Seminário Brasil-Alemanha sobre Gestão de Redes de Inovação

O Seminário Brasil-Alemanha sobre Gestão de Redes de Inovação foi promovido pelo Inmetro e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Instituto Fraunhofer-Gesellschaft. O evento, realizado no dia 14 de Dezembro no Hotel Ceasar Park, no Rio de Janeiro, teve como objetivo discutir a experiência alemã de promoção de inovação.

Inovação foi a palavra-chave do encontro. Na abertura, o presidente do Inmetro, João Jornada, ressaltou a importância do Seminário em um momento de crescimento da economia brasileira. "Esta troca de experiências será essencial como via de nos tornarmos uma potência de primeiro nível industrial. Não somos ricos, por isso temos que dirigir com muita precisão os recursos que temos disponíveis", afirmou o presidente, que também destacou o benchmarking como ferramenta importante para essa empreitada. 

O seminário foi dividido em três painéis informativos: "Estratégias de inovação, estruturas e governança na Alemanha e no Brasil"; "A governança de institutos e organizações de inovação: a experiência do Instituto Fraunhofer"; e "Governança de inovação/organizações de tecnologia em prática: a entrega de serviços de tecnologia às empresas".

O primeiro painel foi moderado por Roberto Alvarez, gerente de Assuntos Internacionais da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Nele, foram debatidos aspectos gerais de estratégias de inovação e governança de sistemas de inovação adotados nos dois países.

Já o segundo contou com a moderação do professor Humberto Siqueira Brandi, diretor de Metrologia Científica e Industrial do Inmetro. Na ocasião, foi discutido como o Instituto Fraunhofer opera e o que pode ser aprendido em termos de governança de gestão de inovação. "Uma vez conhecendo essa experiência, nós podemos adaptá-las à forma brasileira", completou o professor.  Ainda neste segundo painel, o professor Antonio Cesar Olinto de Oliveira, diretor de Inovação e Tecnologia do Inmetro, fez uma breve apresentação de dados mundiais. "A inovação não é fácil, é algo bem complexo. É uma atividade multifacetada", afirmou.

O terceiro painel analisou casos de organizações de inovação nos dois países. Tendo como moderador Avílio Franco, superintendente da Área de Institutos Tecnológicos e Pesquisa da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), discutiu-se como os projetos são selecionados, quais canais são usados pelas companhias para abordar os institutos e como projetos conjuntos são delineados, financiados e gerenciados.