Empresas participantes da Eletrolar Show 2025 anunciam novos investimentos na Zona Franca de Manaus

A Ciclo Cairu e a Termotécnica da Amazônia Ltda. anunciaram nessa quarta-feira (25), durante a participação de ambas na Eletrolar Show 2025, que já começaram a fazer novos investimentos na Zona Franca de Manaus. A primeira irá instalar a primeira fábrica de pneus para bicicleta e moto da empresa no Polo Industrial de Manaus (PIM) no primeiro semestre de 2026. Já a Termotécnica da Amazônia começa a investir pesado na fabricação das embalagens de material plástico em EPS (isopor) para linhas brancas de imagem e som.

O anúncio vai ao encontro da missão que a Suframa executa na feira, que é fortalecer parcerias junto a entidades representativas do setor Eletroeletrônico e buscar atrair novos investimentos para a Zona Franca de Manaus.

Prestes a completar 40 anos no próximo mês de agosto e composta hoje por 2,5 mil colaboradores, a Ciclo Cairu já atua na produção de peças e acessórios para bicicletas, além de possuir mais de 100 modelos desse tipo de veículo disponibilizados para os consumidores, a partir da sede localizada em Pimenta Bueno, Rondônia. O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, esteve no local em outubro de 2023, quando foi recebido pelo presidente do grupo Cairu, Eugênio Odilon, e o diretor Executivo, Eugênio Odilon Ribeiro Júnior, por ocasião da “1ª Jornada de Integração Regional e Interiorização do Desenvolvimento de Rondônia, organizada pela Autarquia no estado.

Na ocasião, Bosco Saraiva, que estava acompanhado do superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, Waldenir Vieira, conheceu a linha de produção da empresa e realizou as primeiras tratativas para que o grupo planejasse a implantação da fábrica em Manaus. Iniciativa que seria confirmada um tempo depois pela própria organização junto à Suframa.

A justificativa da empresa para a instalação da fábrica na capital amazonense é atribuída à necessidade do próprio mercado local, de acordo com o gerente televendas da Ciclo Cairu presente na Eletrolar Show, Marlon Furlan.

"Existe essa necessidade no mercado e, dessa forma, nosso processo de implantação está bem adiantado. Acreditamos que daremos início à produção lá para meados do primeiro semestre de 2026. A gente já tem esses produtos (pneus para bicicleta e motocicletas) disponíveis para venda", informou Furlan.

De volta à feira
Depois de anos afastada da feira, justamente por conta do desenvolvimento de novos projetos, a Termotécnica da Amazônia está de volta à Eletrolar Show em 2025 com as soluções de EPS como diferenciais nas embalagens, materializado em leveza, resistência, isolamento térmico, sustentabilidade e versatilidade.

A empresa é uma das pioneiras na produção do recipiente no PIM e já tem 45 anos e história, com soluções para toda a linha de som e imagem, especificamente, apresentados ao público no evento em São Paulo, inclusive, com a participação presencial do superintendente da companhia, Nivaldo Fernandes de Oliveira.

"Nós estamos trazendo o desenvolvimento desta embalagem, que também é a oportunidade de a gente começar a embalar a televisão com o conceito que hoje está tão firmado em outras linhas de produtos. O EPS é uma marca comercial e nos possibilita desenvolver soluções em embalagens. Em Manaus produzimos também produtos para a linha de pescado e para medicamentos, capacetes e miúdos de capacete", explicou o superintendente.

Integração
Após o hiato de anos sem participar da feira, o empresário ressaltou que o objetivo nesse momento é identificar quais são os dilemas dos clientes relacionados à embalagem, como forma de integrar os elos da cadeia produtiva, entre outras situações.

"Que eles digam para a indústria quais são os dilemas que têm, os desafios em questões como transportes, armazéns, movimentações dos canais novos. Muitas vendas ocorrem hoje pelo e-commerce ou na loja física. Queremos reforçar o retorno da embalagem, depois que eles entregam o produto, fazer a logística reversa também. Para que a gente possa entregar a economia circular com eles", pontuou, alegando ainda que os produtos fabricados na Zona Franca são distribuídos para todo o Brasil sem nenhum dilema de quebra, de avarias, segurança e qualidade. Disse também que a empresa desenvolve a política de ESG certificada pela ISO 14000, procedendo na mudança da fonte de energia, de vapor para elementos sustentáveis, para biomassa, além de realizar um trabalho forte destinado à reciclagem dos produtos.