Edson Luís de Lima Souto foi morto aos 18 anos em protesto no restaurante estudantil Calabouço, no Rio de Janeiro em março de 1968. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.43891
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.6440
Publicada pelo jornal Correio da Manhã, a fotografia acompanhava matéria intitulada "Universitários vão às ruas no Rio e fazem comícios". Dizia o texto: "Mais de 500 estudantes, exigindo a libertação de todos os presos durante o XXX Congresso da UNE e com gritos de "A UNE somos nós" e "Abaixo a ditadura", realizaram, ontem, às 11 horas, uma passeata em Copacabana, entre as Ruas Raimundo Corrêa e Bolívar, liderados por Carlos Alberto Muniz, presidente da UME." Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Localizada em terreno muito valorizado e alvo de inúmeras tentativas de remoção, a Favela da Praia do Pinto foi totalmente destruída por um incêndio de origem desconhecida em maio de 1969. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.4440
Localizada em terreno muito valorizado e alvo de inúmeras tentativas de remoção, a Favela da Praia do Pinto foi totalmente destruída por um incêndio de origem desconhecida. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.4440
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007
O fato ocorreu em Em março de 1968, durante missa em memória do estudante Edson Luís, morto aos 18 anos em manifestação contra a ditadura no restaurante estudantil Calabouço. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.555
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
O ano de 1965 viu grandes remoções de favelas cariocas, como a do Esqueleto e a de Brás de Pina. Os moradores com melhor poder aquisitivo foram encaminhados para conjuntos habitacionais na Vila Kennedy, onde poderiam adquirir casas populares de baixa qualidade. Aqueles que não puderam arcar com os custos, contudo, foram encaminhados para os mais precários e distantes “parques proletários do Estado”. Visando a venda de terreno para a iniciativa privada, interessada em instalar indústrias ali, o estado da Guanabara transferiu muitos moradores de Brás de Pina para regiões do mesmo bairro acometidas por alagamentos crônicos. Segundo reportagem do jornal Correio da Manhã, de 6 de janeiro de 1965, o problema se deveria a “manilhas colocadas nas margens do rio Irajá, pelo próprio governo do estado”. A fotografia, publicada na edição de 7 de janeiro do mesmo jornal, acompanhava a legenda: “É para esse tipo de Veneza que o governo do estado quer transferir as cinquenta e uma famílias que resistem, em Brás de Pina, na defesa do direto de morar em suas próprias casas. A COHAB, apesar dos entendimentos, das promessas e compromissos, quer mesmo é que todo mundo vá para Bangu, ou para o fim do mundo. Agora, o ardil é a palavra que o estado vai aterrar o alagadiço, em 48 horas, para que os favelados pisem no seco – se não preferirem o Canaã dos confins. O que é impossível – replicam os favelados – porque a maré, em sua vazão, não respeitará um simples aterro. Diante do alagado, a mulher favelada limita-se a chorar.” Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.1664
Em dezembro de 2014, a Comissão Nacional da Verdade concluiu que a Panair foi fechada por razões políticas, uma vez que seus acionistas Mario Wallace Simonsen e Celso da Rocha Miranda não teriam apoiado o golpe de Estado de 1964. Publicada pelo jornal Correio da Manhã, acompanhava a fotografia o texto: "Sob as asas da lei - A comissão de Segurança Nacional da Câmara dos Deputados vai propor ao governo a revisão do decreto que cassou as linhas da Panair do Brasil S.A. O juiz da 6a Vara Cível denegou o pedido de desinterdição das instalações da empresa. Os funcionários partiram do hangar para a cidade, com volantes que concitam o povo a apoiar a Panair." Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.4277
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007
Publicada pelo jornal Correio da Manhã, a fotografia acompanhava a matéria que segue, de título "Polícia sevicia e espanca mais pela madrugada": '"Mão na cabeça, comigo estudante é na paulada" - com estas palavras doze policiais invadiram, na madrugada de ontem, uma "república" de estudantes, na Rua Senador Pompeu, onde 21 jovens de várias universidades foram espancados e expostos ao ridículo por mais de 5 horas. Cinco dos policiais portavam metralhadoras INA, tipo das que foram usadas no massacre do Calabouço, que culminou na morte de Édson Luís de Lima Souto, enquanto outros usavam revólveres de calibres “45” e “38”, sempre ofendendo, xingando, dando socos, coronhadas e expondo um deles a vexames da ordem sexual”. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007
Publicada pelo jornal Correio da Manhã, a fotografia acompanhava os dizeres: "POSE DA VIOLÊNCIA - Estudantes que protestam contra o governo não se assustam com o gesto do policial que puxa revólver visando a amedrontá-los". Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007
Arquivo Nacional, Correio da Manhã. BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Publicada pelo jornal Correio da Manhã, a fotografia acompanhava a legenda: “Anjos sem medo – Aeromoças da Panair, apesar de seu apelido de anjos, mostram não temer a tropa e permanecem firmes em seu estranho acampamento nos jardins do Laranjeiras.” Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.4277
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Os gorros dos marujos lançados à calçada simbolizavam a resistência contra a ordem de prisão dos organizadores de reunião comemorativa do segundo aniversário da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais, entidade considerada ilegal pela Marinha. Os revoltosos foram posteriormente anistiados pelo presidente João Goulart, o que foi duramente criticado pelo alto oficialato das Forças Armadas. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.5610
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.43891