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Musicografia_Braille_1_parte.txt

Atualizado em 22/11/2021 16h24

text/plain Musicografia_Braille_1_parte.txt — 100 KB

Conteúdo do arquivo

<t->
          NOVO MANUAL INTERNACIONAL DE
          MUSICOGRAFIA BRAILLE -- 
          Recompilado por Bettye Krolick 
          Braslia 2004

          Ministrio da Educao
          Secretaria de Educao Especial
          Educao Inclusiva

          Impresso Braille em 3
          volumes, na diagramao de 28
          linhas por 40 caracteres. 
          
          Primeiro Volume 

          Ministrio da Educao
          Instituto Benjamin Constant
          Departamento 
          Tcnico-Especializado
          Diviso de Imprensa Braille
          Av. Pasteur, 350-368 -- Urca 
          22290-250 Rio de Janeiro 
          RJ -- Brasil
          Tel.: (21) 3478-4442
          Fax: (21) 3478-4444
          E-mail: ~,ibc@ibc.gov.br~,
          ~,http:www.ibc.gov.br~,
          -- 2018 --
<p>
          Ministrio da Educao
          Esplanada dos Ministrios, 
          Bloco L, 6 andar, sala 600 
          70047-901 -- Braslia 
          DF -- Brasil
          Fone.: (61) 2104-8642 
          Fax: (61) 2104-9265
<p>
          Dados Internacionais de 
          Catalogao na Publicao 
          (CIP)
          Centro de Informao e 
          Biblioteca em Educao 
          (CIBEC)

<R+>
N945n  Novo manual internacional de musicografia Braille / coordenao geral Maria Glria Batista da Mota; elaborao Unio Mundial de Cegos, Subcomit de Musicografia Braille. -- Braslia: Ministrio da Educao, Secretaria de Educao Especial, 2004.
<R->
  310p.

<F->
<R+>
  Traduo do original "Nuevo Manual Internacional de Musicografia Braille" para a lingua portuguesa DIE Presse Editorial Ltda.
<R->
<F+>
<p>
  1. Msica. 2. Grafia Braille. 3. Escrita para cegos. I. Mota, Maria Glria Batista da. II. Unio Mundial de Cegos. Subcomit de Musico-
 grafia Braille. III. Brasil. 

Secretaria de Educao Especial. IV. Ttulo.
<F->

               CDU: 78:003.#bd(035)
<p>
                                     I
Elaborao do original

Coordenao Geral
Maria Glria Batista da Mota/
  /MEC/SEESP 

Elaborao
Unio Mundial de Cegos 
Subcomit de Musicografia Braille

Traduo do original "Nuevo Manual Internacional de Musicografia Braille" para a Lingua Portuguesa DIE Presse Editorial Ltda.

Reviso Tcnica
Claudia Maria Monteiro 
  Sant'Anna/Membro da Comisso 
  Brasileira do Braille
Zoilo Lara de Toledo/Fundao 
 Dorina Nowill para Cegos
Equipe do Subcomit de Musicografia Braille da Unio Mundial de Cegos.
<p>
Colaboradores
Comisso Brasileira do Braille:
Jonir Bechara Cerqueira
Maria da Gloria de Souza Almeida
Regina Ftima Caldeira de Oliveira

Reviso Bibliogrfica
Maria de Ftima Cardoso Telles/
  /MEC/SEESP
<F+>
<R->
<R->
<F+>
<p>
                                   III
ndice Geral

Primeiro Volume

Apresentao ::::::::::::::::::::: 1 	 

Prefcio ::::::::::::::::::::::::: 3	 

Notas do recompilador :::::::::::: 9	

Primeira Parte: Smbolos 
  Gerais ::::::::::::::::::::::::: 14 	 

I -- Smbolos bsicos ::::::::::: 18
A. Notas e pausas ::::::::::::::: 18	
B. Sinais de oitava ::::::::::::: 22
II -- Claves ::::::::::::::::::: 26	
III -- Alteraes, indicaes de 
  compasso e estrutura da clave ::: 30
A. Alteraes ::::::::::::::::::: 30	
B. Armadura da clave e indicaes	
  de compasso ::::::::::::::::::::: 31	
IV -- Grupos rtmicos :::::::::: 35
V -- Acordes :::::::::::::::::::: 41	
A. Intervalos ::::::::::::::::::: 41	
B. Em acorde :::::::::::::::::::: 47	
<p>
C. Notas mveis ::::::::::::::::: 51	
D. Sinais de nota dupla ::::::::: 54	
VI -- Ligaduras de expresso e	
  ligaduras de prolongao :::::::: 56
A. Ligaduras de expresso ::::::: 56	
B. Ligaduras de prolongao ::::: 64	
C. Mais ligaduras de expresso e 
  de prolongao para uso em 
  formatos seo por seo :::::::: 68	
VII -- Trmulos :::::::::::::::: 72	
A. Repetio :::::::::::::::::::: 72	
B. Alternncia de notas ::::::::: 74	
VIII -- Dedilhado :::::::::::::: 76	
A. Instrumentos de teclado :::::: 76	
B. Instrumentos de corda :::::::: 78	
1. Mo esquerda ::::::::::::::::: 78	
2. Mo direita :::::::::::::::::: 81
IX -- Sinais de barras de 
  compasso e repeties ::::::::::: 83	
A. Barras de compasso ::::::::::: 83	
B. Repeties impressas em 
  tinta ::::::::::::::::::::::::::: 85	
C. Repeties em braille :::::::: 88	
1. Repeties parciais :::::::::: 90	
2. Repeties de compasso 
  completo :::::::::::::::::::::::: 98	
3. Sinal braille :::::::::::::::: 105	
4. Movimento paralelo ::::::::::: 107	
                                     V
5. Abreviaturas de sequncias ::: 108	
D. Variantes :::::::::::::::::::: 110	
X -- Nuances :::::::::::::::::::: 113
XI -- Ornamentos ::::::::::::::: 123

Segundo Volume

XII -- Teoria :::::::::::::::::: 137	
A. Sinais de acorde 
  (Cifras) ::::::::::::::::::::: 137	
B. Baixo cifrado e anlise 
  harmnica ::::::::::::::::::::::: 148	
1. Baixo cifrado :::::::::::::::: 149	
2. Anlise harmnica :::::::::::: 154	
C. Colchetes :::::::::::::::::::: 161	
XIII -- Notao moderna :::::::: 165	
A. Notas de formas pouco 
  comuns :::::::::::::::::::::::::: 165	
B. *Clusters* ::::::::::::::::::: 170	
C. Grupos rtmicos "em forma de 
  leque" :::::::::::::::::::::::::: 173	
D. Outros sinais :::::::::::::::: 175	

Segunda Parte: Instrumental e 
  Vocal :::::::::::::::::::::::::: 181	
<p>
XIV -- Organizao geral ::::::: 181	
A. Pginas preliminares ::::::::: 181	
B. Elementos gerais nas pginas 
  de msica ::::::::::::::::::::::: 184	
XV -- Msica para teclado :::::: 193	
A. Piano :::::::::::::::::::::::: 193	
1. Organizao e uso dos smbolos 
  de mos ::::::::::::::::::::::::: 193
2. Smbolos de pedal para 
  piano ::::::::::::::::::::::::::: 200	
B. rgo :::::::::::::::::::::::: 205	
1. Pedais para rgo :::::::::::: 206	
2. Registro ::::::::::::::::::::: 210	
XVI -- Msica vocal :::::::::::: 215	
XVII -- Instrumentos de 
  corda ::::::::::::::::::::::::::: 225	
A. Smbolos gerais :::::::::::::: 225	
B. Instrumentos de arco ::::::::: 237	
C. Instrumentos de cordas 
  dedilhadas :::::::::::::::::::::: 239	
XVIII -- Instrumentos de sopro e 
  de percusso :::::::::::::::::::: 246
A. Instrumentos de sopro :::::::: 246	
B. Percusso :::::::::::::::::::: 250	
XIX -- Acordeon :::::::::::::::: 258	
XX -- Partituras 
  instrumentais ::::::::::::::::::: 266	
<p>
                                  VII
Fontes bibliogrficas usadas 
  neste volume :::::::::::::::::::: 274	

Smbolos nacionais de dezesseis 
  pases :::::::::::::::::::::::::: 278

Terceiro Volume

ndice de smbolos, conforme a 
  ordem do braille padro ::::::::: 291	
ndice de tabelas de 
  smbolos :::::::::::::::::::::::: 332

ndice geral ::::::::::::::::::::: 378
<F+>
<R->
<p>
<5>
<tmusicografia>
<T+1>
Apresentao 

  O Ministrio da Educao, por meio da Secretaria de Educao Especial, com o objetivo de desenvolver o intercmbio de publicaes de msica em Braille, publica o presente "Manual Internacional de Musicografia Braille".
  A edio deste material est em consonncia com a poltica educacional brasileira de adotar normas para o uso, o ensino, a produo e a difuso do sistema Braille.
  Trata-se do resultado de muitos anos de estudos e pesquisas da Unio Mundial de Cegos, que atua em parceria com a Organizao Nacional de Cegos (ONCE), sediada na Espanha.
  No Brasil, a Comisso Brasileira do Braille vem mantendo uma valiosa parceria com a ONCE. Esta troca de informaes possibilitou que aquela Organizao autorizasse a traduo deste Manual para a Lngua Portuguesa.
  Nessa perspectiva, acreditamos que, ao ofertarmos o "Novo Manual Internacional de Musicografia Braille" aos sistemas educacionais de ensino, estaremos contribuindo para a concretizao da incluso escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais.

<R+>
<F->
Claudia Pereira Dutra
Secretria de Educao Especial
<R->
<F+>

               oooooooooooo

<F+>
<R->
<p>
<7>
Prefcio

  Este Novo Manual Internacional de Musicografia Braille  resultado de muitos anos de estudo pelo Subcomit sobre Musicografia Braille da Unio Mundial de Cegos (UMC).
  Sequncia do conjunto de manuais pu-
 blicados aps as conferncias de Colnia (1888) e Paris (1929 e 1954), este novo manual rene as resolues e decises tomadas pelo Subcomit da UMC nas conferncias e oficinas, realizadas entre 1982 e 1994. Os acordos firmados abrangem principalmente os seguintes temas: smbolos de clave, baixo cifrado, msica para guitarra, smbolos de acorde, notao moderna e muitos ou-
 tros smbolos individuais. O presente manual inclui ainda material dos pases do Leste europeu que no estiveram presentes na conferncia de 1954, que pressupe um aperfeioamento em relao aos manuais publicados em Moscou, nos anos setenta e oitenta.
  O assunto foi amplamente debatido 
 nas conferncias realizadas em Moscou (1982) -- na qual o Dr. Jan Drtina foi eleito presidente --, Praga (1985), Marburg, Alemanha (1987), e Saanen, Sua (1992). Todos os sm-
 bolos e regras contidos neste manual foram aprovados pelos delegados assistentes da Conferncia de Saanen, grande parte deles por ampla maioria. Segue, mais adiante, uma lista dos delegados que participaram das votaes dessa conferncia.
  Agradecemos a Bettye Krolick, que se ofereceu para compilar este novo manual, permitindo o envio de uma minuta aos membros do comit, no mesmo ano. Todos os comentrios crticos e construtivos foram agrupados
<8>
e apresentados aos expertos numa segunda minuta. Essa verso revisada foi unanimemente aceita e serviu de base para o trabalho final. A maioria dos delegados contribuiu com suas sugestes e/ou materiais para a verso definitiva.
  O grupo editorial formado por Vera Wessels (Holanda), David McCann (Reino Unido), Leif Haal 
 (Dinamarca) e Ultrich Mayer-Uhma 
<p>
(Alemanha) contribuiu para a finalizao da obra.
  Contudo, foi Bettye Krolick que realizou o trabalho mais importante. Graas  sua indiscutvel competncia, demonstrou perseverana, quando o processo parecia emperrar, e poder de conciliao diante de opinies divergentes. Quero, aqui, consignar-lhe meu mais sincero agradecimento.
  Agradeo tambm  SVB, de Amsterd, a publicao e distribuio da edio impressa, e  SBS, de Zurique, a impresso e distribuio da edio em braille, permitindo ao usurio cego a possibilidade de estudar detalhadamente o material.
  Esperamos que os smbolos e as regras reunidos neste volume, 
segundo os acordos aceitos pela maioria, sejam usados com todo 
o rigor nas transcries de msica em braille. Por isso, queremos 
solicitar aos diferentes pases que traduzam este manual em sua 
lngua oficial e o usem nas futuras edies musicais. Em caso de 
dvida, a verso original, em ingls, tem *status* de autoridade principal. Esta  a nica forma de alcanar o objetivo dos delegados, que  o de incrementar o intercmbio de publicaes de msica em braille nos diferentes pases.
  A exemplo do que ocorre com a maioria dos acordos, no h como alcanar resultados sem assumir compromissos. Sabemos que alguns smbolos de uso corrente num pas ou outro no foram aceitos nas votaes. Pedimos aos especialistas atingidos por esta medida que respeitem as novas decises, inclusive quando se referirem a smbolos e regras com as quais ainda no estejam familiarizados.
<9>
  Este manual no inclui msica tnica da frica e da sia. Contudo, solicitamos aos especialistas dessas regies que estudem a possibilidade de nos fornecer smbolos de msica impressa para instrumentos autctones ainda no definidos na msica em braille.
  Com o presente manual, no se pode dar como definitivo o trabalho de unificao da Musicografia Braille. Caber a ns, no futuro, tomar decises sobre formatos e smbolos especficos para casos especiais. Ficaremos agradecidos por todas as propostas que msicos cegos, copistas e outros profissionais nos enviarem.
  Enquanto isso, fazemos votos de que a divulgao e o emprego deste livro sejam da maior amplitude possvel. Agradecemos a todos os participantes das conferncias anteriores por sua inestimvel colaborao e pedimos a eles que se unam a ns em trabalhos futuros versando sobre o presente tema.

<R+>
<F->
Subcomit sobre Musicografia Braille, UMC.
Ulrich Mayer-Uhma, Presidente.
<F+>
<R->

               oooooooooooo

<11>
<p>
<R+>
Delegados oficiais da Conferncia 
  de Saanen, de 23 a 29 de 
  fevereiro de 1992.
<R->

<F->
Alemanha: Ulrich Mayer-Uhma	
Austrlia: Tom Macmahon	
Dinamarca: Erik Kirbye	(**1)
Espanha: Juan Aller Prez	
Estados Unidos: Bettye Krolick	
Finlndia: Paavo Konttajarvi
  (**2)	
Frana: Louis Ciccone 
Holanda: Vera Wessels	
Itlia: Giulio Locatello	
Japo: Toshikazu Kato	
Polnia: Andrzej Galbarski	
Reino Unido: David McCann	
Repblica Checa: Dr. Jan Drtina		
Rssia: Gleb A. Smirnov
Sua: Christian Waldvogel	
<F+>
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
<F->
<R+>
   (**1)  = o (cortado em dinamarques).
    (**2) a = a (com trema).
<R->
<F+>

               oooooooooooo
<13>
<p>
Notas do recompilador

<R+>
1. A maior parte dos exemplos constantes da presente publicao foi trans-
crita, mediante autorizao, de manuais anteriores sobre musicografia
braille. Vrios desses exemplos so encontrados em publicaes de muitos pases. Dependendo do lugar, os exemplos podem ser semelhantes,
mas no idnticos, devido s diferenas das prticas locais. Os exemplos
mencionados neste trabalho mostram as vrias opes e refletem os
mtodos mais comuns de transcrio em braille usados no mundo, utilizando os smbolos de msica braille internacionalmente aceitos.

2. Quando se tiver de usar smbolos "nacionais" nas partituras musicais,
como, por exemplo, os smbolos "mais", "menos", etc., esta simbologia
constar do incio da publicao. Empregam-
  -se neste manual os smbolos nacionais da lngua portuguesa, exceto quando interferirem nos sinais musicais im-
  portantes, como  o caso dos parnteses. Os smbolos
usados so os seguintes:

<F->
!:::::::::::::::::::::::
l ! Mais              _
l - Menos             _
l = = Igual           _
l  Barra oblqua     _
l { Maiscula         _
l $; Smbolo de texto _
l * Itlico           _
h:::::::::::::::::::::::j
<F+>

3. Na edio em braille, os smbolos de msica isolados aparecem com um sinal gerador em cada lado. Visando a manter certa coerncia, a estrutura da clave e a indicao de compasso aparecem centralizadas acima dos exemplos, salvo em trechos muito breves, nos quais a estrutura poder ser includa na mesma linha da msica. Cada exemplo em braille termina com uma barra dupla final k independentemente de esta aparecer ou no no exemplo im-
  presso. O restante dos smbolos segue fielmente o original.
<p>
<F->
4. Nos detalhes que diferenciam alguns exemplos musicais de outros, podemos citar os seguintes:
A. Certos exemplos se iniciam na margem, enquanto as linhas seguintes comeam na terceira cela; outros comeam na terceira cela e as linhas seguintes se iniciam na margem; outros, ainda, tm todas as linhas alinhadas na primeira ou na terceira cela.
B. Alguns formatos requerem um sinal de oitava junto  primeira nota de cada linha; outros no utilizam os sm-
  bolos de oitava para esta finalidade. Por isso, inclumos no livro exemplos dos dois tipos.
C. Alguns exemplos de msica para te-
  clado apresentam um smbolo de oitava junto  primeira nota de cada com-
  passo; outros, no entanto, no o apresentam.
D. Alguns pases agrupam os valores menores com maior frequncia que ou-
  tros. H exemplos de ambas as posturas.
<15>
<p>
E. Em determinados pases, os smbolos de clave so mais usados que em ou-
  tros. Encontramos exemplos de ambos os casos.
<F+>

5. Neste manual de simbologia no se detalham os formatos especficos de transcrio usados em todo o mundo.

6. Devido aos insistentes pedidos de mbito internacional exigindo que a msica em braille reflita o original impresso com a maior fidelidade possvel, adotamos esta filosofia em todos os nossos exemplos, inclusive com o uso de ponto depois das abreviaturas, a presena ou ausncia de acentos nas palavras estrangeiras, etc.

7. Foram montados quadros contendo trechos das Tabelas de Smbolos por todo o texto, antes dos exemplos nos quais apareceriam.

8. Os termos "normalmente" e "geralmente" so usados quando se tem conhecimento de que pelo menos um pas no acompanha essa prtica. As duas pala-
  vras so sinnimas. Os termos "deve" ou "deveria" referem-se a um acordo internacional.
<F+>
<R->

Bettye Krolick.

               oooooooooooo
<p>
<17>
Primeira Parte: Smbolos Gerais

A -- Finalidade e princpios gerais

  A finalidade deste manual  reunir os acordos internacionais referendados nas Conferncias sobre Musicografia Braille de 1982 (Moscou), 1987 (Marburg/Lahn, Alemanha) e 1992 (Saanen, Sua), com base nas Conferncias Internacionais de 1888, 1929 e 1954. A maioria destes acordos faz referncia  simbologia para msica braille e ao seu significado. Incluem-
 -se aqui os sinais aprovados internacionalmente, mostrando-se sua utilizao mais comum nos diferentes formatos.
  Os smbolos para a msica braille que aparecem neste manual foram aceitos internacionalmente e devem ser usados preferencialmente aos smbolos locais, sempre que possvel.
  Firmou-se tambm um acordo internacional para que os msicos possam usar corretamente esses smbolos, numa grande variedade de formatos.
  Pede-se queles que transcrevem a msica braille que evitem o uso de contraes ou palavras abreviadas nas partes literrias do material musical. Devem ser usadas as mesmas palavras que aparecem no original, inclusive as abreviaturas.
  "Ser o mais fiel possvel ao original impresso, respeitando as necessidades do leitor cego em braille"  a filosofia geral que torna possvel a existncia destes acordos internacionais. Estes acordos incluem novas decises no que se refere  dedilhao de guitarra, sinais de acordes e harmonia, msica moderna, etc. Esta filosofia pode auxiliar na tomada de algumas
<18>
decises, cada vez que os diferentes pases trabalhem na internacionalizao de seus cdigos de msica, assim como aceitar futuros desafios no que se refere  msica braille.
  Sempre que certos smbolos forem includos a uma partitura braille, por exemplo, quando uma pausa ou um sustenido se juntar a uma parte de em acorde, o ponto 5 deve preceder esse smbolo, para indicar que no aparece no original.
<p>
  Quando forem usados smbolos nacionais para elementos como os sinais "mais" ou "menos", o emprego desses sm-
 bolos deve ser especificado no incio da publicao. Os sinais correspondentes  simbologia brasileira usados nesta edio aparecem listados no item 2 das Notas do Compilador.
  A duplicao  uma tcnica usada com frequncia em braille. Quando se duplica um sinal, este  escrito duas vezes na primeira vez em que aparece, e no volta a ser escrito at que aparea pela ltima vez. Neste ponto, escreve-se o sinal mais uma vez, dando-se por finalizada a duplicao, salvo se existir indicao de uma nova duplicao.
  Um sinal braille que representa um smbolo impresso especfico pode ser usado em contextos diferentes. Exemplo desta ocorrncia neste manual pode ser o smbolo impresso para o dedo polegar da mo esquerda, que  empregado sempre em violoncelo e tambm para indicar o pizzicato "Bartok" em todos os instrumentos de arco. Algo parecido acontece 
<p>
com aqueles adornos que so idnticos quando impressos, mas que so executados de maneira diferente, de acordo com a vontade do compositor.
<R->
<F+>

               oooooooooooo
<19>
<p>
I -- Smbolos bsicos
 (Tabela 1)

A. Notas e pausas

<R+>
1-1. Os caracteres que formam as notas so constitudos dos pontos 1, 2, 4 e 5 e correspondem s letras d, e, f, g, h, i, j. Os valores se representam com combinaes dos pontos 3 e 6, dentro da mesma clula braille, nas quais se escrevem as notas. Os sinais das notas e pausas representam sempre dois valores.

Smbolos da Tabela 1A.

_`[{as linhas tracejadas antes e aps os smbolos, foram usadas para delimitar o espao da tabela_`]
<R->
<p>
<F->
<R+>
<F->
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
d r mi f sol l si pausa  
y  z             m semibreves e   
                        semicolcheias  
n  o  p  q  r   s  t  u mnimas e fusas
             w  v semnimas e   
                        semifusas  
d  e  f  g  h   i  j  x colcheias e  
                        quartifusas  
$, Prefixo para semiquartifusas, 
  p. ex., $,yz etc.
,  Separao de valores representados 
  pelo mesmo grupo de sinais (semibreves e semicolcheias, etc.)
, Valores maiores (semibreve, mnima, semnima e colcheia)
, Valores menores (semicolcheia, fusa, semifusa e quartifusa) 
ycy breve, p. ex., zcz etc.
mcm pausa de breve.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
<20>

1-2. O ponto  representado pelo ponto 3, colocado imediatamente aps a nota ou pausa, escrevendo-se um ponto 3 para cada ponto que figure no original. No se pode intercalar nenhum outro sinal entre a nota ou pausa e 
  seu(s) ponto(s) correspondente(s).
O exemplo 1-2 acha-se em compasso de quatro por quatro; o compasso termina com um sinal de barra final: k
Exemplo 1-2.
 
d.ydm.nd..nk

1-3. Coloca-se o smbolo de semiquartifusa antes da primeira semiquartifusa, no voltando a escrev-lo at que aparea uma nota ou pausa de valor diferente. Para as semiquartifusas usam-se os mesmos smbolos empregados para as semibreves e semicolcheias, antepondo-se  primeira nota ou pausa de valor diferente o sinal de valor maior ou menor correspondente.

1-4. Quando em um compasso no seja possvel determinar com preciso o valor de uma nota ou pausa, recorre-se ou ao sinal de separao de valores ou aos sinais de valor maior ou menor, 
  conforme o caso. O exemplo 1-4  de compasso de quatro por quatro, e os espaos em branco equivalem s linhas divisrias. Em (a), o sinal de separao de valores acha-se colocado entre uma mnima e as quatro fusas que se lhe seguem. Em (b), usa-se o sinal de valor menor.
Exemplo 1-4.

a) n,onopgfe yk
b) n,onopgfe yk
<21>

1-5. Encontramos um dos empregos do sinal de valor menor nas anacruses, quando no se tem certeza do valor das notas do compasso incompleto. O exemplo 1-5, em compasso de quatro por quatro, comea em anacruse.
Exemplo 1-5.

,y dxjxdxex fxgxok

1-6. Os sinais de valor maior e menor so especialmente teis nas fermate ou cadncias. Devem ser tambm usados sempre que nos encontremos com uma combinao, por exemplo, de mnimas e 
<p>
  fusas, ainda que se trate de um trecho sujeito a compasso.
Exemplo 1-6.

,r,ontsrqpok
<22>

1-7. Para se escrever um compasso de espera completo, usa-se sempre a pausa de semibreve. Para dois ou trs com-
  passos consecutivos, use a forma (a) do seguinte exemplo. Para quatro ou 
  mais, use a forma (b). Quando no original aparecer a pausa de breve, use a forma (c).
Exemplo 1-7.

a) mmm
b) #dm
c) mcm

B. Sinais de oitava

1-8. A srie completa da escala musical acha-se dividida no que se convencionou chamar de "oitavas". As oitavas se acham numeradas da primeira  stima, comeando pela mais grave do piano normal de sete oitavas. Cada oitava comea em "d", incluindo todas as notas at o "si" ascendente mais prximo. A quarta oitava comea no "d" central do piano.

1-9. O sinal de oitava encontra-se imediatamente antes da nota  qual afeta, sem que entre elas possa aparecer qualquer outro sinal. O exemplo 1-9 mostra os sinais de oitava da 
  primeira  stima, colocados antes do sinal da semnima.
Exemplo 1-9.
<23>

^  _ ~ { $ 
^^  "L", abaixo da primeira oitava.
  "D", acima da stima oitava.

1-10. A primeira nota de uma pea ou pargrafo deve ser precedida de seu sinal de oitava. Para as demais notas, devem-se aplicar as seguintes regras:
a) Se duas notas formam um intervalo de segunda ou terceira ascendente ou descendente, a segunda delas no leva 
<p>
  sinal de oitava, mesmo se pertencer a uma oitava diferente da nota anterior.
b) Caso formem um intervalo de quarta ou quinta ascendente ou descendente, a segunda s leva sinal de oitava se pertencer  oitava diferente da primeira.
c) Caso formem um intervalo de sexta ou maior, a segunda nota deve levar sempre sinal de oitava.

1-11. Estas regras podem ser observadas no seguinte exemplo do "Cologne Key", de 1888.
Exemplo 1-11.

         #d
{p {o w{p n r
{{ jdefghij nuk
<24>

1-12. O exemplo anterior contm uma indicao de compasso na primeira linha, formada por um nmero 4 na sua 
  posio normal dentro da cela braille, seguido de outro nmero 4 na parte inferior da cela braille, para representar o compasso 4/4. Cada com-
  passo de 4 tempos acha-se separado por um espao em branco, que equivale 
   linha divisria do original impresso em tinta.

1-13. Quando o original indicar "8va" (ou "8ba") e "Loco", estas indicaes podem ser traduzidas, na transcrio em braille -- caso se deseje inclu-las --, da seguinte forma:
A primeira nota do trecho deve conter dois sinais de oitava, o primeiro para mostrar sua posio no pentagrama impresso, e o segundo para indicar seu som real. Todos os sinais de oitava necessrios ao longo do trecho devem indicar o som real das notas. Antepe-se  primeira que segue ao trecho um sinal duplo de oitava, para indicar que sua posio no pentagrama corres-
  ponde ao seu som real. O exemplo 1-13 ilustra esta tcnica de transcrio.
Exemplo 1-13.

#b _yy^yy _vk
<R->
<F+>

               oooooooooooo
<25>
<p>
<R+>
<F->
II -- Claves
(Tabela 2)

Smbolos da Tabela 2.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l l Clave de sol na 2 linha.    _
l k Clave de sol na parte da mo  _
l   esquerda.                         _
l #l Clave de f na 4 linha.     _
l #k Clave de f na parte da mo   _
l   direita.                          _
l l Clave de "d" na 3; clave   _
l   para viola e para as notas        _
l   agudas de instrumentos graves.    _
l ~l Clave de "d" na 4 linha;  _
l   clave para tenor.                 _
l l#h Clave de "sol" com um 8    _
l   por cima.                         _
l l#" Clave de "sol" com um 8    _
l   por baixo.                        _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<F+>

2-1. Embora os sinais de clave no determinem a altura das notas, ao contrrio do que ocorre na impresso convencional, o conhecimento desses si-
  nais  essencial para a compreenso exata, pelo cego, da partitura impressa. Na impresso a tinta, o sinal de clave aparece no comeo de cada um dos pentagramas, enquanto que em braille, quando esses sinais so usados, aparecem apenas no comeo da pea, salvo quando se produz uma mudana de clave.
<26>

2-2. Alguns pases usam os sinais de clave em toda msica em braille, exceto na de piano. Outros os omitem para determinados instrumentos, como  o caso do violino, que sempre se escreve na mesma clave. Quando um instrumento -- como o violoncelo -- muda de clave, a informao proporcionada por esses sinais  muito importante em material didtico, quando este  usado por professores cegos.

2-3. A nota que se segue a um sinal de clave deve conter sempre sinal de oitava.

2-4. O smbolo de clave dever ser acompanhado do ponto 3, quando o al-
<p>
  garismo seguinte contiver um dos pontos, 1, 2 ou 3.

2-5. Quando aparecer uma clave de sol no pentagrama para baixo, ou uma clave de f no pentagrama para cavaquinho, os smbolos vistos anteriormente, k e #k so de grande utilidade para professores cegos com alunos no-cegos. Vide o exemplo 15-14.

Smbolo da Tabela 14.

 !::::::::::::::::::::::::
 l ~ Hfen musical para _
 l   dividir compassos.   _
 h::::::::::::::::::::::::j

2-6. Os sinais de clave podem aparecer em qualquer linha do pentagrama. Para indicar em braille a linha que contm o smbolo de clave, o ltimo elemento deste 
pontos 123  precedido de um sinal de oitava
<27>
que equivale ao nmero da linha, tal como se segue abaixo: 
<p>
 Exemplo 2-6.

<F->
<R->
           #d
#ljzz~l~jz#l~
  ~ejhk

<F+>
<R+>
2-7. Um 8 situado embaixo do sinal de clave indica que as notas vibraro uma oitava mais grave que a leitura sugere. Se o 8 estiver em cima, soaro uma oitava mais aguda; um 16 em cima ou embaixo do sinal de clave indica que as notas devem vibrar duas oitavas mais aguda ou mais grave.
 O exemplo 2-7  de msica para alade. O sinal de clave indica que as notas soaro uma oitava mais grave que o indicado, circunstncia que se manteve na transcrio em braille.
 Exemplo 2-7.
<R->

<F->
       #c"
l#"~jzyz d~fgk
<F+>

               oooooooooooo
<28>
<p>
<R+>
III -- Alteraes, indicaes de 
  compasso e estrutura da clave
<R->
 (Tabela 3)

A. Alteraes

Smbolos da Tabela 3A.

<F->
<R+>
!::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l   Sustenido.                    _
l  Duplo sustenido.              _
l   Bemol.                        _
l  Duplo bemol.                  _
l   Bequadro.                     _
l   Alteraes por cima ou por _
l    baixo da nota.                  _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

3-1. Os smbolos de sustenido, bemol e bequadro so colocados antes das notas, intervalos ou outros elementos que os alteram, podendo separar-se das notas por, no mximo, um sinal de oitava.

3-2. Se no original impresso em tinta aparecer uma alterao por cima ou por 
<p>
  baixo da nota, esta alterao ser precedida, em braille, do ponto 6.

3-3. O ttulo *Notao Moderna* trata das alteraes de quarto de tom. Vide 13-16.

B. Armadura da clave e indicaes de compasso

3-4. A armadura da clave reflete o nmero de alteraes, mas no as notas que as afetam, como ocorre na impresso em tinta. Vide o exemplo 3-8.
<29>

3-5. Se a armadura da clave no vier seguida de uma indicao de compasso, aparecer um espao em branco. A primeira nota que vem aps uma mudana da armadura conter um sinal de oitava.

3-6. Quando na forma impressa em tinta as indicaes de compasso estiverem determinadas por um nmero acima e ou-
  tro abaixo -- como nmero fracionrio --, em braille escreve-se o numerador na parte superior da cela braille e o denominador na parte inferior da cela braille seguinte, precedidos de um nico nmero. Nos indicadores de um dgito apenas, este se coloca na parte superior da cela braille. Se a indicao for diferente, o original impresso ser expresso com o maior rigor possvel.

Smbolos da Tabela 3B.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l {c  Compasso quaternrio.          _
l _c  Compasso binrio.              _
l #d #ab" Indicaes de compasso com _
l   dois nmeros.                      _
l #d Quatro (ou outro nmero).      _
l   Indicao de compasso com um s   _
l   nmero.                            _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<30>

3-7. Toda indicao de compasso vem seguida de um espao em branco, devendo a nota seguinte ser precedida de seu sinal de oitava.

3-8. A armadura de cada clave e as indicaes de compasso podem ser agrupadas com ou sem um espao em branco entre elas, de acordo com o costume de cada pas.
Exemplo 3-8.

 3 Um sustenido, compasso de trs por quatro.
4`(4 Quatro bemis, compasso de quatro por quatro.

3-9. Quando aparecer em uma partitura mudana da clave e/ou de compasso, ser seguido fielmente o original impresso em tinta. Indica-se tal mudana entre os espaos em branco, devendo a nota seguinte conter sinal de oitava.
Exemplo 3-9.


463

3-10. Quando em uma indicao aparecer uma figura substituindo o denominador da frao, essa figura ser re-
  presentada, em braille, por um "d" com seu valor correspondente, precedido do prefixo musical (pontos 6, 3). Vide exemplo 13-18.

3-11. No exemplo 13-19 figuram outras indicaes de compasso menos comuns.
<R->
<F+>

               oooooooooooo
<31>
<p>
<R+>
<F->
IV -- Grupos rtmicos
(Tabela 4)

4-1. Em impresso em tinta, as col-
  cheias e figuras de menor durao costumam vir normalmente unidas por uma ou mais barras horizontais, formando grupos que correspondem a um tempo ou frao de tempo. As colcheias so unidas por uma barra, as semicolcheias por duas, as fusas por trs, etc. Em braille, h certas limitaes para estas prticas.

4-2. Em braille, as colcheias no podem ser agrupadas, mas as figuras de menor valor podem. O agrupamento em braille consiste em escrever a primeira nota do grupo com seu valor real, contanto que as demais sejam escritas como colcheias.
Todas as notas de um grupo tero de completar um tempo ou frao de tempo, 
  devem ter o mesmo valor e so escritas 
  na mesma linha em braille.
<p>
Exemplo 4-2.

4 ~yefgijdzdjigfek

4-3. Caso um grupo venha seguido, dentro do mesmo compasso e na mesma linha braille, de uma colcheia ou pausa de colcheia, o agrupamento no ser possvel, j que todas as notas devem ser escritas com o seu valor correspondente.
Exemplo 4-3.
<32>

             4
~yefghf eggfenefgrijd~ 
jh {yk

4-4. O agrupamento pode ser empregado se o grupo comea por uma pausa do mesmo valor, mas no deve ser usado se a pausa ocupa qualquer outro local dentro do grupo.
Exemplo 4-4.

3 m~fghmghimhijk

4-5. Normalmente, quando h correspondncia dos grupos com tempos completos do compasso, o agrupamento costuma ser de quatro em quatro, nos compassos de subdiviso binria, e de seis em seis, nos de subdiviso ternria. A exceo fica por conta dos compassos de trs por oito, trs por dezesseis, etc., que soem agrupar-se por compassos completos.

4-6. No se deve usar o agrupamento quando o grupo no puder ser totalmente escrito na mesma linha em braille.
Exemplo 4-6.
<33>

             3"
  ~yefghi rihg qhgfzyz ~ 
 'k

Smbolos da Tabela 1.

!:::::::::::::::::::::::::::::
l , Sinal de valor maior; _
l   colcheias e maiores.      _
l , Sinal de valor menor; _
l   semicolcheias e menores.  _
l , Separador de valores.  _
h:::::::::::::::::::::::::::::j

4-7. Sempre que houver possibilidade de se confundirem colcheias sincopadas com um grupo de semicolcheias, deve-se acrescentar, para maior clareza, o sinal de valor maior antes da primeira colcheia. 
Exemplo 4-7.

2 {,edj vk

4-8. Quando as colcheias so agrupadas, na forma impressa, pode-se usar o smbolo , para indicar a diviso dos grupos. Esse sinal ser usado sempre que a diviso dos grupos for atpica.
Exemplo 4-8.

#c x{djih,i hgf,gfek
<34>

4-9. Alm das ligaes, na impresso tambm aparecem nmeros em cima dos grupos de tercinas e de sestinas, etc. Em braille, estes nmeros precedem a primeira nota do grupo e so escritos na parte baixa da cela braille, precedidos dos pontos 4#e#f e seguidos do ponto 3. Exceo: o primeiro sinal de grupo de tercinas.
<p>
Smbolos da Tabela 4.

!::::::::::::::::::::::::::::
l _;' Grupo de duinas.     _
l ; Grupo de tercinas.     _
l _:' Grupo de tercinas.   _
l _!' Grupo de sestina.    _
l _,}' Grupo de dez notas. _
h::::::::::::::::::::::::::::j

4-10. H duas maneiras de se escrever o sinal de grupo de tercinas. O sinal de uma cela braille apenas  o mais usado. Usa-se o sinal de trs celas braille para escrever um grupo de tercinas, dentro de outra tercina;  prefervel tambm empreg-lo para grupo de tercinas que apaream mesclados a outros grupos rtmicos, tais como grupo de duinas, de sestinas, etc.
Exemplo 4-10.

{c {;fgh;g_:'ek

<35>
<p>
4-11. Estes sinais podem ser duplicados, mas omite-se o ponto 3 do pri-
  meiro sinal nos sinais que constam de trs ou mais celas brailles. 
Exemplo 4-11.

<F->
         #d
  _=_='~hjdedjdfghgf~
~zgijdji_='jefgfek
<F+>

4-12. Quando o original em tinta no inclui os nmeros correspondentes para indicar os grupos de tercinas, sestinas, etc., h duas solues possveis:
1) inserir o sinal correspondente a cada grupo, conforme linhas acima; ou 2) por entre os grupos o sinal , separador de valores, sem escrever o sinal que caracteriza o grupo.
<R->
<F+>

               oooooooooooo
<36>
<p>
<R+>
<F->
V -- Acordes
(Tabela 5)

A. Intervalos

Smbolos da Tabela 5A.

!:::::::::::::::
l  Segunda.  _
l  Terceira. _
l # Quarta.   _
l * Quinta.   _
l } Sexta.    _
l : Stima.   _
l - Oitava.   _
h:::::::::::::::j
		
5-1. "Nos acordes formados por notas do mesmo valor escreve-se apenas uma delas em braille, na sua forma habitual (a mais aguda ou a mais grave). As demais so escritas mediante os sinais de intervalo correspondentes, com relao  nota escrita".
"Nos acordes do registro agudo (soprano, contralto, violino, viola, mo direita do piano, rgo e harpa...) escreve-se a nota mais aguda, representando-se as restantes mediante intervalos descendentes relativos  nota escrita. No registro grave (tenor, baixo, violoncelo, mo esquerda do piano e harpa...) escreve-se a nota mais grave, representando-se as demais mediante intervalos ascendentes relativos  referida nota."
(Musical Notation for the Blind, British and Foreign Blind Assoc., Londres, 1888.)

5-2. O trecho supramencionado, ex-
  trado do documento conhecido como "Cologne Key", estabelecia as normas para a leitura e escrita dos acordes.
<37>
  Foi nesse mesmo encontro que se estabeleceu essa tradio de trabalho em nvel internacional, que at hoje continua em vigor.

Smbolos da Tabela 15A.

!:::::::::::::::::::::::::::::
l { Parte de mo direita.  _
l _ Parte de mo esquerda. _
h:::::::::::::::::::::::::::::j
<p>
Exemplo 5-2.

           4
{{y y y# y* y} y: y-k
__y y y# y* y} y: y-k

5-3. Os intervalos maiores da oitava so transcritos com os mesmos sinais vistos anteriormente, precedidos do sinal de oitava correspondente. Assim, a nona se escreve com o intervalo de segunda, precedido da oitava correspondente, a dcima, com o de terceira, etc.
Exemplo 5-3.

        #c
{{_}_:_i p.~k

<38>
5-4. O unssono  escrito com o intervalo de oitava, precedido do sinal de oitava que corresponda  nota com que forma unssono.
Exemplo 5-4.

           #b
l~x';~} ~}x'~z~- o~-k 

5-5. Se uma nota for seguida de mais de um intervalo, no h necessidade de se colocar sinal de oitava, salvo se entre a nota escrita e o primeiro intervalo houver uma distncia superior  oitava. Entre dois intervalos, o segundo ser precedido do sinal de oitava, sempre que forme com o primeiro um intervalo de oitava ou superior, bem como quando formar unssono.
Exemplo 5-5.

          #c
l{-#}*::* p'}k
<39>

5-6. Caso um acorde tenha ponto(s), estes sero colocados imediatamente 
  aps a nota escrita, conforme exemplos 
  3-3 e 3-5. Os intervalos tm o mesmo valor que a nota escrita.

5-7. O intervalo meldico entre as notas escritas determina a necessidade 
  ou no de se escrever o sinal de 
  oitava antes de um acorde.
<p>
Exemplo 5-7.

       #d
__*-e'-z--vk

5-8. Se mais de trs notas consecutivas aparecerem acompanhadas do sinal ou dos mesmos intervalos, estes podem ser duplicados. Para isso, o sinal de intervalo ser escrito duas vezes seguidas, aps a primeira nota; as notas intermedirias sero transcritas sem os sinais de intervalo, que voltam a 
  ser escritas uma s vez depois da ltima nota. Se um intervalo duplicado 
  for afetado por uma alterao ou outro sinal musicogrfico, interrompe-se a duplicao, que poder ser refeita a 
  partir do mesmo lugar, desde que a sua continuidade se ajuste s normas estabelecidas.
Exemplo 5-8.

a)
        #d
l{ez'oezz o*vk
<40>

b)
        #c
_w}}w }} t'}k

5-9. Em um trecho com oitavas duplicadas, o aparecimento de uma alterao acidental no obriga a interrupo da duplicao. Em alguns pases no se incluem as alteraes antes do intervalo de oitava, mas somente antes da 
  nota escrita. Outros pases escrevem 
  todas as alteraes, tais como aparecem no original impresso em tinta.
Exemplo 5-9.

#c __d--fejih-k

5-10. Uma mudana de clave dentro de uma parte no deve provocar mudana na direo da escrita dos intervalos.
<41>
<p>
B. Em acorde

Smbolos da Tabela 5B.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::
l  Em acorde total.             _
l ~, Em acorde parcial.           _
l {k Sinal de separao para ser. _
l   usado no em acorde parcial.     _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j

5-11. Quando no decorrer de um com-
  passo inteiro duas ou mais vozes si-
  multneas no podem ser representadas 
  por intervalos, estas sero escritas de forma sucessiva, sem espaos intermedirios, e unidas entre si pelo sinal  (chamado, por isso, de "em acorde total").

5-12. A primeira nota depois de um sinal de em acorde total ou parcial ou de sinal de separao ser precedida da indicao de oitava, assim como a primeira nota do compasso seguinte, contenha este algum em acorde ou no.

5-13. A ordem de escrita  a mesma empregada para o sentido da leitura dos intervalos. Nas vozes e instrumentos nos quais a leitura de intervalos for descendente, comea-se a escrever pela voz mais aguda; quando a 
  leitura de intervalos  ascendente, comea-se pela voz mais grave. 
Exemplo 5-13.

a)
        #d
{{y~ ~~k
<42>

b)
         #c
__o'_ _r'k

5-14. Desde que a clareza da escrita no fique prejudicada, permite-se o uso da duplicao de intervalos em um compasso com em acordes, com a condi-
  o de que esta continue no mesmo em acorde do compasso ou compassos seguintes.
<p>
Exemplo 5-14.

        #e#c
   __o'^c~'j
_o'_'hwk

5-15. As alteraes escritas antes de um sinal de em acorde no afetam as notas escritas depois do referido sinal. A maioria dos pases considera que as alteraes devam voltar a ser escritas depois do em acorde e ser precedidas do ponto 5, quando a alterao no figurar no original em tinta.
Exemplo 5-15.
<43>

         #d
{'x{efghj{'e~'~gk

5-16. Quando houver necessidade da incluso de pausas em uma parte do em acorde, deve-se tambm acrescentar o
  ponto 5, quando estes no figurarem 
  no original em tinta.
<p>
Exemplo 5-16.

          #d
{~hxgx~'~x'~xk

5-17. Se for preciso usar apenas um em acorde para uma frao do compasso, 
  emprega-se o sinal de em acorde parcial, combinado com o de diviso do compasso, que mostra a parte do com-
  passo modificado pelo em acorde parcial.

5-18. A exemplo do que ocorre com o em acorde total, a nota que se segue a quaisquer desses sinais deve ser precedida do sinal de oitava. Se o em acorde se aplica  parte final do 
  compasso, a primeira nota do compasso 
  seguinte deve tambm conter o sinal de oitava.
Exemplo 5-18.
<44>

            #d
l~h{d{k{q~,{ji {p'}vk

5-19. Da mesma forma que o em acorde total, as alteraes e as pausas devem ser escritas se aparecerem em outra voz, precedidas do ponto 5, caso no figurem no original em tinta.

5-20. Em casos de polifonia completa, muitos compassos precisaro de mais de um em acorde.
Exemplo 5-20.

         #c
#l_q'~v_sv~'fk

5-21. Os sinais de em acorde total e parcial podem ser usados em conjunto dentro do mesmo compasso.
Exemplo 5-21.

      #d
l~hf{k~i'ggfe~,
~di~e'yj_k
<45>

C. Notas mveis

5-22. Outra forma de se expressar a polifonia, quando as vozes que a for-
  mam no so do mesmo valor,  com os sinais de notas mveis.

Smbolos da Tabela 5C.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l  Sinal de nota mvel para um      _
l   intervalo.                         _
l $ Sinal de nota mvel para dois ou _
l   mais intervalos.                   _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

5-23. Quando duas notas ou a soma de trs notas de igual valor se movem embaixo ou em cima de uma nota mais longa, podem ser escritas como intervalos separados pelo ponto 6.

5-24. No exemplo que se segue, os dois primeiros intervalos representam mnimas, e os seguintes, semnimas.
Exemplo 5-24.

#d {{* r'#*vk
<46>

5-25. O sinal de notas mveis pode tambm ser usado de maneira semelhante quando dois ou mais intervalos se mo-
  vem simultaneamente, mas neste caso 
  substitui-se o uso do ponto 6 pelos pontos 56. 
Exemplo 5-25.

#d {{*$* r'*$#-$*vk

Significa:
#d {{{pn} {r'~,{*}{kvk

5-26. O uso dos sinais de oitava  regido pelas regras estabelecidas para os intervalos meldicos, item 1-10. Compare os casos (a) e (b) a seguir. 
Exemplo 5-26.

a)
       #f"
l{'--'}*k

b)
l{''~g{e~gh{di{
<47>

5-27. Caso uma nota mvel seja modificada por uma alterao, o sinal de 
  nota mvel precede  da alterao, como ocorre no exemplo 5-26 (a).
<p>
5-28. O uso de notas mveis pode ser til para regentes de coro, porm  inadequado na msica instrumental, quando ocorre complicaes de dedilhado, fraseio e nuances.

5-29. Os *clusters* sero estudados no Captulo XIII, *Notao moderna*.

D. Sinais de nota dupla

5-30. Os sinais de nota dupla so empregados em trechos que contm notas impressas com haste dupla, expressan-
  do dois valores simultneos -- iguais ou diferentes -- que no possam ser transcritos adequadamente, nem me-
  diante o unssono (exemplo 5-4), 
  nem mediante ao em acorde (exemplo 5-20). Quando as hastes represen-
  tam valores diferentes, o menor deles  escrito como nota, e o maior, com um sinal de nota dupla.
<p>
Smbolos da Tabela 5D.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l _' Nota dupla para semibreve.    _
l _k Nota dupla para mnima.       _
l _a Nota dupla para semnima.     _
l _b Nota dupla para colcheia.     _
l _l Nota dupla para semicolcheia. _
l _, Nota dupla para fusa.         _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<48>

5-31. Os sinais de nota dupla so colocados depois das notas que modificam e no devem estar separados delas pelo hfen musical. Tanto estes sinais quanto as notas escritas podem conter pontos, e podem ser modificados por 
  ligaduras de prolongamento, ligaduras de expresso e nuances.
Exemplo 5-31.

         {c
_';_g_ki_a'~e;_g_ki_a~f
  ;_f_ki_a'~g;_f_kh_a'~fk
<F+>
<R->

               oooooooooooo
<49>
<p>
<R+>
<F->
VI -- Ligaduras de expresso e 
  ligaduras de prolongao
(Tabela 6)

A. Ligaduras de expresso

6-1. Na forma em tinta, empregam-se os mesmos sinais para todas as ligaduras, sem distino entre ligaduras de expresso e ligaduras de prolongao. Todos os sinais em braille que aparecem na Tabela 6 foram aprovados internacionalmente, mas o uso de alguns deles no  obrigatrio. O emprego varia enormemente de um pas para ou-
  tro; por isso, enquanto alguns pases usam normalmente sinais para indicar que uma ligadura "vai para" ou "vem de" uma determinada voz ou um penta-
  grama diferente, outros empregam estes 
  sinais apenas em msica muito completa, e outros, ainda, nunca usam os sinais de "procedncia". Os exemplos deste captulo pretendem mostrar os 
  significados e usos possveis para ligaduras de expresso e de prolongao, empregados em cada pas de acordo com a deciso de seus especialistas.
<p>
Smbolos da Tabela 6A.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l c Ligadura de expresso entre     _
l   notas ou acordes.                 _
l cc c Ligadura de fraseio para     _
l   mais de quatro notas ou acordes.  _
l $b ; Forma alternativa de        _
l   expressar a ligadura anterior.    _
l $b; Fim de uma ligadura e comeo _
l   de outra sobre a mesma nota.      _
l c Final e princpio de ligadura  _
l   curta sobre uma nota.             _
l _c Ligadura de uma voz a outra.   _
l ~c Ligadura de um pentagrama a    _
l   outra.                            _
l ^l Incio de linha reta de voz    _
l   principal.                        _
l {^l Final de linha reta de voz    _
l   principal.                        _
l ~lc Ligadura acrescentada pelo    _
l   editor.                           _
l $c Ligadura que no termina em uma_
l   nota.                             _
l $c Ligadura usada em alguns pases_
l   para "notas de ornamentos".       _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

<50>
6-2. O sinal c  usado para ligaduras que englobem um mximo de quatro notas.  colocado depois de cada nota, salvo na ltima.
Exemplo 6-2.

        #c
x~hcfxx{dc jcix{gcecjc uk

6-3. Quando uma ligadura contm mais de quatro notas, pode ser transcrita em braille de duas maneiras:
a) O sinal c se duplica depois da primeira nota e se repete na forma simples, depois da penltima, tal como aparece no exemplo 6-3 (a).
b) Coloca-se o sinal $b antes da primeira nota e o sinal ; depois da ltima, tal como aparece no exemplo 6-3 (b).
Exemplo 6-3.

a)
           #b
~ccij ef fe cdxk
<p>
b)
           #b
$b~ij ef fe d;xk

<51>
6-4. Quando no original em tinta aparecem ligaduras mais curtas dentro de uma ligadura mais ampla, usa-se a forma (b) do exemplo 6-3 para a ligadura mais longa.
Exemplo 6-4.

        #d#c
  $b~w'chcjc{f 'cgcfce
jccdfegcy w';xvk

6-5. Quando uma ligadura termina e outra comea sobre a mesma nota, existem duas formas de transcrio:
Exemplo 6-5.

a)
             #d
   $b_yefgijdzfeddji
$b;hjejh~ege jhge;vk
<p>
b)
            #d
    _yccefgijdzfeddji
hccjejh~ege jhgecvk

<52>
6-6. Quando uma ligadura passa de uma voz a outra dentro do mesmo pentagrama, antepe-se ao sinal de ligadura os pontos 456. Em alguns pases, menciona-se, no comeo da ligadura, que esta terminar em uma voz diferente. Em outros, essa indicao no aparece at o momento em que a ligadura passa  segunda voz. O exemplo 6-21 (a) mostra essa mesma msica, porm acrescentando a ela os sinais de "procedncia".
Exemplo 6-6.

a)
           #b
  {'x~f_cdcjc xz_ccfed
_c_s m$b~efgihg_c_t ~p;k

b)
             #b
  {'x~fcdcj_c xzccfed_c
_c_s m$b~efgihg_c_t ~p;k
<p>
6-7. Quando uma ligadura passa de um pentagrama a outro, o sinal  precedido do ponto 5, como se v no exemplo 6-7 (a), a seguir. No exemplo 6-7 (b), emprega-se a duplicao do sinal de ligadura, pois este afeta mais de quatro notas. O outro sinal de ligadura  usado no item (c) do exemplo. Esse item inclui pontos de sequncia, usados unicamente no formato "compasso sobre compasso". 
O exemplo 6-21 (b) compreende um sinal de "procedncia", para informar que a ligadura termina no compasso 2.
Exemplo 6-7.

a)
          #c
{~cc~c v{c}c} o'}k
_'m ~c_sc _o'k

b)
             #c
{~i~cchgfed v{c}c} o'}k
_'m _w~cc _o'k
<p>
c)
              #c
{$b~ihgfed~c v{}c}c o'}k
_'m '''''''' _w;c _o'k
<54>

6-8. Mais uma das diferenas existentes entre os diversos pases  a forma de se escreverem as ligaduras nos acordes. Nos exemplos 6-7 (a) e (b), coloca-se a ligadura imediatamente depois das notas escritas, antes dos intervalos. No exemplo 6-7 (c), so escritas depois dos intervalos.

6-9. No exemplo 6-9, a voz que vai de uma mo a outra est indicada, na impresso em tinta, por uma linha reta, que mostra com maior clareza o sentido da voz do que uma ligadura. (Usa-se, s vezes, uma linha pontilhada.) Para as linhas que ressaltam determinada voz, emprega-se o sinal ^l pontos #d#abc. Pode-se tambm usar o sinal que indica o final dessa linha, 
  embora alguns pases limitem o seu uso 
  a trechos muito complexos.
<p>
Exemplo 6-9.

        #c
{~^l v{}}  o'}k
_'m     {^l_s _o'k

6-10. O exemplo 6-10, de msica para violoncelo, apresenta duas ligaduras acrescentadas pelo editor e uma convencional. As acrescentadas pelo editor aparecem como linhas pontilhadas, que em braille so escritas precedidas do sinal ~l pontos #e#abc. Este sinal  tambm usado para outras indicaes acrescentadas pelo editor, tais como nuances dinmicas, sinais de pedal, etc. 
<55>
Exemplo 6-10.

          #c
_yb~lca~lc~lcyf'~lcy,cichcik

6-11. Os exemplos 17-38, para guitarra, e o 18-16, para percusso, 
  mostram uma ligadura que no termina 
  em nenhuma nota, ou "ligadura a lugar algum", $c pontos #ef#ad.

6-12. O exemplo 11-7 inclui uma indicao especial advertindo-nos de que uma ligadura est associada a uma apojatura curta. Alguns pases usam $c como "ligadura de nota de ornamento", enquanto outros usam, para os ornamentos, o sinal de ligadura normal, tal como aparece no exemplo 11-6.

B. Ligadura de prolongao

Smbolos da Tabela 6B.

!::::::::::::::::::::::::::::::
l ^c Ligadura de prolongao _
l   para uma nota.             _
l {c Ligadura de prolongao _
l   de acorde.                 _
h::::::::::::::::::::::::::::::j
<56>

6-13. Em tinta, as ligaduras de ex-
  presso e as de prolongao tm a mes-
  ma representao. Salvo poucas ex-
  cees, os sinais de ligadura de pro-
  longao so usados quando a ligadura impressa une notas do mesmo nome e som. A ligadura de prolongao que une duas notas  colocada depois da primeira delas ou de seu ponto, sendo precedida de qualquer ligadura de ex-
  presso, indicao de dedilhado ou de trmulo, que afetem essa nota.

6-14. Quando uma nota afetada por uma alterao est ligada a outra do mesmo nome no incio do compasso seguinte, sem que na impresso em tinta figure tal alterao na segunda nota, h trs solues diferentes para o problema, de acordo com o critrio de cada pas:
a) Caso o novo compasso coincida com o incio de uma nova linha em braille, deve-se repetir a alterao;
b) Fiis ao original, escreveremos a alterao apenas se aparece no original impresso em tinta correspondente;
c) A alterao ser sempre escrita na segunda nota.
O exemplo 6-14 obedece a regra (b), ou seja, est escrito tal como aparece no original impresso em tinta.
Exemplo 6-14.

           #c
{^c ww^c w^c ig pk

6-15. Se entre dois acordes a ligadura afeta apenas uma nota, usa-se a ligadura para a nota nica colocada depois da nota ou intervalo correspondente.
<57>
Exemplo 6-15.

         #d
l~w^cd#e^c}:^cd}xk

6-16. A ligadura de prolongao de acorde  empregada quando duas ou mais 
  notas de um acorde se prolongam at o 
  acorde seguinte. No entanto, se em 
  dois acordes idnticos algumas notas esto ligadas e outras no,  preciso 
  usar a ligadura de prolongao para cada uma das notas ligadas.
Exemplo 6-16.

           #d
l{n^c#}-^cn#^c}^c- y#}-k

6-17. Se em uma sucesso de acordes escritos com intervalos duplicados um deles leva ligadura de prolongao, em todas as suas notas, no h necessidade de interromper a duplicao.
Exemplo 6-17. 

         #f"
{{d##}}{c dji{cih{g{c
gfe#}k
<58>

6-18. Em alguns pases, a ligadura de prolongao de acorde pode ser dupli-
  cada da seguinte forma: {cc pontos #df#ad#ad.
Exemplo 6-18.

          #d
l{n#}{cc n#:t} t#}s*
  ~s:{cr^c} r*k

6-19. As repeties no incluem uma ligadura na ltima nota ou acorde do trecho. Vide exemplos 9-25 (a) e 9-26.

6-20. O arpejo acumulativo  escrito da seguinte maneira:
Exemplo 6-20.

l'??_pc~r{n?p*:_*k
<59>
<p>
C. Mais ligaduras de expresso e de prolongao para uso em formatos seo por seo

Smbolos da Tabela 6C.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l {_c Ligadura de expresso que vem _
l   de outra voz.	                   _
l {~c Ligadura de expresso que vem _
l   de outro pentagrama.              _
l _^c Ligadura de prolongao que   _
l   continua em outra voz.	          _
l {~^c Ligadura de prolongao que  _
l   vem de outro pentagrama.	        _
l {_^c Ligadura de prolongao que  _
l   vem de outra voz.	               _
l ~^c Ligadura de prolongao que   _
l   continua em outro pentagrama.     _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
			
6-21. Os smbolos da Tabela 6C so mais usados na msica transcrita em formato seo por seo (1). Os pontos 46, precedendo os sinais de li-
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
    (1) Trata-se de uma opinio pes-
  soal da compiladora do manual.
<p>
  gadura, tanto de expresso quanto de prolongao, esclarecem que tal ligadura "procede" de outra voz ou pen-
  tagrama. Os exemplos 6-21 (a) e (b) baseiam-se nos mesmos trechos musicais dos exemplos 6-6 (a) e 6-7 (b), respectivamente.
Exemplo 6-21.

a)
            #b
  {'x~f_cdcjc xz_ccfed
{_c_s m$b~efgihg{_c_t
~p;k
<60>

b)
           #c
{~i~cchgfed v{c}c} o'}k
_'m _w{~cc _o'k

6-22. A exemplo do que ocorre com a ligadura de expresso, os pontos 456 antepostos a uma ligadura de prolongao indicam que tal ligadura continua 
  em outra voz. No exemplo 6-22, o 
  sinal {_^c esclarece que a ligadura 
<p>
  continua na nota "f", depois do em acorde.
Exemplo 6-22.
 
            #f
{{w_^cw~p{_^ck

6-23. Da mesma forma que nas ligaduras de expresso, nas de prolongao o ponto 5 indica que a ligadura continua em outro pentagrama. Igualmente, os pontos 46 nos informam que a ligadura procede de outra voz ou de outro pentagrama. No exemplo 6-23, um "f" de mo esquerda est ligado  mesma nota para que a mo direita a mantenha no compasso seguinte. O sinal de ligadura se repete antes do "f" da mo direita; contudo, como a nota aparece depois de um em acorde, fica claro que a ligadura tem que vir 
  de outra voz ou outro pentagrama, sem 
  necessidade de se anteporem a ele os pontos 46.
<61>
<p>
Exemplo 6-23.	

             #f
{'#d {'zgfofe
  ~t^cnw {^cdzyj~
  ^cdhi~^c~qq^ck
_'#d _rji~^cq'~^c
  _q*~q~*_-k

6-24. No exemplo 6-24, o sinal de ligadura est colocado, na parte de mo direita, entre a nota e o intervalo. Vem precedido dos pontos 46, para indicar que a ligadura procede de outro pentagrama.
Exemplo 6-24.

           #f
{~r'^cr^c~{~^c#~
  p^c^ck
__**~^c_'jih
  ~n_r'k
<R->
<F+>

               oooooooooooo
<p>
<62>
<R+>
<F->
VII -- Trmulos
(Tabela 7)

7-1. H dois tipos diferentes de notao em tinta, denominados de trmulos pelos musiclogos. Um indica a repetio de notas ou acordes, o outro denota a alternncia entre notas que normalmente fazem parte de um acorde.

A. Repetio

7-2. Estes so os smbolos da Tabela 7A, usados com maior frequncia no trmulo de repetio de notas.
Exemplo 7-2.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l b Fracionador em colcheias.     _
l l Fracionador em semicolcheias. _
l , Fracionador em fusas.         _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

7-3. Quando a haste de uma nota aparece atravessada por uma ou mais barras oblquas, isso indica que a nota 
<p>
  deve dividir-se e fracionar-se em col-
  cheias (uma barra), semicolcheias (duas barras), fusas (trs barras), etc. Para os instrumentos de arco, isso indica trmulo friccionado, de tempo controlado ou livre; nos instrumentos de sopro, pode significar um golpe rpido de lngua; em percusso, refere-se a rufos em tempo controlado ou livre, em diferentes velocidades, etc.
<63>

7-4. Os sinais de fracionamento das notas  escrito depois da nota ou acorde afetado, e atrs das indicaes do dedilhado. Esses sinais podem ser duplicados, com a simples repetio da segunda parte do sinal.

7-5. No exemplo 7-5, as notas apresentam trs barras oblquas, indicando que se fracionaro em fusas. Se na impresso figura a palavra "trmulo" ou sua abreviatura, esta deve ser transcrita em braille juntamente com o 
  sinal de repetio. Nesse caso, o
<p>
  trmulo  muito rpido e em tempo livre.
Exemplo 7-5.

{c {,,$w {,k

B. Alternncia de notas

7-6. Na msica para teclado, a pala-
  vra trmulo se refere normalmente  alternncia de notas ou de acordes. Seguem, abaixo, os smbolos da Tabela 7B, usados com mais frequncia para expressar o trmulo de alternncia.
Exemplo 7-6.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l {b Alternncia em colcheias.     _
l {l Alternncia em semicolcheias. _
l {, Alternncia em fusas.	       _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<64>

7-7. Estes sinais so colocados entre as notas ou acordes que se alternam. Na forma em tinta, costumam ser escritos os dois membros do grupo que se vai alternar com o mesmo valor, que deve ser fielmente traduzido em braille.
Os compassos do exemplo 7-7 parecem mostrar tempos em demasia, devido a que os membros de cada grupo de alternncia so escritos com valor completo, tal como se v no original em tinta.
Esses sinais no podem ser duplicados.
Exemplo 7-7.

              #d
 #ld-_yn'{lr' n'{lr'{l_
{l_k
<R->
<F+>

               oooooooooooo

<p>
<65>
<R+>
<F->
VIII -- Dedilhado
(Tabela 8)

A. Instrumentos de teclado

Smbolos da Tabela 8A. 

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l a Primeiro dedo.                   _
l b Segundo dedo.                    _
l l Terceiro dedo.                   _
l , Quarto dedo.                     _
l k Quinto dedo.                     _
l c Mudana de dedo sobre uma nota.  _
l  Omisso do primeiro dedilhado,   _
l   quando houver mais de um.          _
l ' Omisso do segundo dedilhado,    _
l   quando houver mais de um.          _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

8-1. O dedilhado  colocado depois da nota ou intervalo a que corresponde.
Se a nota leva ponto, o dedilhado  colocado depois dele.

8-2. Para indicar uma mudana de dedo sobre uma nota ou intervalo, escrevem-
  -se os pontos 14 entre os sinais de ambos os dedos. Normalmente, na forma em tinta, tambm se indica com uma ligadura.
<66>
Exemplo 8-2.

#d l~{kca${ack ~yk

8-3. Quando o mesmo dedo toca duas notas adjacentes, esta indicao  feita depois de ambas as notas ou intervalos.
Exemplo 8-3.

#d {{rk#l}b-aal}vk

8-4. Na msica para teclado, os dedilhados alternativos so indicados colocando-se depois de cada nota ou in-
  tervalo os sinais de dedos a que correspondem. A ordem de colocao dos dedilhados  irrelevante, mas, uma vez estabelecida, deve ser mantida.

8-5. Se num trecho com mais de um dedilhado se omite uma delas, em uma ou vrias notas, o seu lugar deve ser coberto com o ponto 6, caso a omitida for o primeiro dedilhado, ou com o ponto 3, se a omisso recair no segundo dedilhado. Tal procedimento diz respeito unicamente  msica para teclado.
Exemplo 8-5.

            #b
~baab {,,k ,llbk
<67>

B. Instrumentos de corda 

1. Mo esquerda

Smbolos da Tabela 8B.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l k Polegar.	                    _
l a Primeiro dedo.                 _
l b Segundo dedo.                  _
l l Terceiro dedo.                 _
l , Quarto dedo.                   _
l k Corda solta.    			         _
l c Mudana de dedo na mesma nota. _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<p>
8-6. Os sinais do dedilhado para a mo esquerda so usados tal como foi explicado nos itens 8-1 a 8-5, com uma importante ressalva: os trechos com mais de um dedilhado devem ser escritos tantas vezes quantos dedilhados tenham, bem como medidas du-
  plas ou com o sistema de variantes. Vide o exemplo 9-57.

8-7. Principalmente nos livros destinados ao ensino, os sinais dos dedos aparecem s vezes seguidos por linha de continuidade. Esta  transcrita colocando-se o ponto 3 aps o dedo, no comeo da referida linha, voltando o sinal de dedo a ser escrito, precedido do ponto 6, depois da ltima nota afetada pela linha. Devido ao uso dos pontos 3 e 6 para indicar linha de continuidade, torna-se necessrio, quando aparece mais de um dedilhado, 
<68>
  escrever o trecho assim afetado tantas vezes quantas forem os dedilhados.
<p>
Exemplo 8-7.

       #d
  $b;;~ja'db'el'f,ef~
efe;feldb ta;uk

8-8. Conforme os acordos internacionais, a indicao de dedo polegar, 
  como qualquer outro dedilhado, deve ser escrita depois da nota. 
Exemplo 8-8.

         #c
~l'"_z~gachlcga"_k~gchcg~
"_k~gchcgk

8-9. Quando se usa o sinal do polegar com outro significado, tal como ocorre com o "pizzicato Bartok", a colocao do smbolo em braille no varia.
<69>
Exemplo 8-9.

        #c
vv{"{ge ?*{kkk

?* bedeutet ein starkes
pizzicato, bei welchem die saite
auf {griffbrett aufschlagt'
<p>
2. Mo direita

Smbolos da Tabela 8B.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l p Polegar.                        _
l i Indicador.                      _
l m Mdio.                          _
l a Anular.                         _
l c Outras letras simples; escritas _
l   em braille, conforme o original   _
l   em tinta.                         _
l x Mnimo (chiquit), quando     _
l   aparece "ch" no original em       _
l   tinta.                            _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

<70>
8-10. Os instrumentos de cordas dedilhadas, como a guitarra e o banjo, tm uma forma prpria de indicar o dedilhado da mo direita, mediante o uso 
  das letras "p", "i", "m" e "a". Na forma em tinta, podem aparecer por cima ou por baixo das notas, mas, em braille, so escritas logo abaixo de cada nota a que se refere. Quando, na forma em tinta, so utilizadas duas letras, como ocorre com o "ch" para indicar o dedo mnimo, em braille estas letras so substitudas pelo "x".
Exemplo 8-10.

         #d
l'{aeb~iawda~hk_i~fb~
      m  m  i mm  i
  l_hl~eabk

8-11. Raramente so utilizados, na forma em tinta, pontos em substituio s letras para representar o dedilhado. Na transcrio em braille, continuam sendo usadas letras. No exemplo 8-11, o sinal "mais", na forma em tinta, equivale a "p" em braille, um ponto sobre a nota "i", dois pontos na "m", etc.
Exemplo 8-11.

            #d
l{d~h{d=e~i{e=~_k
    am i m           p
<F+>
<R->

               oooooooooooo

<71>
<p>
<R+>
<F->
IX -- Sinais de barras de compasso e repeties
(Tabela 9)

A. Barras de compasso

Smbolos da Tabela 9A.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::
l (Espao) Linha divisria.     _
l l Linha divisria em braille    _
l   para usos especiais.            _
l k Linha divisria pontilhada.   _
l k Barra dupla grossa (barra   _
l   final).                        _
l k' Barra dupla ao final de uma _ 
l   parte ou seo.                 _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j

9-1. A forma comum de se representar em braille a linha divisria  o espao em branco, mas, em casos especiais, usa-se o sinal l para represent-la. Quando se usa um sinal em braille co-
  mo linha divisria, este sinal deve 
<p>
  ser precedido e seguido de um espao em branco. O exemplo 17-14 (b) ilustra como deve ser usado em msica para guitarra; o exemplo 12-33 mostra, em um livro de teoria, seu emprego.

9-2. Quando na forma em tinta aparece uma linha divisria formada por pontos ou hfens, ao invs de uma linha contnua, usaremos em braille os pontos 13, tal como demonstra o exemplo 13-5.
<72>

9-3. A primeira nota que se segue a uma barra dupla deve levar o sinal de oitava.

9-4. Se uma barra dupla no aparecer ao final de um compasso, deve-se colocar depois dela o hfen musical.
Exemplo 9-4.

#b {$p{k'~ x{gfek
<p>
B. Repeties impressas em tinta

Smbolos da Tabela 9B.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l = Barra dupla seguida de pontos; _
l   incio de repetio.              _
l ; Barra dupla precedida de       _
l   pontos; fim de repetio.         _
l #, #; Primeira vez, segunda vez.   _
l  Smbolo para segno na           _
l   forma impressa em tinta.          _
l l Sinal para coda na forma       _
l   impressa em tinta.                _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

<72>
9-5. O sinal que em braille representa a barra dupla precedida de pontos que designam o final de uma repetio  transcrito depois do ltimo sinal correspondente  ltima nota escrita antes de seu aparecimento, sem espao em branco. Caso esteja no meio de um 
  compasso que continua na mesma linha em braille,  seguido do hfen musical e um espao em branco.

9-6. O sinal que representa a barra dupla seguida de pontos, que indica o incio de uma repetio e os sinais de primeira e segunda vez, aparecem antes do primeiro sinal da msica a que se refere, sem espao em branco.

9-7. Quando existem finais adicionais ou numeraes pouco usuais, a transcrio em braille segue o original impresso em tinta.
Exemplo 9-7.

#,-:'m; #'mk

9-8. A nota que se segue a quaisquer desses sinais levar sinal de oitava. Os sinais de primeira e segunda vez tero o ponto 3, sempre que o sinal seguinte contenha alguns dos pontos 1, 2 ou 3.

9-9. Os sinais que representam o segno e a coda na forma impressa em tinta so precedidos e seguidos de um espao em branco, devendo ser coloca-
  dos no mesmo lugar em que aparecem no original. Em alguns pases o sinal de coda  precedido, mas no acompanhado de espao em branco.
<74>

9-10. Quando no original em tinta se utilizam expresses tais como "D.S." ou " coda", tais expresses devem ser transcritas como aparecem na forma impressa em tinta.

9-11. O exemplo 9-11 apresenta uma situao tpica, na qual se verifica a ordem em que costumam aparecer os smbolos de sinal e as barras duplas.
Exemplo 9-11.

'''  #hmk' l #hmds'k
coda'mmk

9-12. A nota que acompanha um sinal conter smbolo de oitava; alm disso, devem ser renovadas as duplicaes vigentes, caso desejemos que elas continuem.
<p>
9-13. Em braille,  permitida a criao de sinais como forma especfica de repetio. Vide o item 9-47.

C. Repeties em braille

9-14. A diferena mais notvel entre a escrita musical em braille e a impressa em tinta  a introduo de sinais de repetio que no aparecem no original impresso. As repeties em braille, utilizadas criteriosamente, tm como objetivo facilitar a leitura e a memorizao, alm de poupar espao.
<75>
<p>
Smbolos da Tabela 9C.
!::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l = Repetio de compasso completo _
l   ou frao de compasso.           _
l ' Separao de repeties com    _
l   diferentes valores, p. ex., ='=  _
l {= Repetio iniciando em quinta _
l   oitava (ou em outra oitava).   _
l =#d Repetir quatro vezes         _
l   (ou outro nmero).             _
l = Indicao do princpio de     _
l   trecho a repetir em fermata e    _
l   msica sem compasso.             _
l #h#f Contagem retroativa e        _
l   repetio de um nmero de        _
l   compassos.                       _
l #d#d Repetio dos quatro ltimos _
l   compassos (ou outro nmero).   _
l #d Forma mais simples de indicar  _
l   a repetio anterior.            _
l #*-,! Repetio de determinados   _
l   compassos.                       _
l #b*-,! Repetio de determinados  _
l   compassos de uma seo numerada  _
l   (p. ex., repetir os compassos   _
l   9-16 da Seo 2).           _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::j

1. Repeties parciais

9-15. O sinal =  usado para indicar uma repetio dentro de um compasso, referindo-se tal repetio  parte que se lhe antecede imediatamente. Seu uso exige intuio e uma boa formao musical.
<76>

9-16. No exemplo 9-17, o sinal de repetio  usado tanto para notas simples como para acordes que aparecem em diferentes posies dentro do com-
  passo, seguindo seus tempos.

9-17. A repetio parcial no deve ser usada no incio do compasso nem no comeo de uma nova linha em braille. (A repetio no pode ser usada para o primeiro tempo do compasso 4, embora este seja idntico ao ltimo tempo do compasso 3.)
Exemplo 9-17.

           #d
l{d~hij= #}*= f~h==~
{e~h{e z~{zf'}}=e*xk

Significa:
         #d
l{d~hijd~hij #}**
f~h{f~h{f~h{e~h{e
z~{zf'}}f'}}e*xk

9-18. As repeties nunca deveriam "cruzar o tempo", salvo nos casos mais claros e de interpretao muito fcil. No compasso 3 do exemplo anterior, as repeties teriam sido incorretas se tivessem comeado na segunda metade do primeiro tempo do compasso. No entanto, o exemplo seguinte  totalmente correto, porque musicalmente  muito claro.
<77>
Exemplo 9-18.

           #c
l{--'hx~=e
  {g''h-x~=ek

9-19. As repeties contguas devem ser do mesmo valor. Se forem de valor
  diferente, tm que ser separadas pelo ponto 3.
<p>
Exemplo 9-19.

        #d
#ldd*-=='== d*-='==~
  d}#=k

Significa:
         #d
#ldd**--dddddd dddddd*-~
d}#d}#k

9-20. Para a transcrio do exemplo 9-19, alguns pases adotam a repetio parcial, tal qual aparece no exemplo seguinte. Outros apenas usam esta forma de escrita para compassos completos.
<78>
Exemplo 9-20.

          #d
#ldd*-=#f d*-=#e~
  d}#=k

9-21. O uso das ligaduras combinadas com as repeties parciais requer cer-
  to cuidado. Os exemplos seguintes devem ser estudados com muita ateno.

9-22. O uso de uma repetio no segundo e quarto tempos do exemplo seguinte teria proporcionado ao leitor uma informao incorreta sobre as ligaduras.
Exemplo 9-22.

#d ~fchcfchgchcgchk

9-23. As repeties podem ser usadas quando a ligadura aparece como no exemplo seguinte.
Exemplo 9-23.

#d ~fch=gch=k

9-24. H duas maneiras de se representar a ligadura expressiva comprida. 
  Devem ser usadas com o devido cuidado para que as repeties fiquem claras.
<79>
Exemplo 9-24.

a)
          #d
~yccfhfyfhcfyccfhf=c vuk
<p>
b)
        #d
$b~yfhfyfhf;$b= ;vuk

9-25. Os dois exemplos seguintes esto corretos. 
Exemplo 9-25.

a)
          #d#b
{{f=ci*=c f=cd={c dxvk

b)
           #d
~yfchcfc=c=c=c vuk
<80>

9-26. Uma repetio no inclui a ligadura de prolongao da ltima nota 
  ou acorde do trecho, pelo que se faz necessrio incluir a ligadura depois do sinal de repetio.
Em alguns pases, nunca se coloca uma ligadura ao final de um compasso, sem que se transcreva essa ligadura antes da primeira nota do compasso seguinte, principalmente se o compasso aparece em nova linha ou se est separado da repetio por um em acorde. Outros, em compensao, colocam a ligadura de prolongao ao final do compasso, tal como aparece no exemplo 9-35.
Exemplo 9-26.

          #d
{{yfed^c=^c=^c=
~ ^c{}vuk
		
9-27. O sinal de repetio pode ser usado para repetir um trecho em oitava, diferente do trecho original. Para isso, escreve-se, antes do sinal de 
  repetio, a oitava correspondente  nota na qual comea a repetio. 
Exemplo 9-27.

         #d                  
~yfhj{=$yihf{= ~vuk 

9-28. Deve-se ter especial ateno para o uso das duplicaes combinadas com as repeties.
<81>
Exemplo 9-28.

          #d
l~ghg==}eh}g k

9-29. A duplicao pode continuar ao longo de uma repetio, sempre que se mantenha ativa, uma vez que esta for finalizada. No exemplo 9-28, a du-
  plicao termina juntamente com a repetio, razo pela qual  preciso encerr-la antes do sinal de repetio.

9-30.  preciso ter especial cuidado com as nuances e outros detalhes. O 
  segundo tempo do exemplo que se segue no deve ser transcrito como repetio.
Exemplo 9-30.

        #d
sf{yihjyihj== nuk

9-31. Quando um trecho est dedilhado e  seguido imediatamente de uma repetio exata sem dedilhado, pode usar-se o sinal de repetio. 
Exemplo 9-31.

#d ~yaebflg,kgfe=k
<82>

9-32.  possvel a repetio de trechos em fermata e em msica sem indicao de compasso graas ao sinal = colocado antes da primeira nota do trecho que se vai repetir. Na realidade, este no representa um sinal de repetio, mas que se usa para identi-
  ficar o incio de um trecho que se vai repetir.
O acorde de mnima com ponto do exemplo 9-32 est ligado ao compasso seguinte.
Exemplo 9-32.

         #e
{$b{$t'*:{c,trpn~
  =_'{{t{{rpn~=_=~
  _'t=r{'toq_=~={=k
_'_r'*:{ck

Significa:
         #e
{$b{$t'*:{c,trpn~
  _'{{t{{rpn_'~t{~rpn~
  _'_t{_rpn_'tr{'t~
  oq__r{'_toq_~r~
  {'~toq_{r{'{toqk
_'_r'*:{ck
<83>

2. Repeties de compasso completo

9-33. O sinal =  usado tambm para a repetio de um compasso completo; 
  neste caso, a transcrio  feita en-
  tre espaos em branco. As regras es-
  tabelecidas para as repeties parciais geralmente so vlidas para a repetio de compasso completo. Os exemplos abaixo ilustram os casos mais frequentes.

9-34. O emprego das duas formas de ligadura expressiva longa  mostrado no exemplo 9-34.
Exemplo 9-34.

a)
#d ~dccefghgfce = = nuk

b)
#d $b~defghgfe; = = nuk

Significa:
#d ~dccefghgfce dccefghgfce
~dccefghgfce nuk
<p>
9-35. Acha-se ilustrado, mais adiante, o emprego da repetio, juntamente 
  com a ligadura de prolongao, tanto em nota simples quanto em acorde.
<84>
Exemplo 9-35.

           #d
#l_^c =^c vu ~_^c
= vu }{c = #}vr#}{c ={c
r#}r*k

Significa:
          #d
#l_^c ^c vu
~_^c ~_ vu }{c
} #}vr#}{c #}vr#}{c
r#}r*k

9-36. Quando um compasso  repetido trs ou mais vezes seguidas, escreve-se, em continuao do sinal de repetio e sem espao em branco, o nmero de repeties precedido de seu sinal de nmero correspondente. A no-
  ta que se segue a um nmero conter o sinal de oitava. 
<p>
Exemplo 9-36.

a)
#c" $b{efd =#d;k
<85>

Significa:
        #c"
$b{efd efd efd efd
efd;k

b)
          #c"
{{'}- {c=#c {c{e}-xxk

Significa:
          #c"
{{'}-{c ={c ={c ={c
  e}-xxk

9-37. Pode-se usar a repetio de compasso em um trecho com em acordes, 
  sempre que se produza no mesmo em acorde.
Exemplo 9-37.

         #b
l{fede~r {edjd=
{p~iihi =~hhghk
<86>
<p>
9-38. Outro mtodo de repetio para vrios compassos consiste em escrever-se, entre espaos em branco, dois nmeros seguidos; o primeiro indica quantos compassos  necessrio retroceder; o segundo, quantos desses com-
  passos tm que ser repetidos.

9-39. Em alguns pases, quando dois nmeros so iguais, escreve-se apenas um. No entanto, se a indicao de compasso da pea musical que se transcreve  formada por um s nmero, recomenda-se escrever a repetio com dois nmeros iguais, a fim de que no seja confundida com uma mudana de compasso.

9-40. A primeira nota que se segue a uma indicao de repetio desse tipo deve conter sinal de oitava.
Exemplo 9-40.

          #d
~'g 'h p'g  #d#dk
<p>
9-41. Esta repetio pode combinar-se com a ligadura expressiva, contanto que o fraseio fique perfeitamente claro.
<87>
Exemplo 9-41.

a)
          #c
{cc~{^c jiw #b#a^c
{jicwk

b)
$b{~{^c jiw #b;k

Significa:
          #c
$b{~{^c jiw ~{^c
jiw;k

9-42. Quando os compassos so numerados na partitura braille, esses nmeros podem ser usados para as repeties. Colocam-se na parte inferior da cela braille, o nmero do primeiro e 
<p>
  do ltimo compasso do trecho a repetir, precedidos do sinal de nmero e 
  separados por um hfen, tal como se v a seguir:

#,-"

9-43. A nota que se segue a essa repetio ser precedida do sinal de oitava.
<88>

9-44. Se no transcurso de uma pea alguns compassos so repetidos em uma oitava diferente da oitava do trecho escrito, transcrevem-se os nmeros que indicam a repetio, precedidos do sinal da oitava na qual se inicia tal repetio.

{#,-"

9-45. Da mesma forma, se uma repetio  alterada por uma indicao de 
<p>
  expresso diferente da expresso do trecho escrito, os nmeros que expressam a repetio vm precedidos dos ca-
  racteres que expressam a mudana dinmica. Tambm podem ser acrescentadas 
  s repeties as barras duplas, com ou sem pontos.

f'#,-"

9-46. Uma forma comum de repetio na msica escrita no formato "seo por seo", consiste em escrever o nmero da seo na parte superior da cela braille, seguido dos nmeros que indicam os compassos a repetir na parte inferior da cela braille. O exemplo indica a repetio dos compassos 9-12 na segunda seo da transcrio.

#b*-,;
<p>
3. Sinal braille

Mais smbolos da Tabela 9C.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::
l a Sinais em braille A (ou    _
l      B, etc.).                  _
l ~a Repetio a partir do sinal _
l       A (ou B, etc.).         _
l  Fim de sinal.                 _
l l Sinal de coda.               _
l - Movimento paralelo.           _
l - Sequncia: continuao do     _
l     modelo.                       _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::j

<89>
9-47. Outra forma de repetio, til quando o trecho a repetir encontra-se a certa distncia do trecho original,  o sinal braille. A msica  analisada e tratada como se o sinal fosse impresso. No incio do trecho que se vai repetir, coloca-se um sinal braille com a letra A, B ou C. As letras indicam a posio do sinal den-
<p>
  tro da pea (primeiro sinal, segundo, etc.) Para mostrar o final do trecho 
  a ser repetido, usa-se o sinal  pontos 16, seguido de um espao em branco.

9-48. Onde se inicia o trecho que se vai repetir, coloca-se o sinal ~ seguido da letra correspondente. s vezes o sinal braille vem seguido, sem espao em branco, de um nmero indicativo da quantidade de compassos que tm que ser repetidos.

9-49. A primeira nota que se segue a um sinal deve conter sinal de oitava, devendo ser renovadas as duplicaes que estejam em vigor. 
Exemplo 9-49.

         #c
~ a ~w w djih 
jihg   ~rjd ~
jdef w ijde w whijd
w { o~ ~a ~rvk
<90>
<p>
4. Movimento paralelo

9-50. Em msica para teclado, quando uma mo se move paralelamente  outra na distncia de uma ou mais oitavas, a transcrio da segunda parte pode ser abreviada substituindo-se a escrita completa do compasso por um intervalo de oitava (com o sinal de oitava correspondente, quando a distncia entre ambas as mos for de mais de uma oitava). Essa tcnica pode ser usada tambm em partituras para vrias partes, quando uma delas se move paralelamente  outra.
Exemplo 9-50.

      _c
{~w#}*#*k
_'-k

Significa:
      _c
{~w#}*#*k
__}*#*k
<p>
9-51. Quando o movimento paralelo passa de dois compassos, o intervalo de oitava  seguido, sem espao em branco, de um nmero indicativo da 
  quantidade de compassos contidos no trecho.
<91>
Exemplo 9-51.

             #d
 {'#k_n^cdfij l~di~fj{=
$d{hjigx xghgfg;ihf
f'z;gfevk
  _'-#ek

5. Abreviatura de sequncias

9-52. Em exerccios tcnicos, nos quais a figura meldica muitas vezes se repete sequencialmente, pode-se abreviar o trecho em braille, usando-se o sinal formado pelos pontos 36. O desenho  escrito na sua ntegra, uma ou duas vezes. Para os de-
  senhos seguintes, escreve-se unicamen-
  te a primeira nota de cada desenho, seguida desse sinal. 
<p>
Exemplo 9-52.

#d ~yefdz---k
<92>

Significa:
#d ~yefdzfgeghfhigk

9-53. A repetio deve ser exata, sem modificao alguma no dedilhado, alteraes, etc. Seu uso fica restrito a exerccios tcnicos, devendo ser usado unicamente quando a execuo fica perfeitamente clara.
<p>
D. Variantes

Smbolos da Tabela 9D.

!:::::::::::::::::::::::::::::::
l ? Variante de compasso (o  _
l   sinal aparece antes e       _
l   depois).                   _
l ?#b Variante para dois (ou _
l   outro nmero) compassos.   _
l #b? Segunda variante (ou    _
l   outro nmero) de compasso. _
l #a?#c Variante numerada,     _
l   seguida do nmero de        _
l   compassos aos quais se      _
l   estende (neste caso,       _
l   variante 2, para 3        _
l   campassos).                _
h:::::::::::::::::::::::::::::::j

9-54. Quando o original em tinta oferece opes para um determinado trecho, pode-se transcrev-las, em braille, como nota de p de pgina ou, se tratar de um trecho breve, unir-se 
  tal trecho ao compasso como variante, com o sinal de nota dupla ou em acorde.        
<93>
<p>
9-55. Pode-se tambm usar os sinais de variante para trechos mais longos. Neste caso, o sinal de variantes ?  precedido de um espao em branco ou de um espao em branco e um nmero (no caso de haver mais de uma variante) e  seguido de um nmero que indica a quantidade de compassos que a variante possui.
No se deixa espao em branco entre o sinal de variante e a msica, mas a primeira nota deve ser precedida do sinal de oitava correspondente. Cada variante  encerrada com o sinal de variante ? sem espao em branco. A 
  nota seguinte deve tambm ser precedida do sinal de oitava.
Exemplo 9-55.

        #d _c
~fcdfcd_hc~dfcd ecjecjhcj~
ecj ?#b;{fd~h;fd_h;h_h~d~
h{df ;ejh;ejh;h_hjzhje?

9-56. Se h duas ou mais variantes, coloca-se o nmero correspondente a cada uma, antes do sinal de variante. Caso o trecho tenha trs variantes, estas sero precedidas, respectivamente, dos seguintes sinais: 
Exemplo 9-56.

#a?#b #b?#b #c?#b
<94>

9-57. O exemplo 9-57 possui quatro dedilhados diferentes. Alm do trecho original, h trs variantes numeradas com uma extenso de dois compassos.
Exemplo 9-57.

#d ~abab abab
#a?#b~blbl blbl?
#b?#b~l,l, l,l,?
#c?#b~,k,k
,k,k?k

9-58. Se uma variante aparece em caracteres pequenos, usa-se o smbolo ? (Tabela 1).
<F+>
<R->

               oooooooooooo

<95>
<p>
X -- Nuances
 (Tabela 10)

<R+>
<F->
10-1. As indicaes de expresso da msica so representadas mediante palavras (abreviadas ou no) e sinais. Sempre que houver no original pala-
  vras ou abreviaturas, em braille elas devero ser transcritas como texto, ao invs de se usarem sinais com o mesmo significado. Em nenhuma hiptese sero usadas contraes estenogrficas.

10-2. O texto sempre vem precedido do sinal de palavra  pontos #cde. Isso vale tanto para as letras isoladas, como para abreviaturas, palavras completas ou grupos de palavra.

10-3. As abreviaturas e muitas nuances so precedidas do sinal de palavra e, quando aparecem dentro da msica, so escritas sem espaos em branco. A nota que acompanha essas indicaes levam sinal de oitava.
<p>
10-4. Da mesma forma que no texto literrio, o ponto 3 serve tanto para o ponto final que encerra uma frase como para o ponto de abreviatura. Caso o sinal que se segue a uma indicao de nuance contenha qualquer um dos pontos 1, 2 ou 3, intercala-se entre ambos o ponto 3. Caso haja duas indicaes de expresso consecutivas, cada uma delas deve ser precedida do sinal de palavra; contudo, no  necessrio que estejam separadas pelo ponto 3, salvo quando este represente o ponto que figura no texto original.

P. ex., pc'
<96>

10-5. Os sinais de abertura para o crescendo e o decrescendo, quando em tinta, aparecem como linhas divergentes ou convergentes e se colocam antes da primeira nota que modificam. Os sinais de encerramento so colocados depois do ltimo sinal que segue a ltima nota afetada pela nuance. Vide exemplo 10-17.
<p>
10-6. Os sinais de encerramento de nuance no se incluem, caso aparea imediatamente depois outra nuance que se faa necessria.

10-7. Nas indicaes de uma ou duas palavras escreve-se um sinal de palavra antes de cada uma delas ou de suas abreviaturas. No  necessrio deixar espao em branco nem antes nem depois de indicaes que constem de um mximo de duas palavras.
Exemplo 10-7.

~ddatempo~ddk

10-8. Se o texto for mais longo, coloca-se o sinal de palavra antes da primeira e depois da ltima palavra do grupo. Na continuao, deixa-se um espao em branco e a nota musical seguinte ser precedida do sinal de oitava correspondente.

10-9. Quando em um compasso aparece um texto literrio longo, interrompe-
  -se o compasso com um hfen musical, seguido de um espao em branco, recomeando o compasso depois do sinal de palavra e espao em branco indicativo de final de texto.
<97>
Exemplo 10-9.

~dd~ poco a poco cr' ~k

10-10. Quando na edio impressa em tinta no figurem parnteses, estes tambm no sero transcritos na verso em braille. Caso apaream na edio impressa, so colocados, em braille, em seguida ao sinal da palavra de abertura e antes do sinal da palavra de encerramento, como, p. 
  ex., 'dolce doce.

10-11. Foram dados aos smbolos da Tabela 10 os nomes mais conhecidos, mas, na edio impressa em tinta, podem aparecer os mesmos smbolos associados a outros termos: por exemplo, o ponto pode indicar *spiccato*; a linha curta pode significar *lour* ou 
  *tenuto*, etc. As descries que aparecem entre parnteses so mais confiveis que os nomes.
<p>
Smbolos da Tabela 10.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l " Staccato (ponto).             _
l " Staccatissimo (ponto em       _
l   forma de pera).                  _
l ~" Mezzo-staccato (ponto         _ 
l   e linha).                        _
l _" Acento aggico (linha curta)._
l {" Acento ("V" horizontal,      _
l   apontando para a direita).       _
l ^" Acento invertido ("V"        _
l   horizontal, apontando para a      _
l   esquerda).                       _
l $" Martellato ("V" grosso).    _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<98>

10-12. No h necessidade do sinal de oitava na nota seguinte a quaisquer dos sinais anteriores. No entanto, o sinal de oitava  sempre necessrio para a nota que se segue a qualquer indicao que leve sinal de palavra, com exceo do arpejo, que no precisa 
<p>
  dele, por no representar risco de 
  confuso. Por exemplo, o smbolo c 
  precisa do sinal de oitava para a nota seguinte.

10-13. As nuances representadas na verso impressa em tinta por smbolos que aparecem diretamente em cima ou embaixo da nota so normalmente escritos, em braille, antes da nota. A ex-
  ceo fica por conta das fermatas, que se seguem  nota que alteram.
A maioria desses sinais so duplicados quando afetam a quatro ou mais notas consecutivas. Os sinais de respirao, fermata e o filado no podem ser duplicados.

10-14. O exemplo 10-14 mostra staccatos duplicados num trecho com compasso duplo. Esses sinais afetam unicamente a parte do em acorde na qual aparecem. A duplicao pode es-
  tender-se de um compasso a outro, se continuar na mesma parte do em acorde.
<p>
Exemplo 10-14.

           #c
l'vx{hcgch " """
vx~fcecf ~t'""~
{n'~"k

<99>
10-15. Quando dois ou mais sinais so combinados, recomenda-se seguir uma ordem semelhante  do exemplo que temos a seguir.
Exemplo 10-15.

l'"{"~k
l'"$"~k
l{"_"~lk
<p>
Mais smbolos da Tabela 10.

!:::::::::::::::::::::::::::::::::
l '' Incio da primeira linha   _ 
l   de continuidade.              _
l ' Final da primeira linha de _
l   continuidade.                 _
l -- Incio da segunda linha de _ 
l   continuidade.                 _
l - Final da segunda linha de  _
l   continuidade.                 _
h:::::::::::::::::::::::::::::::::j

10-16. A primeira nota que se segue ao incio ou final de uma linha de continuidade deve levar sinal de oitava.

10-17. Os dois exemplos seguintes ilustram o uso, em braille, de nuances diferentes e linhas de continuidade.
<100>
<p>
Exemplo 10-17.

a)
         #d#d
  c~ w:'~efgfij nc{
{:'~ghcresc'~ih{de
c'{pf{d'{f'dim'{z
{d' wi' pip~~
~i'k

b)
            #d
rit' e dim'' {ji
~qperdendosi--~'j'
ppd~n-vk

10-18. Na msica para teclado, as nuances de expresso (sinais e palavras) so geralmente colocadas na parte de mo direita, salvo se referirem de forma explcita  mo esquerda.
<101>

10-19. Quando aparecem nuances de dinmica na execuo de notas longas, em 
  braille usa-se o em acorde para representar com exatido as alteraes.
<p>
Exemplo 10-19.

#d pc_y~uf~uk

10-20. Os sinais de repetio podem ser usados juntamente com as nuances, contanto que estes fiquem perfeitamente definidos.
Exemplo 10-20.

#d f~yefgijdp'=k

Significa:
        #d
f~yefgijdp~yefgijdk
<F+>
<R->

               oooooooooooo
<102>
<p>
XI -- Ornamentos
 (Tabela 11)

Tabela 11.

<R+>
<F->
<F->
!::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l ! Trinado [em italiano, *trillo*; _
l   em francs, *cadence, tremblement*;_
l   em alemo, *Triller*; em ingls,  _
l   *trill*]                          _
l ~? Apojatura [em italiano,        _
l   *appoggiatura*; em francs, *port  _  
l   de voix*; em alemo, *Vorschlag*]_	
l ? Apojatura curta (mordente)     _	
l  Grupeto (entre notas) [em     _
l   ingls, *turn*; em italiano,       _
l   *floritura*; em francs, *double   _ 
l   cadence*; em alemo,               _
l   *Doppelschlag*]                  _	
l  Grupeto sobre a nota            _
l l Grupeto ascendente entre notas  _	
l l Grupeto ascendente sobre a nota_	
l  Colocado antes de uma alterao, _
l   indica que esta afeta a nota mais  _
l   grave de um ornamento ex.:   _
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<p>
Continuao da Tabela 11.

!::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
l ~! Semitrinado ascendente          _
l   [mordente superior]	            _
l $! Semitrinado ascendente          _
l   prolongado  [mordente superior    _
l   prolongado]                       _	
l ~!l Semitrinado descendente        _
l    [mordente inferior]             _	
l ~!l Semitrinado descendente        _
l    prolongado [mordente inferior    _
l    prolongado]                      _	
l k Arpejo ascendente               _
l ~k Arpejo ascendente para dois ou _ 
l   mais pentagramas                   _	
<103>
l kk Arpejo descendente             _ 
l ~kk Arpejo descendente para dois  _
l   ou mais pentagramas                _ 
l ^"""" *Bebung*                     _	
h::::::::::::::::::::::::::::::::::::::j
<F+>

<F->
11-1. Os ornamentos so colocados antes das notas ou intervalos que afeta e no requerem sinal de oitava.
<p>
11-2. A Tabela 11 relaciona os nomes dos ornamentos em vrios idiomas, 
  para auxiliar na sua identificao. Os smbolos da Tabela 11 se referem aos smbolos que aparecem na edio impressa do presente manual. Os intrpretes devem conhecer suas diferentes possibilidades; os transcritores devem incluir no significado e/ou na interpretao todas as informaes que figurem no original impresso em tinta. Tanto no perodo barroco quanto no posterior a ele, vrios compositores davam nomes diferentes aos ornamentos idnticos, mesmo quando houve uma pa-
  dronizao deles, o que, de certa forma, demonstra a falta de consenso quanto a detalhes especficos de interpretao. Por exemplo, o "New Grove" (1) mostra o smbolo de um trinado pontos #bce com as seguintes definies, cada uma delas seguida
<F+>
<R->
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
<R+>
   (1) The New Grove Dictionary of Music and Musicians (Londres: Macmillan Press Limited, 1980), vol. 13, p. 863.
<R->
<R+>
<F->
  de sua "fonte" correspondente.
a) Trinado; terminao mais frequente em alemo e francs, desde o sculo 17.  o uso correto.
b) Duplo mordente; Louli.
c) Apojatura-mordente baixa preparada; ?Locke, Purcell.
d) Trinado preparado; L'Affilard.
e) Trinado ascendente; Gottlieb Muffat.
<104>
f)	Vibrato; Mace.
g)	Trmulo; L'Affilard.
  Cada um dos exemplos seguintes deste Captulo XI ilustra o significado da primeira definio dada pelo "New 
Grove".

11-3. Para o sinal ! a maioria dos intrpretes usar a acepo mais frequente, trinado; mas as interpretaes variaro de acordo com o tempo, o estilo musical e outros fatores. O smbolo na verso impressa em tinta no indica se  preparado ou termina com um grupeto; os intrpretes podem incluir esses elementos, se acharem conveniente.
<p>
11-4. Se um trinado afeta duas notas de um acorde, ambas devero ser precedidas do sinal.
Exemplo 11-4.

#b !{p!k

11-5. Quando aparece um nico sinal de trinado, seguido de uma linha ondulada que engloba vrias notas, pode-se usar, em braille, uma linha de continuidade (Tabela 10), conforme se v no exemplo 11-5.
Exemplo 11-5.

            #b
!''{n^c d'=^c =^c pp'='
^c{nlk

<105>
11-6. Na verso impressa em tinta, a maneira mais comum de indicar uma apojatura, nas edies modernas,  com uma nota impressa em caracteres pequenos. Se essa nota leva uma barra oblqua cruzando sua haste, significa que se trata de uma apojatura breve, muito rpida. Se antes de uma nota de tamanho normal aparecem vrias apojaturas, estas devem ser executadas com rapidez.
Exemplo 11-6.

#d ?~c?yc?zcn?gcvk

11-7. Quando uma apojatura no possui a barra oblqua nem faz parte de um grupo de notas pequenas, deve-se usar, em braille, o sinal normal de apojatura. Sua interpretao depender do estilo musical. 
Exemplo 11-7.

         #d
{s~?h$c~?f$c 'fvk
<106>

11-8. Sempre que possvel, as apojaturas devem ser transcritas na mesma linha que as notas que as enfeitam. O sinal de mordente (apojatura breve) pode ser duplicado.
Exemplo 11-8.

        #d#c
$b~t'??y?; {fce~
  {ecddcjk
<p>
11-9. Em cada um dos exemplos a seguir encontramos um ornamento seguido de sua interpretao. Os detalhes rtmicos podem variar de acordo com o estilo musical. Estes exemplos foram cedidos pela *Association Valentin Hay pour le Bien des Aveugles*, Paris. O exemplo 11-9 mostra um grupeto que, na verso impressa em tinta,  colocado entre duas notas, mas, em braille,  transcrito antes da primeira delas. 
Exemplo 11-9.

#c {nk' {'ontnk

11-10. No exemplo 11-10, o ponto 6 antes do sinal de grupeto indica que na verso impressa em tinta aparece o sinal em cima da nota. Em braille, o sinal precede a nota.
<107>
Exemplo 11-10.

#b {k' {zdjdk

11-11. Os pontos #abc acrescentados ao sinal de grupeto indicam que este  ascendente (invertido) l pontos #bef#abc. No exemplo 11-11 (a), o sinal na verso impressa em tinta encontra-se entre duas notas, enquanto que em (b) aparece diretamente sobre uma nota.
Exemplo 11-11.

a)
#c l{nk' {'tnonk

b)
#b l{k' ~dedk

11-12. As alteraes que, na forma impressa em tinta, aparecem em cima ou embaixo de um smbolo de adorno, em braille so transcritas antes do sinal. Quando a alterao encontra-se debaixo do smbolo, em braille  precedida do ponto 6. O exemplo 11-12 (a) mostra um sustenido para a nota grave do grupeto; em (b), exemplifica-se o uso de alteraes para ambas  
<107>
  as notas auxiliares. Pode-se usar es-
  te mtodo de sinalizao de alteraes com outros ornamentos.
<p>
Exemplo 11-12.

a)
#d ~r{vk' ~'srqr{vk

b)
           #d
~r{vk' ~'srqr{vk

11-13. Na verso impressa em tinta, os trinados costumam ser indicados com letras, como, por exemplo, "tr", ou com uma linha ondulada com trechos em forma de "v". A linha ondulada muito curta, com apenas dois ou trs "vs", era chamada de mordente superior em alguns dos primeiros manuais de musicografia braille, termo que atualmente  considerado inadequado. O termo mais usado para este ornamento  o trinado (na Espanha, semitrino ou semitrino prolongado). No  um trinado contnuo como o que, em braille, representa os pontos #bce. Utili-
  za a nota auxiliar superior uma ou duas vezes e se executa rapidamente.
<109>
<p>
Exemplo 11-13.

#b ~!{vk' {nod'vk

11-14. O sinal $! indica um semitrinado prolongado. Como acontece com todos os ornamentos, a interpretao varia de acordo com o critrio do intrprete que, logicamente, deve levar em conta a poca e o compositor da obra.

11-15. O smbolo impresso em tinta para o semitrinado descendente (o mordente inferior)  o mesmo usado para o ascendente, com o acrscimo de uma linha que o cruza, vertical ou diagonalmente. Na sua execuo, como mostra o exemplo (a), toca-se a nota auxiliar uma vez. No semitrinado (o mordente) prolongado, como vemos em 
  (b), a auxiliar inferior  tocada pelo menos duas vezes.
<p>
Exemplo 11-15.

a)
#b ~!l{vk' {ntd'vk

b)
#b $!l{vk' {ntntdvk
<110>

11-16. Quando um ornamento tem dedilhado, o sinal do ornamento  colocado antes da nota ou intervalo, enquanto que o dedilhado segue imediatamente aps a nota.
Exemplo 11-16.

        #d
{'!~rl,l^c??{}v
w,lb}~vk

11-17. Um ornamento no obriga a suspenso da duplicao de um intervalo, desde que tanto a nota escrita quanto 
  o intervalo estejam afetados pelo ornamento.
Exemplo 11-17.

#b {{yede?y?zfzyk

11-18. A duplicao deve ser eliminada no exemplo 11-18, para a apojatura breve (mordente), porque esta no altera o intervalo.
Exemplo 11-18.

          #c"
{{z{fe ?eydek

<111>
11-19. Alguns smbolos na verso impressa em tinta indicam uma combinao de ornamentos, como, por exemplo, um trinado com um giro circular no final, para indicar um grupeto ou um grupeto invertido. Neste caso, pode-se usar uma combinao de sinais em braille. Um sinal de trinado seguido do correspondente sinal de grupeto proporcionar ao leitor braille a informao correta.

11-20. O sinal de arpejo k  colocado antes do acorde arpejado. Quando se requer o emprego de um em acorde, o sinal  colocado em cada em acorde, antes da primeira nota que faz parte do acorde arpejado. Quando o arpejo afeta mais de um pentagrama, usa-se o smbolo ~k que deve ser colocado em todos os pentagramas afetados. Vide tambm os exemplos 17-36 e 17-37.
Exemplo 11-20.

        #b
{~k{**~k~dek
_~k*:*:~k_ghk

11-21.Na transcrio em braille, respeita-se o nmero de pontos do 
  *bebung* (*staccatos*, em braille) que figurem no original impresso em tinta.
<R->
<F+>

               xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo

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