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Relatório do Ibict sobre propaganda ilegal de apostas online é destaque no Jornal da TV Cultura
O relatório produzido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) sobre práticas ilegais de apostas online foi tema de reportagem exibida pelo Jornal da TV Cultura. A matéria, na última quarta-feira (4), destacou os principais achados da pesquisa, que identificou a presença massiva de conteúdos voltados a crianças e adolescentes em plataformas digitais que promovem apostas irregulares, conhecidas como bets.
O levantamento do Ibict analisou publicações entre outubro e dezembro de 2024, com foco no ambiente digital. Só no aplicativo Telegram, os pesquisadores identificaram mais de 115 mil mensagens públicas relacionadas a apostas ilegais. Outras 86 mil ocorrências foram mapeadas em diferentes plataformas, totalizando mais de 1 milhão de interações com conteúdos que violam a legislação brasileira, especialmente a Lei nº 14.790/2023, que proíbe a oferta de bônus e cashbacks por empresas do setor.
A reportagem enfatizou como os dados do relatório mostram que crianças e adolescentes são alvos de estratégias de marketing que ocultam a restrição etária, utilizam influenciadores para promover jogos como o "jogo do tigrinho" e apagam os registros logo após transmissões ao vivo, dificultando o rastreamento e a fiscalização.
Além de expor as práticas, a matéria abordou a importância da responsabilização não apenas dos indivíduos, mas também das plataformas digitais, reforçando o alerta feito pelo Ibict quanto aos riscos sociais associados à desinformação e à violação de direitos no ambiente online.
O Relatório "Debate Público Digital em Adicção Digital" foi elaborado a pedido da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) e financiado pelo Fundo de Direitos Difusos da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). O documento expõe práticas ilegais e impactos negativos de plataformas de apostas online, conhecidas como bets. O estudo analisou o ecossistema digital relacionado a apostas, identificando desinformação, violações à legislação e danos a grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes e consumidores em situação de fragilidade econômica. Saiba mais sobre o relatório.
Clique aqui e assista à reportagem completa.