como 
estava se sentindo melhor em no explodir com os outros, e o pai 
sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tbua e que a trouxesse 
para ele.
  O garoto ento trouxe a placa de madeira, j sem os pregos e a 
entregou ao pai. Ele lhe disse: "Voc est de parabns, meu filho, 
mas d uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tbua... Ela 
nunca mais ser como antes. Quando voc diz coisas estando com raiva, 
suas pa-
<P>
lavras deixam marcas como 
<F->
essas".
<F+>
           :::::::::::
           "O Malabarista de Nossa Senhora"

  O escritor francs Anatole France (1844-1924) em um conto chamado O 
Malabarista de Nossa Senhora, divulgou uma antiga histria medieval. 
  Em pleno inverno, os frades de um mosteiro acolhem um mendigo que 
vivia como malabarista pelas cidades e que, doente e com frio, pedira 
abrigo. Em pouco tempo ele ficou curado. Como o mosteiro era dedicado 
a Nossa Senhora, existia o costume de se fazer oraes dirias em 
louvor  Virgem. O pobre malabarista queria fazer tambm seu louvor, 
mas no tinha o dom da palavra fcil.
  Certo dia, ao entrarem na capela, os monges percebem, horrorizados, 
que o malabarista estava na frente do altar, onde ficava uma bela 
imagem de Santa Maria em tamanho natural, fazendo seus equilibrismos 
com bolas e garrafas. Correm para tirar de l o sacrlego pecador que 
ofendia com sua ginstica, aquele local sagrado. Quando j estavam 
prximos do altar vem, surpresos, a esttua milagrosamente ganhar 
vida e Nossa Senhora se aproximar do pobre homem para, com a ponta de 
seu manto, enxugar o suor da testa dele, agradecendo a homenagem que 
ele lhe havia feito.
  Essa histria, de forma comovente, valoriza a sinceridade e 
honestidade de nossas atitudes e aes, independentemente da pobreza 
e simplici-
<F->
dade delas.
<F+>
           ::::::::::
            til Saber
           O Tempo
           Olavo Bilac

 Sou o tempo que passa, que 
  passa
 Sem princpio, sem fim, sem 
  medida
 Vou levando a Ventura e a 
  Desgraa,
 Vou levando as vaidades da 
  vida

 A correr, de segundo em 
  segundo
 Vou formando os minutos que 
  correm...
 Formo as horas que passam no 
  mundo,
 Formo os anos que nascem e 
  morrem.

 Ningum pode evitar os meus 
  danos...
 Vou correndo sereno e cons-
  tante:
 Desse modo, de cem em cem 
  anos,
 Formo um sculo e passo 
  adiante.

 Trabalhai, porque a vida  
  pequena
 E no h para o tempo demora!
 No gasteis os minutos sem 
  pena!
<P> 
No faais pouco caso das 
<F->
  horas!
<F+>
          ***
          Os Reis Magos

  No dia 6 de janeiro, comemora-se o Dia de Reis. Na tradio brasileira,
este  o dia em que as famlias desmontam suas rvores de Natal. Alm
disso, em muitos pases, a tradicional troca de presentes  feita neste
dia, e no na vspera do Natal, lembrando a passagem bblica em que
os Reis Magos levam presentes para o Cristo recm-nascido. Alis, voc
se lembra quais eram os presentes? Ento l vai: ouro, incenso e 
mirra, este ltimo um leo aromtico tirado de uma planta do mesmo 
nome.
  Dia de Reis -- 6 de ja-
neiro
<F->
             ***
<F+>
<P>          
          Carnaval

  carnaval!
  festa,  alegria,  curti-
  o!
 Dos blocos s escolas de 
  samba,
 So quatro dias de animao
 Pra esquecer as tristezas
 E soltar a emoo...
<F->
             ***
<F+>
          Quaresma
 
  Depois de tanta diverso, comea o perodo da Quaresma, que  de
40 dias entre o ltimo dia do Carnaval e o primeiro da Semana Santa.
O nome Carnaval tem origem na Antigidade: comia-se carne em abundncia,
j prevendo a abstinncia total que todos faziam dela na Quaresma.
Hoje a abstinncia mudou e s dois dias so obrigatrios: a Quarta-Feira
de Cinzas e a Sexta-Feira da Paixo. Quem no se lembrou do jejum na
quarta-feira passada pode anotar na agenda, para que na Sexta-Feira
da Paixo isso no acontea. A Quaresma tem esse nome por ser um perodo
de 40 dias. O nmero 40 sempre indicou um perodo de preparao na
Sagrada Escritura.
<F->
             ***
<F+>
          Carta de um ndio
      
  "...Em 1855, o ento presidente dos Estados Unidos manifestou inteno
de ocupar as terras onde vivia uma tribo indgena. Sabendo disso, o
chefe dos ndios escreveu uma carta sobre o valor e a importncia da
natureza. Eis um trecho desse famoso documento:
  Esta gua brilhante que corre nos rios e regatos no  apenas gua,
mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, ters
de te lembrar que  sagrada e ters de ensinar a teus filhos que 
sagrada e que cada reflexo espectral na gua lmpida dos lagos conta
os eventos e as recordaes da vida de meu povo. O rumorejar da gua
 a voz do pai do meu pai.
  Os rios so nossos irmos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam
nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra,
ters de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios so irmos
nossos e teus; ters de dispensar aos rios a afabilidade que darias
a um irmo.
  Sabemos que o homem branco no compreende o nosso modo de viver.
Para ele, um lote de terra  igual a outro porque ele  um forasteiro
que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita.
A terra no  sua irm, mas sim sua inimiga e, depois que a conquista
ele vai embora. Deixa para trs os tmulos de seus antepassados e nem
se importa. Arrebata a terra das mos de seus filhos e no se importa.
Ficam esquecidos a sepultura de seus pais e o direito de seus filhos
 herana. Ele trata sua me -- a terra, e seu irmo -- o cu, como coisas
que podem ser compradas, saqueadas e vendidas como ovelha ou mianga
cintilante. Sua voracidade arruinar a terra, deixando para trs apenas
deserto.
  No sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa
tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por
ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.
  No h sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. No h
lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou
o tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um
selvagem que nada compreende. O barulho parece apenas insultar os ouvidos.
E que vida  aquela se um homem no pode ouvir a voz solitria do curiango
ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem
vermelho e nada compreendo. O ndio prefere o suave sussurro do vento
a sobrevoar a superfcie de uma lagoa e o cheiro do prprio vento,
purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo a pinheiro.
  O ar  precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas
respiram em comum -- os animais, as rvores, o homem. O homem branco
no parece perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada
agonia, ele  insensvel ao ar ftido. Mas, se te vendermos nossa terra,
ters de te lembrar que o ar 
 precioso para ns, que o ar reparte o
esprito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso
bisav o seu primeiro sopro de vida tambm recebe o seu ltimo suspiro.
E, se te vendermos nossa terra devers mant-la reservada, feito santurio,
como um lugar em que o prprio homem branco possa ir saborear o vento,
adoado com a fragrncia das flores cam-
pestres.
  Assim, pois, vamos 
considerar tua oferta para comprar nossa terra.
Se decidirmos aceitar, farei uma condio: o homem branco deve tratar
os animais desta terra como se fossem seus irmos.
  Sou um selvagem e desconheo que possa ser de outro jeito. Tenho
visto milhares de bises apodrecendo na pradaria, abandonados pelo
homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento.
Sou um selvagem e no compreendo como um fumegante cavalo de ferro
possa ser mais importante do que o biso, que ns, os ndios, matamos
apenas para o sustento de nossa vida. 
  O que  o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o
homem morreria de uma grande solido de esprito. Porque tudo quanto
acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo est relacionado
entre si. Deves ensinar a teus filhos que o cho debaixo de seus ps
so as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito ao pas,
conta a teus filhos que a riqueza da terra so as vidas da parentela
nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a
terra  nossa me. Tudo quanto fere a terra fere os filhos da terra.
Se os homens cospem no cho, cospem sobre eles prprios.
  De uma coisa sabemos: a terra no pertence ao homem;  o homem que
pertence  terra. Disto temos certeza. Todas as coisas esto interligadas,
como o sangue que une uma famlia. Tudo est relacionado entre si.
  Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. No foi o
homem que teceu a trama da vida: ele  meramente um fio da mesma. Tudo
que ele fizer  trama, a si prprio far...".
<F->
Dia do ndio -- 19 de abril
<F+>
          ***
          Para Mame
  
  Minha me faz de tudo e no entende de nada. Ela  enfermeira, quando
estamos doentes; jardineira, decoradora, arrumadeira e costureira, quando
faz ou remenda as nossas roupas; colhe frutas e toma conta das despesas
da casa. Ela  de ferro e parece um ndio quando est zangada.
  Jlia, 13 anos

  Quando minha me fica zangada, ela parece uma locomotiva de duas toneladas
descendo a montanha.
  Martim, 10 anos

  Mes so coisas engraadas de verdade. Voc nunca sabe quando elas
vo gritar ou no. Elas mandam voc arrumar o quarto e, quando voc
est arrumando o quarto elas mandam voc varrer a escada e assim voc
faz uma poro de coisas antes de terminar a arrumao do seu quarto.
Muitas vezes eu fico imaginando de onde  que elas vieram.
  Silvana, 10 anos

  Minha me  muito boa e atenciosa, mas, quando ela fica zangada, catapimba!
Pam! Pumba! Vapt! Ai!
  Joo, 9 anos
  Dia das Mes -- 2  domingo de maio
<F->
               ***
<F+>
           Migrao
       
  Quando uma pessoa muda de uma regio para outra, dentro de um pas,
ela  denominada migrante. Ela pode construir famlia, conseguir ocupao
e fazer amigos no local para onde migrou ou, ao contrrio, deixar onde
morava para tentar a sorte em outra cidade. Geralmente, o que leva uma
pessoa a querer sair de determinado lugar para viver em outro,  a esperana
de uma vida melhor. No Brasil, grandes extenses de terra foram ocupadas
por causa dos movimentos migratrios. O primeiro fluxo aconteceu no
sculo XVI, quando criadores de gado do litoral nordestino partiram
com destino ao serto. Nos sculos XVII e XVIII, as regies mineradoras
dos estados de Minas Gerais, 
Gois e Mato Grosso atraram nordestinos
e paulistas. A diminuio da produo do ouro, no sculo XIX, trouxe
parte desse contingente populacional para os estados de So Paulo e
Rio de Janeiro, onde cresceu a cultura cafeeira. Ainda no fim do sculo
XIX, iniciou-se a migrao do Nordeste para a Amaznia, devido  extrao
da borracha. Na primeira metade do sculo XX, nordestinos dirigiram-se
para o oeste paulista,  procura de trabalho nas culturas de caf e
algodo. Com o trmino da Segunda Guerra Mundial, o nascimento da indstria
contribuiu para o aumento da migrao em direo aos grandes centros
urbanos, o que causou maior nmero de pessoas vindas do Nordeste para
o Sudeste. Na dcada de 70, a modernizao da agricultura na regio
sul expulsou muita gente do 
campo para o centro-oeste e para o norte,
avanando a fronteira 
agrcola. J nos anos 80, garimpeiros foram atrados
para as zonas de minerao da Amaznia, Maranho e Par.
  Dia do Migrante  19 de junho.
<F->
             ***
<F+>
          Lenda rabe

  "Diz uma linda lenda rabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, 
em um determinado ponto da viagem, discutiram. 
  O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:
  Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto.
  Seguiram e chegaram a um 
<F->
osis, onde resolveram ba-
<F+>
nhar-se. O que
havia sido esbofeteado comeou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se, pegou um estilete e escreveu numa pedra:
  Hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida.
  Intrigado, o amigo perguntou:
   Por que, depois que lhe 
bati, voc escreveu na areia e agora escreveu
na pedra?
  Sorrindo, o outro amigo respondeu:
  -- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde
o vento do esquecimento e do perdo se encarregam de apagar; porm, 
quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memria e do 
corao, onde vento nenhum 
<F->
do mundo poder apagar."
<F+>
           Dia do Amigo  20 de julho
<F->
           ***
<F+>
<P>          
          Que  Folclore?

 Folclore?
 Sabe o que ?
 So coisas que os velhos 
  contam...
 So histrias encantadas, 
 onde brinca a fantasia...
 So quadrinhas bem rimadas, 
  a arte,  graa,  poesia!
  o rico artesanato,
  os trajes, os rituais, 
 O rodeio, o desafio,
 os tipos originais...
 O velho carro de bois, 
 coletivo das Gerais.

 So remdios de folhagens, 
 so comidas e bebidas, 
 objetos, beberagens...
 So rezas supersties,
 que a gente ouve e que diz,
 so temas religiosos, 
 rodas, jogos infantis...
  tudo que representa
 tradio de uma cultura:
 expresses, msicas, danas,
 so linguagens, falas, ditos,
 toda uma literatura!

 Tudo de uma regio, 
 passando de boca em boca,
 gerao a gerao...
 Coisas que vivem pra sempre,
 que o povo no esquece, no!
 porque so ricas, bonitas,
 porque  a sua tradio!
<F->
Dia do Folclore -- 22 de agosto
<F+>
<F->
             ***  
<F+>
           Festa na Floresta
           
  No Dia da rvore, nada mais justo do que fazer a maior festa. Afinal,
as rvores esto sempre nos dando presentes: frutas ou flores perfumadas,
madeira para construir casas e mveis. Imaginem quantas coisas vm
das rvores! Elas abrigam os pssaros e outros animais como sagis,
macacos-prego, micos-lees-
-dourados. Voc est ento 
convidado a saber um pouco 
mais sobre algumas rvores 
que so a cara de nosso  
pas.
  Quando se fala em rvores brasileiras, pensamos logo no pau-brasil.
Por sua causa o pas se chama Brasil. E Brasil quer dizer da cor da
brasa. Isto , vermelho, a cor da tinta que sai da casca dessa rvore,
usada pelos ndios para se pintarem. Como o pau-brasil, o ip-amarelo,
rvore smbolo do Brasil, merece meno especial. Ela floresce na mesma
poca que a quaresmeira, que d flores roxas.
  No podemos tambm nos esquecer do aaizeiro, palmeira nativa da
Amaznia. Do seu caule se extrai palmito e o seu fruto, o aa, pode
virar sorvetes e refrescos.
  E a bananeira? A banana  uma das frutas mais comidas no Brasil.
Mas ser que a bananeira  uma rvore? O dicionrio descreve como uma
grande erva.
  Uma rvore importante para a economia do Brasil  a seringueira.
No comeo do sculo XX, antes de a borracha sinttica ser inventada,
toda borracha existente no mundo vinha da seringueira. Foi a poca
do "ciclo da borracha", em que o mundo inteiro comprava o produto da
Amaznia. E ainda precisamos lembrar as grandes espcies madeireiras,
como o cedro, a canela, o ip, o jacarand, o jequitib, a peroba-de-campos,
o mogno...  
  So tantas as rvores do Brasil que, aproveitando o dia delas, que
tal pensar um pouco na necessidade de conservar essa riqueza que 
a nossa flora, to variada nas regies em que o pas se di-
vide?
  Dia da rvore -- 21 de setembro
<F->
             ***
<F+>
           Os Animais

  A mesma data em que se festeja o Dia de So Francisco de Assis. E
no  coincidncia, pois esse santo, nascido em Assis, Itlia, em 1182,
 o protetor dos animais. Ele sempre se referia  natureza como irmos:
irm fera, irm leoa, irmo sol, irm lua. A primeira classificao
dos animais como conhecemos hoje, se deu em 350 a.C., com Aristteles.
O filsofo grego catalogou 500 espcies e j considerava os filhotes.
Assim como as baleias, o golfinho se desenvolveu em terra firme, migrando
para o mar. Conhecer algumas das espcies ameaadas de extino nos
leva a compreender a importncia de proteg-las. O urso panda, por
exemplo,  o escolhido para ser o smbolo dos animais ameaados de
extino, que, como ele, no tm como se defender da degradao da
natureza imposta pelos homens. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
e Recursos Renovveis -- 
<F->
IBAMA -- publica lista oficial de animais ameaados
<F+>
de extino. 
<P>  
<F->
Dia dos Animais  4 de outubro
<F+>
           ***   
          A Repblica
          
  Repblica  o sistema de governo em que um ou vrios indivduos, eleitos
pelo povo, exercem o poder supremo, por tempo determinado. Nesta data,
h exatamente 111 anos, o marechal Deodoro da Fonseca entrou no Quartel
General do Exrcito, hoje Palcio Duque de Caxias, sede do Comando
Militar do Leste, no Rio de Janeiro, montado num cavalo, e terminou
com o ltimo Gabinete da Monarquia, que se encontrava em reunio naquele
local. O sistema monrquico de governo j no tinha o apoio de antes:
da Igreja nem dos militares, nem das lideranas civis. Essa insatisfao
generalizada enfraqueceu a monarquia e o gesto do marechal Deodoro
foi marco decisivo para abolir aquele sistema e implantar a Repblica.
Muitos s esperavam que isso acontecesse aps a morte do imperador
D. Pedro II, admirado e respeitado por todos. Ao chefiar o movimento
pacfico, o qual se tratou da Proclamao da Repblica do Brasil, o marechal
Deodoro marcou o incio de uma nova era no pas, a partir do ano de
1889, chamada de republicana, que se firmou de fato com o marechal
Floriano Peixoto, sucessor de Deodoro.
  Dia da Proclamao da Repblica  15 de novembro
<F->
             ***
<F+>
           O Imigrante

  Nossas homenagens a todos os povos que vieram de longe para ajudar
a construir este nosso Brasil. S para lembrar a importncia dos nossos
imigrantes: So Paulo  a cidade com maior nmero de descendentes de
italianos fora da Itlia e de descendentes de japoneses fora do Japo.
  Dia do Imigrante -- 1 de dezembro
<F->
             ***
<F+>
          Canto de Natal
          Manuel Bandeira

 O nosso menino
 Nasceu em Belm.
 Nasceu to-somente
 Para querer bem.

 Nasceu sobre as palhas 
 O nosso menino.
 Mas a me sabia
 Que ele era divino.

 Vem para sofrer
 A morte na cruz, 
 O nosso menino.
 Seu nome  Jesus.

 Por ns ele aceita
 O humano destino:
 Louvemos a glria
 De Jesus menino.
Natal -- 25 de dezembro
<F->
          ::::::::::  
<F+>
<P>          
          O Dicionrio Esclarece
<F->

acirrou -- incitou; irritou; 
  estimulou
afabilidade -- delicadeza
aluso -- referncia que se 
  faz a alguma pessoa ou coisa 
  sem mencionar expressamente
cadente -- que vai caindo
cauim -- bebida fermentada, 
  preparada pelos ndios com 
  mandioca cozida e mastigada
ciosa -- zelosa; cuidadosa
curiango -- ave noturna
empedernido -- endurecido; 
  insensvel; cruel.
enzimas -- fermentos solveis
espectral -- fantasmagrico
ftido -- de mau odor; de mau 
  cheiro
fillogos -- que se dedicam 
  ao estudo profundo da lngua
fluxo -- abundncia; preamar; 
  correnteza   
forasteiro -- estrangeiro; 
  estranho; que vem de fora      
garbosos -- elegantes; apru-
  mados          
igaraps -- canais estreitos 
  que s do passagem a canoas 
  ou barcos pequenos
incises -- cortes; golpes
ingesto -- ato de ingerir, 
  de introduzir no estmago
jugo -- submisso; opresso
lnguido -- desfalecido; sem 
  foras; abatido
libertinagem -- devassido; 
  licenciosidade; desregra-
  mento de costumes
metablico -- mudana da natu-
  reza molecular do corpo
migrando -- mudando de um lu-
  gar para o outro; deslocan-
  do-se
pattico -- que move os afe-
  tos; tocante; comovente
permutava-se -- trocava-se; 
  mudava-se ou cedia-se reci-
  procamente    
pilheriando -- fazendo graa; 
  ironizando; zombando
preconizando -- divulgando; 
  propalando; apregoando com 
  louvor
requisitrio -- precatrio; 
  exposio de motivos em que 
  o agente do Ministrio P-
  blico acusa algum judicial- 
  mente
sepulcral -- relativo a sepul-
  tura; funreo; sombrio; 
  extremamente plido
taquara -- taboca; bambu
trama -- instiga; tramia; 
  trapaa
voracidade -- avidez; que 
  devora; que no se farta
<F+>
          ::::::::::       
          Fontes de Pesquisa

<F->
Boletim da ACM
Coleo Tempo e Saber
Ecologia e Desenvolvimento
Jornal do Brasil
Jornal O Dia
Jornal Folha de So Paulo
Jornal O Fluminense
Jornal O Globo
Livro: Moa Lua e Outras 
  Lendas
Livro: Para Mame
Pau-Brasil -- publicao do
  Departamento de guas e 
  Energia Eltrica.
Revista Rotary Club
Revista Selees
<P>
Revista Superinteressanta
Revista Veja
<F+>
          ::::::::::
          Errata

  Queremos informar aos leitores, que a revista "Pontinhos
313 julho-dezembro de 2002", na realidade abrange janeiro-
<F->
dezembro de 2001.
<F+>
          ::::::::::   

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