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INT apresenta trabalhos no grande fórum técnico do setor automotivo
Com o tema central “Tecnologia e Mobilidade - Futuro Inteligente e Sustentável”, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) realizou, nos dias 13 e 14 de agosto, em São Paulo, a 32ª edição do SIMEA – Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, considerado o principal fórum técnico do setor automotivo brasileiro. O Instituto Nacional de Tecnologia (INT) esteve presente, apresentando dois trabalhos relacionados a Combustíveis Convencionais e Alternativos e Captura de CO₂.
O estudo integra o projeto 𝘔𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘮𝘱𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩ã𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘢𝘥𝘰 𝘢𝘵𝘳𝘢𝘷é𝘴 𝘥𝘰 𝘶𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘥𝘪𝘦𝘴𝘦𝘭 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘦 𝘦 𝘳𝘦𝘥𝘶çã𝘰 𝘥𝘢𝘴 𝘦𝘮𝘪𝘴𝘴õ𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘊𝘖₂, desenvolvido com recursos do Programa Rota 2030, do Governo Federal, integrado em 2024 ao Programa Mover – Mobilidade Verde e Inovação. Desenvolvido em conjunto com a UFMG e uma montadora de automóveis, o projeto também vem gerando inovações como aditivos multifuncionais e materiais com capacidade reter CO₂.
A pesquisadora e coordenadora de Negócios do INT, Valéria Pimentel, apresentou, no primeiro dia, o trabalho “Captura de CO₂ on Board: uma aborgagem inovadora”. O estudo fez uma comparação do desempenho de um caminhão pesado movido à mistura de diesel com diferentes percentuais de biodiesel e HVO. Esta avaliação subsidiou o desenvolvimento de catalisadores capazes de reduzir em até 17% das emissões de CO₂ dos motores desses veículos.
No dia 14, foi a vez do tecnologista Eduardo Cavalcanti, pesquisador do Laboratório de Corrosão e Proteção, que apresentou o trabalho “Estabilidade ao armazenamento de misturas de diesel veicular binárias B10 e B15 e ternária B15 contendo 5% de HVO”. O estudo dessas misturas demonstrou não ser possível obter valores de estabilidade oxidativa ao nível exigido na Europa, que seria desejável para a realidade brasileira, com dimensões continentais e logística de distribuição complexa. Como desdobramento, o trabalho indicou oportunidades de P&D para alternativas viáveis capazes de atender requisitos para armazenamento por um mínimo de 60 dias para misturas ciclo diesel automotivo, sem apresentar não conformidades de qualidade.


