EMBALAGEM PARA FRUTAS
Desenvolvido em parceria com a Embrapa e UFRJ, o sistema de embalagens anatômicas para manga, morango, caqui e mamão papaya foi projetado para reduzir as perdas destes alimentos durante o transporte, manuseio e distribuição, oferecendo produtos de qualidade ao consumidor.
Tecnologias de captura e processamento de imagens 3D foram usadas para projetar embalagens personalizadas para cada formato de fruto. Estudos da Embrapa comprovaram redução de até 70% nas perdas pós-colheita utilizando as novas embalagens.
O sistema composto por base articulada e retornável + bandejas variáveis recebeu os prêmios IF Design Award e Brasil Design Award em 2013.
DETECTOR DE MERCÚRIO
O projeto, demandado pelo CETEM e financiado pela FAPERJ, resultou em um equipamento portátil para detectar rapidamente a contaminação por mercúrio em peixes nas comunidades ribeirinhas da Amazônia. Essa ferramenta é crucial para combater os efeitos nocivos do mercúrio, proveniente de garimpos ilegais, que causam graves problemas de saúde. Anteriormente, as análises eram realizadas em laboratórios distantes, dificultando o monitoramento. Com esse equipamento, será possível realizar testes diretamente nas comunidades, permitindo a detecção precoce da contaminação e a tomada de medidas mais eficazes para proteger a saúde da população.
KIT LÁTEX
A pedido do Ministério da Saúde, foi desenvolvido um kit de ferramentas para a coleta de látex na Amazônia. O projeto promove o extrativismo sustentável, conciliando a atividade que garante a subsistência dos seringueiros com a preservação da floresta. Entre esses equipamentos, destacam-se mochilas para facilitar o transporte e armazenamento do látex, ferramentas especializadas para o corte da madeira e para a proteção do látex durante a coleta foram projetadas para otimizar o trabalho na floresta densa, garantindo maior eficiência e segurança aos trabalhadores. Ao mesmo tempo, as práticas e equipamentos desenvolvidos minimizam o impacto ambiental, contribuindo para a conservação da biodiversidade.
MOBILIÁRIOS EM GARRAFA PET RECICLADA
Neste projeto foram desenvolvidas soluções para reciclagem semi artesanal de garrafas PET, através da construção de objetos e mobiliários. Estas soluções foram repassadas a catadores e artesãos, como forma alternativa de renda. Cursos foram realizados no Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Buenos Aires, na Argentina, formando mais de 1.000 replicadores.
Ao reutilizar garrafas PET, seu tempo de vida útil é estendido. Os móveis são desmontáveis e sem cola. Ao final de sua vida útil, as garrafas podem ser recicladas facilmente.
O projeto, que contou com apoio financeiro da Petrobrás, Fábrica Carioca de Catalisadores e Coca Cola, recebeu Prêmio CEMPRE + Design – Resíduo, e foi Menção Honrosa no Prêmio Ecopet.
PROJETO SEMENTE URBANA
O projeto incentivou o plantio em comunidades urbanas, expandindo áreas verdes, gerando renda e promovendo a segurança alimentar. Em parceria com a ONG CEM e a ESDI, foram criados viveiros adaptáveis a diferentes tipos de propriedades, incluindo terrenos, lajes, janelas e espaços internos. O projeto possibilita serem construídos pelos próprios moradores, de maneira econômica e utilizando conhecimentos e tecnologias locais.
Com apoio da FAPERJ, a iniciativa começou na Penha, Rio de Janeiro, e pode ser replicada em outras localidades. O projeto também valorizou conhecimentos tradicionais como o cultivo de chás medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs).
