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SISTEMA FINANCEIRO
Diretores da ABIN integram seminário do setor bancário contra o crime organizado
O diretor-geral da ABIN, Luiz Fernando Corrêa, e o diretor adjunto, Alessandro Moretti, integraram o II Seminário Bancário de Prevenção e Repressão ao Crime Organizado, realizado em São Paulo/SP, nesta quarta-feira – 13 de setembro. Os dirigentes da Agência proferiram a palestra “Inteligência no enfrentamento do crime organizado”.
O Seminário reuniu profissionais do setor bancário para debater o combate à atuação da criminalidade organizada nas instituições financeiras.
O diretor-geral da ABIN apresentou a estruturação do novo Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Relatou que o estudo da Lei nº 9.883/99, a qual instituiu o Sisbin e criou a ABIN como seu órgão central, foi o norteador da reestruturação, materializada no Decreto nº 11.693/2023, de 6 de setembro.
A ABIN, como órgão central do Sistema, tem a incumbência de ser facilitadora da cooperação entre os órgãos do Sisbin. “Isso requer que a Agência crie processos para implementar a compartimentação da informação e, ao mesmo tempo, fazê-la chegar ao decisor. Dessa forma, viu-se a necessidade de dividir os órgãos que compõem o Sisbin em diferentes categorias”, explicou o diretor.
Combate ao crime organizado
Já o diretor adjunto da ABIN falou sobre como o Sisbin pode enfrentar o crime organizado e o papel da Agência no combate. Moretti ressaltou que o Sistema atuará por meio da integração de fato dos órgãos que o compõem, observando-se a Política Nacional de Inteligência (PNI).
Afirmou que a abrangência, pressuposto da atividade de Inteligência previsto na PNI, possibilita a identificação de ameaças, riscos e oportunidades ao país e a sua população. Nesse sentido, o novo Sisbin integrará os dados e conhecimentos produzidos pelos órgãos que o compõem e pelos centros de pesquisa públicos e privados.
Em seguida, Moretti apresentou as principais ameaças listadas na PNI, com especial destaque à criminalidade organizada e frisou a urgência de os órgãos de Inteligência aprofundarem a cooperação para seu enfrentamento.
“O que falta é a integração mais próxima e efetiva entre os órgãos, com intercâmbio de dados e conhecimentos. Atuação integrada significa ações interagência, com padronização de análises de risco e da produção do conhecimento”, defendeu o diretor adjunto.
Evento
O seminário foi realizado pelo banco Santander, com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sociedad Española de Investigación en Seguridad Global e Escola de Segurança Multidimensional da Universidade de São Paulo, dentre outras instituições.