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Boletim de Impactos de Extremos de Origem Hidro-Geo-Climático em Atividades Estratégicas para o Brasil – 09/12/2021

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Publicado em 20/12/2021 18h39 Atualizado em 30/08/2022 11h55

SUMÁRIO

A presente edição do Boletim Mensal de Impactos de Extremos de Origem Hidro-Geo-Climático em Atividades Estratégicas para o Brasil , elaborado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), apresenta: (a) a avaliação das ocorrências e alertas para desastres naturais de origem hidro-geo-climático (inundações, enxurradas e movimento de massa) para o mês de novembro de 2021, e (b) o diagnóstico e cenários dos extremos pluviométricos (secas e inundações) e seus impactos em diferentes setores econômicos do Brasil para o trimestre de dezembro de 2021 e janeiro, fevereiro de 2022 (DJF).


No mês de novembro de 2021, foram enviados pela Sala de Situação do Cemaden 272 alertas, com 61 ocorrências registradas em municípios monitorados, sendo 23 de origem hidrológica e 38 de origem geológica.

Na Região Norte e no leste do Nordeste e Sudeste do Brasil, a maioria das estações hidrológicas disponíveis registraram níveis dos rios na média ou acima da média climatológica para o período. No Estado de Roraima, várias estações apresentam níveis muito acima da média. Na Região Centro-Oeste e oeste da Região Sul do País os rios permanecem com níveis abaixo da média. A previsão sazonal para o trimestre DJF indica tendência de vazões superiores à média nos rios localizados no extremo norte da Região Norte e no leste dos estados da Bahia e do Espírito Santo, vazões na média no leste das Regiões Sudeste e Nordeste, e vazões abaixo ou muito abaixo da média nas demais áreas do Brasil.

O Índice Integrado de Seca (IIS) referente ao mês de novembro, quando comparado ao mês de outubro, aponta o enfraquecimento das condições de seca em grande parte do Brasil. Os cenários de IIS para o mês de dezembro (com chuvas 30% abaixo ou 30% acima da média) apresentam condições de seca opostas. O cenário com chuvas abaixo da média mostra a intensificação da seca em estados como Rondônia, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. Enquanto o cenário com chuvas acima da média indica um enfraquecimento das condições de seca, com predominância da condição normal na maior parte do país.

Os impactos da seca nos recursos hídricos mostram que o Sistema Cantareira, apresentou tanto precipitação quanto vazão abaixo da média histórica (81% e 64%, respectivamente). Adicionalmente, em 30 de novembro de 2021, o reservatório apresentou armazenamento de 26%, redução de 2% em relação ao mesmo mês anterior. Já as Usinas Hidrelétricas (UHEs) Três Marias (rio São Francisco) e Furnas, apresentaram aumento respectivo de 2% e 3% no armazenamento (apesar das chuvas abaixo da média histórica na UHE Furnas), atingindo valores de 36% e 21%, respectivamente no final de novembro. A UHE Serra da Mesa (rio Tocantins), mesmo com chuvas acima da média histórica, não apresentou alteração no armazenamento em comparação ao mês anterior (23%). Considerando um cenário hipotético de chuvas na média histórica, a projeção de vazão afluente média para estes reservatórios, no trimestre DJF tende a ficar próximo ou acima da média histórica do período (102%, 95%, 111% e 108%, respectivamente), com armazenamento no final de fevereiro de 2022 em torno de 52%, 83%, 76% e 37%, respectivamente. Na Região Sul, as bacias hidrográficas das UHEs Itaipu, Segredo, Barra Grande e Passo Real, apresentaram padrão regional de redução na vazão no mês de novembro quando comparado ao mês de outubro, com valores abaixo da média histórica do mês. Destaque para as bacias de Barra Grande e Passo Real cujos valores médios de vazão, em novembro, voltaram a aproximar-se dos mínimos absolutos. A redução da vazão levou a uma consequente queda do volume nos reservatórios, atingindo valores de 31%, 56% e 48% respectivamente para Segredo, Barra Grande e Passo Real.



SÍNTESE DO ENVIO DE ALERTAS E REGISTRO DE OCORRÊNCIAS

No mês de novembro de 2021 foram enviados pela Sala de Situação do Cemaden um total de 272 alertas para municípios monitorados (Tabela 1), com destaque para a Região Sudeste (195 alertas, ou 72% do total) [1] . Em relação às ocorrências registradas para o período, estas também se concentraram na Região Sudeste, com 14 eventos de risco hidrológico, e 30 eventos de risco geológico.

Tabela 1 – Alertas enviados e ocorrências registradas nas diferentes regiões do Brasil no mês de novembro de 2021.

[1] Informações adicionais sobre o envio de alertas e o registro de ocorrências são apresentadas no Boletim Trimestral da Sala de Situação, disponível em https://www.gov.br/cemaden/pt-br/

RISCO HIDROLÓGICO: Situação atual e previsão

A situação atual dos níveis dos principais rios do Brasil em relação à média climatológica das estações hidrológicas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA, é apresentada na Figura 1. Observa-se que os rios em grande parte da Região Norte e no leste do Nordeste Brasileiro encontram-se com níveis na média ou acima da média climatológica. No Estado de Roraima, várias estações apresentam níveis dos rios muito acima da média para o período. Na Região Centro-Oeste e parte do Sudeste e Sul do Brasil os rios permanecem com níveis muito abaixo da climatologia, e na média climatológica nas demais áreas da Região Sul.

Figura 1 – Situação dos níveis dos rios no Brasil em 08 de dezembro de 2021 em relação a climatologia da estação hidrológica de medição.

A previsão sazonal para o trimestre DJF do modelo Global Flood Awareness System (GloFAS), indica a permanência de probabilidade superior a 75% para ocorrência de vazões acima da média nos rios localizados no extremo Norte do Brasil, entre o norte do Amazonas, do Pará, do Amapá, e em Roraima. Vazões dentro da média climatológica nos rios localizados ao leste das Regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil e nas demais áreas do país, a previsão indica probabilidade acima de 75% para vazões abaixo da média climatológica para o período.

IMPACTOS DA SECA NA VEGETAÇÃO E NA AGRICULTURA

Índice Integrado de Seca (IIS): observado e cenários para o Brasil

O IIS observado no mês de novembro (Figura 2a) apontou enfraquecimento da seca em grande parte do país em relação ao mês anterior, como nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Goiás, que apresentaram predominância da condição normal. Vale destacar, as condições de seca fraca à extrema em partes da Região Nordeste do Brasil. Também foi observada a intensificação da seca, em especial, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e na Região Sul.

Figura 2 – Índice Integrado de Seca (IIS-6) para o Brasil, observado no mês de novembro (a) e projeções para o mês de dezembro de 2021, considerando um cenário de chuvas 30% abaixo (b) e 30% acima da climatologia (c).

Os cenários de IIS para o mês de dezembro (Figuras 2b e 2c), considerando chuvas 30% abaixo e 30% acima da média, indicam cenários distintos para a porção centro-sul do país. No cenário de chuva 30% abaixo da média, ocorre uma intensificação da seca principalmente nos estados da Região Sul, além de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com aumento de áreas nas condições de seca moderada e severa. Além disso, intensificação das condições de seca no Acre e na porção sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. No cenário de chuva 30% acima da média, observa-se um enfraquecimento da seca em grande parte do país com o predomínio da condição normal, sendo que nos estados da Região Sul do Brasil, São Paulo e Mato Grosso do Sul prevalecem as condições de seca fraca e moderada, assim como em parte da Região Nordeste.

A descrição da estimativa do IIS e a avaliação dos impactos de secas a nível nacional e também na agricultura familiar, referente ao mês de novembro, podem ser consultados, respectivamente: no Boletim de Monitoramento de Secas e Impactos no Brasil ( https://www.gov.br/cemaden/pt-br/conteudo/monitoramento/monitoramento-de-seca-para-o-brasil/monitoramento-de-secas-e-impactos-no-brasil-2013-novembro-2021 ) e Boletim de Monitoramento do Risco de Seca com foco na Agricultura Familiar ( https://www.gov.br/cemaden/pt-br/conteudo/monitoramento/seca-na-agricultura-familiar/risco-de-seca-na-agricultura-familiar-novembro-2021 ).

Registro de Impactos na Produção Agrícola

Em novembro, foram registrados prejuízos no desenvolvimento do milho, havendo expectativa de redução do potencial produtivo e perdas na produtividade do grão, em diversas regiões do estado do Rio Grande do Sul, como Ijuí, Santa Rosa, Erechim e Porto Alegre, segundo informações da Emater/RS-Ascar. No estado de São Paulo, a safra 2021 do trigo foi prejudicada, também em decorrência das condições de seca durante o seu ciclo produtivo, de acordo com a Câmara Setorial de Trigo do Estado de São Paulo. Além disso, foi registrada a redução do PIB da agropecuária brasileira, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também devido aos prejuízos na safra de café em decorrência das perdas na sua produção e produtividade, especialmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

IMPACTOS DA SECA NOS RECURSOS HÍDRICOS

Sistema Cantareira

O Sistema Cantareira – que abastece parte da região metropolitana de São Paulo – atingiu 26% de seu volume útil em 30 de novembro de 2021 (Figura 3) exibindo redução de 2% em relação ao mês anterior. Além disso, esse valor é inferior ao observado no mesmo período de 2020 (32%). No mês de novembro, tanto a precipitação quanto a vazão ficaram abaixo da média histórica. A precipitação acumulada na bacia foi de 122 mm e vazão afluente de 19 m 3 /s, o que representa, respectivamente, cerca de 81% e 64% da média histórica do mês.

Figura 3 – Histórico e cenários (dezembro de 2021 a fevereiro de 2022) de armazenamento (%) no Sistema Cantareira. As faixas coloridas indicam os limites operacionais estabelecidos na Resolução conjunta ANA/DAEE N° 925.

Em um cenário hipotético de chuvas na média histórica, o modelo hidrológico PDM/Cemaden [2] projeta uma vazão afluente em torno da média histórica para o trimestre DJF (58 m 3 /s). Ainda considerando este mesmo cenário de chuvas, o volume útil armazenado, no final de fevereiro de 2022, poderá atingir 52%, passando da atual faixa de operação de “Restrição” (níveis de armazenamento entre 20% e 30%) para a faixa de “Atenção" (níveis de armazenamento entre 40% e 60%). Considerando chuvas 25% acima na média histórica, o volume útil do reservatório alcançaria 68%, no final do horizonte de projeções.

Nessas simulações o aporte de interligação com a bacia do Rio Paraíba do Sul, de acordo com a Resolução ANA Nº 1931, foi novamente retomado após sua suspensão em setembro de 2021 quando o limite anual de transferência de água entre os sistemas foi atingido (162 milhões m 3 ). No entanto, é importante ressaltar que, trata-se de uma medida de caráter excepcional e temporário, até 31 de dezembro de 2021, com valor máximo de transferência de 5,13 m 3 /s, condicionado ao armazenamento do sistema abaixo de 30%. Para maiores informações, consulte o Boletim da Situação atual e projeção hidrológica para o Sistema Cantareira – novembro de 2021 ( https://www.gov.br/cemaden/pt-br/conteudo/monitoramento/monitoramento-hidrologico/relatorio-cantareira/situacao-atual-e-projecao-hidrologica-para-o-sistema-cantareira-06-12-2021-ano-7-no-63 ).

[2] O PDM/Cemaden é um modelo probabilístico baseado na umidade do solo e utiliza como entradas a precipitação e a evapotranspiração potencial para estimar a vazão.

Reservatório da UHE Três Marias, Bacia do Rio São Francisco

Na bacia afluente à Usina Hidrelétrica (UHE) Três Marias, no alto São Francisco, no mês de novembro, choveu 215 mm, o que representa 7% acima da média histórica e a vazão foi cerca de 553 m 3 /s, equivalente a 14% acima da média do período (Figura 4). O armazenamento no reservatório atingiu 36%, faixa de operação “Atenção” (armazenamento entre 30% a 60%), em 30 de novembro de 2021, aumento de 2% em relação ao mês anterior, porém, valor inferior ao registrado no mesmo período de 2020 (52%).

Figura 4 – Histórico e projeções (dezembro de 2021 a fevereiro de 2022) de vazão natural média mensal (m³/s) ao reservatório da UHE Três Marias.

De acordo com as projeções hidrológicas para o trimestre DJF, apresentadas na Figura 4, em um cenário hipotético de chuvas na média, a vazão natural poderá ficar em torno de 95% da média, e o reservatório deverá atingir volume útil de 83% no final de fevereiro de 2022, finalizando o trimestre na faixa de operação “Normal” (níveis de armazenamento entre 60% e 100%).  Considerando cenários de 25% abaixo e acima da média, o volume no reservatório atingiria valor de 64% e 100%, respectivamente, no final do horizonte de projeções. É importante salientar que, o cenário de precipitações 25% acima da média pode estar superestimado pelo modelo PDM/CEMADEN.

Para maiores informações, consulte o Boletim da Situação atual e projeção hidrológica para o UHE Três Marias – novembro de 2021 ( https://www.gov.br/cemaden/pt-br/conteudo/monitoramento/monitoramento-hidrologico/relatorio-tres-marias/situacao-atual-e-projecao-hidrologica-para-reservatorio-tres-marias-2013-10-12-2021-ano-5-no-51 ).

Reservatório da UHE Furnas, Bacia do Rio Grande

Na bacia afluente à Usina Hidrelétrica (UHE) Furnas, no Rio Grande, no mês de novembro, choveu um acumulado de 142 mm, o que representa cerca de 79% da média histórica. Adicionalmente, a vazão registrada foi de 721 m 3 /s, valor 13% acima da média do mês (Figura 5). O armazenamento no reservatório registrado em 30 de novembro de 2021 foi de 21% , aumento de 4% em relação ao mês anterior, e valor superior ao registrado no mesmo período de 2020 (16%).

Figura 5 – Histórico e projeções (dezembro de 2021 a fevereiro de 2022) de vazão natural média mensal (m³/s) ao reservatório da UHE Furnas.

De acordo com as projeções hidrológicas para o trimestre DJF, apresentadas na Figura 5, em um cenário hipotético de chuvas na média histórica e 25% acima da média histórica, a vazão natural poderá atingir valores superiores à média histórica, aproximadamente 11% e 51%, respectivamente. Ainda para esses mesmos cenários de precipitações, o modelo indica que o reservatório estaria, respectivamente, no final do horizonte de projeções, com aproximadamente 76% e 100% do volume útil armazenado. Para o cenário de chuvas 25% abaixo da média, a vazão média para o trimestre DJF seria cerca de 76% da média histórica e o reservatório estaria, no final de fevereiro de 2022, com 54% de armazenamento.

Reservatório da UHE Serra da Mesa, Bacia do Rio Tocantins

Na bacia afluente à Usina Hidrelétrica (UHE) Serra da Mesa, no alto do Rio Tocantins, em novembro de 2021, choveu cerca de 291 mm, equivalente a 34% acima da média histórica do período, enquanto a vazão média natural, registrada foi 560 m 3 /s, 21% acima da média histórica do mês. O de Serra da Mesa operou com 23% de armazenamento em 30 de novembro de 2021, permanecendo estável em relação ao mês anterior, bem como ao observado no mesmo período de 2020 (24%).

Figura 6 – Histórico e projeções (dezembro de 2021 a fevereiro de 2022) de vazão natural média mensal (m³/s) ao reservatório da UHE Serra da Mesa.

As projeções hidrológicas para o trimestre DJF, apresentadas na Figura 6, considerando um cenário hipotético de chuvas na média, indicam vazões acima da média histórica para este período (108%), e o reservatório poderá atingir o volume útil de 37% no final de fevereiro de 2022. Para o cenário de chuvas 25% abaixo e acima da média histórica as vazões poderão ficar em torno de 80% e 142%, respectivamente. Ainda considerando ambos os cenários, o volume do reservatório, no final do horizonte de projeções, poderá atingir 32% e 44%, respectivamente.

Para maiores informações, consulte o Boletim da Situação atual e projeção hidrológica UHE Serra da Mesa – novembro de 2021 ( https://www.gov.br/cemaden/pt-br/conteudo/monitoramento/monitoramento-hidrologico/relatorio-serra-da-mesa/situacao-atual-e-projecao-hidrologica-para-o-reservatorio-de-serra-da-mesa-2013-bacia-do-rio-tocantins-2013-06-12-2021-ano-2-no-20 ) .

Ressalta-se que, apesar das chuvas observadas no mês de novembro apresentarem valores próximo (Sistema Cantareira e Furnas) ou acima (Três Marias e Serra da Mesa) da média nas bacias monitoradas no Sudeste e Centro-oeste do país e posterior aumento no volume armazenado nos reservatórios, tais bacias continuam em uma condição de seca hidrológica variando de severa (Serra da Mesa) a excepcional (Sistema Cantareira).

Região Sul do Brasil

No mês de novembro as chuvas registradas foram abaixo da média histórica na região Sul do Brasil. As UHE’s de Itaipu, Segredo, Barra Grande e Passo Real apresentaram vazões médias, respectivamente, de 7885 m 3 /s, 504 m 3 /s, 107 m 3 /s e 110 m 3 /s, o que representa valores percentuais abaixo da média, em todas as bacias (82%, 57%, 39% e 39%, respectivamente).

Destaque para as bacias de Barra Grande e Passo Real cujos valores médios de vazão, em novembro, voltaram a aproximar-se dos mínimos absolutos (considerando histórico de 1981-2020). A redução da vazão nestas bacias levou a uma queda nos volumes armazenados nos reservatórios. Nas UHE´s de Segredo, Barra Grande e Passo Real foram registrados volumes de 31%, 56% e 48%, respectivamente, o que representa uma redução de 25%, 6% e 3% em relação ao mês anterior. Ressalta-se a significativa queda do volume no reservatório de Segredo que em agosto de 2021, atingiu valor de apenas 7% do seu volume útil.

IMPACTOS DOS EXTREMOS PLUVIOMÉTRICOS NA AGRICULTURA E HIDROLOGIA: NOVEMBRO/2021

[3] A sigla MLT significa Média de Longo Termo ou, em outras palavras, média que representa a situação observada por longo período, geralmente igual ou maior que 30 anos.

IMPACTOS DOS EXTREMOS PLUVIOMÉTRICOS NA AGRICULTURA E HIDROLOGIA: POSSÍVEIS CENÁRIOS

Diretor do Cemaden: Osvaldo Luiz Leal de Moraes

Coordenador Responsável: José A. Marengo

Revisores Científicos desta Edição:
José A. Marengo

Colaboradores:
Adriana Cuartas, Ana Paula Cunha, Daniela França, Elisângela Broedel, Fabiani Bender, Fabiana Bartolemei, Larissa Silva, Lidiane Costa, Marcelo Seluchi, Marcelo Zeri, Márcio Moraes, Rafael Luiz, Tárcio Lopes, Vinicius Sperling

NOTAS IMPORTANTES :

1. Os relatórios com informações mais detalhadas sobre a situação atual das principais reservas hídricas e condições de seca em todo o País, bem como as projeções hidrológicas e possíveis cenários de impactos da seca, encontram-se disponíveis e atualizados no Website do Cemaden ( https://www.gov.br/cemaden/pt-br/ ).

2. As informações/produtos apresentados não podem ser usados para fins comerciais, copiados integral ou parcialmente para a reprodução em meios de divulgação, sem a expressa autorização do Cemaden/MCTI e dos demais órgãos com os quais o Cemaden mantém parcerias. Os usuários deverão sempre mencionar a fonte das informações/dados da instituição como sendo do Cemaden/MCTI. Ressaltamos que a geração e a divulgação das informações/produtos consideram critérios de qualidade e consistência dos dados.

3. Registramos, ainda, que os dados da rede de monitoramento de desastres naturais disponibilizados via Mapa Interativo no website do Cemaden não passaram por nenhum tratamento, portanto poderá haver inconsistências nesses dados.


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