Inmetro estabelece nova metodologia de controle metrológico legal de mercadorias gaseificadas

Órgãos delegados do Inmetro em todo o País contam com uma nova forma, mais rápida e exata, de determinar o conteúdo efetivo de mercadorias pré-embaladas gaseificadas não alcoólicas. A Diretoria de Metrologia Legal (Dimel) adquiriu equipamentos de banho de ultrassom para toda a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade e, na última semana (20 a 23/02), promoveu um curso para capacitar os metrologistas no novo método.

Cerca de 25 operadores participaram do treinamento, divididos em duas turmas. Além dos representantes dos órgãos delegados, o primeiro grupo contou, também, com a participação do representante da Secretaria de Comércio do Ministério da Produção da Argentina, Nicolás Ambroso.

Na nova metodologia, o equipamento de banho de ultrassom é utilizado para retirar o gás das bebidas e, depois, é feita a medição da densidade e o cálculo do volume. A grande vantagem, em relação ao método anterior, é a redução da interferência do operador no processo. “Antes, utilizávamos uma garrafa e dependíamos muito da percepção do operador para determinar, por exemplo, se ela estava cheia ou não. Isso acabava gerando resultados discrepantes entre diferentes Estados”, explicou Patricia Chehuan, chefe do Núcleo de Mercadorias Pré-Medidas da Dimel e uma das instrutoras do curso, junto com os servidores Mauricio Condessa e Rogério Possidonio.

Equipamento de banho de ultrassom utilizado para retirar o gás das bebidas

O treinamento contou com aulas teóricas e práticas, com ensaios realizados no laboratório de mercadorias pré-medidas. O diretor da Dimel, Raimundo Rezende, esteve presente na abertura e falou sobre a importância da atividade para a sociedade brasileira e como o Inmetro, por meio das atividades de metrologia legal, contribui para a cidadania.

Durante as aulas, também foram discutidos requisitos inerentes ao procedimento descrito na Norma da atividade, que está em consulta pública. “Os participantes estão dando sugestões que são muito importantes para a gente. Queremos deixar a escrita de uma forma que não dê margem para diferentes interpretações”, afirmou Condessa.