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25/11/2022 15h09
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Conteúdo do arquivo
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o
PONTINHOS o
o
Ano Xl -- n.o 312 o
Julho-Dezembro o
de 2000 o
Instituto o
Benjamin Constant o
Diretor-Geral o
do IBC o
Prof. Carmelino o
Souza Vieira o
Fundador de Pontinhos o
Prof. Renato o
M. G. Malcher o
Responsvel por o
Pontinhos o
Kate Q. Costa o
Impresso na o
Imprensa Braille o
do IBC o
Av. Pasteur, 350-cfh, o
Urca, Rio de Janeiro, o
RJ -- Brasil o
CEP 22290-bdj o
(0xxba) 543-aaai o
ramal 145 o
o
ooooooooooooooo
SUMRIO
Seo Infantil
A Vov Conta Histrias:
O Galo e o Anjo ,,,,, 1
O Lobo e o Co ,,,,,, 3
Divertimentos:
O que , O
que ? ,,,,,,,,,,,,,,,, 5
S Rindo ,,,,,,,,,,,,, 8
Vamos Aprender:
Coletivos ,,,,,,,,,,,,, 9
Para voc Recitar:
O Menino Rico ,,,,,,, 10
Zoologando:
Cabea ou P ,,,,,,,,, 11
Historiando:
Fim das Aulas ,,,,,,,, 13
Seo Juvenil
O Vov Narra a Histria:
Gutemberg Faz a
Bblia ,,,,,,,,,,,,,,,, 15
Relquias de uma
Paixo ,,,,,,,,,,,,,,,, 18
Sensibilidade ,,,,,,,,,,, 20
Literatura de
Cordel ,,,,,,,,,,,,,,,, 21
Nosso Brasil:
Acaba Vida ,,,,,,,,,,, 23
Como Surgiu o
Dinheiro ,,,,,,,,,,,,,, 26
Rebeldia da Paraba
(Nego) ,,,,,,,,,,,,,,,, 27
Curiosidades ,,,,,,,,,,,, 29
Comeando onde Devia ter
Comeado ,,,,,,,,,,,,,, 32
Porcelana, um Negcio da
China ,,,,,,,,,,,,,,,,, 34
Ecoando:
Longa Histria de
Ganncia ,,,,,,,,,,,,,, 37
Lei da Selva
Dura ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 40
Uma Trajetria que Teve
Origem no Fumo ,,,,,,, 41
Conhecendo o Mundo:
Romance sobre as
guas ,,,,,,,,,,,,,,,,, 44
Grande Obra Necessita
de Operrios ,,,,,,,,,, 47
Esporte Inventa
Moda ,,,,,,,,,,,,,,,,,, 48
Ameno e Instrutivo:
Arqueologia -- Histria
da Antigidade ,,,,,,,, 50
Criptografia ,,,,,,,,,, 51
Corais ,,,,,,,,,,,,,,,,,, 52
Paz ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 53
til Saber:
Amigo ,,,,,,,,,,,,,,,,, 54
Agosto: O Ms do Ca-
chorro Louco ,,,,,,,,,, 56
O que o Filho Pensa
do Pai ,,,,,,,,,,,,,,,, 57
Bem Aventuranas de
um Velho ,,,,,,,,,,,,,, 58
Orao da Criana ,,,, 59
O Livro mais Caro do
Mundo ,,,,,,,,,,,,,,,,, 61
O Tmulo do Soldado
Desconhecido ,,,,,,,,,, 61
Uma Noite de muitas
Crenas ,,,,,,,,,,,,,,, 63
Fontes de
Pesquisa ,,,,,,,,,,,,,, 67
O Dicionrio
Esclarece ,,,,,,,,,,,,, 68
Ao Leitor ,,,,,,,,,,,, 70
::::::::::
<p>
<T+1>
Seo Infantil
<F->
A Vov Conta Histrias
<F+>
O Galo e o Anjo
(Walmir Ayala)
O pior era para o Sol a-
cordar. O galo, desesperado, tinha medo que no amanhecesse e comeava cedo demais a tocar as matinas. O anjo vinha enxot-lo:
-- Cale-se! cedo...
-- preciso avisar o Sol.
-- Eu me encarrego disso.
Mas o galo no acreditava muito no anjo e tinha um pouco de despeito em relao a este ser to branco, asas leves e capaz de mais vos. Neste tempo, os galos tambm voavam e eram todos negros, verme-
lhos, amarelos. Brancos no havia.
E o galo foi at Deus:
-- Senhor, venho pedir-lhe uma coisa.
-- Fale.
-- Eu acho um desaforo que o anjo seja to branco, to etreo e eu vermelho, desengonado.
-- Queres ser branco?
-- Quero que haja galos brancos na minha famlia.
-- Acho justo o que pedes. Queres ser o primeiro?
-- Mas no quero ser todo branco. Deixe uma parte vermelha, pois esta cor muito me agrada.
-- Pois bem. Assim seja. Mereces o que pedes, pois s bastante til.
E Deus tingiu o galo de branco, deixando-lhe uma crista vermelha, conforme ele pedira. A partir da, o galo comeou a desafiar o anjo e no cantava mais de manh, pois se fatigava em altos vos at o trono anglico.
Por isso foi castigado. No voaria mais. Continuaria branco, mas s alcanaria os muros dos quintais para lanar seu canto matinal.
-- Bem feito, disse o anjo.
O galo baixou a crista. Deus viu a provocao do anjo e condenou-o ao exlio entre os anjos. Por muito tempo no conviveria com os seres da criao, nem desceria Terra para passear entre os jardins do paraso.
O galo castigado, para se vingar, recomeou a cantar cedssimo, de tal forma que sem-
pre causava um transtorno no mundo.
O sol, estremunhado de sono, e mal-humorado, espiava, abrindo de leve, a sua janela, e deixando passar um princpio de claridade que manchava as nuvens, os montes, os prados.
E foi assim que houve a ma-
drugada.
***
O Lobo e o Co
Um lobo e um co encontraram-se num caminho.
Disse o lobo:
-- Companheiro, voc est com timo aspecto: gordo, o plo lustroso... Estou at com inveja...
-- Ora, faa como eu -- respondeu o co. -- Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado... Minha nica obrigao latir noite quando aparecem ladres. Venha comigo e voc ter o mesmo tratamento.
O lobo achou tima a idia e se puseram a caminho.
Mas de repente o lobo reparou numa coisa.
-- O que isso no seu pescoo, amigo? Parece um pouco esfolado... -- observou ele.
-- Bem -- disse o co --, isso da coleira. Sabe?
Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que para eu no assustar as pessoas que vm visit-lo.
O lobo despediu-se do amigo ali mesmo:
-- Vamos esquecer -- disse ele. -- Prefiro minha liberdade sua fartura.
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Divertimentos
O que , o que ?
1) O que que sabe falar qualquer idioma conhecido no mundo sem nunca ter ido escola?
2) O que que sendo feminino est no engenho e sendo masculino est no revlver?
3) Por que o coelho se parece com a esquina?
4) Por que uma rua de muito trnsito se parece com o botequim?
5) Por que o rico se parece com a camisola?
6) Quando que os elefantes tm 16 ps?
7) Por que que os elefantes so cinzentos?
8) Por que a igreja se parece com o mar?
9) Por que os burros se parecem com os livros?
10) Por que Minas Gerais se parece com Copacabana?
11) Por que o passarinho no briga com o leo?
12) O que que ningum come, mas todo mundo bota no feijo?
13) O que pior que uma girafa com dor de garganta?
14) Qual a diferena en-
tre uma banana e um elefante?
15) Se voc estiver na selva e vir um leo levantar aps uma sesta, que horas so?
16) O que tem cabea mas no pode pensar?
17) Se voc est nadando no oceano e atacado por um crocodilo, o que vai fazer?
18) Quem que mete as mos onde todos metem os ps?
19) O que um homem solteiro tem mais que um casado?
20) O que que se bota no fogo que no se pode colocar na geladeira?
Respostas
1) Eco.
2) A cana e o cano.
3) Porque ambos tm um orelho.
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4) Porque ambos tm batida.
5) Porque ambos tm renda.
6) Quando so quatro elefantes.
7) Para no serem confundidos com morangos.
8) Porque ambos tm velas.
9) Porque ambos tm ore-
lhas.
10) Porque ambas tm belo horizonte.
11) Porque tem pena.
12) O til.
13) Uma centopia com dor nos ps.
14) Experimente descascar um elefante.
15) Hora de correr.
16) O alho.
17) Nada. No h crocodilos no oceano.
18) O sapateiro.
19) Duas letras.
20) Til.
***
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S Rindo
O Dicionrio do Co
Transporte de co -- Co Minho
Co que faz msica -- Co Positor
Co que briga -- Co Gaceiro
Co depois do trabalho -- Co Sado
Co da mesma terra -- Co Terrneo
Jardim de co -- Co Teiro
Carro de co -- Co Dilac
Escola de co -- Co Lgio
Chapu de co -- Co Pacete
Roupa de co -- Co Misa
Co de campo -- Co Pes-
tre
Lmpada de co -- Co Delabro
nibus de co -- Co Meta
Co sem coragem -- Co Varde
Co velho -- Co Duco
Co russo -- Co Munista
A me faz reprimenda:
-- Juquinha, cada vez que voc faz malcriao, nasce um cabelo branco em mim.
E o Juquinha responde:
-- Puxa! Ento voc fez muitas malcriaes com a vov. Veja como est com a cabea branquinha!
O garoto apanhou da vizinha e a me, furiosa, foi correndo tomar satisfao com ela.
-- Por que a senhora bateu no meu filho?
-- Ele foi mal educado, e me chamou de gorda.
-- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?...
{O espirro uma tempestade sub-narina}.
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Vamos Aprender
Coletivos
Biblioteca -- de livros.
Bosque -- de rvores.
Cacho -- de uvas, de bananas e de cabelos encaracolados.
Caravana -- de viajantes.
Cdigo -- de leis.
Corja -- de vadios, de bandidos.
Elenco -- de artistas.
Enxoval -- de roupas e complementos.
Manada -- de bfalos, de elefantes de bois, de cavalos.
Milnio -- perodo de mil anos.
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Para voc Recitar
O Menino Rico
Nunca tive brinquedos,
Brinco com as conchas do mar
E com a areia da praia.
Brinco com as canoas dos Coqueiros
Derrubadas pelo vento.
Fao barquinhos de papel
E minha frota navega,
Nas guas da enxurrada.
Brinco com as borboletas,
Nos dias de sol,
E nas noites de lua cheia
Visto-me com os raios do luar;
Na primavera teo coroas de flores perfumadas.
As nuvens do cu so navios,
so bichos, so cidades.
Sou o menino mais rico do mundo
Porque brinco com o Universo,
Porque brinco com o Infinito.
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Zoologando
Cabea ou P
Para viver debaixo da terra, a cobra-de-duas-cabeas passa tempos abrindo galerias subterrneas. Para fazer isso, usa a cabea, que funciona como uma p.
Olhando mais bem olhada, d para perceber os olhos nas cabeas do bicho. S que eles ficam escondidos debaixo de uma prega da pele. So dois pontos mais escuros. Dizem que o bicho cego. Mas que ele no gosta de luz. No est habituado. Quando sai da toca e fica no claro, fica a-
goniado, atrs de um buraco para se esconder de novo.
Morde ou no morde -- Tem gente que tem medo de cobra-
-de-duas-cabeas. Mas ela no faz mal a ningum. Gosta mesmo de comer larvas de bicho, minhocas, insetos, aranhas e vermes. Adora tambm a proximidade de um formigueiro de savas. Por isso tem gente que chama esse bicho de me-
-de-savas e rei-das-formigas.
No Mato Grosso, no interior, o povo diz que quem olha para uma cobra-de-duas-cabeas bem de perto, fica cego que nem ela. Mas histria. Eu j espiei uma e no fiquei.
Bicho boa-vida -- Em ou-
tros cantos, o povo diz que o bicho tem duas cabeas porque arranjou um jeito de levar vida boa. Durante seis meses ele vai para um lado. Nos ou-
tros seis meses, vai para o outro. Quer dizer, enquanto uma cabea trabalha, a outra fica de frias.
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Historiando
Fim das Aulas
Dirio
Estou chegando ao final da quarta srie!
Ah! Nem te conto, dirio, mesmo porque voc j sabe tudinho. Voc me acompanhou durante esses anos, sempre den-
tro da minha mochila, e deve saber muito bem como foi gostoso!
Lembra daquela vez que eu levei o batom da mame dentro da mochila e o batom abriu e voc ficou todo manchado? Lembra quando o Juca quis ler voc escondido, eu briguei com ele e a gente foi parar na diretoria? Eu me lembro disso e de tantas outras coisas!
Viu como eu j estou escrevendo bem? claro que eu ainda fao alguns erros. Mas a professora diz que a escola para isso mesmo. Aqui a gente erra, apaga, corrige e acaba aprendendo. Assim, depois, a gente vai errar menos na vida, no ?
Eu j sei um monte de coisas. Nem sei dizer tudo o que sei! Mas o gostoso mesmo foi o monte de amigos que eu encontrei na escola, nesses anos todos. A minha maior amiga a Patrcia, s que ela a minha {menor} amiga tambm, porque a mais baixinha.
Eu cresci bastante, dirio. Por fora e por dentro.
Agora vem a quinta sria. Na quinta, eu vou ter uma poro de professores. Cada um vai ensinar uma coisa diferente. E eu vou aprender tudo!
Um beijo da Ritinha
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Seo Juvenil
O Vov Narra a Histria
Gutenberg Faz a Bblia
De todas as revolues tec-
nolgicas do milnio, a de maior alcance ocorreu um pouco antes da metade dessa era. Ao longo da Histria, a faculdade de ler e escrever pertencera a pequenas elites de no-
bres, sacerdotes e escribas. No sculo Xv, surgiu na Europa uma classe mdia alfabetizada. Sua nsia de conhecimento lanou os inventores na busca da maneira de produzir em massa a palavra escrita. Quando o ourives alemo Johannes Gutenberg o fez -- criando sua obra-prima, uma tiragem de duzentas lindas Bblias, compostas tipograficamente em 1455 --, desencadeou-se uma epidemia de informao que grassa at hoje.
Para bem apreciar o feito de Gutenberg necessrio entender o que ele no fez. Ele no inventou a impresso: essa arte j existia na China do sculo Viii, utilizando caracteres mltiplos talhados num bloco nico de madeira. No inventou os tipos mveis, as letras reagrupadas para cada nova pgina: o impressor chins Pi Sheng os criou por volta de 1040. Gutenberg no inventou nem mesmo o tipo mvel de metal: coreanos o fizeram, no sculo Xiv. A im-
presso de textos com blocos de madeira s chegou Europa no comeo do sculo Xv e parece que ningum no continente conhecia as tcnicas mais a-
vanadas do Oriente. Na verdade, os tipos mveis no eram comuns na China e na Coria, onde a escrita inclua 10 mil caracteres. Na Europa, por outro lado, essa tecnologia parecia prometer muito. O que Gutenberg criou foi o primeiro sistema ocidental de tipos mveis que funcionou to bem, que continuou praticamente o mesmo por 350 anos.
Gutenberg projetou um tipo novo de prensa, baseada naquelas usadas para espremer azeitonas. Descobriu uma liga de chumbo, estanho e antimnio e um molde de preciso, calibrado para receber a mistura. Preparou uma tinta prova de borres com negro-de-fumo, leo de linhaa e terebentina. Cada pgina de sua Bblia levou provavelmente um dia para ser montada, mas, uma vez os tipos no lugar, o resto foi relativamente fcil.
O mtodo de Gutenberg espalhou-se com rapidez incrvel. Estima-se que em 1500 j circulava meio milho de livros: obras religiosas, clssicos gregos e romanos, textos cientficos, o relatrio de Colombo sobre o Novo Mundo. A acelerao do Renascimento foi apenas o primeiro subproduto da imprensa de Gutenberg. Sem ela, o movimento protestante talvez no nascesse, bem como as revolues industriais e polticas dos sculos seguintes.
Gutenberg, no entanto, no colheu as glrias: o fruto de sua mente levou-o falncia e, em 1455, um credor tomou seu negcio. Pouco mais se sabe sobre o inventor -- em parte porque ele nunca imprimiu o prprio nome.
***
Relquias de uma Paixo
Era uma vez um prncipe e uma princesa que viviam muito infelizes. D. Pedro I, que governou Portugal de 1357 a 1367, por questes de estado, foi obrigado a se casar com D. Constana; Infanta de Castela. E apaixonou-se por sua dama de honra, Ins de Castro.
Com a morte prematura, de parto, da Infanta,
D. Pedro I passou a viver com Ins em Coimbra. Mas seu pai, D. Afonso Iv, mandou mat-la, em 7 de janeiro de 1355, quando D. Pedro I estava fora, caando. Ao chegar em casa, seus empregados o receberam gritando: {Ins morta!}
D. Pedro, ento, mandou matar os assassinos, que eram quatro. Trs foram mortos e um fugiu para a Espanha. Fizeram um boneco deste, para representar seu enforcamento em praa pblica. Diz a lenda que D. Pedro mandou desenterrar Ins e fez os membros da corte beijar-lhe a mo.
O rei mandou construir para Ins um tmulo belssimo, em estilo gtico, sustentado por trs imagens de animais com os rostos dos assassinos esculpidos -- que carregavam a maldio de que deveriam ficar ali at o fim dos tempos. O tmulo de D. Pedro, com desenho idntico ao de Ins, encon-
tra-se em frente ao dela. Ele insistiu que sua esttua ficasse voltada para a da amada, a fim de que, no dia do Juzo Final, a primeira imagem que visse, fosse a de Ins.
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Sensibilidade
H alguns anos atrs, nas Olimpadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficincia mental ou fsica, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, no exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceo de um garoto, que tropeou no asfal-
to, caiu rolando e comeou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuram o passo e olharam para trs. Ento eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma das meninas, com Sn-
drome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: {Pronto, agora vai sarar}. E todos os nove competidores deram os braos e andaram juntos at a linha de chegada.
O estdio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa histria at hoje.
Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, com certeza, no eram deficientes de sensibilidade... Por que? Porque, l no fundo, todos ns sabemos que o que importa nesta vida mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar o curso.
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Literatura de Cordel
A literatura de cordel um tipo de literatura de origem popular. impressa em pequenos folhetos de papel barato e vendida principalmente nas feiras de algumas cidades brasileiras.
Chama-se {de cordel} porque estes pequenos folhetos so pendurados em pedaos de barbante ou cordel, para serem vendidos. O nome {cordel} veio de Portugal, junto com os portugueses que chegaram ao Brasil no sculo Xvi.
No incio, as histrias que apareciam nestes folhetos eram narrativas de guerras, viagens fantsticas e conquistas martimas. Com o tempo, passaram a ser contados todos os tipos de histrias, sempre sob a forma de versos.
Durante muito tempo, antes de os jornais existirem, o {cordel} fazia o papel de um verdadeiro jornal.
Exemplo de Literatura de Cordel:
So Paulo, terra querida
pelo povo nordestino
onde lutam pela vida
homem, mulher e menino
do oficial ao servente
cada um forma seu destino.
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<p>
Nosso Brasil
Acaba Vida
Um lugar cujo nome Acaba Vida. Acredite: existe. Fica perto da Serra do Cafund. E mesmo um cafund, um pedao de Brasil de 450 hec-
tares, onde 400 famlias vivem isoladas, cercadas por montanhas imensas, como se o sculo 20 ainda estivesse para chegar. A maior parte dos moradores no conhece carro, televiso ou banheiro e considera um luxo documentos como certido de nascimento ou carteira de identidade. Xuxa, Barbie, Coca-cola e
Fernando Henrique Cardoso so palavras desconhecidas. O nico meio de transporte o cavalo. No h estradas, luz eltrica, gua potvel ou telefone. Os habitantes vivem do que plantam no roado e da criao de gado. E o mais curioso: em linha reta, apenas 120 quilmetros separam esses brasileiros da modernosa capital federal, Braslia.
L pelo sculo Xviii, os desbravadores ainda singravam as perdidas terras de Gois, numa marcha para o oeste procura de riquezas. Um grupo de exploradores perdeu-se no mato e, sem muitas alternativas, resolveu fixar-se ali mesmo, num vale verde com gua abundante. A ocupao foi harmoniosa. Em troca da concesso da terra, os novatos ofereciam produtos do engenho que construram, aos antigos donos do pedao, os numerosos ndios. O cotidiano transcorria pacificamente at que um dia, a tragdia. O lder da comunidade branca resolveu a-
vanar as serras em busca de caa e antes de sair recomendou ao feitor que no descuidasse da produo do alambique, que dividiam com os ndios. Por sua conta, o feitor deu um cruel banho de melado quente nos ndios que apareceram para fazer a partilha da cachaa. A vingana no tardou. A aldeia inteira fez um ataque fulminante. A verso do massacre sedimentou-se ao longo dos anos, batizou a regio com o curioso nome de
Acaba Vida e, de quebra, preservou para o futuro um mundo perdido.
Dois sculos depois, os novos moradores, instalados ali nos anos 60, seguem o mesmo modelo de vida e produo dos pioneiros bandeirantes e a e-
conomia ainda funciona na base do escambo. Nada de tradicionalismo. A regio simplesmente o maior trecho isolado de Gois. H um ano, s se transpunha as serras a p ou a cavalo. Mil horas de trator abriram nas encostas das montanhas, uma estrada de 30 quilmetros. Sem cascalho, prev-se que a estrada ter de ser reconstruda aps a estao das chuvas, de novembro a abril. E a os moradores ficaro novamente isolados do osis mais prximo da civilizao, o vilarejo Faz Tudo, vinculado ao municpio de
Niquelndia, a 35 quilme-
tros.
Na regio, as famlias vivem em propriedades de 6 al-
queires distribudas pelo
Acaba Vidinha, no p da serra; Acaba Vida, no miolo; e Acaba Vido, quando se transcende, as maiores elevaes. Deste ponto, nas noites de cu limpo, possvel avistar o claro das luzes de Braslia. To perto, to longe.
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Como Surgiu o Dinheiro
H muito tempo, quando ainda no existia o dinheiro, as pessoas negociavam coisas de seu interesse base de trocas. Com o tempo, objetos como conchas e metais transformaram-se em um tipo de {moeda} padro, e passaram a ser aceitos em qualquer tipo de troca. As primeiras moedas eram ta-
lhadas em metal valioso, variando seu valor de acordo com o peso. A moeda mais antiga de que se tem registro foi criada entre 900 e 600 a.C., na Ldia, regio da Turquia Ocidental.
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Rebeldia da Paraba (Nego)
Qual o significado da palavra {nego} na bandeira da Paraba?
O verbo refere-se deciso de Joo Pessoa, governador da Paraba em 1929, de no aceitar o sucessor indicado pelo presidente da Repblica, Washington Lus. Um acordo entre So Paulo e Minas Gerais, garantia que o presidente sempre fosse de um desses Estados, em rodzio. Em 1929, o paulista Washington Lus resolveu quebrar o acerto e indicou outro paulista, o governador Jlio Prestes. Minas rebelou-se e recebeu o apoio do Rio Grande do Sul. {A Paraba, que estava esquecida pelo governo federal, decidiu tambm rejeitar a deciso do presidente e se unir aos mineiros e aos gachos}, explica o historiador Jos Otvio de Arruda Melo, da Universidade Federal da
Paraba. Joo Pessoa enviou ento uma mensagem ao Palcio do Catete, no Rio de Janeiro, onde ficava o presidente, protestando contra a deciso. {O governador no usou exatamente _nego, mas a palavra ficou como um smbolo}, conta Melo. Pouco depois da morte de Joo Pessoa, assassinado por motivos passionais em 26 de julho de 1930, os rebeldes propuseram a incluso da pala-
vra {nego} na bandeira. Ela foi definitivamente alterada em setembro de 1930, s vsperas da revoluo que levou Getlio Vargas ao poder.
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Curiosidades
Foi para prever pocas de cheias dos rios, de plantio e de colheita, que surgiram a astronomia, a matemtica e os calendrios.
***
Os primeiros estudos de biologia foram feitos pelo romano Cato, o Censor, que em 160 a.C. escreveu {Da A-
gricultura}, sobre a fauna e a flora.
***
Figurantes do Cinema -- O filme que mais utilizou figurantes na histria do Cinema foi {Gandhi}, realizado em 1982. De suas cenas, participaram 300 mil extras, como esses atores so tambm chamados.
***
Estrumes nas ruas -- Na virada do sculo Xx, os cavalos depositavam, diariamente, em Nova Iorque, quase 10 milhes de quilos de estrume nas ruas.
***
Cermicas e azulejos -- O Brasil o #;o produtor, o #;o consumidor e o #.o exportador de pisos cermicos e a-
zulejos do mundo. A produo mundial de 87 milhes de metros quadrados mensais, sendo que a Itlia o maior produtor, com 32 milhes de metros quadrados por ms, depois o Brasil com 17, a
Espanha com 11 e o Japo com 8 milhes de metros qua-
drados mensais.
***
Curiosidades sobre os minipases -- O Estado do Vaticano, encravado na cidade de Roma, possui apenas 0,d quilmetros quadrados. Essa rea menor que o terreno onde se situa o Congresso dos Estados Unidos.
O Principado de Liechtenstein, situado na Europa, um paraso fiscal cujos bancos possuem agncias em praticamente todo o mundo. Nos seus 160 quilmetros quadrados de territrio, existem mais empresas do que cidados (estes, em nmero de 29 mil).
Andorra outro principado europeu, com menos de 60 mil habitantes. Devido ao comrcio livre de impostos, seu territrio de 467 quilmetros quadrados recebe anualmente cerca de 10 milhes de turistas.
***
Pele para que te quero -- Nem corao nem crebro. O rgo mais pesado do corpo a pele -- sim, senhor: ela considerada um rgo. Num adulto mdio, a pele pesa de quatro a sete quilos. Para fazer as contas de quanto voc tem de pele, divida o seu peso por 12. mais ou menos isso.
***
Os coelhos produzem cinco ninhadas por ano, gerando de
<p>
seis a dez filhotes em cada.
***
Vibrando sete mil e quatrocentos pulsos por minuto, as membranas de uma cigarra macho produzem um rudo detectvel a mais de 400 metros de distncia.
***
Qual a proporo de crescimento das unhas? A unha uma lmina de queratina dura, situada na ponta dos dedos. Seu crescimento contnuo, dirio, a partir de sua base, chamada raiz. A cada ms, aumenta cerca de 2 a 4,e milmetros, renovando-se completamente ao redor de seis meses.
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Comeando onde Devia Ter Comeado
Conta um homem que as palavras a seguir esto escritas no tmulo de um bispo anglicano, em uma catedral na Inglaterra:
"Quando eu era jovem, e mi-
nha imaginao no tinha limites, sonhava mudar o mundo."
"Quando fiquei mais velho e mais sbio, descobri que o mundo no mudaria: ento res-
tringi um pouco minhas ambies, e resolvi mudar apenas meu pas."
"Mas o pas tambm me parecia imutvel."
"No caso da vida, em uma ltima e desesperada tentativa, quis mudar minha famlia, mas eles no se interessavam nem um pouco, dizendo que eu sempre repeti os mesmos erros."
"Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse comeado por corrigir meus erros e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha famlia. O exemplo de minha famlia talvez contagiasse a vizinhana, e assim eu teria sido capaz de melhorar meu bairro, minha cidade, o pas, e -- quem sabe? -- mudar o mundo."
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Porcelana, um Negcio da China
A porcelana um tipo de cermica muito fina delicada e resistente.
Quem descobriu a frmula mgica para a fabricao desta preciosidade foram os chineses.
No era feita de um barro qualquer.
A matria-prima utilizada em sua fabricao, era o caulim, tipo de calcrio, branco, fino e malevel.
Mas isso era um segredo...
Ningum sabia que material era aquele...
Alguns diziam que a base da frmula era a casca de um molusco oriental chamado
porcella.
Outros diziam que a tal casca s servia depois de ter estado enterrada tempo suficiente para ficar podre...
Porcella... porcelana... eis a, a origem do nome.
Este mistrio demorou a ser desvendado e isso valorizou o produto.
Logo todos passaram a co-
nhecer e utilizar os objetos feitos deste material intrigante.
Mas, qual o segredo para a sua fabricao?
Como conseguiam fabricar aquele material?
Experincias e testes foram feitos durante anos...
At que um dia...
Era uma vez um qumico alemo chamado Joo Frederico Bottger. Um dia, ao se preparar para uma festa na corte, Joo percebeu que sua peruca preferida no estava branca como de costume.
Naquela poca (sculo Xviii), era moda usar cabeleira branca nas ocasies importantes...
Aos berros, muito zangado gritou para seu camareiro...
Homem!!!! Como ousastes deixar minha cabeleira neste estado!!!!
Traz logo p de arroz!!!!
Anda, anda... no sabes que estou atrasado!!!!
O pobre empregado havia esquecido de comprar o tal produto e, morrendo de medo da ira do patro, tratou de arranjar s pressas um p branco parecido com p de arroz.
Assim com essa pressa, pensou... ele nem vai perceber que isso um produto diferente. Coitado!!!! Esqueceu que o patro era qumico...
Bottger logo percebeu que o produto era diferente e imediatamente, tratou de examin-
-lo.
O esquecimento de seu camareiro foi providencial!!!
O tal p branco misturado com um pouco de gua, transformava-se numa "lama" pesada e brilhante... Precisava ex-
perimentar mais... E assim o fez
Eureka!!!! A tal pasta, depois de cozida transformou-
-se em um material duro cuja superfcie parecia vidro e no arranhava.
Aquela pasta, era a porcelana... e o p com o qual havia empoado sua cabeleira era o Caulim...
Isso mesmo, Caulim o nome da matria-prima utilizada para fabricao da porcelana.
A maior ou menor quantidade de Caulim, misturado a outros produtos que determina a qualidade da porcelana.
Mas, depois, outra descoberta foi feita...
Na Europa tambm existia Caulim, ento, poderiam produzir porcelana.
Assim vrios pases passaram a produzi-la.
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Ecoando
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Longa Histria de Ganncia
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O Brasil mal acabava de completar um sculo de descoberto e o pau-brasil j clamava por proteo, tamanho era o furor predatrio de portugueses, franceses, espanhis e ingleses. H relatos de que os colonizadores chegaram a cortar 186 mil rvores em um s ano. O pau-brasil era vendido para a produo de corantes destinados ao tingimento de tecidos. Para conter essa destruio, em 12 de dezembro de 1605, o soberano Felipe Ii, rei de Portugal e Espanha, assinou a primeira lei de proteo florestal brasileira, batizada de "Regimento Pau-Brasil", proibindo a ex-
trao daquela madeira verme-
lha sem autorizao real. A lei vetou tambm o corte de rvores jovens de qualquer espcie e criou uma guarda de fiscalizao.
As razes dessas medidas, porm, no eram benemritas. que o pau-brasil, na poca, era o principal item da pauta de exportao da Colnia, seguido do acar e do ouro, e os portugueses no podiam permitir que ele se esgotasse. De pouco adiantou, porm, a determinao real. Por isso, em 1843, o governo imperial proibiu o corte no Rio Grande do Norte e no norte da Bahia, embora nestes locais j no existisse quase nada para ser cortado. Com a escassez, aos poucos, a explo-
rao da rvore tornou-se anti-econmica. Alm disso, na segunda metade do sculo Xix, as indstrias desenvolveram os primeiros produtos sintticos para tingir tecidos, dispensando o corte de tantas rvores.
Atualmente, a principal a-
meaa ao pau-brasil a expanso urbana e a derrubada da mata ao longo do litoral. Para diminuir o risco, algumas reas foram legalmente protegidas. A maior delas, com 1'ade hectares, a Reserva Ecolgica do Pau-Brasil, em Porto Seguro (BA). Mas a presso da especulao imobiliria sobre essas reas continua.
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Lei da Selva Dura
A noite, primordial para os lees, quando o calor arrefece. Na diviso de trabalho entre eles, a caa compete s fmeas e os machos defendem o territrio. A partir do entardecer, as leoas saem em grupos de trs ou quatro para caar. Correm pouco. Preferem cercar a presa e saltar no seu pescoo. Os machos so os primeiros a comer e os filhotes, os ltimos -- o que, em perodos de escassez, pode provocar a morte de ninhadas.
Embora sejam monogmicos, os machos toleram que outros lees do grupo cruzem com sua fmea. Na poca propcia, esses felinos chegam a cruzar uma vez a cada vinte minutos, durante dias. As fmeas podem ser abandonadas pelos machos mas no aceitam novos compa-
nheiros facilmente. No entanto, se aps algum tempo, uma fmea no cruzar com o macho, ele comea a matar os filhotes dela.
Um macho adulto vive confortavelmente, em repouso, 19 horas do dia, evitando o calor. Mas, na velhice, o mundo para ele torna-se cruel: enquanto as leoas permanecem no grupo, os machos acabam expul-
sos pelos jovens. Sem fmeas, quase no tm caa. Tornam-se ento, perigosos para o homem, podendo roubar aldeias e atacar crianas. Na frica, leo velho significa perigo.
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Uma Trajetria que Teve Origem na Fumaa
Passar em revista a histria do perfume, no perfumaria, mas um banho de erudio. A palavra vem do latim _per _fummum, que pode ser traduzida na expresso "por fumo", que designava a fumaa das resinas e madeiras aromticas. No Egito, estas madeiras eram dispostas sobre o carvo em brasa nos altares, como o-
ferenda aos deuses. Por isso, os livros especializados em essncias aromticas, descrevem os sacerdotes egpcios como os primeiros a dominar a arte da perfumaria.
Antigas inscries em tum-
bas de faras, comprovam que a arte dos sacerdotes foi muito cedo incorporada como um saber feminino. As inscries des-
crevem cenas em que as mulheres egpcias aparecem em banquetes luxuosos portando um penteado muito peculiar, que sustentava grandes incensos oleosos, que se derramavam aos poucos sobre a cabea. No decorrer da festa, o incenso derretia e perfumava no s a mulher que o portava, como tambm todo o ambiente ao redor.
Do Egito para a Grcia, a histria do perfume no perde em matria de essncia. Den-
tre as muitas curiosidades so-
bre a histria grega, est o episdio em que Hipcrates combateu a peste em Atenas, com fumigaes odorferas so-
bre as residncias. Tambm no captulo sobre a Grcia antiga, existiam tcnicas de fric-
o de leos aromticos, que faziam parte do tratamento de diversas molstias na Anti-
gidade.
A fama das tcnicas orientais era tamanha que, na Idade Mdia, os cruzados do sculo Xi voltavam de suas ex-
pedies, trazendo perfumes do Oriente. No sculo seguinte, era fundada a corporao dos perfumistas e dos alquimistas, que exigia um aprendizado de sete anos para o exerccio da profisso.
A poca clssica foi o perodo em que o Palcio de Versailles, na Frana, se tornou conhecido como "a corte dos perfumes". Mas s no sculo Xviii, os perfumistas de Grasse, Montpellier e Paris sofisticaram as tcnicas de produo de essncias.
As cidades de Paris e Grasse continuam sendo os dois maiores centros de perfumaria e a produo artesanal, torna-se industrial. A demo-
cratizao ocorre no sculo Xx, quando os perfumes passam a ser produzidos com matrias-
-primas naturais ou artificiais. As essncias naturais podem ser de origem vegetal (extradas de flores, plantas, razes) ou de origem animal, como mbar e almscar. As essncias artificiais foram desenvolvidas a partir dos avanos da indstria qumica.
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Conhecendo o Mundo
Romance sobre as guas
Cidade mais visitada do mundo, Paris pode at ser a mais bela. O ttulo de mais romntica, porm, no h como roubar de Veneza. para a mais charmosa cidade italiana, com mais de um milnio de e-
xistncia, que vo os casais apaixonados, esperando encon-
trar tudo o que dela ouvem falar. Impossvel se decep-
cionar, em meio a gndolas, ruelas cobertas de gua e um pr-do-sol nico.
Localizada no nordeste da Pennsula Itlica, de frente para o Mar Adritico, Veneza no apenas romantismo, mas tambm uma aula de Histria. Um passeio pelo Grande Canal, obrigatrio por sinal, alm de extremamente inspirador, permite contemplar igrejas do sculo Xv, como a renascentista Santa Maria dos Milagres, ou o campanrio da Santa Maria Gloriosa dos Frades, iniciado no sculo Xiii.
O charme de Veneza j comea da: nada de carros e engarrafamentos aborrecidos. L, ou voc est a p ou num barco.
A Praa de So Marcos, recanto incomparvel onde se podem ouvir clssicos e tangos inesquecveis executados ao violino e ao piano, contratados pelos restaurantes da rea. Tudo em frente es-
plndida Baslica de So Marcos. A catedral de Veneza tem ainda menos concorrentes quando se contempla seu interior.
Seu maior mrito o de ter conservado sua histria em cada rua ou praa. Veneza pouco mudou depois que passou a fazer parte do reino da Itlia em 1866.
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Grande Obra Necessita de Operrios
Carpinteiros -- Para serrar a madeira da incompreenso e arrancar os pregos do orgu-
lho, do dio e do egosmo.
Pedreiros -- Para assentar os tijolos da prece na cons-
truo da caridade.
Serventes -- Para preparar a massa da boa vontade, derramando sobre a areia do sofrimento o cimento da f e a cal da compreenso.
Encanadores -- Para canalizar a gua viva da verdade na direo daqueles que tm sede de conhecimento.
Eletricistas -- Para ligar a corrente positiva da f, estendendo a luz a todos que se acham nas trevas da ignorncia.
Aprendizes -- Vaga sempre aberta para os de boa vontade, de qualquer idade.
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Mestres -- No h vagas, temos o maior de todos,
Jesus.
Local da Obra -- Humanidade.
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Esporte Inventa Moda
(Fabrizio Rigout)
O modelo de bon mais usado hoje foi inventado pelos jogadores de _beisebol para que o sol no atrapalhasse os arremessos. O bon comum tem uma histria mais antiga.
No sculo Xiii, as pessoas no tomavam muito banho na Europa. Lavar a cabea, ento, menos ainda.
Para manter a poeira longe do cabelo e para no sujar o travesseiro com a gordura do couro cabeludo na hora de dormir, inventaram um protetor de pano chamado "bonet" -- pala-
vra francesa que se pronuncia "bon".
Mais tarde, o _bonnet passou a ser usado como revestimento debaixo do chapu, como se fosse uma cuequinha da cabea. Passados 500 anos, o protetor virou touca.
O bon era prtico na guerra. Fazia sombra nos olhos, ajudando na hora de mirar. Facilitava a identificao do militar, pois as corporaes (Exrcito, Marinha, etc.) passaram a usar bons parecidos (quepes), diferenciados apenas pelo distintivo (isto , uma coisa que distingue).
No sculo passado, foi moda as mulheres andarem na rua com a cabea enrolada num pano de linho enfeitado de plumas. Os homens usavam touca para o cheiro dos charutos no im-
pregnar o cabelo. Bon era o nome dado a todo chapu sem aba que se prendesse cabea.
At o comeo deste sculo, no se tinha o hbito de sair de casa para fazer esporte. S nobres caavam por esporte.
Quando as pessoas comearam a praticar exerccios e jogos ao ar livre, o bon se popularizou.
Para se proteger do sol era preciso um chapu. Esse chapu no poderia ter aba larga e deveria se ajustar cabea.
Nas corridas de cavalo, no iatismo, no automobilismo e no _beisebol, o bon foi a soluo encontrada.
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Ameno e Instrutivo
Arqueologia -- Histria
da Antigidade
Babilnios e egpcios, assrios e caldeus, gregos e troianos eram pouco mais que meros nomes: deles apenas se conheciam aqueles dados que foram deixados por escrito -- e que eram insuficientes para o homem moderno, ansioso por desvendar os segredos do passado da humanidade. Da nasceu a Arqueologia, cincia que, a partir dos objetos usados pelo homem de ontem e encontrados at sob a terra ou no fundo dos mares, descobre e traduz fielmente a Histria da Antigidade.
***
A Criptografia
Linguagem secreta sabemos o que . Todos ns conhecemos a lngua do P ou do F...
A criptografia estuda as linguagens secretas usadas pelos governos e certas organizaes pblicas ou particulares.
A criptografia o estudo das mensagens secretas. Ela ensina a cifrar e decifrar mensagens. O criptograma
a mensagem cifrada. A chave o que permite decifrar o crip-
tograma. O criptgrafo o homem que procura decifrar as mensagens, mesmo quando no conhece a chave. A decifrao das mensagens est baseada principalmente na freqncia com que as letras aparecem nas diversas lnguas. Em portugus, essa freqncia, em ordem decrescente,
aeosricdntu... j em alemo enirstadulg...
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Corais
Os corais so um bom exem-
plo de como os animais podem alterar bastante a aparncia de uma regio. O coral um animal que vive em colnias, isto , um conjunto de vrios animais da mesma espcie. Quando os corais morrem, seus esqueletos no se desmancham, e um novo conjunto de corais se instala a mesmo, em cima do esqueleto dos anteriores. Com o tempo, de tantos corais que se instalaram no mesmo lugar, uns sobre os outros, forma-se o que chamado de rocha coralnea. As rochas coralneas podem ter a forma de recifes de coral, que so elevaes beira do mar, ou de ilhas de formato circular, mais conhecidas pelo nome de atol.
Mas a ao dos animais no s de construo. Eles tam-
bm podem realizar um trabalho de eroso. Ao escavarem buracos nas rochas ou no solo, as formigas e os tatus tornam mais fcil a penetrao da gua das chuvas acelerando a eroso.
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Paz
Paz, no quer dizer paz entre as naes, nem o fim de bombas e outras armas de des-
truio. Ela comea com a paz interior nos coraes e mentes das pessoas; paz e tranqilidade entre irmos e irms, maridos e mulheres, pais e fi-
lhos, vizinhos.
As naes podem viver perodos de paz, mas a hostilidade e o dio entre os indivduos iro, por fim, lev-las de volta ao conflito. Enquanto duas pessoas ainda encon-
tram razes para brigar, as naes tm boas razes para disputas. Quando os indivduos garantem uma paz duradoura entre si, naes no podem lutar. A paz genuna comea e termina com cada pessoa.
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til Saber
Amigo
Quero agradecer-te, Se-
nhor, pelos bons amigos que me deste;
e que so para mim, uma riqueza sem preo.
Graas a eles a amizade no uma teoria em minha vida,
ou um sonho distante e praticamente irrealizvel.
Devo tua providncia, Senhor, a possibilidade
de contar com o apoio constante dos amigos.
Entre mim e eles, tu formaste uma fonte
de fundamentos slidos
que tem resistido ao tempo e a todas as ameaas
de destruio.
A felicidade Senhor que depositas
em cada um de ns,
torna-se vida que se comu-
nica
de um para outro.
Senhor, vejo que em geral foi surpreendente e misteriosa
a maneira que cheguei a encontrar os amigos.
Tudo veio fora de qualquer plano premeditado.
Para ti, no so imponderveis e ocultas
as razes que nos aproximaram.
Senhor, esta surpresa e esta alegria reconfortante
renova-se a cada passo da minha vida.
Se nem todos permaneceram altura,
devo agradecer-te senhor,
o punhado escolhido dos amigos fiis.
Prometo tudo fazer para jamais desmerecer
esta ddiva to preciosa que me reservastes.
Eu te peo, Senhor que os guarde com muito carinho,
pois eles so praticamente teus.
(Dia do Amigo -- 20 de julho)
***
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Agosto: O Ms do Cachorro
Louco
<F+>
Agosto: ms de desgosto e cachorro louco. Ms de bater na madeira trs vezes, passar longe de gato preto e botar um amuleto no bolso, s por precauo. No por acaso, foi o ms escolhido para se homenagear a cultura popular, com a instituio do dia 22 como Dia do Folclore. Porque agosto ficou to marcado como azarento, ningum sabe ao certo. Sabe-se, no entanto, que uma superstio muito antiga. Segundo o folclorista Mrio Souto Maior, os pr-
prios romanos, que inventaram o nome em honra ao Imperador Augusto, acreditavam que um drago enorme cuspia fogo nos cus durante esse perodo do ano. J as mulheres portuguesas tinham um motivo bem con-
creto para detestar o ms: era quando os navios das expedies levantavam ncora procura de novas terras. Casar em agosto era desgosto certo na lua-de-mel.
***
<F->
O que o Filho Pensa do Pai
<F+>
Aos 7 anos: papai grande. Sabe tudo!
Aos 14 anos: parece que papai se engana em certas coisas que diz...
Aos 20 anos: papai est um pouco atrasado em suas teorias; no so dessa poca...
Aos 25 anos: o {Coroa} no sabe nada... Est caducando, decididamente.
Aos 35 anos: com minha experincia, meu pai seria, hoje, milionrio...
Aos 45 anos: no sei se consulto o {velho}, talvez pudesse me aconselhar.
Aos 55 anos: que pena papai ter morrido; a verdade que ele tinha idias notveis!
Aos 60 anos: pobre papai! Era um sbio! Como lastimo t-lo compreendido to tarde...
(Dia dos Pais -- #;o domingo de agosto)
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<F->
Bem aventuranas de um Velho
<F+>
Bem aventurados os que mos-
tram compreenso por meus ps tropeantes e por minhas mos j sem fora.
Bem aventurados os que compreendem que meus ouvidos tm que esforar-se para cap-
tar o que me falta.
Bem aventurados os que parecem saber que meus olhos se tornaram fracos e meu pensamento cansado.
Bem aventurados os que ficam junto de mim com um sorriso de amigo para conversar comigo.
Bem aventurados os que nunca me dizem: {esta histria o senhor j me contou hoje duas vezes}.
Bem aventurados os que fazem reviver em mim, recordaes do passado.
Bem aventurados os que, me deixam perceber que sou amado, respeitado e no deixado de lado.
Bem aventurados os que por sua bondade, aliviam os dias que ainda me restam na cami-
nhada para a Ptria Eterna.
(Dia do Ancio -- 27 de setembro)
***
Orao da Criana
(Emmanuel)
Amigo:
Ajuda-me agora, para que eu te auxilie depois.
No me relegues ao esquecimento, nem me condenes ignorncia ou crueldade.
Venho ao encontro de tua aspirao, do teu convvio, de tua obra...
Em tua companhia estou na condio da argila nas mos do oleiro.
Hoje, sou sementeira, fragilidade, promessa...
Amanh, porm, serei tua prpria realizao.
Corrige-me, com amor, quando a sombra do erro envolve-me o caminho, para que a confiana no me abandone.
Protege-me contra o mal,
Ensina-me a descobrir o bem, onde estiver.
No me afastes de Deus e ajuda-me a conservar o amor e o respeito que devo s pessoas, aos animais e s coisas que me cercam.
No me negues tua boa vontade, teu carinho e tua pacincia.
Tenho tanta necessidade do teu corao, quanto a planti-
nha tenra precisa da gua para prosperar e viver.
D-me tua bondade e dar-te-
-ei cooperao
De ti depende que eu seja pior ou melhor amanh.
(Dia da Criana -- 12 de outubro)
***
<P>
<F->
O Livro mais caro do Mundo
<F+>
O livro mais caro do mundo o exemplar nico de "L'apocalypse". Editado pelo francs Joseph Faret; ele foi i-
lustrado por sete dos maiores pintores contemporneos, in-
clusive Salvador Dali que realizou a gigantesca capa de bronze que pesa 200 quilos e que mede 90 centmetros de altura, 80 de largura e 20 de espessura. O conjunto do livro, cujo peso total de 1'cjj quilos, foi dividido em 19 volumes, havendo uma semi-
-esfera transparente destinada a proteger o livro quando ex-
posto ao pblico.
(Dia Nacional do Livro -- 29 de Outubro)
***
O Tmulo do Soldado
Desconhecido
O Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, mas conhecido como Monumento dos Pracinhas, foi idealizado pelo Marechal Joo Baptista Mascarenhas de Moraes, inesquecvel comandante da FEB (Fora Expedicionria Brasileira). Graas ao seu esforo e dedicao, aliado ao seu sonho de trazer de volta Ptria os heris imolados nos campos de batalha da Itlia, conseguiu erguer o Monumento.
O Monumento teve sua cons-
truo iniciada em 24 de ju-
nho de 1957 e concluda a 24 de junho de 1960. Em 20 de junho do mesmo ano, partiu para Pistia, na Itlia, uma comisso com a incumbncia de proceder a exumao dos qua-
trocentos e sessenta e dois corpos existentes no cemitrio brasileiro ali localizado, preparando os corpos para serem transladados em caixas de zinco individuais, colocadas em urnas de madeira.
A comisso, presidida pelo Marechal Oswaldo Cordeiro de Farias, que integrou a FEB como Comandante da Artilharia Divisionria, chegou ao Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1960, trazendo as urnas em um avio da FEB.
Uma semana depois, em emocionante solenidade, as urnas foram levadas para o Monumento e colocadas nos respectivos jazigos do Mausolu. Uma das urnas dos mortos no identificados passou a simbolizar o "Soldado Desconhecido".
(Dia do "Soldado Desco-
nhecido" -- 28 de novembro)
***
Uma Noite de muitas Crenas
Os hbitos de culturas e religies no-crists na data mais festiva e tradicional do mundo:
Muulmanos -- Para os islmicos, o dia de Natal como outro qualquer. Acreditam que Jesus foi um profeta, mas no comemoram o nascimento dele. Por causa do Ramad, que celebra o milagre do incio da revelao do Alcoro ao profeta Maom, os muulmanos fazem um jejum do nascer ao pr do sol. No so proibidos de participar da Ceia de Natal crist, mas no podem tomar bebidas alcolicas nem comer carne de porco.
Judeus -- A poca do Natal quase sempre cai durante a festa sagrada da Chanuk, que, s vezes, coincide com o Natal. Na Chanuk, durante oito dias, os judeus acendem uma luminria de oito braos, lembrando a reinaugurao do grande templo em Jerusalm, h cerca de dois mil anos.
Orientalistas -- Acreditam em Jesus Cristo como filho de Deus, mas no comemoram o Natal como os ocidentais. Em Ashran, no sul da ndia, mi-
lhares de seguidores do mestre Sai Baba, do mundo inteiro com velas acesas, saem numa gigantesca procisso em cantos e devocionais, na madrugada do dia 24 para 25 de dezembro. Durante a cerimnia, eles no comem nem bebem coisa alguma.
Budistas -- Na tradio budista, a festa semelhante ao Natal ocidental acontece no dia 8 de maio. Nessa data comemora-se o nascimento do buda Sidharta Gautama. Para eles, o dia 25 de dezembro como outro qualquer, com as mesmas oraes e rituais. A troca de presentes no Japo surgiu h pouco tempo por causa da alta do comrcio. Mas nada impede que um budista participe da Ceia de Natal com parentes ou amigos cristos. Ele s no comer carne nem tomar bebidas alcolicas.
Espritas -- Nos dias 24 e 25 costumam comemorar o Natal fazendo o que manda a doutrina kardecista: caridade. Muitos saem pelas ruas dis-
tribuindo alimentos aos po-
bres, brinquedos s crianas carentes e levando consolo aos moradores de rua e doentes nos hospitais. Mas a noite tam-
bm de oraes e na Ceia de Natal no h bebidas alcolicas nem carnes de animais. Segundo o mdium Chico
Xavier, Jesus visita a terra na noite de Natal entre 23 horas e 1 da manh.
Candomblecistas -- A noite do Natal , para eles, momento para reverenciar Oxal -- Jesus Cristo sincretizado. As comemoraes comeam no dia 24 e entram pela madrugada. meia-noite, os participantes trocam _ubis (fruto a-
fricano, do tamanho de uma ameixa, que representa a vida). Os terreiros so todos enfeitados de branco e a mesa da ceia s tem frutas tropicais, uvas brancas, canjica e flores brancas.
Santo Daime -- Tradicionalmente, passam a noite de Natal bebendo o ch da Oaska. Na cerimnia, que comea s 19 horas e vai at s 5 horas da manh, os participantes cantam todos os 129 hinos do hinrio do Santo Daime. No h ceia nem troca de presentes e trs dias antes do Natal eles no comem carne vermelha, no tomam bebidas alcolicas e no fazem sexo, para poder beber o ch.
Ciganos -- A maioria das famlias ciganas monta prespios de Natal no incio do ms de dezembro, mas sem o Menino Jesus na manjedoura. meia-noite do dia 24 para 25 que o boneco entra em cena. feita uma grande mesa com po, vinho, sal, carnes assadas com molho agridoce, bolo _rigyancsi (chocolate com chantilly) e o peixe _mach _roman (um robalo assado com escamas).
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Fontes de Pesquisa
Edio Melhoramentos
Jornal O Dia
Revista JBM
Cincia Hoje das Crianas
<P>
Livro Brincando e Aprendendo
O Dirio de Marcus
Vincius
Revista Veja
Revista Superinteressante
Paulo Coelho
Folheto do Museu Histrico Nacional
Jornal O Globo
Jornal A Folha
Coleo Tempo de Saber
Folheto da ACM
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O Dicionrio Esclarece
Alambique -- aparelho de des-
tilao.
Arrefecer -- tornar frio;
esfriar.
Benemritas -- que fazem o
bem.
Concesso -- permisso; li-
cena.
Democratizao -- ato de de-
mocratizar, isto , a in-
fluncia do povo no governo
de um Estado.
<P>
Destilao -- processo de
evaporao e recondensao
para separar os lquidos.
Escambo -- troca; contrato
pelo qual se d uma coisa
por outra.
Escribas -- o escrivo; o
escrevente pblico.
Especulao -- estudo; exa-
me; investigao.
Etreo -- que da natureza
do ter; fluido; impalpvel.
Fumigaes odorferas -- ato
de queimar coisas aromticas
para desinfetar a atmosfera
viciada.
Genuna -- prpria; verda-
deira; pura; natural; sem
alterao ou mistura.
Grassa -- espalha-se; desen-
volve-se gradualmente.
Hostilidade -- sentimento de
posio hostil; atitude
agressiva.
Imponderveis -- que no se
pode pesar; sutil; areo.
Infanta -- a filha do rei; a
irm do rei; a irm do prn-
cipe herdeiro.
Larvas -- o primeiro estado
dos insetos depois de sair
do ovo.
Monogmicos -- aqueles que
tm um nico parceiro.
Ocaso -- termo; fim; deca-
dncia; morte.
Ourives -- fabricante ou ven-
dedor de artefato de ouro e
prata.
Peculiar -- prprio; privati-
vo de uma pessoa ou coisa.
Predatrio -- o que destri.
Primordial -- relativo a pri-
mitivo; primeiro; origin-
rio.
Propcia -- oportuna.
Singravam -- velejavam; na-
vegavam.
Sinttico -- resumido; arti-
ficial.
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Ao Leitor
Examinando os nossos arquivos, verificamos o equvoco na numerao de Pontinhos.
Esta que seria 308, na realidade 312. Assumimos nosso erro e penhoradamente pedimos desculpas.
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