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Comércio Brasil e EUA
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A liderança brasileira em etanol foidestaque nas palavras do ministro Furlan (à direita) e do secretário Gutierrez |
A assinatura do memorando é a primeira ação bilateral |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, ressaltou a importância de se estabelecer metas para registrar os avanços no comércio bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos, durante a primeira reunião do Mecanismo de Consultas Informais entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC), representado pelo secretário realizada dia 6 de maio, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O ministro Furlan e o secretário Gutierrez assinaram documento Mecanismo de Consultas Informais entre o MDIC e o DOC, por meio do qual será discutida uma agenda positiva para aprofundar os vínculos comerciais e de investimento entre os dois países.
O ministro destacou o avanço do Brasil na produção do etanol, e no desenvolvimento de automóveis flex fuel. Furlan elogiou os laboratórios do Inmetro e lembrou que o Instituto tem ajudado a África a implantar e desenvolver a metrologia nos seus países de língua portuguesa.
O secretário de Comércio Americano, Carlos Gutierrez, declarou-se orgulhoso de dar continuidade ao compromisso assumido pelo presidente George Bush durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005. Ele reconheceu a liderança brasileira na produção e tecnologia do etanol e disse que os EUA têm muito a aprender nessa área com o Brasil. O secretário destacou a importância de se definir metas e prazos das ações que vão impulsionar e melhorar a competitividade nos dois países, e ainda a facilitação de negócios e a promoção de comércio e investimentos.
Nas agendas dos grupos de trabalho de Cooperação - formados por instituições similares - Inmetro-Nist, INPI-USPTO; Facilitação de Negócios, e de Promoção de Exportações e Investimentos, foi decido estabelecer cooperação técnica e científica, vídeo conferência, agilizar processos de registro de empresas, troca de informações de metodologias de estatísticas de exportações, de sistemas portuários, benchmarking com empresas americanas, dentre outros. As propostas dos grupos deverão ser formalizadas no prazo de 60 dias, e, em setembro, haverá uma reunião, em Washington, com a presença do ministro e do secretário, para definir metas da cooperação bilateral.

No grupo Inmetro-NIST serão elaborados programas em metrologia, desenvolvimento de padrões primários e pesquisa básica aplicada em biocombustíveis, ampliar e reforçar os programas de metrologia que têm influência no comércio bilateral, como metrologia de Materiais e Química, esta última importante para superar barreiras sanitárias. Participaram do grupo, Rogério Oliveira, Carlos Achete, Luiz Carlos Gomes, Oscar Acselrad, Jornada (centro), Hratch Semerjian, Jennifer Stradtman, e Alan Long.

À tarde o diretor vice-diretor do NIST, Hratch Semerjian, o sub-secretário do Comércio para Propriedade Intelectual Stephen Pinkos, a especialista do Departamento de Comércio Americano, Jennifer Stradtman, o especialista da agência de desenvolvimento, Alan Long, e Patrick Levy, do Consulado Americano, visitaram os laboratórios do campus do Inmetro, em Xerém. E na quarta-feira, 7, o presidente Jornada se reúne com o diretor do NIST, Hratch Semerjian, para tratar de assuntos de interesse dos dois institutos.
